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PROJETO INTEGRADOR I

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17
Turma: N-70 Período: 7º semestre Turno: Noite
Curso: Ciências Contábeis
Disciplina: Projeto Integrador I
Alunos: Márcia Adaiane Albuquerque Mota - RA: 374349
Francisco Diego Vasconcelos -RA: 372048 
Maria Emanuela da silva - RA: 353935
Maria Gleyka Cunha. RA-353680
Alessandra Torres Silva – RA: 398342
Tutor Presencial: Samuel Ribeiro
Estudo na Gestão de Estoques na Empresa Maricultura
Acaraú – CE, 17 de junho de 2015
RESUMO:
O estoque é um dos alicerces do funcionamento de uma empresa, dele depende a operação eficaz das outras áreas, como vendas, produção e finanças, dado seu valor agregado e sua posição ligada diretamente ao atendimento da demanda. Neste projeto propomos entender a gestão dos estoques na empresa Maricultura, situada em Acaraú/Ceará, através da interação com o cotidiano da entidade, identificando seus pontos fortes e fracos e propondo soluções viáveis que contribuam para a melhoria de sua organização e maximização dos resultados positivos. No período entre fevereiro a maio de 2015, por exemplo, percebeu-se uma devolução de 30% dos pedidos devido a erros de estocagem. Assim, o projeto focou no suprimento dessa deficiência e propôs um controle preciso, visto que um bom controle evita que a empresa tenha falhas no processo produtivo, pedidos com atrasos e/ou incompletos e clientes insatisfeitos com o serviço ofertado. 
INTRODUÇÃO:
 	Os projetos integradores possibilitam a visão crítica e integrada dos conhecimentos, buscando a constante inovação, criatividade, adaptação e identificação de oportunidades e alternativas na gestão das organizações. O modelo de integração de conhecimentos permite o desenvolvimento de competências a partir da aprendizagem pessoal e não somente o ensino unilateral.
 Os projetos integradores procuram estabelecer a ambientação da aprendizagem, estimulando a resolução de problemas organizacionais, capacitando e ampliando as alternativas para gestão e melhoria das práticas organizacionais, tendo como objetivo integrar os conhecimentos nas áreas específicas dos cursos e a prática organizacional, promovendo o desenvolvimento de competências, ou seja, a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico
 Então vamos apresentar nesse trabalho a empresa Maricultura Pescados, onde atua no mercado de pescados e frutos do mar, oferecendo uma ampla variedade de produtos. Onde vai ser abordado o mercado de trabalho, juntamente com suas principais características no mercado.
Vale lembrar ainda que este projeto servirá como base para o Plano de Controladoria a ser desenvolvido no próximo semestre. Motivo que levou a optar pelo estudo da gestão dos estoques na empresa, de modo que depois possa ser trabalhado o controle interno dessa área.
APRESENTAÇÃO DO PROJETO:
2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 
2.1 - A Empresa
Razão Social: Maricultura Pescados Comércio Importação e Exportação Ltda
Nome Fantasia: Allmare Alimentos
Endereço: Rua Vigário Xavier, 38 – Outra Banda – Acaraú-Ce
CEP: 62.580-000
CNPJ: 04.720.877/0001-08
Inscrição Estadual: 06.318226-2
2.2 - História 
A Maricultura Pescados iniciou sua comercialização e distribuição no Brasil e no mercado Internacional em outubro de 2001, com a criação da marca Allmare Alimentos.
Atua no mercado de pescados e frutos do mar, oferecendo uma ampla variedade de produtos. Com instalações industriais de última geração, as máquinas e equipamentos proporcionam maior segurança e qualidade desde a manipulação, congelamento, embalagem e armazenamento dos produtos.
A empresa ainda conta com produção própria, por meio da pesca, possuindo uma embarcação nomeada de SILVEIRA I, inscrita na Autoridade Naval – Marinha do Brasil nº 1620018438, com o RGP nº CE-0003184-1.
Para melhor conservação dos produtos, a Maricultura Pescados possui câmaras frigoríficas automáticas, mantendo-se a uma temperatura ideal para preservação do sabor e qualidade dos produtos. 
Tradição, inovação, respeito e qualidade, valores que resumem toda a história da Mariculruta Pescados.
2.3 – Políticas da Empresa
3.3.1 - Visão
Ser referência no segmento de pescados e frutos do mar no mercado brasileiro, oferecendo produtos de alta qualidade a um preço justo para o consumidor e ser reconhecida como excelência em todos os produtos que oferece.
3.3.2 - Missão
Comercializar alimentos saudáveis, preservando o meio ambiente, contribuindo para a qualidade de vida e a satisfação de nossos consumidores, clientes, colaboradores, fornecedores e sócios.
2.3.2 - Valores
Confiabilidade: Somos uma empresa íntegra e confiável, trabalhamos com ética e transparência, sempre honrando com nossos compromissos para assim construirmos relações de respeito com nossos consumidores, clientes, colaboradores e fornecedores. 
Qualidade: Prezamos pela qualidade e segurança alimentar, contribuindo para o bem-estar dos nossos consumidores. 
Colaboradores: Investimos e valorizamos nossos colaboradores, pois são os principais responsáveis pela qualidade e sucesso da marca Bom Peixe.
Inovação: Estamos sempre em busca da inovação, atentos às necessidades do mercado.
Meio Ambiente: Respeitamos a preservação do meio ambiente, utilizando processos sustentáveis na extração da nossa matéria prima. 
Responsabilidade Social: A Maricultura Pescados não contrata, nem apoia o trabalho infantil e definiu uma política interna para contratação de jovem trabalhador. 
2.4 – O Mercado
2.4.1 – Principais Clientes
	1. Beach Park
	2. Wal Mart
	3. Carvalho e Fernandes
2.4.2 – Principais Concorrentes
1. Ipesca
2. M. A. de Lima Loiola
2.4.3 – Principais Fornecedores
	1. Netuno Alimentos Ltda
	2. Ruplast Indústria e Comércio Ltda
	3. Cartonagem Santa Edwirges Ltda
2.5 – Funcionamento Operacional
2.5.1 – Funcionários e respectivas funções
Aline Vasconcelos Gonçalves – Administrador
José Benedito Gonçalves – Administrador
Francisco José Tabosa Serafim – Contador
Valessa Christian Sousa Lopes – Auxiliar Contábil
Alessandra Torres Silva – Auxiliar Administrativo
Daniele Pinheiro de Sousa – Controle de Qualidade/Engenheiro de Pesca
Francisca Joselene de Sousa Cabral – Auxiliar Técnico de Controle de Qualidade
Ana Benisa Vercosa do do Santos – Auxiliar de Produção
Ana Maria Florindo de Oliveira - Auxiliar de Produção
Catina Regina de Paula - Auxiliar de Produção
Edna Maria de Paulo Sousa - Auxiliar de Produção
Francisca Elizabete Alves Nascimento - Auxiliar de Produção
Francisco José de Sousa - Auxiliar de Produção
José Otacilio Ricardo Ferreira - Auxiliar de Produção
Maria Angélica de Almeida Dias - Auxiliar de Produção
Maria Cleudia dos Santos - Auxiliar de Produção
Maria Liduina Vas do Nascimento - Auxiliar de Produção
Maria Zuleide do Nascimento - Auxiliar de Produção
Marileide Gonçalves do Nascimento - Auxiliar de Produção
Priscila Nágila Santos Sousa - Auxiliar de Produção
Rita Rodrigues Alves dos Santos - Auxiliar de Produção
Marcos Antônio dos Santos Madeira – Motorista
Francisco Anderson Alves Florindo – Pescador
Ivonaldo Tavares Ferreira – Pescador
José Pereira Lopes Júnior – Pescador
José Ribamar do Nascimento Neto – Pescador
3. ESCOPO DO PROJETO
3.1. OBJETIVO GERAL: 
Organizar o estoque de produtos acabados da Empresa Maricultura, buscando alcançar o padrão ideal de qualidade, minimizando os erros de inventário e os riscos de contaminação.
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Conhecer o método de entrada e saída de estoques da empresa Maricultura;
- Identificar as perdas industriais e propor soluções viáveis;
- Ministrar capacitação para equipe de produção;
- Analisar os resultados obtidos
3.3 JUSTIFICATIVA
Entendendo que gerenciar estoque é uma tarefa complicada, e que este é um item de grande importância, pois se não for bem organizado podelevar o empresário a perder vendas ou super lotar as câmaras, optamos por fazer o Projeto Integrador I voltado para o estudo da Gestão de Estoques na empresa Maricultura, objetivando conhecer este processo da empresa e contribuir em sua melhoria. 
	3.4. DESCRIÇÃO DO PRODUTO: 
O produto escolhido é Estoque de Pescados na área industrial na empresa Maricultura, que envolve insumos como embalagens e etiquetas e produtos acabados, como peixes, lagostas e camarão. 
3.5. PLANO ESTRATÉGICO
 Os estudos logo mais apresentados foram analisados em cima de um plano na qual se observou erros contínuos durante o processo do produto e assim dirigimos nossas estratégias até os líderes da organização, apresentamos meios de controles na qual nossos resultados demonstraram satisfação para a organização.
A indústria Maricultura possui um espaço conhecido como salão de produção, nesse espaço tem as entradas de MP (Matéria-prima) ou também chamada de recebimento dos produtos onde acontece a conferência de peso conforme Nota Fiscal de entrada, separação de lotes por fornecedores e caso tenha chegado muito produto, os mesmos ficam na antecâmara aguardando o segundo passo para a produção. No caso do camarão, por exemplo, quando enviado para o salão é iniciado a classificação por tamanho em uma máquina com 4 esteiras, nesse momento acontece a separação por tipo (grandes e pequenos) em seguida o cliente e conforme pedido decide o processo dos produtos, podendo ser camarão inteiro, sem cabeça ou descascado, por exemplo, antes de chegar no setor das embalagens dos produtos acontece o congelamento em túneis variando de -25º a -30º C, nesse espaço temos também o Almoxarifado localizado na parte esquerda da indústria, os responsáveis são orientados a dia-a-dia a fazer retirada de insumos conforme solicitação do setor de produção e tem uma pessoa responsável na empresa pelo setor de compras (sacos de diversos tamanhos, fita adesiva, másters, etiquetas, produtos químicos, etc). O produto beneficiado do dia é embalado no dia seguinte assim que atinge uma temperatura ideal acima de -18ºC, os processos são diversos e conformes pedidos dos clientes, podendo ser também ser cozido e passado em uma máquina chamada GIROFREZER, o produto ganha-se a sigla em inglês IQF (camarão congelado individualmente) são pesadas em caixas másters recebendo uma etiqueta com suas especificações variando o peso conforme cliente.
Após pesada do produto quando IQF acontece a contagem das caixas embaladas e suas devidas anotações para assim o produto percorrer seu destino, a estocagem nas câmaras frigoríficas, daí tem-se o ESTOQUE, nesse momento atentamos para visualizarmos que os registros acontecem de forma comum, o estoquista responsável faz a anotação em um caderno manualmente e o produto já pronto aguarda pedido de venda para a expedição, a equipe atentou que pode ocorrer erros e sugerimos uma máquina que registra pelo código de barras toda as especificações do produto e quantidade por caixa e o seu custo aquisitivo é de bom acesso e já utilizado em empresas de armazenagens além de evitar erros nos volumes.
Na indústria existe um acompanhamento de um Fiscal do Ministério da Agricultura e assim todos os procedimentos possam ocorrer conforme padrões legais quanto aos alimentos ingeridos.
4. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO INICIAL
O Brasil atualmente tem uma produção aproximadamente de 1,5 milhão de toneladas por ano somente de pescado, gerando um PIB pesqueiro de R$ 5 bilhões, tendo como um forte crescimento na área, assim são 3,5 milhões de empregos diretos e indiretos no Brasil. Segundo dados do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), há no País cerca de 250 grandes reservatórios para a produção de pescado, em usinas hidrelétricas, a média por habitante no País alcançou 11,17 quilos em 2011, nada menos do que 14,5% a mais do que em relação ao ano anterior. Já entre 2009 e 2010 o ritmo de crescimento da demanda foi de 7,9%. Em dois anos (2010 e 2011) o crescimento da demanda por peixes e frutos do mar aumentou em média 23,7%.  Fazendo com o que o nosso país se torne uns dos maiores produtores de pescado do mundo.
 	O pescado está ganhando cada vez mais espaço e mercado internacionalmente, provocando uma elevação de preços devidos aos diferentes tipos de pescados, apresentados nas últimas décadas. Está ocorrendo um elevado consumo de peixes originado a partir da aquicultura, sendo a China, a principal responsável pelo o aumento, sendo a líder mundial com mais de 17 milhões de toneladas no mundo, o pais do Japão é o maior consumidor do mundo e importador de peixe e produtos do mar, sendo que sua produção anual de pescados é 5 milhões de toneladas, sendo pouco comparado ao líder do ranking. Sendo assim o continente Asiático corresponde por 89% da produção em termos de quantidade e 77% em termos de valores.
 	O Brasil possui uma das maiores reservas de água doce do mundo, com cerca de 8,2 bilhões de metros cúbicos de água em rios, lagos, açudes e represas; além da extensa faixa litorânea, mesmo com toda essa oportunidade o Brasil não conseguiu superar os demais produtores de pescados do mundo, sendo que na semana santa o mercado aumenta cerca de 400%, sendo fantástico para a economia brasileira. Um mercado que vem crescendo nacionalmente e mundialmente: a aquicultura, já é responsável pela oferta de 50% do que é consumido pela população mundial. Uma oportunidade para quem está querendo abrir seu próprio negócio, pois é um mercado onde pode ser realizado tanto na área urbana como rural, tendo como padrinho o governo federal, sendo uma ótima oportunidade de saída, Com investimento de R$ 4,1 bilhões anualmente, contendo vários planos para o empreendedor, o Plano Safra da Pesca, por exemplo, quer valorizar os profissionais da área, por meio de capacitação, bem como estimular esse tipo de negócio ao disponibilizar linhas de crédito aos empreendedores nacionais. 
Infelizmente todo esse mercado consumista tem suas ameaças para o desenvolvimento do mesmo, acontece atualmente a pesca ilegal de alguns peixes que estão quase em extinção, onde são vendidos em feiras e peixarias livremente, e ainda a pesca fora da época que está crescendo bastante em algumas regiões, onde existe na legislação brasileira dos recursos dos pesqueiros a LEI que afirma todos os períodos e os tipos de peixes que podem ser pescados para o consumo. 
A SEAP- Secretaria Especial agricultura e Pesca fez um orçamento em todos os setores de 2009 a 2011 conforme mostra o gráfico abaixo:
	 
 INVESTIMENTO ( R$ )
	
	Infraestrutura aquícola e pesqueira
	934.473.967,00
	Modernização da frota pesqueira
	265.000.000,00
	Assistência técnica, capacitação, cooperativismo e associativismo
	212.189.997,00
	Pesquisa e estudos técnicos 
	55.000.000,00
	Subvenção econômica ao preço do óleo diesel 
	123.056.033,00
	Ordenamento, monitoramento e estática pesqueira 
	96.000.000,00
	Promoção comercial e divulgação do setor
	27.500.000,00
	Estudos e demarcação de parques aquícolas em agua da união.
	41.000.000,00
	TOTAL
	1.754.219.997,00
 	Com os planos de ação prevista do ano de 2009 a 2011, o total de investimento em todos os setores foi aproximadamente em torno de 1,75 bilhões de reais.
	Deste modo o cenário nacional e internacional é promissor para as empresas de pescado, como é o caso da Maricultura. 
	Ainda analisando o cenário em que a empresa Maricultura se encontra, bem como, sua posição estratégica no mercado da pesca, apresentamos abaixo a análise SWOT ou F.O.F.A. (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças):
	FORÇAS
	FRAQUEZAS
	- Possui barco próprio, o que aumenta seu estoque de lagosta (pesca e compra) e exporta em grande quantidade;
- Equipe de funcionários experientes;
- Possui um funcionário exclusivo para Controle de Qualidade;
	- Falta de uma fábrica de gelo dentro do salão de beneficiamento de pescados;
- Falta de capacitação para o funcionário responsável pelo Estoque.OPORTUNIDADES
	AMEAÇAS
	- Popularização do consumo de peixes nos últimos anos no Brasil;
- Aumento considerável do mercado consumidor nacional e internacional;
 - Aumento no investimento na área de pescados pelo governo Brasileiro (como construção de infraestruturas portuárias de apoio à pesca, o aumento da frota pesqueira e a introdução de novas artes de pesca).
	- Carência de sustentabilidade e de garantia da perenidade dos investimentos governamentais (ainda se tem muitos problemas enfrentados que carecem urgentemente de soluções duráveis, principalmente em relação a comercialização do pescado originado pelo embargo imposto pela União Europeia, valorização dos produtos, segurança no mar, concessão do crédito, entre outros);
- Concorrência com outras indústrias pesqueiras em Acaraú;
Fonte: Os Autores.
	
5. TAREFAS 
Neste item, encontra-se o detalhamento das tarefas realizadas na elaboração do Projeto Estudo na Gestão de Estoques na Empresa Maricultura e definição dos responsáveis. Conforme especificado abaixo:
Tarefa 01: Escolher campo de atuação do Projeto Integrador I – Equipe;
Tarefa 02: Visitar a empresa escolhida na tarefa 01 – Equipe;
Tarefa 03: Reunião da equipe para análise dos dados coletados durante a visita realizada na tarefa 02 – Equipe;
Tarefa 04: Montar o Projeto (formatação dos dados, diagnóstico situacional, definição de objetivos, metodologia de execução, etc) – Gleyka, Márcia, Diego;
Tarefa 05: Montar modelo de mapa de Recebimento de Matéria-Prima – Emanuela;
Tarefa 06: Ministrar capacitação para o setor de produção da empresa Maricultura – Alessandra e Emanuela;
Tarefa 07: Acompanhar o desenvolvimento das atividades propostas durante capacitação, no cotidiano laboral do responsável por estoque (envolvidos) da empresa – Alessandra;
6. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO 
	Mês
	Fevereiro
	Março
	Abril
	Maio
	Junho
	Tarefa 01
	
	
	
	
	
	Tarefa 02
	
	
	
	
	
	Tarefa 03
	
	
	
	
	
	Tarefa 04
	
	
	
	
	
	Tarefa 05
	
	
	
	
	
	Tarefa 06
	
	
	
	
	
	Tarefa 07
	
	
	
	
	
	Finalização do Projeto
	
	
	
	
	
7. INDICADORES DE COMPETENCIA 
Indicador de impacto: Objetiva avaliar se o objetivo geral do Projeto foi alcançado. Dar-se-á no final do projeto, com a análise e comparação dos inventários e relatórios contábeis.
Indicador de efetividade: Objetiva identificar quais foram as contribuições do Projeto para a empresa. Dar-se-á no final do projeto, onde com a análise dos dados coletados identificaremos questões como: se o projeto ajudou a aumentar o faturamento da empresa, a fidelizar o cliente, a diminuir o número de devoluções e etc.
Indicadores de desempenho: Objetiva ajudar a evidenciar se os resultados planejados foram alcançados. Será analisado ao final de cada tarefa, para avaliar se os prazos propostos foram cumpridos. E ao final do projeto através do ROI – Retorno sobre investimento, que seria o custo que a empresa teria com um programa contínuo de capacitação dos funcionários e o retorno obtido com esta ação.
8. RESULTADOS DA VISITA
Quanto a higienização, utiliza-se Roupas Apropriadas – Calça, blusa, bota e touca.
Entrada no salão de processamento – Para entrar no salão de processamento é preciso limpar as botas o lava-botas, lavar as mãos com sabão neutro e enxugá-las e, passar em um reservatório com água e cloro.
Os pescados e mariscos chegam caminhões que descarregam na recepção.
No caso dos pescados quando recebido na recepção passa pelo cilindro de lavagem de peixe (passagem para o salão de processamento), onde é feito o primeiro processo que é a retirada das visceras, em seguida é feito o toalete, a lavagem, a inspeção (ver se não restou nenhuma sujeira), depois a classificação, a pesagem, imersão em tripolifosfato, pré-embalagem, congelamento, embalagem primária (caixas menores), embalagem (caixa marter), e a partir daí vão para a estocagem em túneis com cerca de -20°.
A diferença entre o processamento do peixe e da lagosta é que quando chegam a recepção elas são despejadas no tanque e é feita a avaliação sensorial (pelo cheiro de uma por uma é escolhida a lagosta, se estiver com cheiro de azedo ou de óleo ela é devolvida), se a quantidade for grande é colocado para esperar em uma câmara de espera em tanques com gelo. Se a lagosta for inteira ela tem que chegar viva, e o processo que é feito é insensibilização (é colocada na água de 0° a 5°).
	8.1. DEFICIÊNCIAS ENCONTRADAS:
Erros nas pesagens, na tipagem, no preenchimento das planilhas. 
Grande quantidade de metabisulfito (se der alto tem que lavar até sair)
Deslocamento de gelo em carrinhos.
Devoluções causadas por erros no preenchimento dos lotes, pescados muito queimados (escuros) pelo glaseamento e estoques muito antigos.
Deslocamento do gelo feito de forma incorreta, o gelo é levado para o salão de processamento em carrinhos, atravessando o pátio, correndo risco de contaminação dos pescados e mariscos.
Funcionários sem conhecimento, sem preparo.
Falta de uma pessoa que coordene os auxiliares de produção.
8.2. SOLUÇÕES APRESENTADAS:
Contratar um profissional que fique responsável pela equipe e coordene as ações dos auxiliares, de modo a não comprometer o andamento do trabalho. 
Oferecer treinamento para todos os funcionários, especialmente para aqueles que são responsáveis pelas planilhas de entrada e saída dos pescados e também os que separam os lotes dos produtos.
Implantar uma fábrica de gelo dentro do salão de processamento, a fim de que não haja a contaminação exterior.
Erradicar o uso de glaser, evitando assim que o pescado fique com a coloração escura, para evitar as devoluções e oferecer aos clientes produtos com uma melhor qualidade.
Manter uma pessoa responsável pela verificação e controle do uso de metabisulfito.
Manter o controle da entrada e saída dos produtos para que não aconteçam erros de pesagem e de quantidade errada, evitando a devolução da mercadoria.
Manter os caminhões com o frio sempre em perfeito estado, para evitar descongelamento da mercadoria antes de chegar ao destino.
Sempre verificar as instalações da empresa para que não haja riscos para os funcionários e para que tudo esteja dentro dos padrões exigidos pelo Ministério da Agricultura.
9. RESULTADOS DO PROJETO:
Ao longo do Projeto fizeram-se necessárias algumas alterações. Em primeiro havia-se pensado em propor a aquisição de uma máquina que lê o código de barras. Essa proposta foi substituída pelo investimento em mão de obra (capacitação dos funcionários e contratação do gerente de produção).
Havia-se pensado também em fazer uma capacitação com todos os funcionários. Na verdade foi realizada uma visita guiada na empresa com os membros do Projeto e uma reunião com o senhor Anderson, responsável pelo estoque, e a Sra. Daniele Pinheiro, controle de qualidade.
Na reunião foi abordado os seguintes fatos:	Vimos que a empresa tem muito erro nos inventários, erro na quantidade, peso, tipo e o maior problema é a falta de atenção da pessoa responsável. Aquela velha história da tentativa dos dirigentes economizarem e contratarem profissionais “baratos”, porém não preparados para lidar e operar os estoques da empresa. Foi proposto capacitar o funcionário e acompanhar seu trabalho.
Primeiro ponto levantado, a importância de registrar os estoques momento de entrada. Quando isso não acontece, há a enorme possibilidade de registrar de forma errada ou não registrar.
Segundo ponto, estoques não batem porque não se registra no momento em que ocorre a saída. O item é utilizado, vendido e a baixa ainda não foi dada. 
Terceiro ponto, organização da área de estocagem. Separar os produtos por status. Um exemplo bem simples, é a utilização de etiquetas com cores diferenciadas. Estoques organizados com localizações bem definidas, arruamentos, sinalização, controle de acessos e designação de áreas específicas para materiais recebidos, a despachar, reservados, etc ajudarão muito na boa organização dos estoques.
Quartoponto, compreender e saber preencher a planilha e lançar no sistema.
9.1. Resultados Indicadores de competência
Quanto aos indicadores de competência, vale ressaltar que todas as propostas apresentadas foram acatadas, portanto, acredita-se que o projeto contribuiu significativamente e alcançou o objetivo pretendido, de propor soluções viáveis.
No indicador de efetividade, por exemplo, podemos analisar as devoluções, como mostra o quadro abaixo:
Tabela 02 – Devoluções de pedidos na Maricultura Pescados
	Mês	
	Quantidade de vendas efetuadas
	Quantidade de devoluções
	Porcentagem de devoluções
	Fevereiro
	30
	9
	30%
	Marçço
	25
	7
	28%
	Abril
	27
	8
	29,6%
	Maio
	20
	6
	30%
Fonte: Os Autores.
Com o desenvolvimento do projeto, e adoção de algumas propostas, entre os dias 01 a 15 de junho foram realizadas 15 vendas e devolvidas 2 pedidos, o que leva a um percentual de devolução de apenas 2%.
10 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Projeto Estudo na Gestão de Estoques na Empresa Maricultura foi um momento ímpar de interação com o cotidiano de uma indústria, de entrosamento com as deficiências da área de estoques e a importância de elaboração de intervenções de curto prazo e viáveis para a empresa.
Proporcionou o aperfeiçoamento das habilidades desenvolvidas durante o curso de ciências contábeis e fortalecimento do trabalho em grupo. 
Há que se considerar que o prazo ainda tornou-se insuficiente para uma análise mais profunda dos resultados obtidos pela empresa, a serem identificados com a comparação das demonstrações contábeis, mas sem dúvidas será uma base bem construída para o Plano de Controladoria a ser desenvolvido no próximo semestre.
A realização das atividades mostrou que um projeto é dinâmico, tal qual a atuação contábil. Necessita-se de análises constantes, de empenho, compromisso e dedicação e que o planejamento e o poder de adequação são fundamentais para o alcance das metas esperadas.
Por fim, entende-se que trabalhar com o controle de estoques é uma peça chave para o sucesso de uma empresa, a garantia não apenas de lucros, mas de uma gestão eficiente, de uma marca consolidada e de clientes fiéis e satisfeitos.