Buscar

Matéria AV1 Administrativo

Prévia do material em texto

Matéria da prova administrativo AV1. 
1- Revogação dos atos administrativos, 1.1efeitos da revogação 1.2 revogação x anulação 
Elementos do ato administrativo: O Ato adm. produz efeito jurídico-> podendo criar, modificar ou extinguir direitos. O ato adm. contém 5 elementos. 
C-> Competência- todas as vezes que um ato é praticado eu tenho que descobrir qual é a competência de quem praticou esse ato. Quem tem a atribuição legal. (ELEMENTO COMPETENCIA É UM ELEMENTO VINCULADO)
O- Objeto- Significa o resultado do ato. EX: Nomeação: Quem tem competência para te nomear, e qual é o objeto da nomeação, a própria nomeação. (ELEMENTO OBJETO É UM ELEMENTO DISCRICIONÁRIO)
M- Motivo- significa quais são as razões de fato e de direito que levaram a prática do ato. (ELEMENTO MOTIVO É UM ELEMENTO DISCRICIONÁRIO)
FI- Finalidade- é alcançar o interesse público, e está definido na lei. (VINVULADO)
FO- Forma- Publicação (VINCULADO)
obs: Ler o art. 2°, parágrafo único da Lei 4717/65
0.1 Revogação/ anulação dos atos adm.
Anulação: todas as vezes que falamos em anulação do ato adm. você vai lembrar do Vicio de legalidade, que está no CONFIFO, todas as vezes que conter vicio de legalidade em um dos elementos o ato deverá ser anulado. Então teremos um juízo de legalidade, e quem pode anular ato adm.? Tanto a adm. pub. pelo princípio da autotutela(se auto controla), assim como em razão da Sum. 473 STF. 
Apenas a Administração pública que pode realizar o juízo de legalidade dos atos?
R= Não 
O judiciário também pode analisar a legalidade de um ato administrativo (princípio da inafastabilidade jurisdicional, previsto no art. 5°, inciso XXXV da CF)
obs: A anulação é um ato vinculado, a adm. pub. tem o dever de anular os atos com vicio de legalidade. Havendo a anulação do ato os efeitos dessa anulação serão ex- tunc
REVOGAÇÃO: para acontecer a revogação deve ser de um ato lícito/legal, mas a adm. pub. não tem mais interesse na manutenção do ato, ela faz juízo de mérito ou seja juízo de conveniência e oportunidade. 
EX: A prefeitura me deu uma autorização de fechar a rua para fazer um Mandela, porém a prefeitura não tem mais conveniência de deixar esse Mandela acontecer, então somente a própria prefeitura poderá revogar o ato a autorização.(Principio da autotutela sum. 473 STF).
Então o judiciário de maneira algum poderá fazer a revogação de um ato administrativo.
O ato revogar é um ato discricionário. ex nunc não retroage.
2- Art. 53/54 9784/99 prazo de decadência para a Adm. anular os atos administrativos 
Prazo de 05 cinco anos, salvo se for de má fé (ai não tem prazo)
3- Descentralização e desconcentração 
DESCONCENTRAÇÃO: Ocorre quando uma entidade se desmembra em órgãos para melhorar sua organização, apenas a entidade tem personalidade jurídica, é uma espécie de distribuição interna de competência.
Principais características: Hierarquia: os órgãos são subordinados a mesma personalidade jurídica que as criou, ou seja, a entidade.
Cria órgãos: CO
Única Personalidade Jurídica: 
EX: união cria órgão sem personalidade jurídica para fazer seus comandos como os ministérios. Também como um cérebro dando ordens fala os órgãos do corpo, somente o cérebro e a união têm a personalidade.
DESCENTRALIZAÇÃO: A descentralização transfere as suas atividades a outra entidade com personalidade jurídica. 
Principais Características: Cria Entidades; CE essas entidades são dotadas de personalidade jurídica.
Não há Hierarquia;
Especialidade no Serviço; as entidades são especializadas na prestação de determinados serviços. 
A descentralização poderá ser feita de duas maneiras. 
POR OUTORGA: Transfere a titularidade do serviço; É feita por meio de LEI;
EX: IBAMA
POR DELEGAÇÃO: é feita por meio de contrato ou ato particular; Transfere apenas a execução do serviço e não a titularidade; 
EX: As CIA de energia elétrica
Desconcentração X Descentralização
Cria órgãos cria entidades
Há hierarquia não há hierarquia
Os órgãos não tem personalidade jurídica as entidades tem personalidade.
4- Motivação de atos administrativos. 4.1 vinculação dos motivos - teoria dos motivos determinantes 
MOTIVO: é a situação de fato e ou de direito que levaram a edição daquele ato administrativo.
EX: um servidor público que por sua função sabe de um segredo e o revela para o mundo, e após isso ele é demitido. O ato de demissão foi motivado pela revelação do segredo. Então o ato administrativo teve seu motivo.
MOTIVAÇÃO: é quando eu exteriorizo no ato administrativo aquela penalidade de demissão.
LER: art. 93, X, CF art. 50 9784/99
TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES: Ela diz que se o agente anunciar os motivos da para prática de determinado ato, ainda que a lei expressamente não obrigue a fazer isso, esse ato só será válido, se esses motivos de fato ocorrerem se eles forem verídicos.
EX: Exoneração ad nutum: Caso a adm. resolve exonerar um servidor, por falta de verbas, e logo após contrata outro para o mesmo cargo. Esse ato adm. será ilegal porque os motivos que determinaram a prática deste ato não são verdadeiros.
5- Autorização de uso de bem público. Ato administrativo unilateral
AUTORIZAÇÃO DE USO DE BEM PÚBLICO: É UM ATO ADMINISTRATIVO UNILATERAL DISCRICIONÁRIO ONDE UM PARTICULAR IRA UTILIZAR UM BEM PUBLICO DE USO COMUM DO POVO, COM UMA CERTA EXCLUSIVIDADE NUM CURTO ESPAÇO DE TEMPO.
EX: MARATONA. PASSEIOS. CARNAVAL. CICLISTICOS. ONDE QUEM ORGANIZA ESSES EVENTOS DEVE IR A ADM PUB. CONSEGUIR A AUTORIZAÇÃO DE USO DE BEM PÚBLICO.
Resumo da Professora:(autorização de uso de bem público: - O Poder público permite a utilização especial de bem por um particular de modo privativo, atendendo ao interesse privado e sem prejudicar ao interesse público. - Ato administrativo unilateral, discricionário e precário (pode ser desfeita a qualquer tempo). - Formalização por escrito (sem licitação ou lei autorizadora) e pode ser onerosa/gratuita. - Exemplo: fechamento de ruas para festas, circos, uso de terreno público para estacionamento.)
 ATO ADMINISTRATIVO UNILATERAL: Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. Somente o agente público competente pode praticá-lo, sendo prerrogativa exclusiva deste
6- Decreto regulamentar e o controle legislativo (também judicial) art. 84, inciso IV - 49, V
Decreto Regulamentar: tem a função de detalhar, de melhor explicar o conteúdo de um dispositivo legal como: Leis ordinárias, Complementares, Medidas provisórias e entre outras. O decreto regulamentar é um dispositivo infralegal ou ato secundário.
Decreto Autônomo: é uma lei interna, um ato primário. O decreto autônomo tem a função de tratar de temas referenciados no art. 84, VI, CF. Como: organização da administração pública federal e extinguir cargos públicos vagos.
Controle Legislativo: Se no exercício do poder regulamentar houver alteração da lei haverá abuso de poder regulamentar, invadindo-se a competência do Legislativo, razão pela qual, o artigo 49, V da CF autoriza o Congresso Nacional a sustar atos normativos que extrapolem os limites do Poder de Regulamentar.
Controle judicial: controle de legalidade no caso concreto ou arguição de descumprimento de preceito fundamental: art. 102, § 1º da CF: Lei 9882/99.
 
7- Autarquias em regime especial- agência reguladora. Nomeação e exoneração dos dirigentes. Oque caracteriza o regime especial. 
Autarquias em Regime Especial: Como regra geral, as “autarquias em regime especial” possuem determinados aptos a conferir-lhes maior autonomia do que as autarquias consideradassubmetidas ao regime comum, por exemplo a exigência de aprovação prévia do Senado de seus dirigentes e do estabelecimento de mandato para seus diretores, o que lhe resguarda uma maior autonomia técnica e administrativa.
Exemplo de autarquia em regime especial é o CRM, onde ela não recebe orçamento público, sobrevive da anuidade dos profissionais da sua classe, e os profissionais de sua classe são obrigados a pagar para poder exercer o serviço.
Agências Reguladoras: Elas são Autarquias criadas por lei e que vão exercer a função de controle com relação a específicas atividades (específicos serviços públicos), são autarquias criadas para regular os serviços estatais delegados ao privado. Por exemplo serviço de telefonia (ANATEL)
Oque Caracteriza o Regime Especial?
R= * aprovação prévia do Senado de seus dirigentes e do estabelecimento de mandato para seus diretores.
* Garantia de mandato certo que não ultrapasse o mandato do PR.
* Nomeação pelo presidente da República, que deverá passar por votação pelo Senado.
* Após o término do mandato, o dirigente ficará impedido de ocupar um novo mandato por (04) quatro meses no setor regulado pela agência. ( ANATEL, ANEEL: 12 meses)
Só podem perder o mandato em caso de renúncia, condenação transitada em julgado, PAD. 
8- Autorização, permissão de uso de bem público
AUTORIZAÇÃO DE USO DE BEM PÚBLICO: É UM ATO ADMINISTRATIVO UNILATERAL DISCRICIONÁRIO ONDE UM PARTICULAR IRA UTILIZAR UM BEM PUBLICO DE USO COMUM DO POVO, COM UMA CERTA EXCLUSIVIDADE NUM CURTO ESPAÇO DE TEMPO.
EX: MARATONA. PASSEIOS. CARNAVAL. CICLISTICOS. ONDE QUEM ORGANIZA ESSES EVENTOS DEVE IR A ADM PUB. CONSEGUIR A AUTORIZAÇÃO DE USO DE BEM PÚBLICO.
Resumo da Professora:(autorização de uso de bem público: - O Poder público permite a utilização especial de bem por um particular de modo privativo, atendendo ao interesse privado e sem prejudicar ao interesse público. - Ato administrativo unilateral, discricionário e precário (pode ser desfeita a qualquer tempo). - Formalização por escrito (sem licitação ou lei autorizadora) e pode ser onerosa/gratuita. - Exemplo: fechamento de ruas para festas, circos, uso de terreno público para estacionamento.)
Permissão de uso de bem público: é um ato administrativo unilateral aonde o particular explora uma atividade econômica com certa exclusividade num bem público de uso comum do povo.
(Resumo da professora) Permissão de uso de bem público:
- “Ato administrativo unilateral” (contrato), discricionário e precário.
52
- Aqui também o poder público permite a utilização especial de bem por um
particular de modo privativo.
- Aqui existe um menor grau de precariedade (embora possam ser desfeitas sem
comprometimentos: bancas de revistas, mesinhas na calçada, feiras de artesanato
em praça pública).
- Licitação.
- Cabe indenização se outorgada com prazo.
9- Poder regulamentar art. 84, IV e 49, V da CF
(Resumo da Professora) Poder Regulamentar/Poder Normativo: parecido com decreto regulamentar.
- É a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para
complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação.
- Apenas complementação, não pode alterar a lei.
- Poder regulamentar é de natureza derivada/secundária, já as leis constituem atos
de natureza originária/primária.
- A CF autoriza determinados órgãos a produzirem atos que, tanto como as leis
emanam diretamente da CF: Atos regulamentares do CNJ (natureza primária).
- Atos de natureza regulamentar: Decretos e regulamentos (art. 84, IV da CF): PR
e também por simetria Governadores e Prefeitos. 
43
- Também podem ser considerados atos normativos editados por outras autoridades
administrativas: Instruções normativas, resoluções, portarias.
- Controle Legislativo: Se no exercício do poder regulamentar houver alteração da
lei haverá abuso de poder regulamentar, invadindo-se a competência do Legislativo,
razão pela qual, o artigo 49, V da CF autoriza o Congresso Nacional a sustar atos
normativos que extrapolem os limites do Poder de Regulamentar.
- Controle judicial: controle de legalidade no caso concreto ou arguição de
descumprimento de preceito fundamental: art. 102, § 1º da CF: Lei 9882/99.
- Regulamentos autônomos: EC 32/2001: Art. 84, VI da CF: controle ADI.
a) Organização da adm. Federal quando não houver aumento de despesas e nem
a criação ou extinção de órgãos públicos;
b) Extinção de cargos ou funções vagas

Continue navegando