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Faculdade do Sudeste Mineiro/Faculdade Juiz de Fora Disciplina de Cinesioterapia Curso de Fisioterapia Profa Marília Mendes do Nascimento Garcia 1 MOBILIZAÇÃO ARTICULAR MEMBROS INFERIORES QUADRIL ARTICULAÇÃO FEMOROACETABULAR - Articulação sinovial ovóide. Acetábulo: côncava, cabeça do fêmur: convexo. Três graus de movimentos: flexão/extensão; adbução/adução; rotações. - Posição de repouso: 30° de flexão, 30 ° de abdução e rotação interna completa. - Posição tensionada: Ligamentar: extensão, abdução e rotação interna completa. Óssea: 90° de flexão, leve abdução e leve rotação externa. Tração: Objetivos: Aumentar a mobilidade intra-articular e ADM do quadril; Diminuir a dor e aumentar a nutrição das estruturas articulares. Posição do paciente: Decúbito dorsal com o joelho estendido. Posicionamento do fisioterapeuta: • Em pé no final da maca de tratamento; coloque uma cinta ao redor de seu tronco e cruze-a pelo pé do paciente e ao redor do tornozelo. Coloque suas mãos perto dos maléolos, embaixo da cinta. A cinta permite que você use o peso de seu corpo para aplicar a força de mobilização. Força de mobilização: A tração no eixo longo é aplicada tracionando-se a perna à medida que você inclina para trás. Observações: a tração pode ser realizada em outros ângulos articulares e posições. Faculdade do Sudeste Mineiro/Faculdade Juiz de Fora Disciplina de Cinesioterapia Curso de Fisioterapia Profa Marília Mendes do Nascimento Garcia 2 Outras formas de realizar a tração do fêmur: Nessa manobra é importante que se faça uma ligeira abdução do fêmur, para evitar com que a cabeça do fêmur impacte com o acetábulo. Deslizamento caudal ou inferior: Objetivos: - Aumentar a mobilidade intra-articular do quadril; - Aumentar a amplitude de movimento de abdução do quadril. - Diminuir a dor na articulação e melhorar a nutrição para as estruturas articulares. - Posição do paciente e do terapeuta: Decúbito dorsal, com a perna contralateral fletida. Ideal que esteja com pompage sacral. O terapeuta está na ponta da maca, próximo aos pés do paciente, de frente ao quadril. Posicionamento das mãos: •As mãos do terapeuta segura a coxa do paciente distalmente, próximo aos côndilos femorais. Procedimento: as mãos do terapeuta deslizam a cabeça do fêmur cauldalmente. Deslizamento dorsal ou posterior: Objetivos: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação do quadril; - Aumentar a amplitude de movimento de flexão da coxa; - Aumentar a amplitude de movimento de rotação interna da coxa; - Diminuir a dor intra-articular e melhora a nutrição das estruturas articulares. Posição do paciente: • Decúbito dorsal, com quadril no final da maca. • O paciente ajuda a estabilizar e pelve e a região lombar da coluna vertebral flexionando o quadril oposto e usando as mãos para manter a coxa contra o tórax. • Inicialmente, o quadril a ser mobilizado fica na posição de repouso; progrida até o final da amplitude. Posição do fisioterapeuta e posicionamento das mãos: • Em pé no lado medial da coxa do paciente. • Coloque uma cinta ao redor de seu ombro e embaixo da coxa do paciente para ajudar a sustentar o peso do membro inferior. • Posicione sua mão distal embaixo da cinta e da porção distal da coxa e sua mão proximal na superfície anterior e proximal da coxa. Força de mobilização: Mantenha seus cotovelos estendidos e flexione seus joelhos, aplique a força por meio de sua mão proximal, no sentido posterior. Faculdade do Sudeste Mineiro/Faculdade Juiz de Fora Disciplina de Cinesioterapia Curso de Fisioterapia Profa Marília Mendes do Nascimento Garcia 3 Outra forma: A mão que manipula é colocada no lado ventral da coxa do paciente, proximamente. Ela desliza o fêmur em sentido dorsal. A mão que conduz o movimento é colocada sobre o lado dorsal da coxa, distalmente. Ela conduz o movimento e controla a posição do fêmur. Deslizamento ventral ou anterior: Objetivo: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação do quadril; - Aumentar a amplitude de movimento de extensão da coxa; - Aumentar a amplitude de movimento de rotação externa da coxa; - Diminuir a dor na articulação e melhora a nutrição articular. - Posição do paciente: • Decúbito ventral, com o tronco apoiado na maca e os quadris posicionados na borda. O pé oposto fica no chão. - Posição do fisioterapeuta e posicionamento das mãos: • Em pé, posicionado no lado medial da coxa do paciente. • Coloque uma cinta ao redor de seu ombro e da coxa do paciente para ajudar a suportar o peso da perna. • Com sua mão distal, sustente a perna do paciente. • Posicione sua mão proximal posteriormente na porção proximal da coxa, logo abaixo da região glútea. - Força de mobilização: Mantenha seu cotovelo estendido e flexione seus joelhos; Aplique a força com sua mão proximal cm uma direção anterior. POSIÇÃO ALTERNATIVA: • Coloque o paciente em decúbito lateral com a coxa flexionada confortavelmente e apoiada em travesseiros. • Terapeuta posicionado posteriormente ao paciente, e estabilize a pelve através da espinha ilíaca anterossuperior com sua mão cranial. • Empurre contra a face posterior do trocânter maior em uma direção anterior, usando sua mão caudal. Deslizamento lateral: Objetivo: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação do quadril; - Aumentar a amplitude de movimento de adução e rotação interna da coxa; - Diminuir a dor na articulação e melhora a nutrição articular. - Posição do paciente e do terapeuta: • Paciente em decúbito dorsal, cm a perna sobre o ombro do profissional. • A articulação do quadril é colocada na posição de repouso. • O profissional fica ao lado do paciente e de frente para o quadril. • As mãos do terapeuta são colocadas sobre a superfície medial da coxa do paciente - Procedimento: As mãos do terapeuta desliza o fêmur no sentido lateral. Faculdade do Sudeste Mineiro/Faculdade Juiz de Fora Disciplina de Cinesioterapia Curso de Fisioterapia Profa Marília Mendes do Nascimento Garcia 4 JOELHO A articulação do joelho consiste em duas superfícies articuladoras entre os côndilos femorais e os platôs tibiais, com um disco fibrocartilaginoso entre cada articulação, além da articulação da pateta com o sulco femoral. Conforme o joelho flexiona, ocorre rotação medial da tíbia e. quando ele se estende ocorre rotação lateral da tíbia. Além disso, a patela precisa deslizar no sentido caudal contra o fêmur durante a flexão e deslizar no sentido cranial durante a extensão para que o joelho tenha uma mobilidade normal. OBS: as descrições das técnicas de joelho, encontram-se em uma apostila separada. Abaixo encontram-se algumas fotos das técnicas de mobilização e tração para o joelho: Tração: Deslizamento tibiofemoral posterior: Faculdade do Sudeste Mineiro/Faculdade Juiz de Fora Disciplina de Cinesioterapia Curso de Fisioterapia Profa Marília Mendes do Nascimento Garcia 5 Deslizamento tibiofemoral anterior: Articulação patelofemoral: Deslizamento inferior da patela: Articulação patelofemoral: Articulação tibiofemoral proximal: Deslizamento lateral da patela: deslizamento anterior ou ventral:Referências bibliográficas: - Achour Júnior, A. Mobilização e alongamento na função musculoarticular. Barueri – São Paulo: Manole, 2017. Gilroy, A. M. et al. Atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 3. Ed, 2017. - Google imagens. Disponível em: https://www.google.com.br. Acesso em 05 de março de 2018. - Netter FH. Netter-Atlas de anatomia humana: Elsevier Brasil; 2008. - Norkin, C. C. and Levangie, P. K. Articulações: estrutura e função: uma abordagem prática e abrangente: Revinter. 2.Ed, 2001. - Kisner, C. and L. A. Colby Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas: Manole. 6.Ed. 2016.
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