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Aula-01-Estimativo

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CUSTOS
17:02
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PLANEJAMENTO DE CUSTOS
ORÇAMENTO
DEFINIÇÃO DE ORÇAMENTO 
Trata-se da determinação
dos gastos necessários
para realização de um
projeto, de acordo com
um plano de execução
previamente estabelecido,
gastos estes traduzidos
em termos quantitativos
(LIMMER, 1997).
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DEFINIÇÃO DE ORÇAMENTO 
O orçamento tem influência direta sobre:
Qualidade do produto
 Sucesso de vendas
Rentabilidade da atividade em si
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 Definir o custo de execução de cada atividade ou
serviço;
 Constituir‐se em documento contratual, servindo
de base para o faturamento da empresa
executora do projeto, empreendimento ou obra,
e para dirimir dúvidas ou omissões quanto a
pagamentos;
OBJETIVOS DO ORÇAMENTO
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 Servir de referência na análise dos
rendimentos obtidos dos recursos
empregados na execução do projeto;
 Fornecer, como instrumento de controle da
execução do projeto, informações para o
desenvolvimento de coeficientes técnicos
confiáveis, visando ao aperfeiçoamento da
capacidade técnica e da competitividade.
OBJETIVOS DO ORÇAMENTO
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 Pode ser expresso em diferentes unidades 
referenciais: 
Unidades Monetárias (R$)
Indices do Setor da Construção (CUB)
Índices Próprios
UNIDADE
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De acordo com a necessidade, ou 
momento do projeto, podemos ter a 
elaboração de diferentes 
orçamentos, cujo grau de 
detalhamento e a forma de 
elaboração dependem do tempo, 
informações disponíveis para sua 
elaboração e necessidades do 
interessado.
TIPOS DE ORÇAMENTOS E ENFOQUES
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CUB ‐ Custo Unitário  Básico 
da Construção Civil
Principal indicador do setor da construção, o Custo Unitário Básico (CUB) é 
calculado mensalmente pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil de todo o 
país. 
Atualmente, a variação percentual mensal do CUB tem servido como mecanismo 
de reajuste de preços em contratos de compra de apartamentos em construção e 
até mesmo como índice setorial.
Fonte: Sinduscon-PR
ÍNDICES 
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Finalidade. Determinar o custo global da 
obra para fins de cumprimento do 
estabelecido na lei de incorporação de 
edificações habitacionais em condomínio, 
ressaltando que o Custo Unitário Básico 
(CUB) é um custo meramente orientativo 
para o setor da Construção Civil, não sendo 
nunca o custo real da obra, pois este só é 
obtido através de um orçamento completo 
com todas as especificações de cada projeto 
em estudo ou análise. 
Fonte: Sinduscon-PR
ÍNDICES: CUB 
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CUB ‐ Custo Unitário  Básico 
da Construção Civil
Como é calculado o CUB ?
(NBR‐12.721/2006)
Consultar: www.sinduscon‐pr.com.br
ÍNDICES 
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• CUB – É  determinado através do orçamento de 
projetos padrões, para diferentes tipos de obras, 
contemplando custos de uma cesta básica de 
insumos, mão de obra e equipamentos.
Conforme NBR‐12.721/2006, calculado pelo Sindicato da 
Industria da Construção ‐ SINDUSCON
ÍNDICES: CUB 
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• É  importante observar que  o CUB não considera 
itens considerados específicos das obras, tais como:
• (terreno – que não é elemento construído)
• Fundações e contenções;
• Equipamentos eletromecânicos: Elevadores e 
sistemas de ar condicionado;
• Elementos de implantação externa;
• Iluminação;
• Elementos de decoração, equipamentos 
acessórios, entre outros.
ÍNDICES: CUB 
CUB – TABELA MENSAL
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• R:Residencial 
• Pavimentos: 1, 4, 8 e 16 
• Padrão de acabamento: baixo, normal e alto. 
• C:Comercial 
• Pavimentos: 8 e 16 
• Padrão de acabamento: normal e alto. 
• GI:Galpão Industrial 
• RP1Q: Residência Popular 1 Quarto
CUB ‐ Classificações
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• O SINAPI é um sistema de pesquisa mensal 
que informa os custos e índices da 
construção civil e tem a CEF – Caixa 
Econômica Federal  e o Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística ‐ IBGE como 
responsáveis pela divulgação oficial dos 
resultados, manutenção, atualização e 
aperfeiçoamento do cadastro de referências 
técnicas, métodos de cálculo e do controle 
de qualidade dos dados disponibilizados.
Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e 
Índices da Construção Civil
ÍNDICES: SINAPI
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As séries mensais de custos e índices do SINAPI 
referem‐se ao custo do metro quadrado de 
construção, considerando‐se os materiais, 
equipamentos e a mão de obra com os encargos 
sociais. Não estão incluídos nos cálculos os 
Benefícios e Despesas Indiretas – BDI, as despesas 
com projetos em geral, licenças, seguros, 
administração, financiamentos, e equipamentos 
mecânicos como elevadores, compactadores, 
exaustores e ar condicionado.
Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e 
Índices da Construção Civil
ÍNDICES: SINAPI
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Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e 
Índices da Construção Civil
Mensalmente são publicados:
• Relatórios de Preços de Insumos e Custos de Serviços – os dados 
disponíveis referem‐se sempre aos dois últimos meses de coleta;
• Custos de Projetos ‐ Residenciais, Comerciais, Equipamentos Comunitários, 
Saneamento Básico, Emprego e Renda;
• Conjuntura ‐ Evolução de Custo e Indicadores da Construção Civil;
• Consulta Pública ‐ Composições Analíticas com a discriminação dos insumos 
utilizados e das quantidades previstas por unidade de produção.
ÍNDICES: SINAPI
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Conjuntura ‐ Evolução de Custo e Indicadores da Construção Civil – Publicação CEF/ 
SINAPI.
ÍNDICES: SINAPI
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• INCC  ‐ FGV
• IGPM  – FGV
• IPCE – PINI
• INPC – IBGE
• IPCA – IBGE
ÍNDICES: OUTROS
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MÉTODOS DE ORÇAMENTAÇÃO
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PLANEJAMENTO DE CUSTOS
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
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CUSTO 
HISTÓRICO 
DE 
PROJETOS:
R$ /m2
Projeto Referência Novo Projeto : Custo estimado
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
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Exemplos:
1) Determinação do custo de uma casa térrea de 150,00 
m2 através da proporção de área em relação à outra casa 
térrea com área superior ou inferior, desde que apresente 
mesmas características construtivas gerais.
2) Aplicação de índice próprio obtido através de 
conhecimento técnico ou acervo de orçamentos já 
elaborados ou índice representativo da construção civil.
Exemplos:
1) Determinação do custo de uma casa térrea de 150,00 
m2 através da proporção de área em relação à outra casa 
térrea com área superior ou inferior, desde que apresente 
mesmas características construtivas gerais.
2) Aplicação de índice próprio obtido através de 
conhecimento técnico ou acervo de orçamentos já 
elaborados ou índice representativo da construção civil.
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
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A Utilização do CUB , ou outro índice, requer 
conhecimento de quais custos compõem este índice!!!
A Utilização do CUB , ou outro índice, requer 
conhecimento de quais custos compõem este índice!!!
IMPORTANTE
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 Trata-se da sistemática mais simples, direta e rápida, 
mas sujeita a maiores erros!!!!
 É normalmente aplicado em etapa inicial do projeto e 
dispondo de pouquíssimas informações, serve como 
ponto de partida para desenvolvimento do projeto.
 Para execução desta estimativa, basta aplicar a um 
orçamento Base (de obra semelhante) um coeficiente de 
variação percentual das áreas entre o projeto base e o 
projeto ao qual se deseja estimar o custo.
 Aplicação de índice próprio obtido através de 
conhecimento técnico ou acervo de orçamentos já 
elaborados ou índice representativo da construção civil, 
como o CUB*.
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A Utilização do CUB, de forma direta, ou seja 
1,0 CUB por m2 é INCORRETO!!!
O uso do CUB requer conhecimento de quais 
custos compõem este índice, sendo 
necessário – SEMPRE – complementação da 
estimativa de custos para itens específicosnão 
contemplados pelo índice. 
Portanto, a utilização do valor do CUB implica 
em uma estimativa por correlação ‘MÚLTIPLA’.
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APRESENTAÇÃO – EAP
Dada a própria natureza desta estimativa, a 
apresentação de resultados é a mais simples 
entre todas as modalidade de orçamento.
É adequado, sempre que possível, abrir ao 
máximo a partição do projeto – EAP, para que 
se possa identificar os custos decorrentes de 
cada uma das partições e desta forma 
proceder boa análise de resultados e ajustes 
necessários.
Exemplo a seguir: Orçamento de Produção -
EAP de estimativa DIRETA
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
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Neste método aplicamos 
tratamentos específicos para 
cada uma das etapas que 
compõem a EAP do projeto, 
podendo-se aplicar o mesmo 
tratamento para diversas etapas 
e outros tratamentos 
específicos para etapas com 
detalhes específicos.
3217:02
É natural e plausível iniciar esta 
estimativa através de uma 
estimativa por correlação simples, 
aplicando um único tratamento 
proveniente do coeficiente obtido 
pela variação de área ( comparação 
entre 2 projetos) , para na 
seqüência, apontar quais etapas 
merecem tratamentos específicos.
3317:02
MÉTODOS ESTIMATIVOS
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 Neste método aplicamos tratamentos específicos 
para cada uma das etapas que compõem a EAP 
do projeto, podendo-se aplicar o mesmo 
tratamento para diversas etapas e outros 
tratamentos específicos para etapas com 
detalhes e/ou necessidades específicas.
 É natural e plausível iniciar esta estimativa 
através de uma estimativa por correlação 
simples, aplicando um único tratamento 
proveniente do coeficiente obtido pela variação 
de área, para na seqüência, apontar quais etapas 
merecem tratamentos específicos.
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 Definidas as etapas para as quais se deve oferecer um 
tratamento específico, deve-se determinar qual é este 
tratamento, podendo ser:
• Cotação específica junto a fornecedores ou empresas 
prestadoras do serviço;
• Levantamento de quantidades e precificação ( para 
alguns elementos) 
• Aplicação de um índice próprio ou consagrado no 
meio;
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• Busca de projetos orçados anteriormente com situações 
próximas;
• Por fim, dentro da analise do contexto, informações, 
padrão da EAP adotada, perguntar-se: 
O Módulo referente a Adminsitração direta, canteiro 
consumos será calculado de forma idêntica a um 
orçamento executivo? Ou apenas estimado? Desejável que 
seja orçado como ‘executivo’ - Minimizar desvios!!!
Pelso dados disponiveis de orçamentos anteriores, 
planejamento previo de execução da obra, pode-se orçar 
este módulo quase como ‘executivo’, ajudando a reduzir 
margem de erro do orçamento estimativo global!!
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
 A aplicação do Índice CUB para 
estimativa acaba sendo tal qual o 
método de correlação múltipla, uma 
vez que obrigatoriamente temos que 
completar a estimativa com 
determinação dos custos para as 
etapas não contempladas pelo índice.
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
 O uso , desde que correto, de índices, seja o 
CUB ou mesmo o Sinapi, entre outros, facilita 
muito o trabalho de estimar custo de obras, 
numa fase inicial de trabalho.
 Mas o seu uso deve ser pautado pelo correto 
entendimento do índice, quais custos o 
compõem, se é necessário complementações, 
e se este é aplicável ao tipo de projeto em 
orçamento.
 Tanto o CUB, quanto SINAP, apresentam 
custos, por unidade de construção ‘m2’ , para 
diversas categorias de projetos/ obras, 
conforme indica-se abaixo no caso do CUB:
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
 Nota-se ,portanto, que no caso da adoção de 
um índice, havendo diversas ‘modalidades’ 
do mesmo, deve-se optar pelo uso do valor 
mais adequado ao projeto em questão.
 Para tanto é necessário ter certeza das 
informações do projeto a ser orçado e é 
claro, conhecer o cálculo e projetos utilizados 
na obtenção do índice.
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
 Essas regras, observações, se aplicam 
também para casos específicos, ou 
particulares, quando uma empresa calcula e 
determina índices ‘próprios’.
 No caso específico do CUB, deve-se observar 
que este índice não considera itens 
considerados específicos das obras, tais 
como:
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
 Projetos de edificação e terreno;
 Administração direta de obra;
 BDI;
 Fundações e contenções;
 Equipamentos eletromecânicos: Elevadores e sistemas de 
ar condicionado;
 Elementos de implantação externa;
 Iluminação;
 Elementos de decoração, equipamentos acessórios, entre 
outros.
Portanto, a adoção do CUB, como índice, para elaboração 
de estimativa requer muito cuidado e atenção.
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
IMPORTANTE:
Após os trabalhos de estimativas, pode-se 
utilizar o CUB como parâmetro de verificação 
de coerência do orçamento produzido!!
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
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MÉTODOS ESTIMATIVOS
 Visto que se tratando de estimativa, e em muitos 
casos utilizamos orçamentos anteriores com datas 
bases, cotações ou preços relativos a datas 
anteriores à estimativa, é necessária a atualização 
de valores.
 A atualização mais comum, e apropriada, ocorre 
pela variação do CUB entre a data das referencias 
tomadas e a data atual do orçamento estimativo.
 Ao final, todo orçamento deve estar vinculado a 
um índice para que se tenha a referencia em 
posteriores atualizações de valores.
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 Veja um exemplo de como definir o custo estimado 
de um empreendimento residencial de baixo 
padrão em Curitiba (PR), com dez pavimentos de 
250 m² cada um:
Calcule a área total do empreendimento. Para isso, 
basta multiplicar a área de cada pavimento pelo 
número de andares do edifício:
Área total = 250 m² x 10 = 2.500 m²
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Como o empreendimento será construído em Curitiba, devemos consultar o CUB 
divulgado pelo Sindicato da Indústria da Construção do Paraná (Sinduscon-PR). 
Os valores referentes ao mês de junho de 2017 estão na página 
http://sindusconpr.com.br/tabela-completa-370-p
Custos Unitários Básicos de Construção
(NBR 12.721:2006 - CUB 2006) - Junho/2017
Valores em R$/m² / Variação Mensal %
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Consultando a tabela, vemos que o CUB de edifícios residenciais de 
baixo padrão com oito pavimentos (R-8) é de R$ 1.189,24/m². Neste 
exemplo, tomamos o edifício de oito pavimentos como referência, já que
este é o projeto mais parecido com um de dez pavimentos. 
PADRÃO BAIXO 
R-1 R$ 1.411,41 
PP-4 R$ 1.258,57 
R-8 R$ 1.189,24 
PIS R$ 976,76 
 
Agora, basta multiplicar o valor relativo ao metro quadrado pela área 
total do edifício: 
Custo estimado total = 2.500 m² x R$ 1.189,24 = R$ 2.973.100 
Portanto, a estimativa de custo para a construção do projeto que 
mostramos neste exemplo é cerca de R$ 2,9 milhões. 
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OBRIGADO!!!
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