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Excelentíssimo Senhor Dr. Juiz de Direito da Vara de Família da Comarca de Fortaleza – Ceará. Fabricio Miguel Batista, brasileiro, menor impúbere, neste ato representado por sua genitora Joana Miguel Soares, brasileira, solteira, garçonete, portadoras da cédula de identidade nº 20033034-88, CPF/MF nº 389.000.001-11, ambos residentes e domiciliados na Av. Visconde do Rio Branco, 2441, Bairro Joaquim Távora, CEP: 60.055-171, Fortaleza, Ceará, endereço eletrônico: joanamsoares@gmail.com por seu advogado devidamente constituído por instrumento de mandado, conforme art. 39 do Código de Processo Civil de 1973 e art. 287 do Novo Código de Processo civil de 2015, vem respeitosamente a Vossa presença para propor a presente. Ação de Alimentos Em face de Fábio Junior Batista, brasileiro, solteiro, vigilante, portador da cédula de identidade nº 20060034-88, CPF/MF 189.300.189-01, residente na Av. Jucelino Kubitscheck, 3700, Bairro Passaré, CEP: 60861-634, Fortaleza, Ceará, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos. Preliminarmente A representante legal do menor impúbere, solicita os benefícios da justiça gratuita com fulcro na lei 1.060 de 1950, por ser pessoa pobre na acepção jurídica da palavra e por não ter condições de arcar com os encargos do processo sem prejuízo para o seu próprio sustento e de seus dependentes, conforme declaração em anexo. Dos fatos A representante legal do menor impúbere e o requerente moravam juntos em união informal, mantendo um relacionamento que perdurou 5 anos. O casal dividia as responsabilidades do sustento do menor de 4 anos de idade que se divide da seguinte forma: Despesas com educação R$ 300,00, Alimentação R$ 250,00, Plano de Saúde e farmácia 100,00, vestuário R$ 50,00, que somados chegavam a R$ 700,00 (setecentos reais). Joana, representante do menor impúbere trabalha de garçonete no horário noturno, numa churrascaria, recebe a quantia de R$ 1.050,00 (mil e cinquenta reais) mensal. Quando o casal dividia o mesmo lar, o pai ficava com a criança para que a mãe trabalhasse despreocupada. Atualmente a representante legal do menor impúbere paga R$ 300,00 (trezentos reais) para que a vizinha fique com o seu filho em segurança. Essa situação ampliou a despesa com o sustento do menor para a quantia total de R$ 1.000,00 (mil reais). Diante da situação, Joana, a representante legal do menor foi procurar o pai para que o mesmo o ajudasse com maior efetividade nas despesas. O requerente se negou a ajuda-la, alegando que já paga as despesas escolares da criança. O requerido tem condições de contribuir com mais efetividade no sustento do filho, trabalha de vigilante noturno na empresa CIZAL, sito à Rua Barão do Rio Branco 1010, Centro, CEP: 60.060- 040, Fortaleza, Ceará, recebe mensalmente a quantia de R$ 1.980,00 (mil novecentos e oitenta reais), conforme contracheque em anexo. Diante dos fatos apresentados e da negativa do pai em ajudar a mãe com as despesas não resta outra alternativa, senão a propositura da presente ação. Do Direito Para garantia do direito Pleiteado, buscamos o amparo da lei 5.478/1968 que dispões sobre a prestação de alimentos, regulando esta, como também a Lei 10.406/2002, em seus artigos; Art. 1.694 - Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação. Art. 1.696 - O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros. A Constituição Federal de 1988 também assim prescreve: Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. Do pedido Pelo exposto requer a requerente; a) A fixação provisória dos alimentos desde já no valor de R$ 792,00 (setecentos e noventa e dois reais, o equivalente a 40% (quarenta por cento) dos proventos do requerido; b) A citação do requerido para responder a presente ação sob pena de revelia; C)Julgar procedente a presente ação condenando o réu e consequentemente estipular definitivamente a prestação de alimentos em 40% (quarenta por cento) do valor dos proventos recebido pelo requerido, inclusive férias e 13º (décimo terceiro) descontados em folha, bem como todas as garantias trabalhistas e previdenciários, para tanto a empresa CIZAL, sito à Rua Barão do Rio Branco, 1010, Centro, CEP: 60.060-040, Fortaleza, Ceará, deverá ser oficiada e todos os outros órgãos para a garantia do direito pleiteado; d) A oitiva do Ministério Público; e) Os benefícios da justiça gratuita, nos termos da 1.060 de 1950 e da lei 5.478 de 1968; f) A condenação do requerido das custas processuais e honorários advocatícios. Das provas A representante legal do menor impúbere, pretende provar o alegado através de todos os meios admitidos em Direito, além dos documentos que ora junta, através do depoimento do requerido, sob pena de confesso, e também as testemunhas arroladas em momento oportuno, bem como as que se fizerem necessário para comprovar a veracidade dos fatos. Do valor da Causa Dá-se a presente causa o valor de R$ 9.504,00 (nove mil, quinhentos e quatro reais) para todos os efeitos legais, conforme art. 292, III da lei 13.105/2015. Nestes termos Pede deferimento Fortaleza, 07 de Junho de 2019 Advogado: Edilson da Silva Almeida OAB/CE nº 0001792
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