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MICROBIOLOGIA– Prof: Maria Cristina Tognim e Sheila Belini 
13/03/19 
 Definição: 
o A microbiologia é o ramo da biologia que estuda os seres vivos microscópicos nos seus mais variados aspectos 
como morfologia, estrutura, fisiologia, reprodução, genética, taxonomia e também a interação com outros 
seres e com o meio ambiente. 
o A microbiologia abrange, ainda, o estudo das aplicações industriais dos microrganismos, embora a tendência 
atual seja deixar esta função para a biotecnologia. 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS BACTÉRIAS 
1) Morfologia e ultra-estrutura 
Tamanho das Bactérias 
 Na ordem de milésimos de milímetros = micrômetros 
Morfologia 
 Cocos  bactérias arredondadas 
o Cocos em cadeia = estreptococo; pneumonias 
o Cocos em pares = diplococos 
o Estafilococos formam septos de divisão em diversas partes da bactéria 
 Bacilos – bastão 
o Sentido amplo – bastonete 
o Sentido restrito – bastonetes cujas extremidades são cortadas em ângulo 
 Espirilos – espiral 
o Sentido restrito – em forma de hélice ou saca-rolha 
o Vibrião – segmento em espiral (vírgula) 
 Vibriones; Espiroquetas; Espirilos 
 ESPIRILOS – leptospira; borrelia (mais curta com poucas espiras); treponema (mais 
intermediária em torno de 10 espiras), o treponema é causador da sífilis 
2) A CÉLULA BACTERIANA 
MEMBRANA CITOPLASMÁTICA 
 Responsável pela separação do meio interno (citoplasma) e externo da célula 
- ESTRUTURA QUÍMICA 
 Composta por proteínas e lipídeos imersos em uma bicamada fosfolipídica 
- FUNÇÕES 
a. Transporte de solutos 
b. Produção de energia por transporte de elétrons e fosforilação oxidativa 
c. Biossíntese  enzima que faz a síntese está ligada à membrana 
d. Duplicação do DNA  proteínas que duplicam estão ali localizadas 
e. Secreção (e.g., enzimas hidrolíticas, toxinas, bacteriocinas, penicilinases) 
- MESOSSOMOS 
 Invaginações múltiplas da membrana citoplasmática. 
 Septal  Desempenha importante papel na divisão celular  atua como fuso separando os dois cromossomos 
duplicados. Além disso, participa da formação das paredes transversais 
 Lateral  Concentra enzimas envolvidas no transporte eletrônico conferindo à célula maior atividade respiratória ou 
fotossintética 
ESTRUTURAS EXTERNAS À PAREDE CELULAR 
 FLAGELOS 
o Nem toda bactéria apresenta flagelo. Sua principal função é o deslocamento. Proteína = flagelina 
(OBS: algumas bactérias movimentam-se por meios diferentes p. ex: deslizando sobre a superfície de um meio 
sólido com movimentos sinuosos) 
o Flagelo único de um lado = monotríqueo 
o Múltiplos flagelos de um lado = lofotríqueo 
o Flagelos de ambos os lados = anfitríqueo 
o Múltiplos flagelos sobre todaa superfície celular = peritríqueo 
 PELOS, FÍMBRIAS OU ‘PILI’ 
o Apêndices filamentosos proteicos são menores, mais curtos e mais numerosos que os flagelos 
o Não desempenham papel relativo à mobilidade 
o Servem para aderência. Nem toda bactéria apresenta. Proteína = pelina 
o Pilus F sexual – faz a transferência do plasmídeo, é um condutor de material genético durante conjugação 
bacteriana. Ela só terá esse pili se apresentar o plasmídeo. 
o Com a passagem do plasmídeo a bactéria que recebeu pode adquirir a capacidade de transferir esse plasmídeo 
que ela conseguiu 
o Pilus tipo 1 – fimbria que gruda na célula permitindo a geração de uma infecção 
o Outros funcionam como receptores de bacteriófagos e estruturas de aderência 
 CÁPSULA 
o Composta de açúcares e poucas proteínas – glicoproteica. Estrutura frágil. Polímeros de açúcares 
o Estrutura antifagossitária – engana o sistema imunológico. 
o Bactérias que causam meningite, as 3 apresentam cápsula. 
PAREDE CELULAR 
 Bactérias Gram positivas e Gram negativas 
o Composição química e estrutura 
 GRAM POSITIVA – parede mais espessa, apresenta predominantemente um único tipo de macromolécula 
 GRAM NEGATIVA – parede mais fina e uma membrana externa semelhante a interna, ambas lipoproteicas; 
possui parede composta por várias camadas que diferem na sua composição química 
 Na maioria das bactérias, a rigidez da camada é devido a uma substância encontrada somente em procariotos: 
peptídioglicano. Bactérias Gram-positivas possuem muito mais peptideoglicano que as bactérias Gram-negativas; 
 Peptídioglicano é uma macromolécula formada por N-acetil-glicosamina (NAG) e ácido N- acetilmurâmico (NAM); 
 Ao NAM estão ligadas, covalentemente, cadeias laterais de tetrapeptideos (CLT); 
1) COMPONENTES CARACTERISTICOS DA PAREDE CELULAR DAS BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS – camada espessa de 
peptídeoglicano com ac. teicóicos saindo dela 
1. Peptidioglicano 
 O álcool não consegue penetrar 
 Estrutura química: 
o Ac. N-acetilglicosamina (NAG) 
o Ac. A-acetilmurâmico (NAM) 
 SINTESE: 
o 1° fase: síntese de monômeros no 
citoplasma. Dependente da 
glicose-6-fosfato. FOSFOMICINA é um 
antibiótico que atua nessa fase. Realiza sua atividade bloqueando a formação do pentapepitídeo; 
o 2° fase: polimerização dos monômeros no meio extracelular ou espaço periplasmático. VANCOMICINA e 
TEICOPLANONA 
o 3° fase: ligação cruzada dos polímeros ocorre no meio extracelular ou espaço periplasmático. BETALACTANTOS 
 Penicilina – atua bloqueando a síntese da parece celular. Liga-se nas PBP’s que são proteínas da bactéria. 
2. Ácido teicóicos 
 Ácido teicóido de parede ligado ao peptídioglicano e ácidos lipoproteicos (LTA) 
 Funções dos ácidos teicoicos (O ácido teicóico é um polímero de ribitol quimicamente modificado) 
a) Facilitar a ligação e a regulação da entrada e saída de cátions na célula 
b) Regular a atividade da autolisina durante o processo da divisão celular 
c) Constituir sítios receptores de fagos 
d) Servir de sítio de ligação com o epitélio do hospedeiro 
 
2) COMPONENTES CARACTERISTICOS DA PAREDE CELULAR DAS BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS 
 Peptidioglicanos – composição é a mesma 
da Gram positiva, porém mais fina 
 O espaço que separa a membrana 
citoplasmática da membrana externa é 
chamado de espaço periplasmático 
 O peptídioglicano liga-se à membrana 
externa por uma lipoproteína e está 
embebido no gel periplasmático que 
contém alta concentração de enzimas 
degradadoras de proteínas de transporte 
 Devido a menor concentração de 
peptídioglicano, a parede das bactérias Gram-negativas é mais suscetível a quebras quando comparada com a das 
Gram-positivas. 
 Ácido teicóicos NÃO estão presentes nas bactérias Gram-negativas 
 MEMBRANA EXTERNA: 
 Dupla camada lipídica. Possui uma camada interna composta basicamente de fosfolipídios e uma externa contendo 
lipopolissacarídeos e proteínas. Possui um interior hidrofóbico devido aos ácidos graxos 
 LPS – lipopolissacarídeos  constituído por um lipídio complexo (lipídio A), ao qual está ligado um polissacarídeo 
chamado de antígeno O. A cadeia lateral desse polissacarídeo varia de espécie para espécie e por isso são responsáveis 
pela característica antigênica em bactérias Gram-negativas; O LPS é chamado também de endotoxina, pois é tóxico. 
 PROTEÍNAS: 
- PORINAS  formam poros que propiciam a passagem passiva de solutos; inespecífica, é regulada pelo tamanho da subst. 
- PROTEÍNAS DA MEMBRANA EXTERNA também envolvidas no transporte de solutos e funcionam como receptores de 
fímbria sexual e de fagos 
- LIPOPROTEÍNAS  função estrutural 
 Forte carga positiva (proveniente dos polissacarídeos) constitui fator importante na evasão dessas bactérias à ação das 
células fagocitárias e ao complemento durante a invasão de um hospedeiro. 
 Barreira adicional à entrada de substâncias  antibióticos, lisozima, detergentes, metais pesados, sais de bile, enzimas 
digestivas e alguns corantes. 
 Confere uma barreira hidrofóbica adicional dificultando a penetração de algumas substâncias 
OBS**PAREDE CELULAR  Fração 
Lipopolissacarídica 
 ESPAÇO PERIPLASMÁTICO 
 Compreendido entre as membrana externa e plasmática 
 Além de peptídioglicano, contém uma série de enzimas e proteínas: 
o Enzimas hidrolíticas (proteases, nucleases, lipases)  quebra de 
macromoléculas, às quais a membrana citoplasmática é impermeável, 
produzindo moléculas menores que podem ser transportadas 
o Enzimas capazes de inativar drogas (ex: beta-lactamase  inativa a penicilina) 
o Proteínas transportadoras de soluto 
- FUNÇÕES DA PAREDE CELULAR: 
1. Proteção 
2. Manutenção da forma (pressão osmótica interna geralmente de 15-20 atmosferas). 
3. Divisão celular/septo (primer). 
- PROTOPLASTOS: remoção da parede celular de bactérias Gram-positivas (lisozima ou penicilina). Formas esféricas. 
- ESFEROPLASTOS: remoção da parede celular de bactérias Gram-negativas (penicilina). Formas esféricas que conservam a 
membrana externa. 
BACTERIAS COM PAREDE DE COMPOSIÇÃO QUÍMICA DIFERENTE OU SEM PAREDE. 
 ARQUEOBACTÉRIAS: sem peptideoglicanos típicos (algumas com paredes compostas exclusiva-mente por N-
acetilglicosamina ou proteínas). 
 MICOPLASMAS: sem parede (citoplasma limitado por bicamada fosfolipídica mais proteínas). 
 FORMAS L: sem parede, obtidas em estudos de laboratório. Estáveis ou instáveis. 
ESTRUTURAS BACTERIANAS E SUAS FUNÇÕES − Cápsula 
CÁPSULA  Ligada a parede, extensão limitada e estrutura definida. 
CAMADA MUCOSA  Massa amorfa mais dispersa parcialmente desligada da célula. 
CAMADA “S”  Composta por proteínas ou glicoproteínas ligadas à parede, encontrada nas arqueobactérias; reservatório de 
água e nutrientes; aumento da capacidade invasiva de bactérias patogênicas; aderência; aumento da resistência microbiana a 
biocidas; (sustentação?). 
ESTRUTURAS INTERNAS À PAREDE CELULAR 
MESOSSOMOS 
 Septal: associado a divisão do DNA e participa da formação das paredes transversais. 
 Lateral: concentrar enzimas envolvidas no transporte de elétrons, conferindo a célula maior atividade respiratória ou 
fotossintética. 
MATERIAL GENÉTICO E PLASMÍDEO 
Nucleóide 
 Nucleóide procarioto ou DNA bacteriano 
 Ausência de uma membrana nuclear e de um aparelho mitótico 
 Fibrilas de DNA de dupla hélice na forma de uma única molécula 
Plasmídeo: 
 Fragmentos de DNA circular, fita dupla, autoduplicativos independentes da replicação cromossômica, mobilizam-se 
entre bactérias pelo pili F. Os genes não determinam características essenciais, porém muitas vezes confere vantagens 
seletivas às células que o possuem. 
 EX: plasmídeos R (fator R)  fatores de resistência às drogas. Fator F  fatores sexuais 
 Importantes na conjugação 
COMPONENTES CITOPLASMÁTICOS 
 RIBOSSOMOS 
 Local responsável pela síntese proteica 
 ESPORO 
 Esporogênese (endósporo) 
 Estruturas formadas por algumas espécies de bactérias Gram-positivas: Bacillus spp. e Clostridium spp; quando o meio 
se torna carente de água ou nutrientes essenciais. 
 Tipo de diferenciação celular que ocorre como resposta a uma situação desfavorável do meio ambiente. 
 Na esta de pré-esporo desidratado, encontra-se muito ácido dipocolínico e cálcio  não permite a morte pela fervura 
 Após completar a esporogênese, o esporo é liberado no meio ambiente onde pode sobreviver por muitos anos 
 Pequenas proteínas, ácidos solúveis (PPASs) 
 Resistencia: temperatura; produtos químicos 
NUTRIÇÃO E METABOLISMO BACTERIANO 
 Basicamente a necessidade nutritiva dos microrganismos são as mesmas de todos os seres vivos que, para renovarem 
seu protoplasma e exercerem suas atividades, exigem fontes de energia e fontes de materiais plástico (i.e., C, H, O, N, S 
e P). Nos seres superiores dois tipos nutritivos. 
FONTES DE ENERGIA 
 Algas e algumas bactérias são fotossintéticas (litotróficas ou organotróficas). 
 A grande maioria das bactérias é quimiotrófica (litotróficas, e.g., Thiobacillus; ou organotróficas – bactérias de interesse 
médico). 
 Bacterioclorofila é o pigmento fotossintético. Não há produção de oxigênio, pois a água não é utilizada como fonte de 
elétrons. 
FONTES DE CARBONO 
 Autotróficas: única fonte de carbono é o gás carbônico (CO2) ou o íon bicarbonato. 
 Heterotróficas: exigem fontes orgânicas de carbono, por exemplo, carboidratos (D-glicose), aminoácidos, ácidos 
monocarboxílicos, lipídios, álcoois e mesmo polímeros (amido, celulose). 
FONTES DE NITROGÊNIO 
 Algumas bactérias retiram diretamente da atmosfera e o convertem a nitrogênio orgânico  Fixação 
 A maioria utiliza compostos inorgânicos de nitrogênio 
ÍONS INORGÂNICOS ESSENCIAIS MACRONUTRIENTES: 
 Fósforo (PO4: energia e síntese de ácidos nucleicos) 
 Enxofre (cistina, cisteína, vitaminas: biotina e tiamina). 
 Potássio (ativa enzimas e regula a pressão osmótica). 
 Magnésio (ativador de enzimas extracelulares, síntese de proteínas, união das frações ribossômicas). 
 Ferro (citocromos e de pigmentos). 
ÍONS INORGÂNICOS ESSENCIAIS MICRONUTRIENTES: 
 Cobre. 
 Cobalto. 
 Zinco. 
 Manganês. 
 Molibdênio. 
 Sódio e muitos outros. 
OXIGÊNIO ATMOSFÉRICO 
 Aeróbias (exigem O2 livre). 
 Microaerófilas (exigem leve tensão de O2 livre). 
 Anaeróbias estritas (não toleram O2 livre). 
 Anaeróbias não-estritas* (não usam o O2 atmosférico 
mas este não é tóxico). 
 Facultativas (com ou sem O2 livre). 
 Como a água o oxigênio atmosférico não é um nutriente e funciona apenas como receptor final de hidrogênio nos 
processos de respiração aeróbia. Entram na célula 
FATORES DE CRESCIMENTO 
 São os compostos orgânicos indispensáveis a um determinado microrganismo, mas que ele não consegue sintetizar 
(devem estar presentes no meio para que o microrganismo possa crescer). 
 Exemplos: vitaminas (e.g., complexo B), amino-ácidos, nucleotídeos e ácidos graxos. 
 Nota: Dentro de certos limites, o crescimento será proporcional ao teor do composto limitante. Isto permite a 
elaboração de um método de dosagem de certos compostos como vitaminas e aminoácidos. Este é o fundamento da 
“dosagem microbiológica”. 
ÁGUA 
 Não constitui nutriente, mas é indispensável para o crescimento. A água é o solvente universal. Nutrientes em solução 
para nutrição da bactéria (passagem pela membrana). Regulação da pressão osmótica. Regulação térmica (pelo elevado 
calor específico). Bactérias morrem rapidamente pela dessecação (exceto as bactérias esporuladas). 
MEIOS DE CULTURA 
 Cultivo artificial das bactérias. 
 Não existe um meio universal. 
 Meio sintético e complexo 
 Meio líquido, sólido e solidificado. 
 Meio seletivo e diferencial 
 
- COMPOSIÇÃO DOS MEIOS DE CULTURA: 
Meios sintéticos 
 São aqueles cuja composição química é qualitativa e quantitativamente conhecidas 
Meios complexos 
 Se quisermos cultivar microrganismos mais exigentes no meio, podemos enriquecê-lo com substancias capazes de 
fornecer uma variedade grande de aminoácidos e vitaminas, como por exemplo, extrato de carne. Nesse momento o 
meio passou a ser complexo 
 Contém produtos cuja composição química não é perfeitamente definida 
Estados físicos dos meios de cultura 
 Líquido: soluções aquosas de nutrientes  geralmente as bactérias tem maior facilidade de iniciar seu crescimento 
nesse meio 
 Fluido ou semi-sólido 
 Sólido  cada bactéria será separada de sua vizinha, multiplicando-se, formará uma colônia de organismos iguais a ela, 
visóvel macroscopicamente e facilmente transferível para novo meio onde crescerão em culturas puras. 
 O agente solidificador mais usado é o ágar  polissacarídeos extraídos de algas 
Meio seletivo 
 São aqueles cujas características impedem o crescimento de certos microrganismos, permitindo apenas o crescimento 
de outros.Meios diferenciais 
 São aqueles que conferem características especiais às colônias que, em condições normais, seriam idênticas 
DEFINIÇÕES: 
 Cultura: população microbiana em crescimento ativo em um meio nutritivo. Cultura pura  única espécie (na prática 
cultura axênica?). 
 Meio de cultura: usado para o cultivo artificial dos microrganismos. 
OUTROS FATORES ENVOLVIDOS NA NUTRIÇÃO 
 Temperatura: psicrófilas (0-18ºC); mesófilas (20-40ºC); termófilas (50-80ºC). 
 pH: em torno de 7,0, para a maioria. Ácido – helicobacter pilor; Básico – Vibrio holerae 
 Enzimas: extracelulares (quebra de macromoléculas, inativação de antibióticos). 
 Conservação de bactérias: ágar estoque (4-8 ºC), nitrogênio líquido (-179ºC), liofilização; 
CRESCIMENTO DA BACTÉRIA 
 O crescimento é um somatório dos processos metabólicos progressivos, que normalmente conduz a divisão 
(reprodução) com concomitante produção de duas células-filhas a partir de uma. 
FATORES RELACIONADOS AO CRESCIMENTO DE MICRORGANISMOS NOS MEIOS DE CULTURA 
1. Disponibilidade de nutrientes (fonte energia) 
2. Necessidade ou não de aeração. 
3. Necessidade de certo grau de umidade. 
4. Manutenção de pH apropriado. 
5. Incubação em temperatura adequada. 
6. O meio de cultivo deve estar estéril para uso. 
7. Uso de técnicas assépticas. 
AERAÇÃO: oxigênio (mecanismo de escape) 
 Anaeróbicas estritas possuem enzimas que catalisam a conversão do oxigênio, essa conversão é total. 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 Célula mãe  alongamento da célula  invaginação da parede celular e migração do material nuclear  formação da 
parede celular transversa e distribuição organizada do material celular para as duas células filhas  separação das duas 
células  cada célula repete o processo 
MÉTODOS DE MEDIDAS 
 O desenvolvimento de uma cultura bacteriana pode ser medido tanto por um aumento na quantidade de protoplasma, 
quanto pelo número de organismos. 
- Métodos diretos: 
a. Centrifugação  um volume de cultura centrifugado e a altura do sedimento é uma medida da massa protoplasmática. 
Se o tamanho do microrganismo for conhecido, o número destes deve ser calculado 
b. Peso seco  determina-se o peso seco de organismos por unidade de volume de cultura. Ignora o conteúdo aquoso e 
sua variação durante o crescimento do microrganismo. 
- Métodos indiretos 
a. Nitrogênio  as células são lavadas a fim de retirar os constituindo nitrogenados do meio. 
b. Estimativas calorimétricas ou espectrofotométricas de constituintes do protoplasma 
c. Medidas de consumo de um metabólito ou acúmulo de um produto do metabolismo 
d. Turbidimetria 
e. Consumo de um composto pela massa bacteriana 
MÉTODOS DIRETOS DE CONTAGEM DE PARTÍCULAS 
a. Contadores de partículas 
b. Câmaras de contagem 
c. Esfregaços corados 
MÉTODOS INDIRETOS DE CONTAGEM DE PARTÍCULAS 
a. Diluição seriada ou do número mais provável 
b. Plaqueamento em meio sólido 
CURVA DE CRESCIMENTO 
 Os estudos de crescimento são feitos essencialmente em meios 
líquidos e as considerações que seguem são válidas para estas 
condições. 
 A curva de crescimento pode ser arbitrariamente dividida em 
4 fases: 
1) Fase de lag, durante a qual praticamente não ocorre divisão celular, 
 mas há aumento de massa 
2) Fase logarítmica, na qual ocorre divisão regular numa velocidade 
máxima e constante 
3) Fase estacionária, durante a qual a velocidade de multiplicação 
diminui gradualmente até que se anule. Durante essa fase o número 
de bactérias novas que surgem se contrabalança com o número daquelas que estão morrendo. A falta de nutrientes e o 
acúmulo de materiais tóxicos no meio podem cessar o crescimento de uma cultura 
4) Fase de declínio, em que os microrganismos gradualmente diminuem em número até que a cultura se torne estéril, ou 
seja, todos os microrganismos morrem. 
TEMPERATURA DE INCUBAÇÃO 
 Os diferentes microrganismos apresentam diferentes ótimos de temperatura, conforme seu hábitat natural. Assim, 
obedecida essa temperatura ideal, o tempo de geração será menor. 
NATUREZA DO MEIO 
 Em geral, o desenvolvimento bacteriano é mais eficiente em meios complexos do que em meios quimicamente 
definidos. 
 Contribuição do meio para a velocidade de crescimento  concentração e presença de todos os nutrientes essenciais. 
AERAÇÃO DO MEIO 
 A influência da presença ou não de O2 no meio depende diretamente das vias pelas quais os microrganismos obtêm 
energia. 
CONCENTRAÇÕES DE ÍONS HIDROGÊNIO 
 O pH é um fator muito importante para a atividade enzimática. De maneira geral, o pH neutro é requerido para o 
melhor desenvolvimento da cultura em termos de velocidade. 
NATUREZA DO ORGANISMO 
 Dependendo das características metabólicas do microrganismo, seu tempo de geração será maior ou menor. 
 A fase logarítmica termina quando as condições do meio de cultura se alteram pela atividade metabólica das bactérias, 
que não mais provê as condições necessárias para manter o crescimento uniforme. 
CRESCIMENTO CONTÍNUO 
 Sistema de células em crescimento no qual os nutrientes são adicionados continuamente e o volume do frasco 
permanece constante pela retirada simultânea do meio já utilizado. 
GENÉTICA BACTERIANA 
 DNA tem formato de uma dupla fita circular, altamente empacotado e dobrado para se manter dentro da célula 
PLASMÍDEOS 
 Fragmentos de DNA fita dupla auto-replicativos que se mobilizam entre bactérias pelo pili F 
 EX: plasmídeo R – resistência a drogas 
 Moléculas extracromossomais circulares de DNA. São geralmente moléculas de DNA de fita dupla que se replica 
separadamente ou junto com a célula hospedeira. 
 Não são indispensável para as células, mas podem conferir-lhe vantagens seletivas: por exemplo, possuem informação 
para a degradação de certos substratos, resistência a um antibiótico ou a um metal pesado. 
 Plasmídeo chamado de fator sexual, fator de fertilidade ou fator F apresenta capacidade de ser transferido a uma célula 
hospedeira durante um processo chamado de conjugação. 
 Replicação do plasmídeo pode ocorrer em dois momentos: 
 Quando a célula se divide o DNA plasmidial também se divide 
 No processo de conjugação 
- Tipos de plasmídeos: 
a. Plasmídeo de tipo sexual  importantes para a transferência de plasmídeos a uma célula receptora. Podem integrar-se 
no cromossomo (torna possível a mobilização do cromossomo durante a conjugação) ou permanecer independente do 
mesmo 
b. Plasmídeo R  fatores de resistência. Contêm a informação para síntese de enzimas que inativam antibióticos 
específicos conferindo a resistência à antibióticos. Apresentam dois componentes: o determinante de resistência R e o 
fator de transferência de resistência, sendo que o último contêm informações para a formação do pilus, um 
requerimento para transferência de DNA por conjugação em bactérias Gram-negativas. 
c. Plasmídeo Col  plasmídeos de E. coli capazes de produzir colicinas 
d. Plasmídeos virulentos  transportam informações que favorecem a virulência durante o processo de infecção em 
mamíferos 
TRANSPOSONS 
 Elementos reguladores que se deslocam de um sítio a outro no genoma e afetam a expressão gênica. Segmentos 
móveis de DNA que são movimentados em baixa frequência dentro do cromossomo. 
 Por ser o cromossomo uma molécula contínua de DNA, a transposição de elementos móveis é um processo de 
intercâmbio de DNA, um tipo de recombinação. 
 Os transposons estão frequentemente localizados dentro de um gene particular, gerando mutação neste 
 Os genes de resistência presente nos transposons são usualmente diferentes daqueles produzidos por mutação no 
cromossomo 
 Existem basicamente dois tipos de transposons: 
 Classe I 
 Classe II 
 Podem ser usados como ferramenta para clonagem. Os genes desejadossão introduzidos, clonados em um plasmídeo e 
este finalmente é introduzido em células bacterianas 
 Existem transposons que são capazes de se transferir de uma célula para outra sem o auxílio de plasmídeos, num 
processo em que é necessário um contato direto entre a célula doadora e a receptora  transposon conjugativo. 
Importante da disseminação da resistência múltipla de antibióticos 
- Significado médico 
 Existem transposons frequentemente encontrados em bactérias dos humanos, estes estão ligados a plasmídeos, que 
são os grandes responsáveis pela resistência bacteriana aos antimicrobianos 
 O mais bem conhecido transposon que ocorre no homem é o HIV, um retroelemento que se dissemina horizontalmente 
como um vírus. 
 Transposons bacterianos são responsáveis pela disseminação de genes responsáveis pela resistência bacteriana a 
antibióticos e quimioterápicos de um genoma bacteriano a outro, via plasmídeo. 
 Nova classe de transposon  integrons. Muito dos genes resistentes a antibióticos encontrados em bactérias Gram-
negativas são contidos em cassetes de genes, vários dos quais integrados numa específica posição de um integron 
INTEGRONS E A ORGANIZAÇÃO DE TRANSPOSONS 
 Integron  É uma estrutura genética que inclui determinantes de um sistema de recombinação sitio-específica capaz 
de capturar e mobilizar genes contidos em elementos móveis denominados cassetes de genes. 
 Existem teorias que descrevem o integron como um novo tipo de transposon 
 Cassete de genes são elementos móveis de DNA que contém um sítio específico de recombinação. 
 Integrons são pequenos sistemas genéticos modulares móveis envolvidos na aquisição e disseminação de genes da 
resistência aos antibióticos entre bactérias Gram-negativas, particularmente, entre as enterobactérias. 
 Constituídos por dois segmentos de DNA conservados, que ladeiam uma região central na qual cassetes móveis de 
genes que codificam funções de resistência aos antibióticos foram inseridos nele. 
 Integrase  responsável pela inserção de genes de resistência aos antibióticos que se localizam a jusante do promotor 
 RESUMINDO: um integron é uma estrutura genética que inclui os determinantes de um sistema de recombinação sítio-
específica capaz de capturar e mobilizar genes contidos em elementos genéticos móveis denominados cassetes de 
genes. 
 Componentes essenciais: gene int, localizado no segmento 5’ que codifica uma recombinase sítio-específica: a 
integrase, um sítio adjacente, att, localizado na extremidade do segmento conservado 5’, que é reconhecido pela 
integrase, para a integração de cassetes de genes de resistência e um promotor orientado para expressão do cassete de 
genes 
INTEGRASE 
 A integrasse pode integrar ou inserir cassetes de genes por um sistema sítio-específico de recombinação 
 A mobilidade dos cassetes de genes resulta em um sistema muito eficiente de disseminação de genes da resistência 
MUTAÇÃO 
 Alterações da estrutura química ou física do DNA. Ocasionada por agente físico ou químico conhecido como mutágenos 
ou agentes genotóxicos 
 Organismos não expostos a ação de mutágenos  selvagem; organismos expostos  mutantes 
 De acordo com o agente as mutações podem ser: 
 Espontâneas  podem ser causadas por erros durante a replicação do DNA ou pela exposição do organismo a 
influências extracelulares do meio ambiente, como radiação ou agentes químicos. Eventos raros 
 Induzidas  produto de uma ação deliberada no qual o organismo é exposto à ação de um agente genotóxico 
 Pontos quentes  regiões do DNA mais sensíveis à aparição de um evento mutacional 
SISTEMAS DE REPARO DO DNA 
 Quando a célula é submetida à ação de agentes genotóxicos, as proteínas que intervêm na reparação do DNA são 
sintetizadas. Dois sistemas são conhecidos: 
 Resposta SOS 
 Resposta adaptativa 
RECOMBINAÇÃO, TRANSFERÊNCIA GÊNICA E DNA RECOMBINANTE 
 Enquanto a mutação assegura a variabilidade, a recombinação genética garante que diferentes combinações de genes 
sejam possíveis 
 Mecanismos de recombinação  transformação, transdução e conjugação 
- TRANSFORMAÇÃO 
 Processo no qual o DNA livre no meio é tomado pela célula, resultando em 
alterações genotípicas desta 
 Célula precisa encontrar-se no estado de competência. Quando ela atinge esse 
estado, libera-se um fator de competência, que induzirá ao estado competente 
células que ainda não estão. 
 Proteína autolisina expõe à membrana as proteínas-de-união de DNA e 
endonucleases. 
 O DNA é cortado em fragmentos. Uma exonuclease cliva as duas fitas, para que 
somente uma entre na célula 
 Fita de DNA + proteínas = complexo eclipse. Esse complexo será transportado 
através da membrana citoplasmática, onde a fita simples do DNA se une à 
homóloga da receptora. Ocorre em bactérias Gram-positivas e Gram-negativas 
- TRANSDUÇÃO 
 É o processo no qual o DNA bacteriano é transferido 
entre células mediado por um vírus 
1. Transdução generalizada  qualquer gene pode 
ser transduzido. O vírus leva basicamente DNA 
bacteriano. O vírus contendo o DNA bacteriano 
consegue infectar outras células, mas não produz 
sua lise, devido basicamente à carência de DNA 
viral. Por recombinação, o DNA de dupla fita 
permuta informação com o DNA receptor 
2. Transdução especializada  transferência de genes 
bacterianos específicos, que estão localizadas 
próximo ao sítio de integração viral. 
- CONJUGAÇÃO 
 Mecanismo de transferência de informação genética 
que requer contato entre as células 
 Este intercâmbio implica transferência de molécula de DNA 
extracromossômica, um plasmídeo. 
 4 estágios: 
1. Formação de uma união específica doador-receptor 
2. Preparação para a transferência do DNA (mobilização) 
3. Transferência do DNA 
4. Formação de um plasmídeo funcional replicativo 
no receptor 
DNA RECOMBINANTE 
 
 
 
 
 
CONTROLE DOS MICRORGANISMOS 
MECANISMOS FÍSICOS DE CONTROLE 
CALOR 
 Os microrganismos morrem por desnaturação das proteínas na presença de calor úmido e por oxidação, quando se 
trata de calor seco, e há variações de resistência de organismo para organismo: 
o Ponto de morte térmica  temperatura mais baixa capaz de matar todos os microrganismos de uma dada 
espécie, em suspensão, em 10 min. 
o Tempo de morte térmica  menor tempo capaz de matar todos os microrganismos, numa suspensão, numa 
dada temperatura 
o Tempo de redução decimal  tempo expresso em minutos, no qual 90% da população são mortos, numa dada 
temperatura. 
 Quando a população bacteriana é aquecida, a redução do número de formas viáveis ocorre de forma exponencial 
EX: população viável de 1 milhão –após 1min 100 mil viáveis –após 1 min 10 mil indivíduos vivos, e assim sucessivamente 
até os 6min quando teremos a probabilidade de não mais encontrar indivíduos vivos. 
 A partir desse momento (6min), prosseguindo as contagens, minuto a minuto, o que detectaremos é somente uma 
probabilidade, cada vez menor, de encontrar microrganismos vivos 
 Do ponto de vista prático o material será considerado estéril quando trabalharmos na faixa de probabilidade de 1x10 -6 
 Ou seja, submetendo-se o material ao processo de esterilização após 12 minutos naquela temperatura, a probabilidade 
de encontrar um organismo vivo é de um para um milhão (iniciando com 1 milhão viável) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Calor Úmido 
 Fervura é um dos métodos mais frequente utilizado para eliminação de microrganismos. Mata todas as formas 
vegetativas dos patógenos, mata vírus, fungos e seus esporos em até 15 min. 
 Alguns endósporos bacterianos e alguns vírus, entretanto, não são destruídos tão rapidamente 
 A fervura não é um método de esterilização, mas sendo submetida a uma fervura de 15min a maioria dospatógenos 
será morta 
 Esterilização empregando calor úmido requer temperaturas acima de fervura da água  conseguidas na autoclave 
 Quanto maior a pressão no interior da autoclave, maior a temperatura atingida. 
 Pasteurização  Aquecer o produto a uma dada temperatura, num dado tempo, e a seguir resfriar bruscamente. A 
pasteurização, por qualquer que seja o tempo e a temperatura empregados, reduz o número de microrganismos 
presentes, mas não assegura uma esterilização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Calor seco 
 Forma mais simples de esterilizar utilizando calor seco, é a flambagem 
 A incineração também é uma forma de esterilizar, utilizando calor seco. Outra forma seria a utilização de fornos, e 
neste o binômio tempo e temperatura deve ser observado atentamente. 
 
 
 
 
 
 
 RADIAÇÕES 
 Têm seus efeitos dependentes do comprimento de onda, da intensidade, da duração e da distância da fonte. 
 Dois tipos  ionizantes e não-ionizantes 
 Desvantagem  baixo poder de penetração, efeitos deletérios sobre a pele e órgãos. 
 
 
 
 
 
 
MICROONDAS 
 As radiações emitidas não afetam diretamente os microrganismos, mas geram calor (calor é responsável pela morte de 
microrganismos) 
INDICADORES BIOLÓGICOS 
 Suspensões-padrão de esporos bacterianos submetidos a esterilização juntamente com os materiais a serem 
processados em autoclaves, estufas e câmaras de radiação 
 Depois de terminado o ciclo de esterilização, os indicadores são colocados em meios de cultura adequados para o 
desenvolvimento destes esporos e, se não houver crescimento, significa que o processo de esterilização está validado. 
FILTRAÇÃO 
 A passagem de solutos ou gases através de filtros, de poros suficientemente pequenos que retêm microrganismos, 
pode ser empregada na remoção de bactérias e fungos deixando, entretanto, passar a maior parte dos vírus 
PRESSÃO OSMÓTICA 
 A alta concentração de sais ou açúcares cria um ambiente hipertônico que provoca a saída de água do interior da célula 
microbiana, condensando o citoplasma e retraindo a membrana 
 Microrganismos deixam, então, de crescer e isto tem permitido a conservação de alimentos, evitando a deterioração 
causada por bactérias e bolores. 
DESSECAÇÃO 
 Na ausência total de água, os microrganismos não são capazes de crescer, multiplicar, embora possam permanecer 
viáveis por vários anos. Quando a água é novamente reposta, os microrganismos adquirem novamente a capacidade de 
crescimento 
 
 
 
 
MICROBIOTA HUMANA 
CONCEITO 
 Microbiota do corpo humano é a população microbiana associada que reveste as superfícies internas e externas do 
corpo humano. Constituída por bactérias, fungos e protozoários 
 Entende-se por microbiota do organismo a presença de microrganismos que estabelecem residência 
 permanente ou não, sem causar infecções ou nenhum outro dano ao hospedeiro em situações normais; 
 A formação da flora normal ou microbiota tem início no momento do nascimento, pois, ao passar pelo canal do parto, 
recebe-se os primeiros componentes da microbiota. 
 Microbiota normal ou residente (estável, fixa, coloniza e geralmente “não patogênica”). 
 Microbiota transitória (instável, frouxa, não coloniza e pode ser “patogênica”). 
 No corpo humano a microbiota se distribui pelas partes do corpo que estão em contato com o meio externo como pele 
e mucosas; 
 A colonização dessas regiões do organismo não ocorre de maneira homogênea, sendo que cada sítio possui uma 
microbiota com características próprias; 
 A microbiota pode ser dividida em: 
o Transitória/alóctone: compreende microrganismo que permanecem pouco tempo no organismo, sem 
estabelecer uma colonização significativa; 
o Residente/autóctone: compreende organismos que colonizam o hospedeiro de modo simbiótico, por um 
período de tempo indeterminado, em situações normais; 
 A microbiota natural protege o hospedeiro da contaminação de microrganismos patogênicos (através da competição 
por nutrientes, diferenças de pH e disponibilidade de oxigênio); 
 Qualquer alteração na microbiota pode causar a colonização ou multiplicação de microrganismos patogênicos; 
FUNÇÕES DA MICROBIOTA 
 Modulação do sistema imune 
 Resistência à infecção por patógenos exógenos (diretos e indiretos) 
 Absorção de nutrientes e degradação de componentes tóxicos 
 Produzem substâncias que são utilizadas pelo hospedeiro (vitamina K, biotina, riboflavina). 
PELE 
 Microbiota cutânea se distribui por toda a extensão da pele, e é mais concentrada, entretanto, nas áreas mais úmidas 
e quentes (axilas, períneo) 
 Predominam bactérias  Staphylococcus, Corynebacterium e Propioniobacterium 
 Epiderme (superfície) não favorece o crescimento de microrganismos – descamação e desidratação periódica; 
 Microrganismos estão mais associados às glândulas apócrinas (sudoríparas – infância inativa; puberdade funcional); 
Folículo piloso – habitat ideal; 
 Secreção das glândulas – rica ureia, aminoácidos, sais, ácido láctico e lipídeos. 
 A Propioniobacterium acnes é encontrada em associação com a atividade secretora das glândulas sebáceas e, por essa 
razão, não é encontrada na pele de crianças com menos de 10 anos 
 A maioria das bactérias da pele reside na superfície do estrato córneo e na parte superior dos folículos pilosos 
 Bactérias que residem profundamente  tem por função recolonizar a pele quando as bactérias mais superficiais são 
removidas (ex: após lavagem cuidadosa) 
CAVIDADE ORAL E VIAS AÉREAS 
 Microbiota da cavidade bucal  Straphylococcus, Treponema, Mycoplasma e outros 
 Microbiota das fossas nasais  Straphylococcus e Corynebacterium 
 Indivíduos que tomam antibióticos β-lactâmicos costumam estar colonizados por espécies de bactérias tais como 
Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli etc. O aparecimento dessas bactérias está relacionado com a supressão ou 
redução da microbiota normal da região 
 A cárie dentária, as doenças periodontais, actinomicoses e endocardites subagudas são todas doenças causadas por 
membros da microbiota da cavidade oral 
 Na faringe e traqueia encontra-se Streptococcus alfa-hemolíticos e não-hemolíticos, Neisseria, Staphylococcus 
difteroides, Haemophilus e Mycoplasma. Os bronquíolos e alvéolos são normalmente estéreis; 
 O esôfago não possui microbiota própria; 
VAGINA 
 Microbiota vaginal varia com a idade, pH e secreção hormonal. 
 No primeiro mês de vida, e no período compreendido entre a puberdade e a menopausa, há predomínio de 
Lactobacillus sp. 
 A variação da microbiota vaginal acompanha a variação do pH vaginal. A variação do pH, por sua vez, está relacionada 
com a quantidade de glicogênio na vagina. A fermentação desse polímero pelos lactobacilos abaixa o pH 
 
 
 
 
URETRA ANTERIOR 
 Pobremente colonizada (Staphylococcus epidermidis, Corynebacterium spp., Enterococcus faecalis e, às vezes, 
Escherichia coli) 
TRATO GASTROINTESTINAL 
 Bebês  Maior variedade de gêneros e espécies bacteriana, mas não necessariamente quantidade. A flora adquire 
características estáveis em torno dos dois anos de idade. 
 Adulto  Menor variedade (prevalência dos filos Bacteroidetes e Firmicutes ↑ 90%), maior quantidade de células –
maior estabilidade. Permanece mais ou menos a mesma durante a vida adulta. 
 Idosos  Menor variedade do que a microbiota do adulto com prevalência de determinado gênero como Clostridium. 
 As basctérias da flora intestinal são encontradas no intestino delgado e grosso, e esse é o mais densamente colonizado. 
Flora sofre algumas modificações na velhice. 
 Delgado proximal  as espécies mais representadas são estafilococos, estreptococos e lactobacilos. Raramente são 
encontrados bactérias anaeróbicas. 
 Íleo distal  a flora torna-semuito mias diversificada, uma vez que passa a abranger coliformes e várias espécies de 
bactérias anaeróbicas 
 0Intestino grosso  aumento drástico na concentração de bactérias. 
As do tipo anaeróbica passam a superar as demais 
 Calcula-se que a flora intestinal compreenda em torno de 500 
espécies pertencentes a 200 gêneros, mas desses somente em torno 
de 20 são representados de maneira significativa 
 A flora intestinal se apresenta, além da distribuição vertical, em uma 
distribuição horizontal. Alguns membros da flora vivem livremente na 
luz intestinal e outros são associados a camada de muco ou 
ao epitélio. 
 Estômago  várias espécies de bactérias são encontradas nesse 
órgão, principalmente cocos Gram-positivos, mais tolerantes a 
acidez gástrica. Pacientes portadores de gastrite e ulcera gástrica 
podem ter o estômago colonizado por um bacilo Gram-negativo 
espiralado, posteriormente denominado Helicobacter pylori. 
Por ser encontrado em casos de carcinoma gástricos e em 
Uma boa parte da população de forma assintomática, então, foi sugerido que o H. pylori fosse considerado membro da 
flora normal do estômago 
- FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O CONTROLE DA FLORA INTESTINAL 
 Acidez gástrica  responsável pelo pequeno número de bactérias no ID proximal. Somente sobrevivem os cocos e 
bacilos Gram-positivos mais tolerantes a acidez. 
 Lactobacilos produzem diferentes substâncias que inibem o crescimento de outros membros da flora 
 Bactérias facultativas, através do consumo de oxigênio, criam condições de anaerobiose, que favorece o crescimento 
de bactérias anaeróbicas 
 Subprodutos do metabolismo ajudam a criar um ambiente intraluminar restritivo ao crescimento bacteriano 
 Fenômeno quórum-sensing  controle da expressão gênica em resposta a densidade celular. Processo utilizado por 
bactérias Gram-negativas e Gram-positivas para regular uma variedade de funções fisiológicas 
PROBIÓTICOS 
 Microrganismos vivos que, ingeridos em determinadas quantidades, exercem efeitos benéficos, além dos relacionados 
aos efeitos nutritivos em geral. 
 Microrganismos vivos capazes de promover o equilíbrio da flora intestinal, exercendo efeitos benéficos para a saúde do 
homem. 
VÍRUS 
 Agente infeccioso constituído basicamente de um tipo de ácido nucleico (DNA ou RNA) e proteínas, parasitas 
intracelulares obrigatório cuja replicação se dá exclusivamente à custas de processos anabólicos da célula hospedeira 
DEFINIÇÕES 
 Viróides  partículas de RNA, de forma circular, destituídas de proteína, sem nenhuma forma de capsídeo, até o 
momento encontrado somente em plantas. Causa doença na batata. 
 Virusóides  agente infeccioso constituído de RNA de fita simples, cuja replicação depende de um vírus auxiliar e seu 
genoma está encapsidado em uma estrutura proteica codificada pelo vírus auxiliar. 
 Prions  pequenas partículas infecciosas de natureza proteica. Constituídos provavelmente de apenas um tipo de 
proteína. Estas pequenas proteínas podem existir em duas formas: a forma normal (Pn) e a forma infecciosa (Pd) que 
causa a doença. Uma infecção acontece quando algumas proteínas infecciosas (Pd) chegam ao cérebro e contactam 
com as proteínas normais. As proteínas infecciosas (Pd) têm a capacidade de fazer as proteínas na forma normal mudar 
de forma, transformando-as de Pn em Pd 
 Vírion ou partícula viral  forma extracelular submicroscópica do vírus 
OBS: viróides e prions são agentes infecciosos que apresentam algumas características gerais de vírus, mas por outro lado são 
estruturalmente mais simples. 
COMPOSIÇÃO 
 Consiste basicamente em um ácido nucleico, DNA ou RNA (ambos podem ser encontrados em forma de fita simples ou 
dupla, linear ou circular), envolvido por uma capa proteica, denominada capsídeo ou cápside e, em alguns casos, de 
uma membrana lipoproteica, denominado envelope ou envoltório 
 Devido a sua simplicidade, os vírus são conhecidos como parasitas intracelulares obrigatórios, pois depende da 
maquinaria da célula hospedeira para sua reprodução 
ENZIMAS 
 Os vírus não realizam processos metabólicos, e, em geral, são inertes fora da célula. Entretanto, algumas partículas 
virais contêm enzimas que tem grande importância no processo infeccioso. EX: retrovírus  carrega na partícula viral a 
transcriptase reversa, necessária para sua replicação. 
 Em alguns outros vírus, há enzimas necessárias para ajudar a entrada na célula. EX: bacteriófagos  enzima lisozima 
ESTRUTURA DA PARTÍCULA VIRAL 
 Os vírus podem ser classificados, de acordo com a simetria do cápside, em: 
1. Virions icosaédricos 
2. Virions helicoidais 
3. Virions de estrutura complexa  vírus que não podem ser classificados como icosaédricos ou helicoidais 
REPLICAÇÃO VIRAL 
 O processo de infecção viral com ciclo lítico, ou infecção produtiva, pode ser dividido, didaticamente, em cinco fases: 
 
1) ADSORÇÃO 
 Termo que descreve o contato inicial célula-vírus. Essa adsorção é de início fraca, progredindo para uma ligação mais 
forte, quando a adsorção se torna irreversível. 
 Processo influenciado pelo pH e pela composição salina do meio. 
 Os Virions colidem ao acaso com sítios na superfície celular e aproximadamente um em cada 10³ colisões leva à união 
complementar entre um sítio da célula (receptor) e uma proteína viral (anti-receptor) 
 
2) PENETRAÇÃO 
 Após a ligação irreversível do vírus à superfície da célula susceptível, o próximo passo da infecção leva à entrada na 
célula de parte ou de todo o virion e na liberação do material genômico viral 
- 4 mecanismos básicos pelos quais os vírus podem penetrar nas células: 
a. Injeção do ácido nucleico  bacteriófagos desenvolvem mecanismos pelos quais conseguem injetar seu ácido nucleico 
através da barreira da parede celular da bactéria, bem como da membrana citoplasmática contígua. Outros vírus, 
interagem resíduos com a membrana, fazendo com que apareçam poros na membrana, no qual o RNA viral é 
introduzido no citoplasma da célula. 
 
b. Endocitose  endocitose mediada por receptor. Os vírus após sua ligação ao receptor, são englobados pela membrana 
plasmática, ficando no interior de vesículas nas células. 
c. Fusão do envelope viral  ocorre para vírus envelopados. 
d. Translocação  partícula viral é inteira translocada 
através da membrana citoplasmática 
 DESNUDAÇÃO 
 Termo geral que descreve a remoção total ou parcial 
do cápside viral, ocorre logo após a penetração. 
 A maioria dos vírus de RNA é replicada no citoplasma da célula hospedeira. A maioria dos vírus de DNA e alguns de 
RNA, como os retrovírus, devem ter acesso ao núcleo para que a replicação continue. 
 
3) SÍNTESE DOS COMPONENTES VIRAIS 
 A essência desse tipo de multiplicação viral é dupla: replicação do ácido nucleico viral e produção de cápsides para 
conter esses ácidos nucleicos. 
- Arranjos preliminares 
 Podem envolver mudanças no vírus, como remoção da cápside proteica e a síntese de novas enzimas ou alteração de 
outras. 
 Em qualquer um dos casos, existe um período, imediatamente após a adsorção, em que não há aumento do número 
de partículas virais infecciosas  período de latência ou eclipse 
 Duas importantes funções do genoma viral: 
 Transcrição do ácido nucleico para a formação de RNA mensageiro, que em seguida é traduzido para síntese de 
proteínas 
 Replicação desse genoma viral de forma a sintetizar novos genomas, que são então incorporados a progênie viral 
- Transcrição do genoma viral 
- Tradução  ácidos nucleicos virais são poligênicos, isto é, codificam para muitas proteínas 
- Replicação 
4) MATURAÇÃO 
 Após terem sidos sintetizados, as proteínas e o ácido nucleico viral tem de ser unidos para formar partículas virais 
maduras. 
 Pode ser um processo espontâneo5) LIBERAÇÃO 
 Existem limites para a quantidade de vírus que pode ser acumulada em uma célula infectada. Os vírus devem 
disseminar-se de uma célula para outra. 
 Alguns vírus são liberados por lise da célula hospedeira  final característico do ciclo lítico de infecção de bactérias 
por fagos virulentos. 
 Os vírus envelopados adquirem o envelope durante o brotamento através da membrana celular, que é uma 
membrana alterada por partículas virais específicas do envelope, que foram sintetizadas e ali inseridas. 
 Alguns vírus que se replicam no núcleo, brotam através da membrana nuclear, adquirindo assim o envelope. 
- Ciclo lisogênico de bacteriófagos 
 Existem circunstâncias em que a produção de componentes virais é desligada indefinitivamente. 
 No ciclo lisogênico de replicação de bacteriófagos, não ocorre a produção de novas partículas virais 
 As etapas de adsorção e penetração do vírus ocorrem da mesma forma e pelos mesmos mecanismos que no ciclo lítico 
 Após a liberação do ácido nucleico do invasor, ao invés de ocorrer o início da síntese de componentes virais, ocorre 
integração do ácido nucleico viral ao ácido nucleico da célula hospedeira. 
 Uma condição essencial para que ocorra a lisogenia é que o bacteriófago contenha DNA de fita dupla. Esse ácido 
nucleico só será duplicado quando o ácido nucleico da célula hospedeira for duplicado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOGÊNESE DA INFECÇÃO VIRAL 
FASE DE ATAQUE AO HOSPEDEIRO 
1. PENETRAÇÃO DO VÍRUS NO HOSPEDEIRO 
 5 portas de entrada: 
a. Pele  a penetração do vírus pela pele intacta é rara pela dificuldade de ser ultrapassada a camada impermeável 
de células queratinizadas 
b. Trato respiratório  superfície mucosa que está em contato constante com o ambiente exterior no processo de 
respiração, desempenha um papel importante na penetração do vírus. Fatores que inibem a entrada: produção de 
muco; proteases; citocinas; imunidade humoral e celular. 
c. Trato gastrointestinal 
d. Trato genito-urinário 
e. Conjuntiva  raramente disseminam provocando infecções sistêmicas 
2. DISSEMINAÇÃO 
 Principal via de disseminação é a via sanguínea  quando o vírus está presente no sangue é chamado de viremia 
 Outro mecanismo importante na disseminação viral ocorre através dos nervos 
 
3. PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
 É o período compreendido entre o início da infecção (momento de entrada do agente infeccioso) e o momento em que 
aparecem os primeiros sintomas 
4. FASE DE MANIFESTAÇÃO DOS SINTOMAS 
CULTIVO DE VÍRUS 
 Animais de laboratório 
 Inoculação em ovos embrionados 
 Culturas celulares 
 Purificação  ultracentrifugação 
 Detecção/identificação  microscopia eletrônica; métodos imunológicos e de biologia molecular 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS INFECÇÕES VIRAIS 
 Coleta do material 
 Isolamento e identificação do vírus 
 Sorologia 
 Demonstração direta do vírus ou de antígenos e ácidos nucleicos virais 
 Diagnóstico molecular 
QUIMIOTERAPIA ANTIVIRAL 
AÇÃO DROGA ANTIVIRAL 
- Inibição da penetração - amantadina 
- inibição da transcrição - ribavirina 
- rifampicina 
- inibição da tradução - ribavirina 
- metisazona 
- Inibição da replicação - idoxuridina 
- citarabina 
- vidarabina 
- trifluorotimidina 
- ribavirina 
- aciclovir 
 - AZT 
VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS VACINAS INATIVADAS E ATENUADAS 
 
Tipo de vacina 
 
 
Vantagens 
 
 
Desvantagens 
 
 
Inativadas 
 
 
Possibilidade de uso de vacinas 
polivalentes 
 
 
Necessidade de doses vacinais 
múltiplas* 
 
 
Elevada estabilidade 
 
 
Ausência de produção de anticorpos da 
classe IgA secretora 
 
 
Necessidade de doses elevadas de 
antígeno 
 
 
Atenuadas 
 
 
Dose vacinal única** 
 
 
Possibilidade de reversão da atenuação 
 
 
Administração pelas vias natural ou 
não natural 
 
 
Possibilidade de disseminação 
natural*** 
 
 
Produção de anticorpos das classes 
IgG, IgM e IgA 
 
 
Elevada labilidade 
 
 
Interferência na replicação de vírus 
não atenuados 
 
 
Inativação por anticorpos específicos 
existentes 
 
 
* com exceção da vacina antiinfluenza 
**Com exceção da vacina antipoliomielite 
*** Particularmente importante para vacina anti-rubéola

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