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CURSO SUPERIOR TÉCNICO EM COMÉRCIO EXTERIOR 2019 ALISSON DESTRO DA SILVA PROJETO INTEGRADOR MULTIDISCIPLINAR V RODO TRANSPORTES E LOGÍSTICA ALISSON DESTRO DA SILVA PROJETO INTEGRADOR MULTIDISCIPLINAR V RODO TRANSPORTES E LOGÍSTICA Trabalho multidisciplinar apresentado ao Curso Superior Técnico em Comércio Exterior da Instituição Universidade Paulista. 2019 SILVA, Alisson Destro da. Projeto Integrador Multidisciplinar V: Rodo Transportes e Logística. 2019. 20f. PIM V (Superior Técnico em Comércio Exterior) – Universidade Paulista, 2019. RESUMO O estudo de caso trata-se de uma abordagem metodológica de investigação especialmente adequada quando procuramos compreender, explorar ou descrever acontecimentos e contextos complexos, nos quais estão simultaneamente envolvidos diversos fatores. Dessa forma realizou-se um estudo de caso de uma empresa de logística brasileira. Foi notado, diante das analises financeira e de geomarketing, que a empresa presa seu futuro e, também está em situações de fluxo caixa em bom estado, além de grande capacidade de pagamento de dívidas de curto e longo prazo. A empresa presa pela fidelização de seus clientes e, oferece serviços de transportes e logística internacional, de grande qualidade. Palavras-chave: matemática financeira; financiamento; geomarketing, comércio exterior 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 04 1. RODO TRANSPORTES E LOGÍSTICA: Estudo de caso ................................. 06 2. COMÉRCIO EXTERIOR ..................................................................................... 08 3. MATEMÁTICA FINANCEIRA ............................................................................. 13 4. GEOMARKETING .............................................................................................. 16 5. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 19 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 20 5 INTRODUÇÃO O projeto integrado multiplisciplinar (PIM) abrange ensino e aprendizagem de maneira metodológica com a interação de professores e alunos. Visto que o projeto estará vinculado à busca de soluções para as questões locais, regionais e nacionais, potencializando o uso social das tecnologias nas organizações. Dessa maneira, pretende-se com este trabalho analisar a estrutura administrativa de uma empresa de importação e exportação de cargas baseando-se nas disciplinas Legislação Aduaneira, Matemática Financeira e Geomarketing, aplicadas durante o curso superior de tecnologia em comércio exterior, para demonstrar o aproveitamento obtido ampliando conhecimento através de pesquisas. Os dados obtidos foram coletados através do portal, email, telefone e funcionários que trabalham na empresa Rodo Transportes e Logística na cidade de São Paulo. A escolha da empresa foi feita pensando em uma empresa que fosse atuante no comércio exterior. Para conhecimento da empresa foi realizado um estudo de caso, pois trata- se de uma abordagem metodológica de investigação especialmente adequada quando procuramos compreender, explorar ou descrever acontecimentos e contextos complexos, nos quais estão simultaneamente envolvidos diversos fatores. Esta abordagem se adapta à investigação em educação, quando o investigador é confrontado com situações complexas, de tal forma que dificulta a identificação das variáveis consideradas importantes, quando o investigador procura respostas para o “como?” e o “por quê?”, quando o objetivo é descrever ou analisar o fenômeno, e quando o investigador pretende apreender a dinâmica do fenômeno, do programa ou do processo. O estudo de caso como um termo guarda-chuva para uma família de métodos de pesquisa cuja principal preocupação é a interação entre fatores e eventos. O método de estudo de caso é um método específico de pesquisa de campo. Estudos de campo são investigações de fenômenos à medida que ocorrem, sem qualquer interferência significativa do investigador. 6 Dessa forma realizou-se um estudo de caso de uma empresa de logística brasileira com franquias na América do Sul: Argentina e Uruguai. Devido às informações acima, esse trabalho tem como objetivo demonstrar a Legislação Aduaneira, Matemática Financeira e Geomarketing dessa empresa de transportes e logística, juntamente com suas franquias. 7 1 RODO TRANSPORTES E LOGÍSTICA: ESTUDO DE CASO A Rodo Transportes e Logística é uma empresa de transporte de cargas em geral, insumos agrícolas e de grãos. Nós, a Rodo Transportes e Logística, somos uma empresa prestadora de serviços que oferece soluções em Comércio Exterior. Estamos sempre em busca de inovações para o mercado, além de estarmos sempre atentos aos detalhes de todas as etapas dos processos e comprometidos com o atendimento de excelência. Possuímos dois modelos de negócio que oferecem os mais diversificados serviços na área de importação e exportação, administrados por alguns dos melhores profissionais do mercado: Rodo Consultoria e Rodo Logística Integrada. (Afonso da Silva Braga, diretor geral) Em que o setor agrícola é o carro chefe dos transportes, ainda mais no Brasil e nos países limítrofes, pois há transporte o ano todo, devido às operações ligadas à agricultura (antes do plantio transporta-se os insumos dos portos para as fazendas e, após a colheita tem-se o transporte dos grãos em geral). Com esse cenário sabe-se que o custo elevado da logística brasileira afeta diretamente as grandes empresas que concorrem por uma vaga mundialmente. Dessa forma a Rodo Transportes e Logística está atualmente trabalhando com 80% de sua frota com caminhões terceirizados, pois há uma diminuição nos gastos operacionais e fixos da empresa. Pelo fato de a empresa ter conquistado muitos clientes nos países da América do Sul, a mesma optou pela abertura de duas filiais no continente: uma na Argentina e uma no Uruguai, com sede nas capitais Buenos Aires e Montevidéu. Escolha esta, pois do ponto de vista da construção do ambiente institucional de integração regional, a América do Sul conta atualmente com dois grandes Tratados Multilaterais. O mais importante é o Mercosul, que atualmente abrange cinco países (a maioria deles situada no chamado Cone Sul) e no âmbito do qual têm sido acordados e postos em operação os principais mecanismos que regulam a configuração de um amplo e diversificado conjunto de relações de cooperação, cujos impactos tendem a se projetar para os demais países vizinhos do Bloco Regional. Dessa forma obtêm-se facilidades nas negociações legais das franquias. 8 A consideração da centralidade urbana como critério para instalação da empresa – a franquia – é fundamental na maximização do lucro, por isso a busca do target e do ponto comercial são ações prioritárias e racionalmente instituídas na lógica operacional dessas empresas, o que, por sua vez, possibilita a identificação de um consumidor específico. 9 2 COMÉRCIO EXTERIOR A palavra comércio advém do latim cumercium, que deu origem à palavra mercari, que significa “comprar para vender”, isto é, o ato da mercancia. Determinar o exato momento em que o comércio surgiu na história da humanidade, constitui-se numa missão impossível de ser realizada, entretanto, pode-se afirmar que a troca de bens naturais foi o marco inicial do mercantilismo, ainda que de maneira rudimentar. Essa transação direta de mercadorias denomina-se “escambo”, que nada mais é do que uma permuta, onde cada um dos interessados oferece um bem ou prestação de serviços em troca de receber da parte contrária, determinado produto ou mesmo, uma contraprestação de trabalho. Há inúmeros relatos históricos sobre a atividade do escambo na humanidade, o próprio rei Salomão ao edificar seu palácio contou como auxílio de Hirão rei de Tiro, o qual forneceu as madeiras necessárias (cedro) para o revestimento interior da obra, em troca, recebeu trigos e óleos. Este relato do Antigo Testamento (Reis I, 5, 1-11), nada mais foi do que uma operação pactuada na permuta de mercadorias, se constituindo na transação denominada escambo. 2.1 O Comércio Exterior e a Legislação Aduaneira O comércio exterior é impulsionado por diversos fatores, desde a busca por recursos naturais até a tecnologia necessária para produção de bens ou produtos. Nesse sentido, é impossível assegurar que um país contém ou até mesmo produz todos os meios necessários para suprir as carências internas. Assim, a transação internacional provém da abundância ou da falta de recursos, da mão de obra especializada, do capital, do clima, etc. Waldemar Rodrigues, com a costumeira lucidez ressalta que o comércio exterior se baseia nas diferenças contidas entre os países, ferramenta indispensável para o fomento das operações internacionais: 10 O comércio internacional decorre primeiramente das diferenças existentes entre os diversos países, que buscam completar suas necessidades internas com produtos e serviços de outras regiões do planeta onde ocorrem com ambulância. (RODRIGUES, Waldemar. Comércio exterior, Altas – São Paulo, 2ª edição, 2010. p. 21). Nesse sentido, o conceito de legislação aduaneira segundo Rodrigues é “o conjunto de normas de controle e fiscalização de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas, em território nacional, a título definitivo ou não” (RODRIGUES, Waldemar. Comércio exterior, Altas – São Paulo, 2ª edição, 2010. p. 21). Para Werneck, legislação aduaneira se compõe de todas as leis e regulamentos que digam respeito aos tributos sobre o comércio exterior e às normas referentes aos controles sobre a entrada e saída de mercadorias no território nacional (WERNECK, Paulo. Comércio Exterior & Despacho Aduaneiro, Editora Juruá- Curitiba, 4ª edição, 2009, p.137). Assim, de acordo com os conceitos acima expostos, conclui-se que a legislação aduaneira no Brasil compreende a Constituição Federal nos artigos correlatos, no Código Tributário Brasileiro, nas portarias da Secretaria do Comércio Exterior e principalmente no já citado Regulamento Aduaneiro. 2.2 O Território Aduaneiro O conceito de território aduaneiro é definido pelo art. 2 e completado pelo art. 3 ambos do R.A. Assim, entende-se que o território aduaneiro abrange toda região brasileira, sem qualquer distinção, dividido-se ainda em zonas primárias e secundárias, zonas estas que se submeterão aos ditames da jurisdição aduaneira. Art. 2o O território aduaneiro compreende todo o território nacional. Nesse sentido, destacam-se os ensinamentos de Bizelli quanto ao conceito de território aduaneiro O território aduaneiro compreende todo o território nacional, estando dividido, para fins de jurisdição dos serviços aduaneiros, em “Zona Primária” 11 e “Zona Secundária” (BIZELLI, João Batista. Importação, Sistemática Administrativa, Cambial e Fiscal, editora Aduaneiras - São Paulo, 2011. p. 160). Para Keedi, território aduaneiro corresponde toda área geográfica nacional onde se realizam as transações de importações e exportações típicas do comércio internacional O território aduaneiro do Brasil compreende todo o território nacional e a ele estende-se a jurisdição dos serviços aduaneiro. Isto quer dizer que o controle das mercadorias importadas ou aquelas por exportar, estende-se a qualquer parte do país (KEEDI, Samir. A B C do Comércio Exterior, editora Aduaneiras – São Paulo, 4ª edição, 2011. p. 49). 2.3 Imposto de Exportação (IE) Segundo a Constituição Federa l (art. 153, II), o Imposto de Exportação é de competência exclusiva da União. Tem como fato gerador a saída de produto nacional ou nacionalizado do território nacional. Uma de suas características é a cobrança com função fiscal e regulatória, não só na medida em que se presta a arrecadação, mas também de acordo com a variação de suas alíquotas, à disciplina do fluxo de exportação. O imposto de exportação não se sujeita ao princípio da anterioridade, podendo ser alterado no mesmo exercício financeiro. É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas do IE. No CTN - No Código Tributário Nacional, encontramos as regras e as disciplinas para o imposto em seus artigos 23 a 28. Na legislação ordinária, temos o Decreto-lei n.º 1.578/7 7, que dispõe sobre o imposto de exportação. 2.4 Fato gerador do imposto de exportação O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional – art. 23 do CTN. O fato gerador se caracteriza com o fato material da saída de produto nacional, ou nacionalizado, para outro país, qualquer que seja a finalidade de quem remete, e não com o negócio jurídico da 12 compra e venda do exportador para o estrangeiro. Com exceção dos casos pessoais, como bagagens, estabelecidos no art. 23 do CTN e art. 1º do Decreto-Lei n.º 1.578/77, não importa que se trate de do ação ou mercadoria do próprio remetente, o fato da saída do país ocasiona o fato gerador. Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da expedição da Guia de Exportação ou documento equivalente. O Poder Executivo relacionará os produtos sujeitos a o imposto. 2.5 – Base de Cálculo A base de cálculo do imposto é o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pelo Poder Executivo, mediante ato do Conselho Monetário Nacional. O preço à vista do produto, FOB ou posto na fronteira, é indicativo do preço normal. Quando o preço do produto for de difícil apuração ou for susceptível de oscilações bruscas no mercado internacional, o Poder Executivo, mediante ato do Conselho Monetário Nacional, fixará critérios específicos ou estabelecerá pauta de valor mínimo, para apuração de base de cálculo. Para efeito de determinação da base de cálculo do imposto, o preço de venda das mercadorias exportadas não poderá ser inferior ao seu custo de aquisição ou produção, acrescido dos impostos e das contribuições incidentes e de margem de lucro de quinze pôr cento sobre a soma dos custos, mais impostos e contribuições. A lei pode adotar como base de cálculo a parcela do valor ou do preço excedente de valor básico, fixado de acordo com os critérios e dentro dos limites por ela estabelecidos. 2.6 Imposto sobre importação de produtos estrangeiros É imposto de competência da União, conhecido também como “Tarifa Aduaneira”. Sua função é extrafiscal, sendo de grande importância para política econômica, na proteção da indústria nacional, um mecanismo regulador e restritivo do comércio. 13 2.7 Fato gerador É a entrada de produtos estrangeiros no território nacional (CTN, artigo 19), sendo que se configura, em regra, na data de apresentação ou registro da declaração de importação. 2.8 Base de cálculo Conforme art. 20 do CTN estabelece a bases de cálculo do imposto de importação, de acordo com a natureza das alíquotas ou da procedência do produto. Assim: - Quando alíquota especifica, a base será a unidade de medida (unidade, peso ou volume), adotada pela lei. - Quando a alíquota ad valorem, a base será o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda de condições de livre concorrência. No caso de produto apreendido ou abandonado e levado a leilão, a base será o preço de arrematação. Para poder auxiliar o comércio exterior, muitos órgãos foram criados com o objetivo de facilitar e melhorar as operações financeiras. 14 3 MATEMÁTICA FINANCEIRA A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste em empregar procedimentos matemáticos para simplificar a operação financeira a um fluxo de caixa. Capital O Capital é o valor aplicado através de alguma operação financeira. Também conhecido como: Principal, Valor Atual, Valor Presente ou Valor Aplicado. Em inglês usa-se Present Value (indicado pela tecla PV nas calculadoras financeiras). Juros Juros representam a remuneração do Capital empregado em alguma atividade produtiva. Os juros podem ser capitalizados segundo dois regimes: simples ou compostos. - Juros simples: o juro de cada intervalo de tempo sempre é calculado sobre o capital inicial emprestado ou aplicado. - Juros compostos: o juro de cada intervalo de tempo é calculado a partir do saldo no início de correspondente intervalo. Ou seja: o juro de cada intervalo de tempo é incorporado ao capital inicial e passa a render juros também. Dessa forma o departamento financeiro da Rodo Transportes e Logística necessita entregar um relatório demonstrando os dados do financiamento de novos veículos. Também irão avaliar os meses do financiamento e averiguar quais serão os juros até a quitação dos veículos. O gestor responsável irá utilizar cálculos de juros compostos, juros simples e amortização. 3.1 Negociação dos Veículos Será necessária a compra de 50 automóveis, sendo eles 20 carros, 10 caminhões e 20 vans, para o tráfego de cargas e produtos, e auxilio para os funcionários nas distribuições. A compra foi realizada através de uma negociação 15 com um dos sócios da Agencia Automobilística que por se tratar de um número alto de automóveis, forneceu 8% de desconto na compra dos 50 automóveis. 3.2 Forma de Pagamento O setor financeiro da Rodo Transportes e Logística optou por dar uma entrada de 50% do valor, por questão de equilíbrio financeiro, ira financiar 50% da compra. O valor em média de cada caminhão é de R$ 120.000,00, portanto o valor total de caminhões comprados é R$ 1.200.000,00. O valor em média de cada van é de R$ 30.000,00, assim, somando as 20 vans compradas ficará R$ 600.000,00. O valor em média de cada carro é de R$ 35.000,00. Somando os 20 veículos comprados serão cobrados R$ 700.000,00. Portanto o valor total da compra efetuada é de R$ 2.500.000,00. Então tiramos deste valor o desconto de 5% adquirido na negociação que se refere a R$ 125.000,00. E valor da compra ficará R$ 2.375.000,00. 3.3 Financiamento Levando em conta que a Rodo Transportes e Logística efetuou o pagamento á vista da entrada de 50% do valor total, referente à R$ 1.187.500,00. Será financiado R$ 1.187.500,00 em 7 parcelas mensais que pré supostamente seriam R$ 169.642,86 sem taxa de juros. 3.4 Juros Simples Avaliando os cálculos do financiamento, averiguamos que se for cobrado os juros simples o percentual será de 3% do valor calculado. Que seria igual á: Alíquota (%): 0,18 Juros: R$ 249.375,00 Total: R$ 1.436.875,00 16 4. GEOMARKETING Geomarketing é uma técnica de marketing que considera a visualização (mapas) e análise de dados como componente no processo de tomada de decisões. Geomarketing ou marketing geográfico é uma abordagem ao marketing que permite a adaptação do marketing-mix ao modo como o mercado se organiza no espaço, ou seja, permite a análise das variáveis relevantes através da visualização desses dados em mapas geográficos. 4.1 Origem do termo Inicialmente, o conceito de Geomarketing era usado para descrever a estratégia das empresas de analisar as características do público de uma região para determinar a localização de uma nova loja física, as áreas mais promissoras para vendas ou a melhor linha de atuação em cada local. No entanto, o conceito acabou por se alargar com o crescimento do Marketing Digital e do uso generalizado de smartphones até assumir o significado pelo qual é conhecido hoje em dia: estratégia de marketing que engloba inteligência sobre localização para otimizar campanhas e alcançar o consumidor no local e na hora certa. 4.2 Aplicação do Geomarketing A aplicação do Geomarketing permite identificar com maior assertividade: – Tamanho do mercado. – Perfil do público-alvo. – Posicionamento da concorrência. – Comportamento de consumo e cobertura de vendas em países, cidades, bairros, ruas… Estas e outras informações, proporcionando suporte a decisões mais concretas, redução de riscos, otimização de investimentos e melhoria dos resultados comerciais das empresas. Para que as estratégias de Geomarketing funcionem, porém, é necessário o apoio do Big Data a nível de dados sobre a localização dos utilizadores. 17 4.3 Como usar o Geomarketing? Eis algumas estratégias que as empresas estão a adotar a nível de marketing geográfico: Geotargeting - Uma das formas mais conhecidas de utilizar o Geomarketing é o Geotargeting, ou seja, a estratégia de segmentação de mercado de acordo com a localização das pessoas. Ou seja, uma campanha de uma empresa pode ser segmentada ou filtrada de acordo com o país onde as pessoas moram, a cidade onde trabalham ou até a rua onde vivem, sempre em sintonia com os objetivos da estratégia. De ressalvar que a segmentação geográfica é possível na maior parte das plataformas online pagas, nomeadamente no Google Adwords e Facebook Ads, que recolhem dados a partir do endereço IP dos utilizadores. Geofencing - é uma estratégia de marketing que consiste em oferecer conteúdo em tempo real de acordo com a movimentação do utilizador, captada pelo GPS: quando o dispositivo entra numa área determinada pela empresa, a pessoa recebe um conteúdo por meio de uma notificação no smartphone (email ou SMS). Num negócio local, por exemplo, essa estratégia pode ser bem gratificante. Basta identificar um consumidor que esteja perto da loja e disparar uma notificação com um cupão de desconto de modo a atraí-lo para uma compra. Claro que para usar esta estratégia é necessário que o consumidor tenha um aplicativo da marca em causa e tenha autorizado a partilha da sua localização. Geotagging - é uma estratégia de marketing que marca a localização de um utilizador numa publicação. É comum as pessoas usarem esse recurso em redes sociais como o Facebook e Instagram, quando estão num evento ou a fazer turismo, por exemplo. Ao agregarem informações sobre os locais onde os utilizadores se encontram, as publicações permitem que as pessoas descubram novos negócios através da experiência da sua rede de contatos. E para os negócios, trata-se de uma divulgação espontânea que, claro, é sempre bem-vinda. 18 Geofiltros - Os geofiltros, introduzidos pelo Snapchat, possibilitam a inserção de filtros em fotos e vídeos. São disponibilizados ao identificar a localização do utilizador e essa zona é carregada automaticamente para a plataforma, sendo que os próprios negócios podem criar geofiltros, nas redes sociais e demais plataformas. 4.4 Rodo Transportes e Logística A empresa busca como principais funções do marketing internacional para realizar atividades mercadológicas e gerenciar o fluxo de bens ou de serviços desde uma empresa até seus consumidores e usuários, em mais de um país, levando-se em conta a diversidade cultural, racial e social em cada região ou país. Com isso, a Rodo Transportes e Logística tem parcerias em vários países: - América do Norte: USA/Canadá/México - América do Sul: Argentina/Bolívia/Chile/Colômbia/Paraguai - América Central: Republica Dominicana/Honduras/Panamá/Costa Rica - Europa: Bélgica/Dinamarca/Finlândia/França/Alemanha/Hungria/Irlanda/ Itália/Holanda/Noruega/Portugal/Espanha/Suíça/Suécia - África: África do Sul/Angola - Ásia: China/Coréia do Sul/Malásia/Taiwan/Japão/Tailândia/Índia - Oceania: Austrália/Nova Zelândia 19 5 CONCLUSÃO O presente estudo enriqueceu meus conhecimentos sobre as disciplinas de Matemática Finaceira, Comércio Exterior e Geomarketing. A escolha desta empresa foi de grande proveito, pois foi possível absorver ainda mais o conhecimento obtido em sala de aula, pois a Rodo Transportes e Logística é uma empresa completa em todos os sentidos que estudamos. Possui uma administração aberta a quem for necessário e utiliza métodos convencionais e funcionais. Dentro de nossos ensinamentos, possui uma maneira de administrar completa, dentro das limitações que encontram no dia a dia. A empresa comunica-se interna e externamente de forma ativa e sempre que necessário, procurando expor sua mensagem com clareza. 20 REFERÊNCIAS ALBAN, M. Transportes e logística. Disponível em: file:///C:/Users/Suporte/Desktop/geane/. Acessado em: 20/09/2018. ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços: Um Enfoque Econômico e Financeiro. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2006.p.191. COSTA, W. M. O Brasil e a América do Sul: cenários geopolíticos e os desafios da integração. Confins, 2009. CHERTO, M. Como investir numa franquia sem entrar numa fria. São Paulo: Premier Máxima, 2006. CHERTO, M.; RIZZO, M. Franchising na prática; São Paulo: Makron Books, 1994. CRETOIU, S. L. et al. Ranking FDC das Multinacionais Brasileiras 2013: Os impactos da política externa na internacionalização de empresas brasileiras. Disponível em: file:///C:/Users/Suporte/Desktop/geane/. 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