Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco Prof. Glauber Carvalho Costa Estrada 1 Projeto Geométrico das Estradas Recife, 2014 Aula 5 Axiais Planimétricos (Projeto em Planta) Altimétricos (Perfil Longitudinal) Tangentes Curvas horizontais Rampas (Greides Retos) Elementos Geométricos das Estradas de Rodagem Projeto Geométrico Transversais (Seções Transversais) (Perfil Longitudinal) Curvas Verticais (Curvas Verticais) Seções Transversais de Aterro Seções Transversais de Corte Seções Transversais mistas 1. Elementos básicos do projeto geométrico 2. Elaboração do projeto geométrico de rodovia em planta 3. Superelevação e Superlargura Conteúdo 3. Superelevação e Superlargura 4. Elaboração do projeto geométrico de rodovia em perfil 5. Noções Básicas do Projeto geométrico de ferrovias 6. Envolventes de ordem ecológica Superelevação de Plataformas de Estradas Ao se definir a velocidade diretriz para o projeto geométrico de uma rodovia, procura-se estabelecer, ao longo do traçado em projeto, condições tais que permitam aos usuários o desenvolvimento e a manutenção de velocidades de percurso próximas a esta velocidade de referência, em condições de conforto e segurança. No projeto em planta, o eixo de uma rodovia é constituído por trechos em tangente e em curva, que apresentam condições de operação naturalmente diferentes. Quando percorre um trecho em tangente (desconsiderando-se, por ora, as condições em perfil), um usuário experimenta uma certa sensação de liberdade (ou facilidade) para efetuar pequenas manobras de ajuste lateral no seu curso, não estando sujeito,certa sensação de liberdade (ou facilidade) para efetuar pequenas manobras de ajuste lateral no seu curso, não estando sujeito, em princípio, a esforços laterais devidos à geometria da rodovia. Num trecho em curva, entretanto, as condições operacionais se alteram, devido principalmente ao surgimento de esforços laterais, que passam a atuar sobre o veículo, e devido à sensação de maior confinamento que um trecho em curva impõe ao usuário que a percorre. Estes fatores podem afetar, em seu conjunto, a disposição do usuário em manter a mesma velocidade de operação nos trechos em tangente e nos trechos em curva. Visando minimizar o impacto negativo desses fatores inerentes aos trechos curvos, são introduzidos os conceitos de superelevação e de superlargura que, devidamente considerados nos projetos das curvas horizontais, ensejam condições de operação mais homogêneas para os usuários ao longo das rodovias. V= Velocidade Diretriz (km/h) µ= Coeficiente de atrito P.cos(α) Fc α α α N Superelevação de Plataformas de Estradas V= Velocidade Diretriz (km/h) µ= Coeficiente de atrito emáx = Superelevação máxima Rmín = Raio mínimo (m) Os valores máximos adotados para a superelevação no projeto de curvas horizontais (AASHTO, 1994) são determinados em função dos seguintes fatores: • condições climáticas (chuvas, gelo ou neve) • condições topográficas do local • tipo de área: rural ou urbana • frequência de tráfego lento no trecho considerado P.cos(α) P Estabilidade de Veículos em Curvas Horizontais Superelevadas Estabilidade de Veículos em Curvas Horizontais Superelevadas Superelevação de Plataformas de Estradas Superelevações Máximas comumente adotadas conforme Manual de Projeto Geométrico do DNIT Para cada Velocidade Diretriz considerada existe um valor de raio para o qual a aceleração centrífuga é tão pequena que pode ser desprezada, tratando-se o trecho como se fosse em tangente, seja por que o valor teoricamente já seria muito pequeno, seja por questões de aparência, ou por condições relativas á mudança no sentido de declividade transversal da pista. �������� � ��� ��� ���� � � ����� R= Raio da Curva µ= Coeficiente de atrito Superelevação de Plataformas de Estradas emáx = Superelevação máxima e = Superelevação Rmín = Raio mínimo circular (m) Numa rodovia de Classe I, temos: emáx=10%, V=90km/h. Se uma curva nesta rodovia tem raio de 900m, calcular a superelevação a ser adotada. �� ���� ��������� ���� � � ����� ���� ���� ���� �� � ���� �� � ���� ����� ���� ��� � ��������� � ������ ���� �� �� � � � �� ���� ���� � � � � ��������� �������� � �� ������� 5,70% PROCESSOS DE VARIAÇÃO: ������������� ����� � � ����� Giro em torno do eixo da pista (Mais Usado) Eixo BE BD BE BD BE BD Giro em torno do bordo interno Giro em torno do bordo externo Superelevação de Plataformas de Estradas ��������������������� ST CS a% a% e% a% nível e% Lc CS SC TS e% e% a% a% e% nível a% Superelevação Máxima Lc ������������������������ ���� !������������������������������"�# $$�%&'����()& Lc = Espiral Lt= Tangente Circular ������������������������ ���� !������������������������������"�# $$�%&'����()& Le = Lc = Espiral Lt= Tangente h Lt= Tangente ������������������������ ���� !�����������������*�����)������"�# $$�%&'����()& Le = Lc = Espiral Lt= Tangente ������������������������ ���� BARNETT: α1 = 0,25% (1:400) e α2 = 0,50% (1:200) AASHTO ou DNIT : α1 = α2 = α (�� ��� !) Le = Lc = Espiral Lt= Tangente ������������������������ ���� Considerando Le = Lc, teremos que calcular o novo α2 e o mesmos deverá ser menor que 0,50% (1:200) AASHTO ou DNIT : α1 = α2 = α (Tabela 1) Montar o Diagrama de superelevação de uma curva de transição pelo método de BARNETT, dados e=10% e Le = Lc. Adotar giro em torno do eixo e seção transversal com largura de semipista de 3,6m e declividade transversal de 2%. α = 0,25% (1:400) �� ���� ��������� �������������� ����� � � ����� α1 = 0,25% (1:400) α2 = 0,50% (1:200) �� ������� 1. Numa rodovia de Classe I, temos: emáx=8%, V=100km/h. Se uma curva nesta rodovia tem raio de 600 metros, calcular a Superelevação a ser adotada, segundo o DNIT ou AASHTO. 2. Numa rodovia de Classe I, temos: emáx=6%, V=80km/h. Se uma curva nesta rodovia tem raio de 400 metros, calcular a Superelevação a ser adotada, segundo o DNIT ou AASHTO. �� ������� �� ������� 4. Numa rodovia de Classe II de relevo em região ondulada. A declividade transversal da rodovia é de 3% e o raio da curva circular compreendido entre as Clotóides é de 121,34m. Montar o Diagrama de superelevação pelo método de BARNETT sendo Le = Lc e completar a tabela. ����� ������ ������ � �� ������ � � ���� �� ����� ��� " �#$%!&'�� !�&'�#( ) �#�%��'�� �* � *�*� Le = Lc = Espiral Lt= Tangente A C
Compartilhar