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PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE - UN 3

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- -1
PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA 
PERSONALIDADE
Querlenilda Ferreira dos Santos
- -2
Olá!
Você está na unidade Processo de desenvolvimento da personalidade. Conheça aqui o desenvolvimento da
personalidade e seus estágios de desenvolvimento. Compreenda, ainda, o papel do inconsciente e sua
importância na construção da personalidade. Estude a importância e o estudo do na psicologia daself
personalidade com diferentes perspectivas de pesquisa, contribuições pioneiras sobre a conceituação do “eu”,
conforme os teóricos W. James e G. Allport. Conheça também a contribuição do estudo de Carl Rogers para a
teoria da personalidade e sua importância para o exercício da profissão.
Bons estudos!
- -3
1 Desenvolvimento da personalidade
A psicologia é uma ciência em desenvolvimento e, por essa razão, não tem um único objeto de estudo,
desencadeando a elaboração de sequências de teorias que objetivam esclarecer o dofuncionamento psíquico 
indivíduo.
Essa afirmação traz hipóteses que merecem ser esclarecidas. Primeiramente, cabe lembrar que não existe uma
teoria psicológica que dê conta da complexidade intrínseca dos comportamentos humano. Depois, não estamos
justificando o uso indiscriminado de teorias que, epistemologicamente, não se integram, mas sim trabalham com
o dado real e, por último, existe um longo caminho no campo científico para compreender o indivíduo em sua
totalidade.
A psicologia é um campo do conhecimento que costuma ser definido como o estudo científico do comportamento
e dos processos mentais, que visa compreender as dos nossos atos, das nossas emoções e nossosmotivações
pensamentos (GALLO; ALENCAR, 2012).
As diferenças são formadas por experiências, nenhuma pessoa tem a mesma experiência que outra, nem irmãos
criados no mesmo ambiente familiar têm a mesma experiência de vida. Sendo assim, parte da nossa 
 é formada em uma estrutura de relacionamentos peculiares que temos uns com os outros e depersonalidade
objetos quando criança. Elaboramos um conjunto pessoal de atributos de caráter, um padrão de comportamento
que define cada indivíduo.
Figura 1 - Irmãos
Fonte: monkeybusinessimages, iStock, 2020.
- -4
Figura 1 - Irmãos
Fonte: monkeybusinessimages, iStock, 2020.
 #PraCegoVer: A imagem mostra sete irmãos negros abraçados e sorrindo.
Carl Jung foi um teórico estudioso do , para o qual ele contribuiu com suadesenvolvimento da personalidade
teoria analítica. Ele dizia que a personalidade era determinada pelo que esperamos ser e pelo que fomos. O
sistema de personalidade para Jung é integrado por vários sistemas e estruturas diferentes que podem controlar
uns aos outros. Um desses sistema é o ego, o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo. Para o teórico, o ego
é o ponto central da consciência, a parte da psique que conduz a percepção, a sensação e as lembranças.
A maior parte da nossa percepção pode estar envolvida em reações que Jung chamou de introversão e
extroversão, para ele:
As pessoas são pessoas tímidas, tendem a se concentrar mais em si mesmas, em seusintrovertidas 
pensamentos e emoções.
As pessoas são aquelas sociáveis e socialmente assertivas, focadas em outras pessoas e no mundoextrovertidas 
a sua volta.
Segundo Jung, todo indivíduo têm probabilidade de desenvolver ambas as reações, mas somente uma prevalece
na evolução da personalidade. Portanto, a outra que não é predominante continua intervindo e se torna parte do 
, podendo influenciar no comportamento. Exemplo disso é se uma pessoa que éinconsciente pessoal
introvertida apresentar características de extroversão e querer ser mais extrovertida ou se interessar por uma
pessoa extrovertida.
Já na teoria freudiana, todo comportamento é , mas nem toda pessoa se utiliza das mesmasdefensivo
ferramentas de defesas. Nós somos motivados pelo mesmo impulso do id, mas não há a mesma universalidade
na natureza do ego e do superego. Embora essa estrutura da personalidade funcione da mesma forma para
todos, seu conteúdo varia de uma pessoa para outra. Conforme essa teoria, a personalidade se desenvolve em
resposta a quatro importantes fontes de tensão: método de crescimento fisiológicos, frustações, conflitos e
ameaças.
A e o são dois métodos pelos quais o indivíduo aprende a resolver as frustações, osidentificação deslocamento
conflitos e as ameaças e a ansiedade. Com isso, as pessoas aprendem novos métodos de conduzir tais tensões,
realizando, assim, o desenvolvimento da personalidade.
- -5
1.1 Identificação
A identificação pode ser definida como recurso pelo qual alguém de outra pessoa ereconhece características 
torna uma parte pertencente da personalidade dela. Assim, a pessoa aprende a reduzir a tensão modelando o
próprio comportamento seguindo o de outra pessoa. O sujeito escolhe como modelo aquela pessoa que, para ele
parece ser mais bem-sucedida do que ele. Por exemplo, uma criança se identifica com os pais porque eles
parecem ser bem mais resolvidos, pelo menos durante os anos da infância inicial. Conforme a criança vai
crescendo, encontra outras pessoas com as quais ela se identifica, pessoas cujas realizações estão mais
equiparadas com seus desejos atuais (GALLO; ALENCAR, 2012).
Em cada período da vida existem as e a tendências das figuras de identificação intensificação das
, a maioria dessas identificações ocorre inconscientemente, e não como uma intenção comocaracterísticas
parece ser. Esse destaque consiste na modelagem inconsciente, que compreende a identificação que Freud diz da
aprendizagem. Portanto, não é necessário que uma pessoa se identifique com outra em todos os aspectos,
geralmente são selecionadas apenas aquelas características que acreditamos que vão nos orientar a atingir um
objetivo desejado (HALL; LINDZEY; CAMPBELL, 2004).
A identificação é um método pelo qual podemos também recuperar um . Quando nosobjeto perdido
identificamos com uma pessoa que morreu ou da qual nos separamos, a pessoa perdida é reencarnada em uma
característica incorporada da personalidade. As crianças que foram rejeitadas pelos pais tendem a formar
sólidas identificações com eles na esperança de recuperar seu amor. Também é possível nos identificar com
alguém por medo, como as crianças que se identificam com as proibições dos pais, a fim de evitar o castigo. Esse
tipo de identificação é a base para a formação do (HALL; LINDZEY; CAMPBEL, 2004, p. 62).superego
A estrutura final da personalidade simboliza um acúmulo de diversas identificações feitas em vários períodos da
vida do indivíduo, apesar de que a e o são, provavelmente, figuras de identificação mais forte na vida demãe pai
qualquer pessoa.
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1.2 Deslocamento
O deslocamento é um instrumento de defesa que a mente usa de maneira inconsciente para transferir uma 
 a um objeto ou uma pessoa para outro objeto ou outra pessoa. É também quando o id querreação emocional
fazer algo que o superego reprova e o ego encontra, assim, uma maneira de soltar a energia psíquica do id. Dessa
forma, há uma transferência de energia de acordo com a concentração de energias mentais reprimidas de um
objeto para outro objeto mais aceitável.
Essas ações buscam ser deslocadas para áreas ou conteúdos relacionados. Por exemplo a professora quer gritar
com um aluno, mas sente que ela não pode fazer isso porque os pais da criança podem não gostar, então ela vai
gritar com o próprio filho quando chegar em casa. É a maneira dela libertar a raiva que passou, os deslocamentos
são constantemente mecanismos, altamente satisfatórios e viáveis para liberar a energia de forma mais segura.
Os podem ser entendidos como o deslocamento de tensões gravadas em outras formas, na maioria dassonhos
vezes os sonhos são bastante metafóricos.
As pessoas estão a todo momento buscando novas maneiras de reduzir as tensões. Isso pode explicar a
variabilidade e a diversidade do comportamento, assim como a . De outro modo, ainquietude humana
personalidade humana se torna mais oumenos definida com a idade, devido ao acordo feito entre as forças
pulsionais dos instintos e as forças do ego e do superego de forma inconsciente.
Conforme Hall, Lindzey e Campbell (2004), um é tão satisfatório ouobjeto substituído ocasionalmente
redutor de tensão quanto o objeto original, quanto mais distinto for do objeto substituto do original, menos o
estresse é reduzido. Em decorrência de numerosos deslocamentos, uma grande tensão que age como uma força
motivacional do comportamento vai se realizando. No decorrer de todo o processo de deslocamento, cria-se uma
grande medida para o desenvolvimento da personalidade, a fonte e a meta do instinto permanecem constantes é
só o objeto varia conforme os instintos.
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2 Estágios do desenvolvimento da personalidade
Freud considerava as experiências da infância tão importantes que considerava que a personalidade adulta era
firmemente moldada e cristalizada no quinto ano de idade. Para ele os primeiros anos de vida são decisivos para
a formação da personalidade humana. No com a chegada da adolescência, a dinâmica éperíodo de latência,
interrompida outra vez e, depois, gradualmente se acomoda à medida que o adolescente entre na fase adulta.
Para Papalia e Feldman (2013), a personalidade para a teoria freudiana era constituída por meio de conflitos
, entre os impulsos inatos do id e as determinações da sociedade. Esses conflitosinconscientes da infância
acontecem em uma sequência invariável de cinco fases de desenvolvimento da personalidade, fundada na
maturação, em que o prazer se desloca de uma zona corporal para outra. Vamos ver detalhadamente cada uma
dessas fases.
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2.1 Fase oral
Essa fase é quando a alimentação é a principal fonte de prazer. A criança está em fase de dependência da mãe ou
da pessoa que toma conta dela, a qual está se tornado o objeto principal da sua libido. Em termos mais claros,
podemos dizer que a criança está, de forma primitiva, aprendendo amar a mãe, a forma pela qual a mãe
responde as suas demandas, que nessa idade são somente id. Existem dois tipos de comportamentos nessa fase: 
 (ingerir) e (morder, cuspir).comportamento oral leve comportamento oral agressivo ou sádico
Figura 2 - Bebê mamando no peito
Fonte: OLJ Studio, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A imagem mostra um bebê mamando no peito da mãe, com olhos abertos olhando para ela. O
bebê está com uma roupinha com listras de cor azul e branco. 
Bebês cujas necessidades não são satisfeitas durante essa fase, quando a alimentação é a principal fonte de
prazer, poderão, na idade adulta, ter o hábito de roer as unhas, fumar ou desenvolver uma personalidade
agressiva e crítica.
- -9
2.2 Fase anal
A sociedade dos pais tem a tendência de se submeter às necessidades da criança durante o primeiro ano de vida,
se adaptando a ela e esperando relativamente pouca adaptação e retorno. Essa situação muda por volta dos 18
meses, quando surge uma nova demanda, o treinamento dos . Freud achava que ohábitos de higiene
treinamento do uso do banheiro durante a fase anal tinha um efeito significativo no desenvolvimento da
personalidade.
A , segundo Freud, traz prazer erótico à criança, mas no início do treinamento de ir ao banheiro, essedefecação
prazer é adiado pela primeira vez, pois ocorre uma interferência na satisfação de um impulso instintivo quando
se começa a regular a hora e o local para a defecação. Os pais, na maioria das vezes, confirmam que esse
momento realmente é conflituoso, pois a criança aprende que tem um poder sobre eles, ela tem o controle sobre
algo, que é a vontade ou não de defecar, e pode optar por agir de acordo com a sua necessidade.
Nesse momento, se os pais não conseguirem , por exemplo, e a criança estivereducar da maneira correta
apresentando dificuldades em aprender a ir ao banheiro ou se os pais forem muito exigentes, ela vai reagir
negativamente: defecar onde não é permitido, desafiando a autoridade dos pais na tentativa de sua regulação.
Assim, se a criança achar que essa técnica foi satisfatória para reduzir a frustação e que deu certo, ela a utiliza
frequentemente e, no futuro, essa criança poderá desenvolver personalidade agressiva, comportamentos hostis e
sádicos na vida adulta, incluindo crueldade ou comportamento autodestruitivo ou, em alguns casos, poderá ter
obsessão por limpeza, ser rígida em horários e rotinas.
- -10
2.3 Fase fálica
Em torno de 3 ou 4 anos de idade as crianças começam um terceiro estágio de desenvolvimento infantil, é uma
época em que a área genital se torna a principal . É um estágio marcado pela divisão entre ozona erógena
desenvolvimento masculino e feminino. Como afirmou Freud, é nessa fase que a criança percebe que não tem um
pênis ou que lhe falta algo. É quando começa a adquirir consciência das diferenças corporais e sexuais. O menino
começa a despertar um interesse narcísico pelo próprio pênis, e a menina a descoberta da ausência de um.
Ainda sobre essa fase, a menina, com essa descoberta, passa a querer ter um pênis, o que pode contribuir para
um momento crítico ao dessa criança. Essa situação significa para ela um marcodesenvolvimento psicossocial
decisivo no crescimento, podendo aparecer três linhas de desenvolvimento possíveis: condução à inibição sexual
ou à neurose, modificação do caráter no sentindo de um complexo de masculinidade e feminilidade normal.
É nessa fase que surgem as brincadeiras nas quais as crianças começam a se tocar, a fim de se conhecerem por
curiosidade, porém os pais erram ou até mesmo não sabem lidar com a situação, repreendendo seus filhos com o
pensamento de que eles estão agindo maliciosamente. Crianças dessa idade ainda não entendem o que é a
prática sexual, por esse motivo, é necessário orientá-las, para que concluam essa fase .sem traumas
Assista aí
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2.4 Período de latência
Período que vai dos 5 aos 12 anos de idade, é uma etapa relacionada entre a sexualidade pré-genital infantil e
sexualidade genital, que vai surgir no período da .puberdade O início do período é mais tenso e conflituoso, pois
surge no fim do conflito com o complexo de édipo e, aos poucos, a criança vai se relacionando melhor com o
mundo que o cerca. A partir de suas frustrações, ela vai aprendendo que nem sempre as coisas vão ser conforme
ela espera e deseja.
O período de latência é marcado pela mudança na relação da criança com seus pais. Desse modo, é um período
de muita relevância para o fortalecimento do superego da criança. Para melhor compreensão dessa fase, é
quando a criança aumenta os processos de reconhecimento com os adultos e o entendimento das e dos normas
 existentes em seu meio social, que de alguma forma já foi construído tanto pela família quanto porvalores
outros adultos (PALACIOS , 2007).et al.
Essa fase também se configura pela e, por esse motivo, a relação com os paisdiminuição dos impulsos sexuais
tendem a ser mais acolhedores e afetuosas. Uma vez que o confronto edipiano não é sanado nas etapas
anteriores, podem reaparecer conflitos e tensões da fase fálica no período da puberdade, pois com o surgimento
desse período, marca-se o fim da fase de latência.
Assista aí
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3 O papel do inconsciente na psicologia da personalidade
Freud considerava bastante especial o inconsciente,no qual acreditava que regia o comportamento humano.
Apoiado em sua experiência clínica, Freud concordava que a fonte das estava nasperturbações emocionais
experiências traumáticas reprimidas nos primeiros anos de vida. Ele desenvolveu a psicanálise, uma terapia que
possibilita às pessoas o conhecimento de seus próprios conflitos emocionais inconscientes.
Para Freud, a construção da personalidade acontece nos primeiros anos de vida, quando as crianças começam a
lidar com os entre os impulsos biológicos inatos, ligados às pulsões e às exigências sociais.conflitos O 
 guarda elementos instintivos, que não são disponíveis pela consciência. Além disso, existe tambéminconsciente
o que foi excluído da consciência, censurado e reprimido. Esse conteúdo não é esquecido nem perdido, no
entanto, é possível de ser lembrado (DAMERGIAN, 1991).
Em suma, a teoria de Freud gerou uma importante contribuição histórica para entendermos a formação da
personalidade, que é o mesmo que a . formação do indivíduo Essa observação demostrou um enorme conflito
psíquico, pois um instinto opunha-se a outro como se fossem as proibições sociais que impedem as pulsões
biológicas e os modos de enfrentar situações que podem trazer algum impacto.
Freud dizia que o inconsciente seria como a de um avião, na qual todas as informações do indivíduocaixa-preta
estavam lá guardadas. Ela não seria a parte mais profunda da consciência, nem a que possui menos lógica, mas
uma estrutura que se diferencia da consciência. Na maioria das vezes, Freud usou esse termo para mencionar
qualquer conteúdo que se encontre fora da consciência. Em outro momento, se referiu ao inconsciente não para
tratar dele em si, mas de sua função enquanto o estado mental do indivíduo (GARCIA-ROZA, 2009).
É no inconsciente que se encontram as forças elaboradas por algum agente repressor, que às impede de chegar
ao nível da consciência.Freud dizia que é nos pequenos erros, nas confusões e até nos esquecimentos ou
omissões que ocorrem em nosso dia a dia que o inconsciente é expressado, ou seja, esses pequenos erros são
uma forma de expressar as opiniões ou verdades que a razão consciente não permite.
- -13
3.1 O inconsciente e o simbólico
Segundo o inconsciente difere do que há de mais profundo da consciência humana, nem comGarcia-roza (2009),
aquilo que a subjetividade tem de mais difícil é possível existir evidências de realidade que Freud nomeou de 
, que é uma definição positiva do inconsciente.fenômenos lacunares
O inconsciente estudado por Freud nos levar a observar que frequentemente somos vítimas de pulsões e
elementos que, de alguma maneira, conhecemos sobre os lugares psíquicos, mesmo que seja de .forma simbólica
Entretanto, a definição do inconsciente não fica somente nos conteúdos recebidos, mas na maneira como ele
processa essas informações, estabelecendo esse processamento dos conteúdos de forma que possa existir de fato
o simbolismo inconsciente, pois deve ocorrer o recalque (que veremos mais a frente) daquilo que o inconsciente
elaborou, ou seja, as ideias que não forem compatíveis com a personalidade do mecanismo de defesa começam a
agir para a entrada do simbólico, é a condição imposta para a estruturação do inconsciente.
3.2 Estrutura do inconsciente
Observamos que o fato de Freud compreender o inconsciente como o lugar psíquico não nos habilita a pensar
esse lugar como sendo um lugar substancial. O que nós podemos encontrar nesse lugar não são as coisas, mas as
representações dessas coisas, o inconsciente é constituído apenas por representações de palavras, ficando essas
representações e o afeto restritos ao sistema e .pré-consciente consciente
A questão levantada por Garcia-roza (2009) foi que Freud parte do seguinte argumento: quando uma
representação pertencente ao sistema inconsciente se torna consciente, o que pode ocorrer é que essa mesma
representação sofre uma mudança de estado e passa para o pré-consciente e para a consciência. Existia aqui o
que ele chamava de , pois esse é responsável por ligar as pulsões.recalque
Ao apresentar o ponto de vista de Freud sobre o inconsciente, sob os pontos de vista tópico, dinâmico e
econômico, fica evidente que a maior preocupação de Freud é deixar bem clara a diferença tópica entre dois
grandes sistemas psíquicos do indivíduo. Essa aflição é justificada na medida em que Freud acredita que a partir
dessa divisão tópica a psicanálise conseguirá encontrar-se fora da problemática da consciência e fora da
problemática da psicologia.
- -14
4 O estudo do na psicologia da personalidadeself
O é uma visão que a pessoa tem de si próprio, é muito importante na .self formação da personalidade
Fundamentado em experiências passadas, estimulações presentes e expectativas futuras, tem como
características o fluxo contínuo, em permanente mudanças, mas sempre organizado. No início do
desenvolvimento da personalidade, um conceito vago de parte de sua experiência e se diferencia daself
consciência, o dá a ideia de .self imagem de si
A estrutura do se dá por termos que servem para designar a configuração experiencial composta deself
percepções, se referindo ao indivíduo e suas relações com o outro, com o ambiente e com a vida em geral. O
objetivo do é manter a relação do organismo com o meio, podendo inserir valores de outros e enxergá-los deself
forma distorcida. O organismo reage de forma adequada com o , as experiências que não condizem com eleself
são recebidas como ameaçadoras, ele pode também se modificar com resultado da maturidade e da
aprendizagem de cada pessoa.
A , com base humanista, contribuiu muito para o estudo do pois tem uma visãoperspectiva Rogeriana self,
positivista do homem. Sua abordagem surgiu como a terceira entre os dois campos predominantes da psicologia
da época, que era o behaviorismo e a psicanálise. Essa abordagem demostrou interesse de estudo pela natureza
humana e pelo fenômeno do crescimento pessoal.
Com isso, a aparece para buscar compreender a essência humana, o olhar para o mundo, e ver ofenomenologia
humano como um fenômeno multifacetado que está constantemente em movimento, mas nunca está pronto. Na
perspectiva humanista, a pessoa existe primeiro para ser alguma coisa, ou seja, o ser humano deveria definir seu
próprio destino.
Conforme apontando por Macedo e Silveira (2012), a concepção do surge no início dos anos de 1980, com aself
segunda revolução cognitivista apoiada por Lev Vygotstky sobre as raízes sociais da inteligência humana e sobre
alguns trabalhos realizados por sociólogos da época, os quais enfatizaram a importância da união das práticas
humanas e de construção de significados em contexto mais amplo de formas de viver. Diante dessas concepções
sobre o é possível notar um declínio das fronteiras entre e .self, mundo interno mundo externo
- -15
4.1 O "eu" ( ) na visão psicanalítica de Sigmund Freudself
Freud abordou o com a perspectiva do desenvolvimento do “eu”self . Esse “eu” ideal e o narcisismo primário, que
é investido pela libido, é substituído pelo ideal do “eu” no momento em que termina o período do complexo de
Édipo. O torna-se aproximação crítica e vigilante durante esse período.supereu
Conforme Câmara (2010), na fase chamada primeira tópica, o destaque é dado para o estudo da dinâmica do
, ou seja, as transferências entre os três sistemas que Freud nomeou de inconsciente, pré-inconsciente
consciente e consciente. Já na segunda tópica, é o momento em que surge o estudo que dá ênfase ao
deslocamento do funcionamento do aparelho psíquico para os mecanismos de defesa e a instância repressora.
Para tanto, Freud confronta as três instâncias do “eu”, do “isso” e do “supereu”. A segunda tópica não estingue o
estudo da primeira, mas aumenta o estudo teórico da psicanálise para explicar os fatos psíquicos nessas
instâncias criada por Freud.
A ideia de “eu corporal” foi o grande de muitos impasses que Freud diz que o “eu” é a principalmente projeção
Ele não deixa claraa questão da identificação para a construção do corpo imaginário,mental do corpo físico. 
mas sim um corpo formado simplesmente na relação humana, sendo fundamental o outro para o
reconhecimento.
É do corpo imaginário e de sua relação com a libido que Freud fala, pois a sede do “eu” é o corpo erógeno, por
onde circula a libido. Nesse sentido, é possível lembrar da , que, inicialmente, tinha seu sistemavesícula viva
nervoso na superfície. Com a evolução, porém, esse precioso sistema foi protegido no interior do corpo.
Esse ‘eu corporal’ também tem relação com esse resquício da teoria evolucionista. Então, ao se
tornar um órgão interno, o sistema nervoso ainda mantém o controle da superfície do corpo,
mediante uma projeção interna dessa superfície. (CÂMARA, 2010, p. 21-22)
As teorias psicológicas sobre o desenvolvimento da personalidade humana ampliaram seu foco centrado no
interior do indivíduo e suas relações humanas. Ao definir o , cada perspectiva teórica apresenta contextoself
diferente para o desenvolvimento humano. Compreende-se, assim, que as nuances dos diferentes conceitos só
podem ser apreendidas por meio da concepção do desenvolvimento que a teoria psicológica oferece.
- -16
4.2 O na visão analítica de Carl Jungself
Jung entendia que cada pessoa dispõe de uma tendência herdada para evoluir em direção ao crescimento, uma
peculiaridade e uma integridade. A essa estrutura inata ele deu o nome de . O mais envolvente de todos osself
arquétipos é o , pois ele une os outros arquetípicos em um processo chamado de . Desseself autorrealização
modo, os demais arquetípicos apresentam componentes conscientes e inconscientes pessoais, contudo são feitos
com mais frequência por imagens inconscientes coletivas.
Para Feist; Feist e Roberts (2015), o é simbolizado pelas ideias de perfeição, completude e plenitude de umaself
pessoa. O para ele integra imagem do consciente coletivo e, no entanto, não deve ser confundido com o ego,self
que representa apenas a consciência. Ainda que o quase nunca seja perfeitamente equilibrado, cadaself
indivíduo tem no seu inconsciente coletivo e no inconsciente pessoal uma descrição do perfeito eself
, conforme apontado por Jung.unificado
Segundo os autores, a autorrealização pesquisada por Jung é raramente alcançada. Uma vez que é realizada por
aqueles que são capazes de entender o seu inconsciente coletivo e sua individualidade, por mais que isso seja
difícil, está inserida no inconsciente coletivo de toda pessoa, e todo indivíduo tem potencial para conquistar a
autorrealizacao.
Entretanto, é necessário que a pessoa trabalhe seu medo inconsciente e enfrente seus temores e, assim, possa
impedir que sua persona domine sua personalidade. O indivíduo que passa pelo processo de autorrealização
consegue diferenciar sua , queanima seria a compensação feminina da personalidade do homem, e seu ,animus
que seria a compensação masculina da personalidade da mulher. Embora os dois termos sejam mencionados à
parte da personalidade, ambos são arquétipos e estão em nosso inconsciente coletivo.
Assista aí
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5 Contribuição pioneira sobre a conceituação do "eu": W. 
James e G. Allport
William James foi o precursor americano da , sua psicologia tinha como meta o estudo dapsicologia funcional
adaptação do homem ao meio em que vive. Ele abordou a consciência como uma corrente com um fluxo
contínuo, procurou compreender não somente a partir do conteúdo, mas a partir de funções, atos ou processos
mentais.
Schultz e Schultz (2015) comentam que para James a consciência era acumulativa, contínua, mutável e seletiva,
era o principal critério e relevância dos estímulos, pois tinha . Ele enfatizou os aspectos nãofunção biológica
racionais, como emoção e paixão da natureza humana e afirmou que a psicologia é a ciência da vida mental que
abrange tanto os fenômenos como as condições.
A consciência do ou , como era chamada por William James, é uma parte fundamentalself consciência pessoal
para o entendimento da teoria de personalidade na visão dele, pois faz parte do fluxo da vida. Ele dividiu as
alterações do (eu) em dois grupos: e . As alterações deself alteração de memória alteração do espiritualself
memória para ele eram as perdas de conteúdo e falsos reconhecimentos, em ambos os casos o “eu” do sujeito é
alterado.
Segundo James, as perdas de memória afetam diretamente a personalidade do indivíduo, pois aquilo que foi
perdido deixa de fazer parte da formação da personalidade. Outra alteração do “eu” é causada pelas falsas
, elas podem surgir por diversas questões, pois temos dificuldades de lembrar de algo que aconteceumemórias
há muito tempo.
Como citado por Schultz e Schultz (2015), na teoria da personalidade, Allport diz que uma das principais
propostas é a de que os adultos psicologicamente saudáveis não são afetados por eventos da infância, ou seja,
embora a personalidade esteja sempre mudando e crescendo, esse crescimento é organizado e não aleatório.
Segundo ele, pensamos tanto em nossa hereditariedade como em nosso ambiente e essa hereditariedade
oferece a matéria-prima da personalidade que pode ser moldada, ampliada ou limitada pelas condições
ambientais.
Ainda segundo os autores, para Allport a personalidade era considerada distinta ou descontínua, pois cada
pessoa é diferente uma das outras, mas cada adulto está separado do seu passado, não há continuação da
personalidade entre a infância e a fase adulta. O comportamento infantil, segundo ele, era orientando pela
vontade e pelos reflexos que chamou de (SCHULTZ e SCHULTZ, 2015).biológicos primitivos
- -18
Allport ressaltou a importância da motivação consciente, ele apontou que os adultos sádicos são geralmente
conscientes do que estão realizando e quais suas razões em fazer determinada coisa, no entanto não
desconsiderou a importância dos processos inconsciente. Os estudos de Allport alavancaram o estudo da
personalidade para o centro do estudo da psicologia.
Além de conduzir um papel fundamental na característica do desenvolvimento da personalidade, pontuou
dizendo que as pessoas psicologicamente adultas são definidas pelo . Além disso, elecomportamento proativo
considerava que as pessoas saudáveis agem de maneira pensante, sempre consciente e não aceitam que as forças
do inconsciente a dominem em uma personalidade (SCHULTZ e SCHULTZ, 2015, p. 235).
- -19
5.1 fases de desenvolvimento de G. Allport
Allport descreveu a natureza e o desenvolvimento do (proprium um termo usado por ele para ego ou para o )self
no decorrer de sete fases, desde a infância até a adolescência. Essa definição é dada porque todas as funções do 
 ou do ego são funções próprias, verdadeiras e vitais da personalidade de cada pessoa.self Veja a descrição na
tabela a seguir.
Figura 3 - O desenvolvimento do proprium
Fonte: Schultz; Schultz, 2015, p. 203.
As interações das crianças com os pais são de extrema importância ao desenvolvimento do ou Osproprium self.
vínculos afetivos e de segurança são necessários para a criança se desenvolver psicologicamente de maneira
positiva, se essas necessidades forem frustradas, o não se desenvolverá de forma adequada e quando chegarself
à fase adulta, vai agir seguindo .impulsos da infância
Outra contribuição importante de Allport foi a descrição de seis critérios para a personalidade adulta normal,
madura e emocionalmente saudável:
• O adulto maduro entende o seu senso de self para as pessoas e as atividades.
• O adulto maduro relaciona-se de forma cordial com as outras pessoas, exibindo intimidade, compaixão e 
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• O adulto maduro relaciona-se de forma cordialcom as outras pessoas, exibindo intimidade, compaixão e 
tolerância, são capazes de olhar além de si mesmas.
• A autoaceitação do adulto maduro o ajuda a obter segurança emocional.
• O adulto maduro tem a percepção realista da vida.
• O adulto maduro conserva senso de humor e objetivação do self.
• O adulto maduro adota uma filosofia de vida unificada que é responsável pela condução da 
personalidade de metas e futuros.
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6 Considerações gerais sobre a contribuição de Carl Rogers
Carl Rogers desenvolveu uma teoria da personalidade a partir de suas experiências clínicas como
psicoterapeuta. Sua abordagem passou por várias nomudanças de determinação não diretiva centrada
cliente; centrada na pessoa e centrada no aluno. Trouxe uma crença na capacidade do homem de crescer,
desenvolver e melhorar.
Sempre muito preocupado em ajudar pessoas do que em descobrir porque elas agiam da forma que agiam. Era
mais provável que ele perguntasse: “Como posso ajudar essa pessoa a crescer e se desenvolver?” do que buscar
justificativas sobre a pergunta: “o que fez com que essa pessoa se desenvolvesse de tal forma?”.
Sua contribuição está em uma teoria que valoriza as relações humanas, o ser humano se constitui como um
processo contínuo, contribui para o desenvolvimento de plano da . Trabalhou asrelação interpessoal e grupal
necessidades do cliente em ter contato de compreensão de si para melhor compreender o outro. Sua obra teve
repercussão na prática clínica, área pedagógica e nas pesquisas cientificas e estudou e avaliou diversos aspectos
da personalidade humana.
Assim como muitos teóricos da personalidade, Rogers construiu sua teoria sobre bases proporcionadas pelas
experiências como terapeutas. Ao contrário da maioria dos demais teóricos, no entanto, ele continuamente
recorria à para validar sua teoria da personalidade e sua abordagem terapêutica. Talvezpesquisa empírica
mais do que qualquer outro terapeuta teórico, Rogers defendeu um equilíbrio entre estudos flexíveis e rigorosos
que expandiriam o conhecimento de como os humanos sentem e pensam (FEIST; FEIST; ROBERTS, 2015 p. 192).
Carl Rogers postulou em seu estudo teórico o pressuposto básico de tendência atualizante. Para ele, a tendência
 começa no útero, facilitando o crescimento humano por meio da diferenciação dos órgãos físicos eatualizante
do desenvolvimento do funcionamento fisiológico. Ao descrever sua teoria, pensou no impacto do mundo
experiencial em que atuamos diariamente, daquilo que fornece uma referência ou contexto que pode influenciar
em nosso crescimento.
- -22
6.1 O mundo experimental
Carl Rogers responde a questão do mundo experimental com a seguinte pergunta: a realidade do nosso ambiente
depende da percepção que temos dele? Que nem sempre corresponde com a realidade. Podemos interagir a uma
experiência de modo diferente de como um amigo o faz. A nossa percepção vai mudando com o decorrer do
tempo e com as circunstâncias. Um exemplo do que estamos falando é a forma correta para você no que se refere
ao estudo que será totalmente diferente quando tiver 70 anos. A nos leva atendência atualizante na infância
crescer e a nos desenvolver no mundo experiencial.
Estamos expostos às inúmeras informações e estimulações constantes, algumas frequentes e outros importantes,
outras ameaçadoras e recompensadoras. Em todas essas consequências, cada pessoa vai reagir de maneira
diferenciada da outra. Rogers ainda escreveu que as nossas e é a base para osexperiências se tornam únicas
nossos julgamentos e comportamentos. Níveis mais elevados de desenvolvimento aguçam nosso mundo
experiencial, resultando consequentemente na formação do .self
- -23
6.2 O desenvolvimento do na infânciaself
À medida que o bebê vai se desenvolvendo em um campo gradual, ele vai se organizando de forma mais
complexa e com a ampliação dos encontros sociais e uma parte de sua experiência vai se tornando diferente do
restante. O é o das quais as formações envolvem a distinção entre o que é direta eself autoconceito
imediatamente parte desse .self
O no desenvolvimento da infância é um , ou seja, é um todo organizado. Os seus aspectosself padrão consistente
procuram a coerência, por exemplo, pessoas que ficam perturbadas por terem sentimentos agressivos e
preferem ignorá-los não querendo expressar nenhum comportamento agressivo evidente. Com o aparecimento
do , os bebês desenvolvem um tipo de necessidade que Rogers chamou de , a qualself consideração positiva
provavelmente é adquirida, embora ele falasse que a origem não era importante, essas necessidades são
universal e duradoura.
A personalidade pode ser avaliada em termos de experiências subjetivas, ser compreendida por meio de uma
abordagem fenomenológica, ou seja, do ponto de vista do próprio sujeito.
é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer sobre o desenvolvimento da personalidade e os seus principais estágios de desenvolvimentos;
• compreender o conceito e a origem do papel inconsciente para a construção da pessoalidade humana;
• aprender sobre o self e sua importância no desenvolvimento da personalidade e a compreensão ampla 
do sujeito;
• estudar sobre as contribuições de importantes teóricos para o estudo do desenvolvimento da 
personalidade como W. James e G. Allport;
• conhecer sobre as considerações gerais e as contribuições de Carl Rogers para o estudo e o 
desenvolvimento da personalidade.
Fique de olho
O confronto entre o indivíduo sou e o que se quer dele devo ser surge o que Rogers chama de 
, que causa sofrimento. Esse é o método que ele chamava de neurose, ao se verincongruência
forçada a condizer com as exigências sociais, a pessoa se vê em situação de medo e fortalece as
defesas psíquicas.
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SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. . 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015. 498 p.Teorias da Personalidade
	Olá!
	1 Desenvolvimento da personalidade
	1.1 Identificação
	1.2 Deslocamento
	2 Estágios do desenvolvimento da personalidade
	2.1 Fase oral
	2.2 Fase anal
	2.3 Fase fálica
	Assista aí
	2.4 Período de latência
	Assista aí
	3 O papel do inconsciente na psicologia da personalidade
	3.1 O inconsciente e o simbólico
	3.2 Estrutura do inconsciente
	4 O estudo do self na psicologia da personalidade
	4.1 O "eu" (self) na visão psicanalítica de Sigmund Freud
	4.2 O self na visão analítica de Carl Jung
	Assista aí
	5 Contribuição pioneira sobre a conceituação do "eu": W. James e G. Allport
	5.1 fases de desenvolvimento de G. Allport
	6 Considerações gerais sobre a contribuição de Carl Rogers
	6.1 O mundo experimental
	6.2 O desenvolvimento do self na infância
	é isso Aí!
	Referências

Outros materiais