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Vida adulta

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DESENVOLVIMENTO HUMANO II
Unidade 3
por Luciana Sabino
VIDA ADULTA
por Luciana Sabino
O que é 
SER ADULTO?
Quando se 
torna um 
adulto? 
O término da Adolescência , segundo Valentina Pigozzi
obedece a uma série de fatores de natureza sócio-cultural
(5 moedas) :
1º- Conseguir estabelecer relações afetivas e estáveis;
2º- Estabelecer um certo equilíbrio emocional 
substituindo interesses individuais ou imediatistas em 
prol dos interesses do grupo/social;
3º- Independência econômica com compromissos 
profissionais ;
• 4º- Aquisição de um sistema de valores pessoais 
(moral própria),à partir de uma compreensão mais 
subjetiva da vida ,
• 5º- Cortar os intensos laços de dependência que 
unem à família de origem, assumindo a 
responsabilidade pela pp vida , não mais culpando 
os pais por tudo que ocorre. 
Principais marcos:
• Trabalho
• Faculdade
• Sair da casa dos Pais
• Casamento
• Ter filhos
• Compromissos financeiros
ORIGEM DA PALAVRA
ADULTO
ADULTUS
CRESCIDO
DEFINIÇÃO do TERMO :
1- pessoa que atingiu o máximo de seu 
crescimento e de suas funções biológicas;
2- diz-se do indivíduo que atingiu a maturidade
do desenvolvimento fisiológico, intelectual e/ou 
emocional ; 
3- diz-se do indivíduo que atingiu a maioridade
legal
Fase Adulta = Pico do 
desenvolvimento
Desenvolvimento físico/biológico
• Fase 1 : A pessoa atinge o AUGE :
- Força muscular, energia e resistência;
- Funcionamento sensório motor (exceção da 
audição que começa declínio 25 anos)
- Período sexual/reprodutivo
- Capacidade cognitiva e criativa
Após 40 anos , ainda na fase adulta:
• Fase 2 :Começa o declínio do AUGE:
- Perda força muscular, sensório motor 
(princ: visão), perda óssea, vigor da pele, 
altura
- Problemas hormonais: menopausa e 
andropausa
- Memoria e velocidade 
de respostas 
*Adulto Jovem
*Adulto Intermediário
*Adulto Tardio
Erick Erikson (1902-1994)
• Classifica o Desenvolvimento Humano em 
8 fases : do nascimento ate após 60 anos
• Cada fase apresenta uma crise 
psicossocial caracterizada pela presença 
de sentimentos opostos.
• Fase adulta :
 Maioridade Jovem : 21-40 anos (fase 6)
 Meia Idade : 40 a 60 anos (fase 7)
Erik Erikson , defende
• Fase 6:
maioridade jovem 
(dos 21 aos 40 anos, 
aproximadamente).
• A crise do adulto 
jovem se configura 
entre intimidade X 
isolamento. 
• Fase 7:
meia-idade 
(40 anos até, 
aproximadamente, 60 
anos). 
• A crise psicossocial 
desta fase adulta 
concentra-se em 
generatividade X 
estagnação, 
Maioridade Jovem 
(21-40 anos)
Intimidade Isolamento
Necessidade de buscar relacionamentos íntimos de
AMIZADE
TRABALHO
AMOR
Que irão contribuir para confirmação de sua 
identidade
Meia-idade 
(40-60 anos)
Regeneratividade Estagnação
Necessidade de deixar 
MARCAS no mundo, através 
das relações com :
FAMILIA
( zelo com gerações 
futuras)
SOCIEDADE
( fazer diferença no 
mundo)
Winnicott , acredita que :
• Na fase adulta , desenvolvemos nossa 
MATURIDADE 
• E para isso precisamos desenvolver 
quatro tarefas:
Tarefa 1
• Continuar amadurendo e manter-se vivo
• Devemos permanecer na linha do 
amadurecimento, que começou quando 
éramos bebês, sem pularmos etapas ou, 
ao contrário, ficaremos presos em algum 
ponto do desenvolvimento emocional.
Tarefa 2
• Devemos desenvolver um modo de vida 
democrático. Ou seja,
• Saber lidar e conviver com as 
DIFERENÇAS
Tarefa 3
• Devemos aceitar nossas impotências e 
imperfeições.
FRUSTRAÇÕES
• Estados depressivos 
(sensação de incapacidade )
• Consciência da realidade 
(constatar que a vida não é como idealizamos)
Tarefa 4
• Devemos ser capazes, emocionalmente, 
de vivenciar o processo de 
envelhecimento e morte
Jung (1875–1961)
• Na fase adulta ocorre a INDIVIDUAÇÃO
Ou seja, é onde a pessoa vai se 
diferenciar das demais “uma experiência 
total de integralidade e de conhecimento 
de si mesmo” ou seja, 
• Arquétipos são modelos de pessoas, 
comportamentos ou personalidades. 
(STEIN, 2006, p. 153) 
Para entender o conceito de arquétipo, é necessário 
conhecer o que é inconsciente pessoal e coletivo.
INCONSCIENTE 
PESSOAL
• A psicanálise afirma 
que todos nós temos 
um inconsciente 
pessoal, com 
conteúdos reprimidos 
especialmente na 
infância.
INCONSCIENTE 
COLETIVO
• Jung vai um pouco 
além, dizendo que, 
apesar deste 
inconsciente pessoal, 
todos nós temos um 
inconsciente coletivo, 
ligado à 
ancestralidade, à 
história da espécie 
humana.
• O conteúdo existente no inconsciente coletivo 
são os ARQUÉTIPOS, os quais são universais, 
ou seja, todos nós herdamos, mas é na 
experiência da vida, na relação com nossa 
família, com a sociedade, com o outro, que a 
manifestação desses conteúdos se diferencia 
em cada um de nós.
• São muitos arquétipos existentes, mas Jung diz 
que é na fase adulta que aprendemos a lidar 
com esses 
arquétipos e 
a SOMBRA.
• A sombra é fundamental na construção 
de nossa personalidade, mas a questão é 
como permitir que os conteúdos 
reprimidos se manifestem de forma a 
possibilitar integração, e não a 
destruição.
• Portanto, na teoria junguiana, o ego se 
desenvolve nessa relação com os 
arquétipos e encontra seu ápice quando o 
sujeito chega à meia-idade, fase que 
recebe o nome de METANOIA.
• A metanoia se refere ao processo de 
questionamento, de eclosão dos 
conteúdos reprimidos em nossa sombra, 
de uma necessidade de conectar-se ao 
nosso interior, sem desconsiderar o 
mundo externo, trazendo à luz aspectos 
importantes de nossa personalidade.
Jean-Paul Sartre (1905-1980)
• Na teoria existencial, o autor também aborda a questão 
da autonomia e da construção de uma identidade 
autêntica em nossa trajetória de vida. 
• Esta autenticidade está igualmente vinculada ao fato de 
aceitarmos a vida humana como é e conseguirmos lidar 
com as ansiedades e a angústias que estão implicadas 
em nossas escolhas, logo, está ligada à uma maturidade 
pessoal e social (TEIXEIRA, 2006).
• Enquanto as teorias psicodinâmicas incluem elementos 
inconscientes à nossa jornada de vida, as teorias 
existenciais focam nas nossas escolhas conscientes 
afirmando sermos fruto de nossas tomadas de decisões
• Para Sartre , somos livres para escolher o 
rumo de nossos caminhos e, ao mesmo 
tempo, responsáveis por suas 
consequências.
O homem não é NADA, ele é um VIR A SER que, 
na verdade, não se realiza da forma como deseja. 
Esse NADA faz com que o sujeito questione a si, 
vivenciando momentos de crises existenciais 
significativas. 
Essas crises são experimentadas quando nos 
damos conta de nossas limitações, provando um 
sentimento de angústia, e esse sentimento nos 
remete à realidade de que somos seres 
inacabados 
Seres Inacabados = Seres Possibilidades
Premissa TCC :
“Não são os fatos em si que perturbam 
o Ser Humano , mas a interpretação que 
ele faz desses fatos “
Epictetus
(50 a130 a.C.)
Pontos de intervenção :
 avaliação multidimensional dos 
comportamentos, emoções e cognições,
 estabelecimento de relações funcionais 
entre meio, comportamento, emoções e 
cognições – construção hipotética da 
organização e funcionamento do cliente –,
 definição das áreas problemáticas a 
intervir.
• Transformar o pensamento possibilitando 
que ele seja funcional e duradouro pois o 
processo de adoecimento surge como 
consequência de recorrentes 
pensamentos disfuncionais que 
influenciam o humor e o comportamentoda pessoa, distorcendo a maneira como 
ele percebe a realidade

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