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CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DE AMOSTRA DE SOLO CARACTERIZAÇÃO DE SOLO – ANÁLISES TÁTIL-VISUAL 1 Tátil 2 Plasticidade 3 Resistência à seco 4 Dispersão em água 5 Impregnação 6 Dilatência CARACTERIZAÇÃO DE SOLO – ANÁLISES FÍSICAS 1 Peso específico natural 2 Teor de Umidade 3 Peso específico real dos grãos 4 Densidade relativa dos grãos 5 Peso específico seca 6 Índice de vazios 7 Porosidade 8 Grau de saturação CARACTERIZAÇÃO DE SOLO – ANÁLISE TÁTIL-VISUAL Análise tátil-visual de um solo consiste na classificação desse material usando os sentidos de tato e visão. No dia 25 de fevereiro de 2019, foi realizado alguns testes táteis-visuais no laboratório do curso de engenharia civil da Universidade Estácio de Sá – campus Praça XI, a fim de classificar uma amostra de solo fino com alguns torrões, sem presença de corpos estranhos e de coloração avermelhada. Para auxílio dessa classificação feita com testes táteis-visuais a NBR 7250 – NBR 617 “fixa as condições exigíveis para a identificação e formulação da nomenclatura descritiva de amostras de solos obtidas em sondagens de simples reconhecimento dos solos para fins de engenharia civil, baseadas em exames tátil - visuais e cuja finalidade é a apresentação de perfis geotécnicos”. MATERIAL E MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO Para realização do ensaio utilizamos os seguintes materiais: • Água corrente • Recipiente de vidro Métodos de determinação 1. Teste Tátil Consiste em classificar a amostra apenas friccionando o solo nas mãos com um pouco de água. Sua classificação é dada pela sensação tátil oferecida pelo solo: Os pedregulhos geralmente podem ser identificados a olho nu; A areia pode ser identificada através da sensação tátil de pequenos grãos pontiagudos; O silte e a argila são mais difíceis te se obter uma classificação com apenas um teste. 2. Teste de Plasticidade Uma massa de solo úmido pode ser considerada, neste teste, plástica quanto mais amoldável for, sem apresentar fissuras. Para verificar a plasticidade de um solo molda-se uma pequena bola na palma da mão afim de verificar a plasticidade de cada material: Argilas são moldáveis Areias não são moldáveis. 3. Teste de resistência a seco Tomar uma porção de solo, umedece-la e remoldá-la, formando uma esfera. Deixa-la secar, esmagando-a e reduzindo-a a pó entre os dedos após secagem total. A resistência a seco é dita: Pequena se a amostra é facilmente reduzida a pó; Média se for necessária uma considerável pressão nos dedos; Elevada se essa operação for impossível. Argilas têm uma resistência que vai de média à elevada e os siltes, de pequena à média. 4. Teste de dispersão em água Fricciona um pouco de solos nas mãos (para desfazer possíveis torrões) e o despeja em uma proveta cheia d’água. Sua classificação é dada de acordo com a velocidade de dispersão do solo. Quanto mais rápida sua dispersão, maior é a sua granulometria. 5. Teste de impregnação Faz-se uma pasta com o solo (solo + água) nas mãos, atrita-se uma na outra na intenção de suja-las. Lava-se as mãos com água corrente. Sua classificação é dada pela discrição da dificuldade de remoção dessa pasta. Quanto mais difícil a limpeza da pele, menor a granulometria do grão. 6. Teste de dilatância Confecciona-se uma pasta bem úmida na bancada e em seguida levou-se a mão, batendo-na contra a outra mão, observando o aparecimento de uma lâmina d’água na superfície do solo e o tempo para ocorrência. A segunda parte do teste consiste em comprimir a amostra com a mão, observando a lâmina d’água à superfície da amostra. RESULTADOS ANÁLISE TÁTIL-VISUAL DA AMOSTRA TESTE REALIZADO RESULTADO TÁTIL Como esse teste é classificado pela sensação tátil proporcionada a amostra foi identificada como um silte ou uma argila. PLASTICIDADE Foi possível moldar, em formato de esfera, a amostra do solo, podendo ser então caracterizado como um silte ou argila. RESISTÊNCIA À SECO Ao pressionar as esferas moldadas, ela apresente uma certa resistência e esfarele de forma pulverizada, comprovando ser um solo siltoso. DISPERSÃO EM ÁGUA O torrão da amostra teve uma degradação mais lenta deixando a água com um aspecto de água suja. Concluímos que a granulometria predominante seria a de um solo siltoso. IMPREGNAÇÃO A amostra apresentou uma certa facilidade na retirada do material das mãos, mas foi necessário um pouco de esforço, sendo assim classificado como silte. DILATÂNCIA Após algumas batidas de mão, observou-se que o solo se fraturou muito pouco, caracterizando um solo siltoso. CONCLUSÃO Os resultados dos testes táteis-visuais podem ser obtidos com muita agilidade, mas seus resultados são menos preciso. Após todos os resultados obtidos com os testes efetuados no laboratório, temos como conclusão da granulometria da amostra que apresentou características de um solo de predominância siltosa em quase todos os testes. CARACTERIZAÇÃO DE SOLO – ANÁLISES FÍSICAS O estudo dos atributos físicos do solo é importante para avaliar a qualidade do solo por meio de sua quantificação, ou seja, propriedades físicas, que possibilitem o monitoramento de mudanças, a longo e médio prazo, no estado de qualidade deste solo. Apresentamos os resultados obtidos a partir de amostra de solo desconhecida: CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA DO SOLO Peso específico natural 1,253kN/m³ Teor de umidade 14,94% Peso específico real dos grãos 2,3517 kN/m³ Densidade relativa dos grãos 1,36 Peso específico seca 1,0901 kN/m³ Índice de vazios 0,16 Porosidade 13,79% Grau de saturação 17,52% Os ensaios da estufa foram repetidos duas vezes, afim de se obter maior precisão nas características das amostras com o solo estudado, solo este, sedimentar (dizer mais características). Memória de Cálculo: As fórmulas de definição dos índices físicos não são práticas, para a utilização em cálculos e assim, recorrem-se as fórmulas de correlação entre os índices, como as apresentadas a seguir: peso específico natural: γ = W/V teor de umidade: w = (Ww/Ws) peso específico real dos grãos: γs = Ws/Vs peso específico aparente seco: γd = Ws/V = γ/(1 + w) índice de vazios: e = Vv/Vs = (γs/γd) - 1 porosidade: η = Vv/V = e/(1+ e) grau de saturação: S = Vw/Vv = (w . γs)/(e . γw) 1. PESO ESPECÍFICO NATURAL DADOS OBTIDOS EM LABORATÓRIO 𝑀 = 130,27𝑔 𝑉𝑐á𝑝𝑠𝑢𝑙𝑎 = 103,99 𝑐𝑚³ 𝜌𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 1,253𝑔/𝑐𝑚³ RESULTADO: ϒ𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 1,253𝑘𝑁/𝑚³ 2. TEOR DE UMIDADE (ABNT 6457/86) Esta Norma prescreve o método para a preparação de amostras de solos para os ensaios de compactação e de caracterização (análise granulométrica, determinação dos limites de liquidez e plasticidade, massa especifica dos grãos que passam na peneira de 4,8 mm e massa específica, massa específica aparente e absorção de água dos grãos retidos na peneira 4,8 mm). DADOS OBTIDOS EM LABORATÓRIO AMOSTRA 01 𝑀 = 24,91𝑔 𝑀𝑑 = 21,64𝑔 𝑀𝑤 = 3,27𝑔 𝑤 (%) = 15,11% AMOSTRA 02 𝑀 = 20,21𝑔 𝑀𝑑 = 17,61𝑔 𝑀𝑤 = 2,60𝑔 𝑤 (%) = 14,76% RESULTADO: 𝑤𝑚é𝑑𝑖𝑜 (%) = 14,94% 3. PESO REAL DOS GRÃOS (ABNT NBR 6508/84) Esta Norma prescreve o método de determinação da massa específica dos grãos de solos que passam na peneira de 4,8 mm (de acordo com a ABNTNBR 5734), por meio de picnômetro, através da realização de pelo menos dois ensaios. DADOS OBTIDOS EM LABORATÓRIO 𝑀1 = 50,00𝑔 𝑀2 = 684,84𝑔 𝑀3 = 656,07𝑔 𝑇 (°𝐶) = 27°𝐶 𝜌𝑤= 0,9965𝑔/𝑐𝑚³ 𝜌𝑠 = 2,3517𝑔/𝑐𝑚 RESULTADO: ϒ𝑠 = 2,3517𝑘𝑁/𝑚³ 4. DENSIDADE RELATIVA DOS GRÃOS 𝐺𝑠 = 𝜌𝑠 𝜌𝑤 = 𝛾𝑠 𝛾𝑤 − 1 → 𝐺𝑠 = 2,3517 𝑘𝑁 𝑚3⁄ 0,9965 𝑘𝑁 𝑚3⁄ − 1 = 2,3599 − 1 = 1,3599 ≅ 1,36 RESULTADO: 𝐺𝑠 = 1,36 5. PESO ESPECÍFICO SECO ϒ𝑑 = 1,0901𝑘𝑁/𝑚³ 6. ÍNDICE DE VAZIOS 𝑒 = ( 𝛾𝑠 𝛾𝑑 ) − 1 → 𝑒 = ( 2,3517𝑘𝑁 𝑚3 1,0901 𝑘𝑁 𝑚3 ) − 1 → 𝑒 = 1,1573 ≅ 1,16 RESULTADO: 𝑒 = 0,16 7. POROSIDADE 𝑛 = 𝑒 1 + 𝑒 → 𝑛 = 0,16 1 + 0,16 = 0,1379 = 13,79% RESULTADO: 𝑛 = 13,79% 8. GRAU DE SATURAÇÃO 𝐺𝑠 × 𝑤 = 𝑆𝑟 × 𝑒 1,36 × 0,1494 = 𝑆𝑟 × 0,16 𝑆𝑟 = 0,2032 1,16 = 0,1752 = 17.52% RESULTADO: 𝑆𝑟 = 17,52%
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