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Patologia Humana Profa Dra CRISTINA BENELI Aula 03 ctbeneli@hotmail.com Distúrbios Circulatórios 1 Objetivos • Compreender a circulação normal com seus mecanismos de controle e reconhecer padrões de perturbação desses mecanismos; • Identificar os padrões morfológicos associados aos distúrbios da circulação; • Caracterizar causas e conseqüências para os distúrbios circulatórios. A circulação • Armazenamento e propulsão • Troca gasosa • Nutrição • Produtos catabólitos • Drenagem Sistema Circulatório - Funções - A circulação linfática Líquido extracelular • Normalmente as cavidades serosas e espaços tissulares contêm pequena quantidade de líquidos. • Filtrado plasmático com baixíssima concentração de proteínas, que não chamam a atenção até que apresentem aumento de volume e alterações de sua composição e aspecto. Edema Conceito: – Acúmulo de líquido no interstício ou em cavidades do organismo; • Do grego oídema = inchaço, tumefação • Localizado ou sistêmico • Transudato ou Exsudato • Hidrotórax, Hidropericárdio, Hidroperitônio • Hidrocele, Hidrartrose, Hidrocefalia • Anasarca Pressão oncótica Edema Edema Anasarca Edema Edema Edema Edema Líquidos - Classificação - • EXSUDATOS • TRANSUDATOS Transudatos - Características - - Formação passiva como edemas - Amarelos claros ou esverdeados - Límpidos a semi-turvos - Geralmente não se coagulam - Pequena quantidade de Proteinas (< 3 g/dL) - Celularidade pequena (paucicelular) - Densidade baixa (1,006 a 1,018) - Reação (pH) alcalina - Ausência de bactérias Transudato - Mecanismo de Formação - - Aumento da permeabilidade capilar - Aumento da pressão hidrostática intracapilar - Diminuição da pressão coloidosmótica intracapilar - Obstrução linfática (linfedema) - Hidrocéfalo - Hidropericárdio - Hidrotórax - Hidroperitôneo - Hidrocele - Hidroartrose Transudatos - Nomenclatura - - Formação ativa - Amarelos-escuros, vermelhos, leitosos - Semi-turvos a turvos - Coagulam-se com freqüência - Proteinas geralmente > 3 g/dL - Celularidade geralmente forte (pleocitose) - Densidade elevada > 1,018 - Reação (pH) ácida - Bactérias geralmente presentes Exsudatos - Características - Objetivos: - Melhorar as condições do paciente (volume excessivo). - Determinar a natureza do líquido acumulado intracavitariamente. -Ex: Abdominocentese, pericardiocentese, amniocentese. Líquidos intracavitários - Colheita - Características físicas: - Volume - Cor - Odor - Aspecto - Densidade - Reação (pH) - Coagulação Características químicas: - Proteínas - Uréia ou Nitrogênio (sangue e líquido teste) - Amilase, Lipase e Proteases Pancreáticas - Eletroforese das proteínas -Celularidade: (Contagem global e diferencial das células) Líquidos intracavitários - Exame Laboratorial - Hemorragia • Conceito: – Saída de sangue do espaço intravascular para o meio extravascular ou externo. • Tipos de hemorragia: – Por rexe (agentes mecânicos) – Por diapedese (capilares - petéquias) Hemorragia • Petéquias • Púrpuras • Equimoses • Cavidades – Hemotórax, hemoperitônio, hemopericárdio Hemorragias Hemorragia Hemorragia Hemorragia Hemorragia - Conseqüências - • Choque hipovolêmico • Anemia • Asfixia • Tamponamento cardíaco Anemia Tamponamento cardíaco Tamponamento cardíaco Hiperemia e Congestão • Conceito: – Local de volume sanguíneo aumentado. Hiperemia Congestão X Ativo Passivo Hiperemia ativa • Processo ativo • Fluxo interno tecidual aumentado • Dilatação arteriolar • Ex.: Exercício, Inflamação. Hiperemia ativa Congestão • Processo Passivo (Hiperemia Passiva) • Efluxo externo tecidual deficiente • Diminuição do retorno venoso • Ex.: ICC Congestão Congestão Congestão Congestão Congestão Congestão - Conseqüências - CONGESTÃO Cianose Hipóxia Fragilidade endotelial Hemorragias Inflamação Morte celular Degeneração celular Edema Cicatrização Bibliografia 1. KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran - Bases Patológicas das Doenças, 7 ª ou 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 ou 2010. 2. BRASILEIRO-FILHO, G. BOGLIOLO - Patologia Geral, 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1998. 3. FRANCO, M.; MONTENEGRO, M.R. Patologia: processos gerais, 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 1992. 4. BRASILEIRO-FILHO, G. BOGLIOLO - Patologia, 7ª ou 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2000 ou 2011. 5. RUBIN, E. et al. Rubin – Bases Clinicopatológicas da Medicina. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
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