Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TRANSFORMADORES • Equipamento de operação estática por meio indução eletromagnética • Transferência de energia de um circuito primário, para um ou mais circuitos, denominados, secundários e terciário. • Frequência constante • Diferentes níveis de tensão e corrente • Construção Monofásica e Trifásica • Quando projetados monofasicamente, normalmente são utilizados em banco de transformadores TRANSFORMADORES • Parte de ativa: conjunto formado pelos enrolamentos, primário e secundário • Conjunto mecanicamente rígido, capaz de suportar condições adversas de funcionamento TRANSFORMADORES • Núcleo: material ferromagnético (Fe-Si), com boas características de magnetização e baixas perdas • Gerar Fluxo Magnético • Para evitar as correntes parasitas, o núcleo ao invés de uma peça maciça é construído por um empilhamentos de chapas finas TRANSFORMADORES Comutadores: • Adequação da tensão primária à tensão da rede (regulação) • À Vazio ou Sob Carga • Única peça móvel do transformador • Operado remotamente no caso de trafos de força e manualmente em trafos de distribuição TRANSFORMADORES Enrolamentos: • Condutores Cu ou Al isolados em verniz, esmalte, papel especial formando bobinas • Montados concentricamente ao redor do núcleo, em camadas de bobina e papel separados por espaçadores (que também dão sustentação mecânica), permitindo circulação de óleo. Projeto de Transformadores 7 Deve ser levado em conta vários fatores • Construção dos enrolamentos: bobina única ou em panquecas • Tipo de Núcleo: envolvido ou envolvente • Tipo de Comutador • Número de Fases / Tipo de Ligação • Refrigeração • Acessórios (sensores, relés de proteção, válvulas, buchas, etc) • Óleo Isolante • Dimensionamento do núcleo relacionado com o número de espiras • Nível de isolamento Característica única para cada projeto Parte ativa de transformador BUCHAS DE ALTA TENSÃO “Peça ou estrutura de material isolante, que assegura a passagem isolada de um condutor através de uma parede não isolante”. (NBR 5034) 8 Esquema de bucha ➢ Buchas sólidas (Não-Capacitivas) ➢ Buchas Condensivas (Capacitivas) ➢ Construídas com camadas condutoras e camadas isolantes ➢Melhor distribuição do Campo Elétrico melhorando a isolação e diminuindo o tamanho 9 Construção de bucha condensiva Distribuição de campo elétrico em bucha ➢ As capacitâncias formam um divisor capacitivo formado por C1 e C2 ➢ Derivação capacitiva ou tap capacitivo como acesso a enrolamento do transformador 10 Vfase CC C Vtap . 21 1 + = Bucha condensiv a em vista superior e frontal Exemplo de tap capacitivo LÍQUIDO DE ISOLAÇÃO E REFRIGERAÇÃO • Os transformadores de distribuição, com tensão acima de 1,2kV, são construídos de maneira a trabalhar imersos em óleos isolantes. • Os óleos isolantes possuem dupla finalidade: garantir isolação entre os componentes do transformador e dissipar para o exterior o calor gerado nos enrolamentos e no núcleo. • Para que o óleo possa cumprir satisfatoriamente as duas condições acima, deve ser perfeitamente livre de umidade e outras impurezas para garantir seu alto poder dielétrico. VLÍQUIDO DE ISOLAÇÃO E REFRIGERAÇÃO • Os óleos mais utilizados em transformadores são os minerais, que são obtidos da refinação do petróleo. Sendo que o de base paranífica (tipo B), trafos abaixo de 145 kV, e o de base naftênica (tipo A), trafos acima de 145 kV. • Existem também, fluídos isolantes à base de silicone, recomendados para áreas de alto grau de segurança. Ao contrário dos óleos minerais, este tipo de fluido possui baixa inflamabilidade, reduzindo sensivelmente uma eventual programação de incêndio. É usado também o óleo Rtemp que é um óleo mineral de alto ponto de fulgor com características semelhantes ao silicone. As características ideais desejáveis para um fluído isolante a ser utilizado em equipamentos elétricos decorrem das funções que lhe são exigidas, ou seja: · Boa característica dielétrica (Baixo fator de dissipação); · Alta condutividade térmica; · Viscosidade adequada; · Boa estabilidade química/térmica e elétrica; · Absorção de Gases; · Fluidez a baixas temperaturas; · Boa volatilidade; · Alto ponto de fulgor; · Baixo poder solvente; · Extinção de arco; · Não inflamável; · Não tóxico; · Biodegradável; · Baixo custo; · Facilmente encontrável Características Físico-Químicas de Óleos Isolantes · Teor de Água Um baixo teor de água é necessário á obtenção e manutenção de uma rigidez dielétrica e perdas dielétricas em níveis aceitáveis, · Ponto de Fulgor É a temperatura mais baixa na qual os vapores do óleo formam uma mistura inflamável com o ar. · Tensão Interfacial É a força necessária à ruptura da película de óleo existente numa interface óleo/água. Para os óleos em serviço, um valor reduzido de tensão interfacial significa a presença de contaminantes, produtos de oxidação → Falha no isolamento · Número de Neutralização É uma medida da quantidade de materiais ácidos presentes. Quando os óleos envelhecem, em serviço, a acidez e, portanto, o número de neutralização aumenta. Um elevado número de neutralização significa que o óleo se oxidou ou que foi contaminado por vernizes, tintas ou outro material estranho. O índice de basicidade (alcalinidade) resulta de um contaminante alcalino no óleo. · Densidade É a relação dos pesos de iguais volumes de óleo e água. Tem limitado valor na determinação da qualidade de um óleo para fins de aplicações elétricas. · Rigidez Dielétrica É a tensão mínima na qual se forma um arco voltaico em um óleo. Um baixo valor para a tensão de ruptura dielétrica geralmente serve para indicar a presença, no óleo, de contaminantes, tais como água, sujeiras ou partículas condutoras. · Fator de Potência É o cosseno do ângulo de fase entre a tensão senoidal aplicada ao óleo e a corrente resultante. O fator de potência indica a perda dielétrica de um óleo. Um alto fator de potência é uma indicação de presença de contaminantes ou de produtos de deterioração, tais como: umidade, carbono ou matéria condutora, sabões metálicos e produtos de oxidação. ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS • Exemplo de valores especificados para ensaios físico-químicos • Todos os transformadores sofrem com a tensão elétrica e térmica sobre os materiais isolantes ao longo do tempo. À medida que o estresse aumenta, a degradação dos óleos isolantes pode resultar em falhas do transformador. • Monitorar os níveis de gás dissolvido em amotras de óleo do transformador é uma útil e confiável ferramenta de manutenção para assegurar • Dentre as técnicas de diagnóstico, a Análise de Gases Dissolvidos em Óleo Mineral Isolante, a AGD através da cromatografia gasosa, corresponde a uma das ferramentas mais confiáveis e já consagradas na avaliação das condições operativas de equipamentos de potência. • Os óleos isolantes do transformador são feitos a partir de diferentes tipos de moléculas de hidrocarbonetos. Durante sua decomposição, há reações químicas entre essas moléculas, as quais resultam na formação de vários gases. Entre os gases liberados no óleo estão incluídos: acetileno (C2H2), etileno (C2H4), monóxido de carbono (CO), hidrogênio (H2), dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), etano (C2H6), oxigênio (O2), azoto (N2) TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO • Desempenham papel fundamental nos sistemas de distribuição, tanto no suprimento da rede de media tensão, quanto no suprimento na rede de baixa tensão Nota-se, no entanto, que as tensões são definidas pelas concessionáriasNíveis de Isolamento para transformadores até 242 kV • Para potências superiores a 3 MVA não se recomenda baixar a tensão diretamente para tensão de uso, pois os mesmos tornam-se muito caros devido as altas correntes • Recomenda-se baixar para uma média tensão (ou seja, 6,9 kV; 4,16 kV ou 2,4 kV) e próximo ao centro de carga rebaixar novamente para tensão de uso • Níveis de tensão secundária (Brasil) • 380 / 220 V → requer seções menores dos condutores para uma mesma potência • 220 / 127 V →mais segura em relação à contatos acidentais
Compartilhar