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Diagnóstico ▪ Singularidade ▪ Processual ▪ Não apenas psicopatológico mas psicológico, levando em conta o campo, fundamentado no olhar fenomenológico e holístico. 
Compreensão diagnóstica Não pode ser apenas um diagnóstico do cliente. Envolve situação terapêutica, situação de vida do cliente como um todo. O estilo de ser, a personalidade = configura como fundo. 
Compreensão diagnóstica 4 Pontos Fundamentais ▪ O fundo = estilo de personalidade ▪ A figura = a dor, a queixa, a descontinuidade no ciclo de contato ▪ A situação terapêutica ▪ O campo existencial 
Compreensão Diagnóstica Parte do geral para o particular ( a princípio). Feito em cada sessão 3 Fundamentos importantes: 1) Ficar aberto a toda impressão não dando preferência a nenhum aspecto específico. 2) Descrever o fenômeno observado evitando julgamentos 3) Todo fenômeno tem que ser visto como um todo na situação do campo. 
Compreensão diagnóstica ▪ Atitude fenomenológica = que o imediato não seja interpretado somente à luz de referenciais anteriores, mas à luz que busca sentido da experiência para o cliente. ▪ Movimento pendular ( o vivido e reflexão teórica) 
Compreensão diagnóstica ▪ Função: perceber como se configuram e se articulam as partes desse todo em cada situação vivida, ou seja, de que recursos o cliente se utiliza em seus ajustamentos criativos no seu mundo cotidiano. 
O Pensamento diagnóstico processual 5 Razões para fazer uma compreensão diagnóstica formal, sistemática e delimitada. 1- Bússola que ajuda na organização das informações e provê direções por meio dos dados coletados. 2- Possibilita ao terapeuta o controle da própria ansiedade, que permite esperar sem precipitação que a figura emerja a cada situação. ▪ 3 - Ligação da teoria de escolha a outros sistemas diagnósticos. Capacidade de fazer predições e diagnósticos. ▪ 4 - Fundamentar na perspectiva do futuro, do passado, mas sem presumir que o passado é responsável pelo futuro. ▪ 5- Possibilita a troca de informações entre colegas . 
A alta ▪ Em GT quem propõe é o cliente. ▪ Quando o psicólogo percebe que o cliente conseguiu ou parece ter encontrado uma boa forma para a demanda. ▪ Quando o cliente conseguir desfrutar de suas relações férteis e se afastar de relações tóxicas. ▪ Quando ele transforma seu medo em fé e se torna apto a exercitar seu desprendimento criativo. 
A compreensão diagnóstica em crianças. ▪ Começa pela observação ( verbal e não verbal) ▪ A questão da demanda ( é preciso entender claramente) ; não é bom atender os responsáveis com a criança junto. ▪ Observar a dinâmica dos pais ( casados, separados, recasados, solteiros) A Demanda ▪ O pedido é de nossa competência? ▪ É um apelo neurótico dos pais? ▪ Existem expectativas sufocantes? (Passar de ano) ▪ Como a psicóloga é vista pelos pais para ser apresentada a criança? ▪ Como o psicólogo permeia a situação? 
O estabelecimento do vínculo ▪ Condição básica para que a psicoterapia aconteça. ▪ Entender a criança tal qual ela se apresenta, com suas potencialidades, com respeito ao seu tempo e à sua forma de ser e estar no mundo, do acolhimento de seus sentimentos, da permissividade de expressão com limites e da frustração de seus ajustamentos criativos. 
Como se dá a compreensão diagnóstica? ▪ Buscar entender: ▪ Os pontos de interrupções ▪ As funções de contato bloqueadas ▪ As percepções distorcidas ▪ As figuras pouco nítidas OBS: o Psicólogo precisa ter noções básicas de transtornos infantis que afetam os estudos. 
Sessões iniciais ▪ As sessões podem ser livres, ou pode-se optar por semidiretivas. ▪ Não submeter os pais ou a criança a questionários sem um objetivo. ▪ Nos relatos dos pais é possível observar e compreender a perspectiva figura- fundo. ▪ Observar o conteúdo: história, relato. ▪ Observar a forma: Como essa história vem. ( Tom de voz, postura, choro) 
Condições ideais para o trabalho ▪ A presença dos responsáveis, sem a criança. ▪ Não ignorar a criança se ela precisar ficar presente no consultório. ( Evitar ao máximo) ▪ Não “ cair na cilada da terapia de casal”. ▪ Fazer o contrato de forma bem clara. ▪ Estabelecer o seu “ espaço” de responsabilidade. ( Não sou professora, não sou babá, não sou telefone sem fio). 
Dimensões diagnósticas ▪ Considerar aquilo que os responsáveis trazem como tema. ▪ Observar como os adultos se relacionam entre si e com o psicoterapeuta ▪ Como utilizam suas funções de contato? ▪ Quais os mecanismos de evitação de contato? ▪ A forma como é articulada o que trazem para a primeira sessão como motivo principal da consulta – a criança. A anamnese ▪ Buscar fazer perguntas que tenham um objetivo para o psicoterapeuta. ▪ Saber um pouco do histórico dos pais. ▪ Saber o “lugar” da criança na relação com o pai e com a mãe. ▪ Como a criança se socializa? ▪ Em relação a outros familiares? 
As sessões iniciais com a criança ▪ A primeira sessão é totalmente livre. Imprescindível a construção do vínculo. ▪ A fase intermediária da sessão: observar o que a criança traz para a sessão ( conteúdo e formas). Realizar o mínimo de intervenção somente para facilitar o desenrolar da sessão) ▪ Final: verificar o término e resumir questões importantes comunicadas por ela na sessão. 
IMPORTANTE ▪ Fazer um contrato com a criança. ( sigilo, frequência, o que é permitido naquele espaço, o uso dos brinquedos etc.) ▪ Respeitar a fronteira corporal da criança. ▪ Identificar os pontos de saúde e não ficar preso aos ajustamentos disfuncionais ▪ Promover possibilidades ▪ Não ter visão preconceituosa quanto a tratamento medicamentoso. Devolutivas ▪ Sempre. ▪ Recomendações ▪ Dever de casa da família ▪ Novas entrevistas ▪ Clareza mas apenas aquilo que é passível de ser ouvido. ▪ Buscar todas as possibilidades e potencializar todos os fatores positivos da criança.
O OUTRO: A visão de alteridade é ser capaz de olhar o outros como outro e não como um estranho. O outro não pode ser visto como aquele que nos prejudica ou nos aniquila A visão derrotada da vida mostra o outro como estranho. O apodrecimento da esperança desfaz o outro. 
DIÁLOGO: Diálogo é o respeito pela diferença, e é a palavra o instrumento que transporta o ser de um para o outro, tornando possível assim, a comunicação. Não é aceitar ou negar a palavra do outro, dialogar é aceitar que o outro tem direito de ser diferente de mim e somente a palavra do outro aceita e experiênciada pode tornar as diferenças iguais. Patologias nascem de diálogos internos inacabados, interrompidos, nascem do desencontro de palavras com sentimentos apenas percebidos. Conversar juntos, Diálogo existencial = duas pessoas como pessoas. Onde cada um é impactado com o Eu-Tu. Não há afastamento, não há interpretação. Eu-Tu ≠ Neurose de transferência .
TERAPIA DIALÓGICA GT: 1- Intra-subjetivo 2- Intersubjetivo A qualidade de contato entre cliente e terapeuta dependerá da qualidade interna dos diálogos que ambos, produzem silenciosamente. 
A RELAÇÃO DIALÓGICA: Para que o diálogo ocorra, certos elementos do “ inter humano” devem estar presentes. Para Buber são elementos do “diálogo genuíno”. 1- Presença 2- Uma comunicação genuína e sem reservas 3- A inclusão 
PRESENÇA:Estar presente significa estar disposto a ser potente e impotente. O terapeuta pode ter uma poderosa influência de cura. Em momentos cruciais sua atitude amorosa parece proporcionar ao cliente uma experiência de receber uma graça. Em ultima instância contudo, o terapeuta é impotente para MUDAR o cliente, e ás vezes, o sofrimento é de querer que a vida do cliente melhore, mas sendo impotente para faze-lo é sentido intensamente. O terapeuta presente também traz essa dor para o encontro. 
COMUNICAÇÃO GENUINA E SEM RESERVAS: Sem reservas = disposição de se envolver honestamente; dizer o que acredita que servirá para criar condições para o diálogo ou para promover o diálogo em andamento, mesmo temendo a forma como isso será recebido. Não é licença para comportamento impulsivo. O terapeuta pode saber o que precisa fazer para permanecer disponível para o contato. 
INCLUSÃO: O terapeutadeve sentir o outro lado, o lado do paciente na relação, como um toque corporal, para saber como o paciente sente. Por meio da função awareness os clientes passam a aprender muito com o que estão experienciando.. ( Depende da mutualidade entre as partes) EU- Isto ; o terapeuta objetifica o paciente como Isto. 
REGULAÇÃO DEVERISTICA: Regulação Baseada em “deverias” Sempre cria uma divisão dentro da pessoa. Baseada em introjeções não assimiladas. O paciente vai buscar soluções externas. O terapeuta pode pecar por corresponder com essas soluções embutindo no repertório do paciente comandos a serem intojetados. 
IMPEDIMENTOS: O paciente que não se ama, espera que o terapeuta o ame. Prestar atenção naquilo que o paciente tenta obter do terapeuta para tampar os “vazios” do paciente. 
A TERAPIA SEM MUDANÇA: Os pacientes vem á terapia pedindo para mudar com a regulação deverística . Ele pede ao terapeuta que tome partido na sua própria divisão interna. Na GT focaliza-se no que precisa ser explorado e não o que precisa ser mudado. 
CARACTERÍSTICAS DIALÓGICAS: Inclusão: o terapeuta entra de maneira respeitosa no mundo fenomenológico do paciente, experienciando-o e aceitando como ele é. Presença: o terapeuta mostra o seu verdadeiro self . Compromisso com o diálogo: onde cada um é receptivo a auto-expressão do outro, permitir que o resultado seja determinado pelo diálogo ENTRE duas pessoas e não por duas pessoas. Relacionamento não – exploratório, não – manipulativo pessoa-a-pessoa. É adotado a horizontalidade no relacionamento. Não tratar a pessoa como uma categoria, como um objeto a ser analisado. Não pode haver verticalidade. Prestar atenção nos limites da pessoa.
Diagnóstico ▪ Singularidade ▪ Processual ▪ Não apenas psicopatológico mas psicológico, levando em conta o campo, fundamentado no olhar fenomenológico e holístico. 
Compreensão diagnóstica Não pode ser apenas um diagnóstico do cliente. Envolve situação terapêutica, situação de vida do cliente como um todo. O estilo de ser, a personalidade = configura como fundo. 
Compreensão diagnóstica 4 Pontos Fundamentais ▪ O fundo = estilo de personalidade ▪ A figura = a dor, a queixa, a descontinuidade no ciclo de contato ▪ A situação terapêutica ▪ O campo existencial 
Compreensão Diagnóstica Parte do geral para o particular ( a princípio). Feito em cada sessão 3 Fundamentos importantes: 1) Ficar aberto a toda impressão não dando preferência a nenhum aspecto específico. 2) Descrever o fenômeno observado evitando julgamentos 3) Todo fenômeno tem que ser visto como um todo na situação do campo. 
Compreensão diagnóstica ▪ Atitude fenomenológica = que o imediato não seja interpretado somente à luz de referenciais anteriores, mas à luz que busca sentido da experiência para o cliente. ▪ Movimento pendular ( o vivido e reflexão teórica) 
Compreensão diagnóstica ▪ Função: perceber como se configuram e se articulam as partes desse todo em cada situação vivida, ou seja, de que recursos o cliente se utiliza em seus ajustamentos criativos no seu mundo cotidiano. 
O Pensamento diagnóstico processual 5 Razões para fazer uma compreensão diagnóstica formal, sistemática e delimitada. 1- Bússola que ajuda na organização das informações e provê direções por meio dos dados coletados. 2- Possibilita ao terapeuta o controle da própria ansiedade, que permite esperar sem precipitação que a figura emerja a cada situação. ▪ 3 - Ligação da teoria de escolha a outros sistemas diagnósticos. Capacidade de fazer predições e diagnósticos. ▪ 4 - Fundamentar na perspectiva do futuro, do passado, mas sem presumir que o passado é responsável pelo futuro. ▪ 5- Possibilita a troca de informações entre colegas . 
A alta ▪ Em GT quem propõe é o cliente. ▪ Quando o psicólogo percebe que o cliente conseguiu ou parece ter encontrado uma boa forma para a demanda. ▪ Quando o cliente conseguir desfrutar de suas relações férteis e se afastar de relações tóxicas. ▪ Quando ele transforma seu medo em fé e se torna apto a exercitar seu desprendimento criativo. 
A compreensão diagnóstica em crianças. ▪ Começa pela observação ( verbal e não verbal) ▪ A questão da demanda ( é preciso entender claramente) ; não é bom atender os responsáveis com a criança junto. ▪ Observar a dinâmica dos pais ( casados, separados, recasados, solteiros) A Demanda ▪ O pedido é de nossa competência? ▪ É um apelo neurótico dos pais? ▪ Existem expectativas sufocantes? (Passar de ano) ▪ Como a psicóloga é vista pelos pais para ser apresentada a criança? ▪ Como o psicólogo permeia a situação? 
O estabelecimento do vínculo ▪ Condição básica para que a psicoterapia aconteça. ▪ Entender a criança tal qual ela se apresenta, com suas potencialidades, com respeito ao seu tempo e à sua forma de ser e estar no mundo, do acolhimento de seus sentimentos, da permissividade de expressão com limites e da frustração de seus ajustamentos criativos. 
Como se dá a compreensão diagnóstica? ▪ Buscar entender: ▪ Os pontos de interrupções ▪ As funções de contato bloqueadas ▪ As percepções distorcidas ▪ As figuras pouco nítidas OBS: o Psicólogo precisa ter noções básicas de transtornos infantis que afetam os estudos. 
Sessões iniciais ▪ As sessões podem ser livres, ou pode-se optar por semidiretivas. ▪ Não submeter os pais ou a criança a questionários sem um objetivo. ▪ Nos relatos dos pais é possível observar e compreender a perspectiva figura- fundo. ▪ Observar o conteúdo: história, relato. ▪ Observar a forma: Como essa história vem. ( Tom de voz, postura, choro) 
Condições ideais para o trabalho ▪ A presença dos responsáveis, sem a criança. ▪ Não ignorar a criança se ela precisar ficar presente no consultório. ( Evitar ao máximo) ▪ Não “ cair na cilada da terapia de casal”. ▪ Fazer o contrato de forma bem clara. ▪ Estabelecer o seu “ espaço” de responsabilidade. ( Não sou professora, não sou babá, não sou telefone sem fio). 
Dimensões diagnósticas ▪ Considerar aquilo que os responsáveis trazem como tema. ▪ Observar como os adultos se relacionam entre si e com o psicoterapeuta ▪ Como utilizam suas funções de contato? ▪ Quais os mecanismos de evitação de contato? ▪ A forma como é articulada o que trazem para a primeira sessão como motivo principal da consulta – a criança. A anamnese ▪ Buscar fazer perguntas que tenham um objetivo para o psicoterapeuta. ▪ Saber um pouco do histórico dos pais. ▪ Saber o “lugar” da criança na relação com o pai e com a mãe. ▪ Como a criança se socializa? ▪ Em relação a outros familiares? 
As sessões iniciais com a criança ▪ A primeira sessão é totalmente livre. Imprescindível a construção do vínculo. ▪ A fase intermediária da sessão: observar o que a criança traz para a sessão ( conteúdo e formas). Realizar o mínimo de intervenção somente para facilitar o desenrolar da sessão) ▪ Final: verificar o término e resumir questões importantes comunicadas por ela na sessão. 
IMPORTANTE ▪ Fazer um contrato com a criança. ( sigilo, frequência, o que é permitido naquele espaço, o uso dos brinquedos etc.) ▪ Respeitar a fronteira corporal da criança. ▪ Identificar os pontos de saúde e não ficar preso aos ajustamentos disfuncionais ▪ Promover possibilidades ▪ Não ter visão preconceituosa quanto a tratamento medicamentoso. Devolutivas ▪ Sempre. ▪ Recomendações ▪ Dever de casa da família ▪ Novas entrevistas ▪ Clareza mas apenas aquilo que é passível de ser ouvido. ▪ Buscar todas as possibilidades e potencializar todos os fatores positivos da criança.
O OUTRO: A visão de alteridade é ser capaz de olhar o outros como outro e não como um estranho. O outro não pode ser visto como aquele que nos prejudica ou nos aniquila A visão derrotada da vida mostra o outro como estranho. O apodrecimento da esperança desfaz o outro. 
DIÁLOGO: Diálogo é o respeito pela diferença, e é a palavra o instrumento que transporta o ser de um para o outro, tornando possível assim, a comunicação. Não é aceitar ou negar a palavra do outro, dialogar é aceitar que o outro tem direito de ser diferentede mim e somente a palavra do outro aceita e experiênciada pode tornar as diferenças iguais. Patologias nascem de diálogos internos inacabados, interrompidos, nascem do desencontro de palavras com sentimentos apenas percebidos. Conversar juntos, Diálogo existencial = duas pessoas como pessoas. Onde cada um é impactado com o Eu-Tu. Não há afastamento, não há interpretação. Eu-Tu ≠ Neurose de transferência .
TERAPIA DIALÓGICA GT: 1- Intra-subjetivo 2- Intersubjetivo A qualidade de contato entre cliente e terapeuta dependerá da qualidade interna dos diálogos que ambos, produzem silenciosamente. 
A RELAÇÃO DIALÓGICA: Para que o diálogo ocorra, certos elementos do “ inter humano” devem estar presentes. Para Buber são elementos do “diálogo genuíno”. 1- Presença 2- Uma comunicação genuína e sem reservas 3- A inclusão 
PRESENÇA:Estar presente significa estar disposto a ser potente e impotente. O terapeuta pode ter uma poderosa influência de cura. Em momentos cruciais sua atitude amorosa parece proporcionar ao cliente uma experiência de receber uma graça. Em ultima instância contudo, o terapeuta é impotente para MUDAR o cliente, e ás vezes, o sofrimento é de querer que a vida do cliente melhore, mas sendo impotente para faze-lo é sentido intensamente. O terapeuta presente também traz essa dor para o encontro. 
COMUNICAÇÃO GENUINA E SEM RESERVAS: Sem reservas = disposição de se envolver honestamente; dizer o que acredita que servirá para criar condições para o diálogo ou para promover o diálogo em andamento, mesmo temendo a forma como isso será recebido. Não é licença para comportamento impulsivo. O terapeuta pode saber o que precisa fazer para permanecer disponível para o contato. 
INCLUSÃO: O terapeuta deve sentir o outro lado, o lado do paciente na relação, como um toque corporal, para saber como o paciente sente. Por meio da função awareness os clientes passam a aprender muito com o que estão experienciando.. ( Depende da mutualidade entre as partes) EU- Isto ; o terapeuta objetifica o paciente como Isto. 
REGULAÇÃO DEVERISTICA: Regulação Baseada em “deverias” Sempre cria uma divisão dentro da pessoa. Baseada em introjeções não assimiladas. O paciente vai buscar soluções externas. O terapeuta pode pecar por corresponder com essas soluções embutindo no repertório do paciente comandos a serem intojetados. 
IMPEDIMENTOS: O paciente que não se ama, espera que o terapeuta o ame. Prestar atenção naquilo que o paciente tenta obter do terapeuta para tampar os “vazios” do paciente. 
A TERAPIA SEM MUDANÇA: Os pacientes vem á terapia pedindo para mudar com a regulação deverística . Ele pede ao terapeuta que tome partido na sua própria divisão interna. Na GT focaliza-se no que precisa ser explorado e não o que precisa ser mudado. 
CARACTERÍSTICAS DIALÓGICAS: Inclusão: o terapeuta entra de maneira respeitosa no mundo fenomenológico do paciente, experienciando-o e aceitando como ele é. Presença: o terapeuta mostra o seu verdadeiro self . Compromisso com o diálogo: onde cada um é receptivo a auto-expressão do outro, permitir que o resultado seja determinado pelo diálogo ENTRE duas pessoas e não por duas pessoas. Relacionamento não – exploratório, não – manipulativo pessoa-a-pessoa. É adotado a horizontalidade no relacionamento. Não tratar a pessoa como uma categoria, como um objeto a ser analisado. Não pode haver verticalidade. Prestar atenção nos limites da pessoa.

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