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2017527_155749_TEC+1+07-Execucao_concretagem (1)

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Tomás Mesquita Freire 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO DE ESTRUTURAS DE 
CONCRETO ARMADO, MOLDADAS 
IN LOCO, PARA EDIFICAÇÕES: 
CARACTERIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS 
TECNOLOGIAS E FORMAS DE GESTÃO 
ADOTADAS EM SÃO PAULO 
 
CAPÍTULO 3 – A PRODUÇÃO DE 
ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO: 
PARTE RELATIVA À CONCRETAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
 
2001 
Dissertação apresentada à Escola 
Politécnica da Universidade de 
São Paulo para obtenção do título 
de Mestre em Engenharia 
 
 
 
ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
Área de Concentração: Engenharia de Construção Civil e Urbana 
 
 
Tomás Mesquita Freire 
 
 
 
PRODUÇÃO DE ESTRUTURAS DE 
CONCRETO ARMADO, MOLDADAS 
IN LOCO, PARA EDIFICAÇÕES: 
CARACTERIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS 
TECNOLOGIAS E FORMAS DE GESTÃO 
ADOTADAS EM SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientador: Prof. Dr. Ubiraci Espinelli Lemes de Souza 
 
 
 
São Paulo 
Maio de 2001 
Dissertação apresentada à Escola 
Politécnica da Universidade de 
São Paulo para obtenção do título 
de Mestre em Engenharia 
 
 
162
3.4. POSICIONAMENTO DOS EMBUTIDOS NO 
CONCRETO 
Os embutidos são elementos que, posicionados dentro do concreto, permitem a 
integração da superestrutura com outros subsistemas, além de auxiliarem na 
execução desta. 
Como esse trabalho tem o objetivo de tratar da execução das estruturas de concreto 
armado, entendendo os serviços a ela ligados, busca-se abordar as atividades que 
estão inseridas no conjunto; entretanto, não faz parte do escopo desta pesquisa 
abordar os outros subsistemas, mas sim mostrar como são embutidos os seus 
componentes, quais as suas particularidades e influências sobre fôrmas, armação e 
concretagem, permitindo uma análise da seqüência geral de produção das estruturas. 
De um modo geral, os embutidos podem ser provenientes de três serviços: instalações 
elétricas e de comunicação, instalações hidrossanitárias e acessórios para execução 
da estrutura e fixação de peças e equipamentos. 
Neste item serão tratados os posicionamentos destes embutidos, utilizando a 
experiência advinda de várias obras de construção visitadas, de entrevistas com 
profissionais e da experiência profissional do autor. 
3.4.1. Instalações elétricas e de comunicação 
Esses embutidos têm a função de encaminhar as fiações através dos ambientes, 
deixando-as escondidas e protegidas, além de permitir seu acesso em pontos pré-
determinados. 
3.4.1.1. Materiais empregados 
Os encaminhamentos são constituídos por eletrodutos fabricados em PVC, polietileno, 
aço galvanizado ou ferro fundido, embutidos principalmente em lajes e vigas. 
Atualmente, a maioria das obras utiliza os eletrodutos de polietileno, sendo comum 
verificar-se curvas em aço galvanizado. 
Os eletrodutos são divididos em três grupos: soldáveis (Figura 3.4.1a e Figura 3.4.1b), 
rosqueáveis (Figura 3.4.1c) e flexíveis (Figura 3.4.2). Os dois primeiros são rígidos e 
diferem com relação à forma de conexão entre as peças, sendo fornecidos em varas 
de 3m de comprimento e bitolas diversas. Por serem rígidos, as curvas são 
 
 
163
normalmente feitas através da conexão com elementos curvos ou, em alguns casos, 
pelo aquecimento com maçarico, o que pode danificar o material. Os flexíveis, também 
em diversos diâmetros, são fornecidos em rolos e possuem a vantagem de não 
necessitarem de conexões e poderem fazer curvas sem que haja a necessidade do 
maçarico. 
As conexões soldáveis utilizam adesivos, enquanto que as rosqueáveis utilizam luvas 
com roscas. As primeiras são mais comuns pois permitem emendas em qualquer parte 
do eletroduto, enquanto que no outro caso é necessário abrir nova rosca. 
Em pontos de luz, tomadas ou interruptores, os eletrodutos são conectados a caixas 
de passagem ou distribuição, que ficam na face do concreto e permitem a instalação 
dos acabamentos elétricos ou telefônicos. Essas caixas podem ser retangulares 
(Figura 3.4.3a) ou octogonais (Figura 3.4.3b), fabricadas em PVC ou ferro, sendo as 
octogonais as mais encontradas nas instalações em lajes. 
Nos locais em que o eletroduto, embutido na laje ou viga, vai ser conectado com outro 
que ficará na vedação vertical, não se utilizam caixas, deixando-se uma ponta, de 
cerca de 20 cm, do eletroduto para fora, seja para cima ou para baixo da laje. 
 
a) 
 
b) 
 
c) 
Figura 3.4.1 – Eletrodutos de PVC rígidos: a) conexão soldável tipo “ponto e bolsa”; b) conexão 
soldável com luva; c) conexão rosqueável. 
 
 
 
164
 
Figura 3.4.2 – Eletrodutos flexíveis 
 
 
 
a) b) 
Figura 3.4.3 – Caixas de passagem: a) retangulares 2” x 4” e 4” x 4”; b) octogonal (TIGRE, 
2000). 
 
3.4.1.2. Posicionamento dos embutidos 
Para os elementos relativos às instalações elétricas e telefônicas, a mão-de-obra é 
formada por eletricistas e ajudantes. 
Para locar os elementos, utilizam-se os eixos de referência utilizados para as fôrmas, 
primeiramente posicionando-se as caixas para pontos de iluminação. Para isso, 
devem ser contemplados, nos projetos de instalações, os eixos referenciais da obra e, 
a partir deles, locados os elementos. Algumas obras, no entanto, não utilizam os eixos 
para a locação, e sim a posição das paredes que serão construídas, marcando nas 
fôrmas as suas posições. Com as paredes marcadas, esticam-se duas linhas 
diagonais ao ambiente, locando o centro da caixinha. 
 
 
165
A marcação da posição das caixinhas pode ser feita com pregos, tinta (Figura 3.4.4) 
ou riscos nas fôrmas, sendo a segunda e a terceira opções bastante utilizadas quando 
a estrutura é repetitiva, pois torna desnecessário locá-las em todos os pavimentos. 
Utilizando-se tintas, pode-se adotar cores diferentes para indicar diferentes tipos de 
embutimentos. 
 
Figura 3.4.4 – Marcação, na fôrma da laje, da posição das vedações verticais (faixas). 
 
Depois de locadas, as caixinhas são pregadas na laje, sendo que, para evitar a 
entrada da pasta do concreto, enchem-se as mesmas com pó de serra, papel ou areia. 
Além de definir as posições das caixas, é necessário locar os pontos onde os 
eletrodutos irão atravessar as fôrmas, seja no fundo das lajes ou das vigas. O 
processo de locação é o mesmo adotado para as caixas; no entanto, será necessário 
furar o molde, para que os eletrodutos possam passar. Esse furo pode ser feito com 
um trado (Figura 3.4.5) ou com uma “serra-copo” acoplada a uma furadeira, e ficará 
incorporado à fôrma até que o molde seja substituído. No item 3.1.3 foi citada a 
importância da manutenção de cada painel do sistema de fôrmas, andar a andar, na 
mesma posição. Ressalta-se, também, a importância de tal postura, visando a 
manutenção das locações dos embutimentos. 
 
 
166
 
Figura 3.4.5 – Utilização de trado manual para furar a fôrma e passar os eletrodutos. 
 
Depois de locar as caixas e fazer os furos, baseando-se nos projetos de instalações, 
distribuem-se os eletrodutos pela laje, ligando as caixinhas (Figura 3.4.6a), e 
passando os mesmos pelos furos na fôrma, “espetando-os” para baixo. Os pontos que 
ficam para cima devem ser posicionados e fixados na posição com o auxílio de um 
suporte, como um “caranguejo” (Figura 3.4.6b). 
 
a) b) 
Figura 3.4.6 – Instalações elétricas na laje: a) eletrodutos ligados à caixa de passagem; 
b) utilização de “caranguejo” para fixar os eletrodutos que saem para o lado superior da laje. 
 
Os eletrodutos que ficam para fora da laje, na parte superior, devem ter a sua ponta 
fechada para evitar que o concreto entre e obstrua a tubulação.Para fechar, pode-se, 
com o auxílio do maçarico, derreter e dobrar a ponta ou utilizar tampões. 
 
 
167
Além dos eletrodutos com caixas, podem, ainda, ser utilizados elementos para 
passagem das prumadas, conhecidos como shafts. Essas passagens podem ser feitas 
posicionando-se caixas de madeira na fôrma, que, depois da concretagem, formarão 
vazios. Além de caixas de madeira, que podem ser cheias com areia, pó de serra ou 
papel, utilizam-se blocos maciços de isopor (Figura 3.4.7a) e elementos pré-moldados 
(Figura 3.4.7b). 
A locação das passagens dos shafts é semelhante a das caixinhas e furos, podendo 
tanto obedecer aos eixos quanto às marcações das vedações verticais. Entretanto, é 
interessante que a parte superior dos elementos utilizados para formá-los tenha a 
altura exatamente igual à espessura da laje, servindo como referência e ajudando no 
seu sarrafeamento. 
 
 
a) b) 
Figura 3.4.7 – Componentes para passagem: a) blocos de isopor; b) caixas pré-moldadas 
(SOUZA, 1996a). 
 
Verifica-se que, independentemente do método adotado, a locação dos pontos, furos e 
passagens deve ser bastante precisa, de modo a evitar retrabalhos ou quebras para 
integrá-los às vedações. A Figura 3.4.8 apresenta um exemplo de falha na locação 
dos eletrodutos, gerando prejuízos e desperdícios à obra. 
 
 
168
 
Figura 3.4.8 – Problema na locação dos eletrodutos na laje gerando desvios para adequá-los à 
alvenaria. 
 
3.4.2. Instalações hidrossanitárias 
Devido aos problemas de infiltração de água, evita-se, embutir as tubulações de água 
ou esgoto no concreto. Com isso, o que fica embutido na estrutura são os elementos 
que formam as passagens das tubulações. 
Tais passagens podem ser divididas em dois grupos: verticais (passagens de shafts 
ou tubulações isoladas), ou horizontais (para tubulações niveladas ou com caimento). 
3.4.2.1. Materiais empregados 
Para deixar passagens no concreto, utilizam-se materiais que tenham estabilidade e 
rigidez para suportar as vibrações e solicitações da concretagem, tenham pequena 
deformação, sofram pouca movimentação e sejam de fácil remoção depois da 
concretagem. 
Grande parte das obras ainda utiliza caixas de madeira, fechadas ou cheias de pó de 
serra, papel ou areia; todavia, elementos pré-moldados, também com enchimento, 
blocos maciços de concreto celular ou de isopor e tubos de PVC também são 
bastante utilizados. 
3.4.2.2. Posicionamento dos elementos 
As passagens dos shafts hidráulicos, analogamente aos elétricos, são espaços 
deixados na laje de concreto por onde passam as prumadas de água fria ou quente, 
de esgoto, de águas pluviais, de combate a incêndio etc. 
 
 
169
 As passagens isoladas são espaços deixados, também nas lajes, normalmente 
destinados às passagens de ralos, caixas sifonadas, vasos sanitários, prumadas 
isoladas ou, eventualmente, tubulações dos ramais de água quente ou fria (Figura 
3.4.9). 
Para essas passagens utilizam-se as mesmas técnicas das passagens elétricas, 
inclusive com relação às alturas dos elementos, que devem ter a mesma dimensão da 
espessura da laje. 
 
Figura 3.4.9 – Blocos de isopor para passagens de prumadas isoladas na laje. 
 
As passagens horizontais para tubulações niveladas são, normalmente, voltadas para 
as tubulações de água e situadas a uma mesma altura ao longo de diversas vigas 
(Figura 3.4.10). 
Vigas
Passagens horizontais
niveladas
Caminho da tubulação nivelada
Assoalho da laje
H H H
 
Figura 3.4.10 – Corte esquemático mostrando as passagens niveladas nas vigas por onde 
passará a tubulação de água. 
 
As passagens horizontais para tubulações com caimento, deixadas nas vigas, são 
voltadas para as tubulações de esgoto ou água pluvial, devendo, para uma mesma 
 
 
170
tubulação, haver um desnível entre as passagens nas vigas, de modo a permitir o 
escoamento das águas. 
Como essas passagens são deixadas dentro das fôrmas das vigas e, como são 
colocadas junto com as armaduras (Figura 3.4.11), dois aspectos devem ser 
observados. O primeiro, é a vedação entre as fôrmas e os componentes inseridos, 
evitando-se a entrada da pasta do concreto. Para isso, os componentes devem ser 
totalmente preenchidos com pó de serra, isopor ou papel, e devem entrar de forma 
justa nas fôrmas. O segundo, é a garantia do posicionamento das passagens, tanto no 
comprimento, como na altura das vigas. Para o comprimento, obedece-se aos eixos 
de referência ou marcações deixadas nas fôrmas. Para a altura, pode-se prender um 
arame no elemento e na parte superior da armadura da viga, permitindo o ajuste da 
altura depois de a armadura ser colocada na fôrma. Esse ajuste deve ser baseado no 
projeto, obedecendo-se ao caimento necessário à tubulação, podendo-se marcar, no 
projeto, a distância da parte superior do componente até o assoalho da laje, para as 
diversas passagens (Figura 3.4.12). 
 
Figura 3.4.11 – Tubos de PVC, com enchimento de isopor, posicionados na armadura da viga. 
 
Vigas
Passagens horizontais
niveladas
Caminho da tubulação com
caimento
Assoalho da laje
H1
H2 H3
H1< H2< H3 
Figura 3.4.12 – Corte esquemático com passagens horizontais para tubulação com caimento. 
 
 
171
 
Nas passagens para as instalações hidrossanitárias, também é de grande importância 
a precisão na locação dos elementos, evitando-se quebras ou ajustes posteriores. 
3.4.3. Acessórios para execução da estrutura e fixação de 
equipamentos 
Para facilitar a execução da estrutura, podem ser deixados elementos incorporados ao 
concreto; entre esses elementos estão: 
- ganchos para transferência do eixo de referência – feitos de aço, são cortados e 
dobrados na central de armação e posicionados parcialmente dentro do concreto, 
deixando-se para fora a parte onde será marcado o eixo (Figura 3.4.13); 
 
Figura 3.4.13 – Gancho de aço incorporado ao concreto para transferência do eixo. 
 
- cones e tubos de PVC – utilizados para garantir a espessura dos elementos 
estruturais, a associação de tubos com cones plásticos (Figura 3.4.14) permite que 
as barras de ancoragem ou tensores passem por dentro de pilares, vigas ou 
paredes, e que sejam retirados posteriormente, além de servirem como limitador 
de espessura da peça; 
 
 
172
 
a) b) 
Figura 3.4.14 – a) vista interna da fôrma do pilar, com utilização de cones e tubos de PVC para 
passagem das barras de ancoragem; b) vista do pilar concretado com o cone plástico 
incorporado. 
 
- ganchos para esticadores – feitos de aço, são deixados no concreto para amarrar 
esticadores e cabos que garantem o posicionamento das fôrmas de pilares e vigas, 
principalmente de borda. 
 
a) b) 
Figura 3.4.15 – Ganchos para esticadores: a) junto com a armação da laje antes da 
concretagem; b) segurando o esticador da viga de borda. 
 
Além desses, outros podem ser utilizados para a fixação de peças ou equipamentos, 
como ganchos para os estais da torre do elevador (Figura 3.4.16a), ganchos para 
suporte da bandeja de proteção (Figura 3.4.16b) e inserts para fixação da grua; 
contudo, todos devem atentar para os cuidados na locação, na interferência com 
outras atividades e, no caso especial dos metálicos, para os riscos de corrosão. 
 
 
173
 
 
a) b) 
Figura 3.4.16 – Embutidos para fixação de equipamentos: a) gancho para fixação dos estais da 
torre de elevador; b) gancho para fixação da bandeja de proteção. 
 
3.4.4. Alternativa ao embutimento de instalações e passagens na 
estrutura 
Algumas obras têm optado por não embutir elementos de instalações elétricas, 
telefônicas e hidrossanitárias nas suas estruturas, passando as tubulaçõespor forros 
ou pisos, e utilizando máquinas especiais para fazer as furações das passagens 
depois de o concreto ter endurecido. 
Durante a execução da estrutura são deixados apenas os elementos para as 
passagens das prumadas, cujas áreas, relativamente grandes, dificultariam a furação 
posterior. Para as instalações elétricas e telefônicas, depois de concluída a estrutura, 
os eletrodutos, derivados das prumadas, são distribuídos pelo forro ou piso – 
contrapiso ou piso elevado. No caso das instalações hidrossanitárias, as passagens 
de ralos, de vasos sanitários ou de prumadas isoladas são feitas com máquinas 
especiais, furadeiras industriais ou extratoras de corpos-de-prova, que cortam, em 
seções circulares de diversos diâmetros, as lajes ou as vigas, exatamente no ponto 
especificado. 
A hipótese de eliminar da execução da estrutura boa parte dos embutidos mostra-se 
interessante na medida em que há interferência na execução das estruturas, tornando-
a mais simples, e, conseqüentemente, mais ágil; entretanto, gera custos, interferências 
com outros subsistemas e alterações nos padrões usuais de construção. 
 
 
174
Tal mudança deve ser analisada sistemicamente, comparando-se os benefícios, os 
custos e as dificuldades a ela relacionados. A Tabela 3.4.1 apresenta algumas 
vantagens e desvantagens quanto à retirada das instalações elétricas e de 
comunicação de dentro do concreto, enquanto que a Tabela 3.4.2 analisa a opção de 
fazer as passagens das instalações hidrossanitárias depois da concretagem. 
Tabela 3.4.1 – Análise comparativa da adoção de instalações elétricas e de comunicação 
passadas pelo forro ou piso com relação ao tradicional embutimento na estrutura. 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
Eliminação ou redução da mão-de-obra 
necessária durante a fase de estrutura 
Maior custo com forros e/ou pisos 
elevados 
Maior precisão na locação dos elementos 
Limitações com relação a estruturas 
reticuladas, em que se torna necessário 
fazer passagens nas vigas 
Maior garantia de desobstrução das 
tubulações Redução do pé-direito 
Fácil acesso às tubulações e caixas de 
passagem/distribuição 
Alteração no padrões convencionais de 
execução das estruturas 
Postergação dos desembolsos relativos à 
mão-de-obra e materiais 
Maior facilidade na execução da estrutura 
Menor interferência com fôrmas, armação 
e concretagem 
Possibilidade de redução dos prazos 
 
Tabela 3.4.2 – Análise comparativa da opção de se fazer as passagens para as instalações 
hidrossanitárias após a concretagem com relação à tradicional previsão das passagens durante 
a concretagem. 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
Maior precisão na locação dos pontos Alto custo associado às furações com 
equipamentos especiais 
Maior precisão nas dimensões das 
passagens 
Geração de mais uma etapa de serviços 
Eliminação ou redução da mão-de-obra de 
instalações durante a fase de estrutura 
Risco de cortar armaduras de lajes e de 
vigas 
Menor interferência com o assentamento 
de piso 
 
Postergação dos desembolsos relativos à 
mão-de-obra e materiais 
 
Maior facilidade na execução da estrutura 
Menor interferência com fôrmas, armação 
e concretagem 
 
Possibilidade de redução dos prazos 
 
 
175
A partir dessas análises e estando de posse das informações relativas às 
características do empreendimento, tais como destinação, sistema estrutural, 
complexidade das instalações e prazos de execução, além dos recursos disponíveis 
(equipamentos, mão-de-obra etc), é possível estabelecer qual a melhor estratégia a 
ser adotada na execução dos embutidos na estrutura.

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