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Estado de Direito[2]

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CURSO: DIREITO
Disciplina: Teoria Geral do Estado - Ciência Política
Semestre / Ano: 1/2015
Período: 1º
Ch Semanal: 04
Ch Total: 80
PROFESSORA: Noêmia F. Silva Lopes
O Estado Democrático de Direito
O Estado Democrático de Direito
Relembrando! 
A Constituição Federal de 1988 trazendo os direitos e deveres dos cidadãos brasileiros com o intuito de proteção aos direitos e garantias individuais.
Para conceituar o Estado, devemos observar a transformação de seus paradigmas ao decorrer do tempo, sempre ressaltando os direitos fundamentais, adequando-se ao moderno conceito de vida.
 Do ponto de vista sociológico, é corporação territorial dotada de um poder de mando originário;
 Sob o aspecto político é comunidade de homens, fixada sobre um território, com ação de mando e coerção;
 Sob o prisma constitucional é pessoa Jurídica territorial soberana;
 Na conceituação do nosso Código Civil, é pessoa jurídica de Direito público interno; 
O Estado
Mas, todos concordam que Estado possui determinados elementos: 
Todos os autores entendem que, para se caracterizar um Estado é necessário a existência de três elementos básicos, que são: 
Povo
Território 
Soberania.
E possui como finalidade o bem comum.
princípios norteadores do estado Democrático de direito
Constitucionalidade;
Sistema de direitos fundamentais;
Dignidade da pessoa humana;
Justiça social;
Divisão dos poderes ou de função;
Legalidade; 
Segurança e certeza jurídica;
Constitucionalidade
Constitucionalidade: espelha-se a luz da supremacia da constituição, vinculada o legislador e todos os atos estatais à Constituição, instrumentos básicos das garantias jurídicas;
Sistema de direitos fundamentais
Sistema de direitos fundamentais individuais e coletivos, porque os direitos fundamentais asseguram ao homem/mulher a autonomia perante os poderes públicos, seja como um Estado antropologicamente amigo, que respeita a Dignidade da pessoa humana e respalda na defesa e garantia da liberdade, da justiça e solidariedade;
Justiça social
Justiça social: exerce como mecanismo corretivo da desigualdade;
Igualdade: não apenas como possibilidade frontal, mas, também, como articulação de uma sociedade justa;
Divisão dos poderes ou de função
Divisão dos poderes ou de função;
No caso do Brasil os poderes são:
O executivo
O legislativo e 
O judiciário
Legalidade
Legalidade: aparece como medida de direito, isso é, através de um meio de ordenação racional, prescrito de regras, formas de procedimentos que excluem o arbítrio e a prepotência;
Segurança e certeza jurídica
 Os Estados estão incorporados a seu ordenamento jurídico também seus princípios e regras jurídicas.
Desse modo, 
podemos afirmar que os princípios são reguladores da justiça do Estado democrático de Direito, diante que qualquer norma que venha contra eles, será inconstitucional e não deve ser considerado.
Conceitos do Estado Democrático de Direito
A Constituição Federal de 1988, que estabelece em seu artigo 1º que 
“A Republica Federativa do Brasil, formada por sua união indissolúvel formada por seus Estados, Municípios e Distrito Federal, Constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos à soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais e da livre iniciativa”.
O Estado Democrático de Direito 
vigorou mediante o surgimento da Constituição Federal de 1988, com o intuito de tornar a sociedade cada vez melhor e organizada, sujeitando os/as cidadãos/ãs a essa nova constituição, fazendo desta um meio de alcançar a igualdade e o bom convívio da sociedade.
O Estado Democrático de Direto 
É caracterizado pela democracia, onde os cidadãos tem total poder devidamente representados por seus representantes políticos, é o que será visto a seguir:
“O Estado Democrático de Direito, que significa a exigência de reger-se por normas democráticas, com eleições periódicas e pelo povo, bem como o respeito às autoridades públicas aos direitos e garantias fundamentais, proclamado no caput do artigo, adotou, igualmente o parágrafo único, o denominado principio democrático, ao afirmar que “todo poder emana do povo, que exerce por meio de seus representantes eleito ou diretamente, nos termos desta constituição (Moraes, p. 17)”.
Entre dois dilemas
De acordo com alguns autores é característico do Estado social de Direito o de compatibilizar em um mesmo sistema dois elementos: um, o capitalismo como forma de produção e outro, a consecução de um bem estar social geral. 
A análise e compreensão das insuficiências e contradições do sistema econômico e do sistema ideológico que deriva do neocapitalismo marca, para o mesmo autor, o sentido teórico da superação do Estado social de Direito. 
Em nossa constituição, a democracia do Estado Democrático de Direito é a representativa, uma vez que esta é representada pelos partidos políticos, que segundo Silva (2005, p. 145) diz 
“... com um tempero de princípios e institutos de participação direta dos cidadãos no processo decisório governamental”.
Podemos observar por exemplo que o regime assume uma forma de democracia participativa, onde
Encontramos participação por via representativa mediante representantes eleitos através de partidos políticos; 
Associações; 
Sindicatos; 
Participação por via direta do cidadão de iniciativa popular;
Plebiscito; 
Participação de trabalhadores e empregados na administração;
Participação na administração da justiça,
Participação da fiscalização financeira do Estado;
Percebe-se que para que a base estrutural do Estado seja um Estado Democrático de Direito, não depende apenas da lei, mas uma abrangente ideia de obediência aos princípios fundamentais que dão garantia ao cidadão. 
Enquanto as leis não são imutáveis e pode ser mudadas a qualquer momento, mas, os princípios são sólidos e inabaláveis, são eles que moldam o ordenamento jurídico, que asseguram e atuam regulando a justiça em nosso Estado Democrático de Direito.
Aqui vale lembrar dos valores e princípios morais e éticos, os quais influenciam as decisões políticas. 
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia 
AZAMBUJA, Darci. Teoria Geral do Estado. 28 ª Ed. São Paulo: Globo, 2009.
DALLARI, D.A. Elementos de Teoria Geral do Estado. 28 ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
SOARES, Mario Lúcio Quintão. Teoria do Estado: novos paradigmas em face da globalização. Atlas: São Paulo, 2008.
abraço!
Noêmia 
Compromisso 
Leitura e estudo dos capítulos 11, 12, 13 e 14 do livro:
SOARES, Mário Lúcio Quintão. Teoria Geral do Estado: novos paradigmas em face a globalização. 3ª ed. São Paulo. Atlas. 2008.

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