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Vascularização da Face

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VASCULARIZAÇÃO 
DA FACE
Prof. Cácio Lopes Mendes
SISTEMA 
ARTERIAL 
DA FACE
ARTÉRIAS
Vasos calibrosos que distribuem o sangue bombeado 
pelo coração; 
São pulsáteis; 
Suas paredes aguentam grandes pressões; 
Fluxo de sangue 
Artérias Arteríolas Capilares
ARTÉRIA CARÓTIDA COMUM
Divide-se em direita e esquerda; 
A a. carótida comum direita origina-se do tronco 
braquicefálico; 
A a. carótida comum esquerda é um ramo direto da 
a.aorta; 
Ambas ascendem no pescoço juntamente com a v. jugular 
interna e o n. vago (X par); 
Ao nível da borda superior da cartilagem tireóide dividir-se 
nas a. carótida interna e externa.
VISCERORRECEPTORES
São dois: o seio carotídeo e o corpo carotídeo; 
O seio carotídeo é uma leve dilatação da parte proximal da 
a. carótida interna, ou da a. carótida comum, próximo à 
divisão, sendo uma área reguladora da PA, cujas 
informações são levadas ao SNC através do n. 
glossofaríngeo (IX par);
O seio carotídeo é uma 
leve dilatação da parte 
proximal da a. carótida 
i n t e r n a , o u d a a . 
c a r ó t i d a c o m u m 
r e s p o n s á v e l p e l a 
regulação da PA, cujas 
i n f o r m a ç õ e s s ã o 
l e v a d a s a o S N C 
a t r a v é s d o n . 
glossofaríngeo (IX par).
VISCERORRECEPTORES
VISCERORRECEPTORES
O corpo carotídeo é uma 
massa ovoide pequena, 
l o c a l i z a d a n a l u z d a 
bifurcação da a. carótida 
c o m u m . É u m 
quimiorreceptor que reagem 
às alterações de teor de 
CO2 e O2 desencadeando 
um reflexo que aumenta a 
frequência cardíaca e o 
ritmo respiratório. Essas 
informações são levadas ao 
S N C a t r a v é s d o n . 
glossofaríngeo (IX par).
ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA
Segue superiormente para entrar no canal carotídeo do 
osso temporal; 
Coloca-se lateralmente à a. carótida externa, enquanto a 
v. jugular interna e o n. vago ficam lateralmente 
É cruzada pelo n. hipoglosso e pela a. occipital, e passa 
profundamente aos músculos estilo-hióideo e ventre 
posterior do m. digástrico; 
Não emite ramos no pescoço, sendo exclusiva para a 
irrigação do encéfalo e parte da órbita.
ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA
Tem trajeto ascendente até a região do colo da mandíbula, 
onde dividi-se em dois ramos: a.a. maxilar e temporal 
superficial, ocorrendo no interior da glândula parótida; 
No trígono carotídeo, a a. carótida externa é coberta pelo 
m. esternocleidomastóideo e cruzada lateralmente pelo n. 
hipoglosso e pelas v.v. lingual e facial; 
Superiormente, passa profundamente ao ventre posterior 
do m. digástrico e ao m. estilo-hióideo; 
Finalmente penetra na glândula parótida, onde é cruzada 
superficialmente pelo n. facial (VII par) e seus ramos.
ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA - RAMOS
Anteriores: 
a. tireóide superior; 
a. lingual; 
a. facial.
Medial: 
a. faríngea 
ascendente.
Posteriores: 
a. Occipital; 
a. Auricular Posterior.
Terminais: 
a. Maxilar; 
a. Temporal Superficial.
RAMOS ANTERIORES
RAMO MEDIAL
RAMOS POSTERIORES
RAMOS TERMINAIS
ARTÉRIA LINGUAL
Origina-se num plano acima ou ao nível do osso 
hióideo; 
Pode originar-se, com a a. facial, num tronco 
línguo-facial, ou, às vezes, os três primeiros 
ramos da a. carótida externa podem ter origem 
comum, num tronco tíreo-línguo-facial; 
Após sua origem, passa profundamente ao m. 
hioglosso para aprofundar-se na língua.
ARTÉRIA LINGUAL - RAMOS
Ramos Supra-hióideos - irrigam os músculos 
supma-hióideos do trígono submentual; 
a. sublingual - irriga o soalho da cavidade oral e 
glândula sublingual; 
Ramos dorsais da língua - irrigam os músculos e 
a mucosa do dorso da língua; 
a. profunda da língua (a. ranina) - irriga a 
musculatura intrínseca da língua.
ARTÉRIA LINGUAL - RAMOS
ARTÉRIA FACIAL
Principal suprimento arterial da face; 
Relativamente superficial; 
Rico suprimento sanguíneo, acarretando melhor 
cicatrização; 
Se divide em parte cervical e parte facial; 
Dá vários ramos na face, que se anastomoses 
com os contralaterais.
ARTÉRIA FACIAL
ORIGEM: carót ida externa, no pescoço, 
contornando a mandíbula; 
TRAJETO: ascendente, passa profundamente à 
glândula submandibular e quando passa no 1/3 
médio da mandíbula torna-se espiralada. 
OBS: lesões na face, desde que não sejam 
contaminadas, podem ser suturadas mesmo entre 
48-72 h. As suturas devem ser mais superficiais e 
os pontos podem ser próximos, facilitando a 
estética da cicatrização. Quanto mais cedo retiradas 
as suturas (aproximadamente 5-7 dias), melhor.
ARTÉRIA FACIAL - PARTE CERVICAL
Ascende no t r í gono ca ro t í deo , passando 
profundamente à glândula submandibular; 
É coberta, na sua origem, pelo m. platisma e pela 
lâmina de revestimento da fáscia cervical; 
Sobe profundamente ao m. digástrico e ao m. estiolo-
hióideo para alcançar o dorso da glândula 
submandibular, passando profundamente a esta, então 
se volta em direção inferior, entre a glândula e o m. 
pterigoideo medial; 
Contorna a borda inferior da mandíbula anteriormente 
ao m. masséter. 
RAMOS DA PARTE CERVICAL DA 
ARTÉRIA FACIAL 
a. palatina ascendente - irriga o palato mole e parte da 
faringe; 
Ramo tonsilar - irriga a tonsila palatina; 
Ramos glandulares - irrigam a glândula submandibular; 
a. submentual (mental) - corre em direção anterior 
abaixo do músculo milo-hióideo e irriga os músculos 
adjacentes e as glândulas submandibular e sublingual.
ARTÉRIA FACIAL - RAMOS
OBS: os ramos labiais são “dados" ao nível do 
ângulo da boca; 
OBS 2: lesão na artéria facial é fácil de controlar 
o sangramento porque tem muita anastomose. 
Pode-se fazer hemostasia por compressão por 
ser superficial; 
OBS 3: a artéria encontra-se mais anterior que a 
veia. 
ARTÉRIA TEMPORAL
Passa entre a cabeça da mandíbula e o processo 
mastóideo; 
Termina lateralmente na cabeça, na região 
temporal, dando um ramo frontal e um parietal; 
Os ramos terminais se anastomoses com os 
contralaterais.
ARTÉRIA MAXILAR
É o ramo terminal mais calibroso e importante da a. carótida 
externa; 
Apresenta seu trajeto nas fossas infratemporal e pterigopalatina; 
Seus ramos se destinam à dura-máter craniana, às estruturas 
profundas da face, ao palato, parte da cavidade nasal, à mandíbula, 
às maxilas, aos dentes, aos músculos da mastigação e à ATM; 
Inicia-se logo abaixo da cabeça da mandíbula, no interior da 
glândula parótida; 
Passa profundamente ao ramo da mandíbula e penetra na fossa 
infratemporal, tendo um trajeto para frente e ligeiramente para cima 
em direção a fossa pterigopalatina; 
Divide-se em três partes: mandibular, pterigóidea e pterigopalatina.
ARTÉRIA MAXILAR - PARTE MANDIBULAR
É a parte da a. maxilar que passa entre a cabeça da 
mandíbula e o ligamento esfenomandibular; 
Acompanha a borda inferior do m. pterigoideo lateral; 
Irriga a membrana do tímpano, parte da ATM, a dura-
máter do crânio, a mandíbula, o m. milo-hióideo e os 
dentes inferiores; 
Deve-se ter em mente que este segmento pode ser 
seccionado quando se retira a cabeça da mandíbula 
para acessar a fossa infratemporal, uma vez que situa-
se atrás da cabeça da mandíbula.
RAMOS DA PARTE MANDIBULAR DA 
ARTÉRIA MAXILAR
a. auricular profunda e a. timpânica anterior - irrigam 
parte da ATM e a membrana do tímpano; 
a. meníngea média - tem trajeto ascendente entre o 
ligamento esfenomandibular e o m. pterigoideo lateral, 
repousando sobre o m. tensor do véu palatino. Penetra 
no crânio pelo forame espinhoso para irrigar grande 
parte da dura-máter; 
Ramo meníngeo acessório - pode estar presente e 
alcança a fossa média do crânio através do forame 
oval;
RAMOS DA PARTE MANDIBULARDA 
ARTÉRIA MAXILAR
a. alveolar inferior - dirige-se para baixo e lateralmente 
no espaço pterigomandibular, e é acompanhada pelo 
nervo correspondente, à sua frente, e ambos penetram 
no forame mandibular. 
Antes de penetrar no forame mandibular, a a. alveolar 
inferior emite: 
Ramo milo-hióideo - segue no sulco milo-hióideo para 
irrigar o músculo de mesmo nome;
RAMOS DA PARTE MANDIBULAR DA 
ARTÉRIA MAXILAR
Penetrando no forame mandibular, a a. alveolar inferior percorre 
todo o canal mandibular, emitindo os seguintes ramos: 
 Ramos pulpares, Ramos ósseos e Ramos gengivais; 
Ao nivel do forame mental, se divide em a. mentual e a. incisiva; 
a. mentual - emerge pelo canal e forame mentual e irriga a pele 
e a mucosa do lábio inferior, onde anastomosa-se com os 
ramos da a. facial (a. labial inferior); 
a. incisiva - considerada como continuidade da a. alveolar 
inferior, destina-se a irrigar os dentes caninos e incisivos, tecido 
ósseo e mucosa gengival adjacente. Anastomosa-se com a 
contralateral na linha mediana.
ARTÉRIA MAXILAR - PARTE PTERIGÓIDEA
É a porção que continua para frente sob o m. temporal; 
Apresenta relação variável com o m. pterigoideo lateral; 
Localiza-se ora superficial, ora profundamente ao feixe 
inferior do músculo; 
Se superficialmente, fica entre os m.m. temporal e 
pterigoideo lateral, se profundamente, entre o m. 
pterigoideo lateral e os ramos do n. mandibular; 
Essa parte da a. maxilar irriga os músculos da 
mastigação e a bochecha
RAMOS DA PARTE PTERIGOIDEA DA 
ARTÉRIA MAXILAR
a.a. temporais profundas anterior e posterior - alcançam o m. 
temporal pela sua face profunda; 
a.a. pterigóideas - irrigam os m.m. pterigóideos lateral e medial, 
podendo haver mais de um ramo para cada músculo; 
a. massetérica - tem trajeto para a lateral, atravessa a incisura da 
mandíbula, alcançando a face profunda do m. masséter, o qual 
irriga; 
a. bucal - dirige-se anteriormente para baixo e lateral, inicialmente 
sobre a superfície lateral do m. pterigoideo lateral. Alcança então 
a face lateral do m. bucinador, o qual irriga. Anastomosa-se com 
os ramos da a. facial.
ARTÉRIA MAXILAR - PARTE 
PTERIGOPALATINA
É a última parte da a. maxilar, e destina-se à irrigação 
dos dentes superiores, do palato, de parte da órbita, 
cavidade nasal, seios parafusais e nasofarínge. 
RAMOS DA PARTE PTERIGOPALATINA 
DA ARTÉRIA MAXILAR
a. alveolar superior posterior - dirige-se para baixo 
sobre a tuberosidade da maxila, onde penetra através 
das foraminas alveolares, e emite os seguintes ramos: 
Ramos pulpares - penetram no forame apical das 
raízes dos dentes molares e pré-molares superiores; 
Ramos ósseos - para os alvéolos, tecido ósseo da 
maxila e periodonto; 
Ramos gengivais - para o processo alveolar e a gengiva 
vestibular; 
Ramos para o seio maxilar;
RAMOS DA PARTE PTERIGOPALATINA 
DA ARTÉRIA MAXILAR
a. infra-orbital - origina-se na fossa pterigopalatina e, 
através da fissura orbital inferior, penetra na órbita. Corre 
ao longo do sulco e canal infra-orbital, acompanhando o 
nervo de mesmo nome. Emerge na face pelo forame 
infra-orbital, onde termina; 
Seus ramos destinam-se à irrigação da órbita, dentes 
anteriores, tecido ósseo da maxila, tecido mole e gengiva 
vestibular adjacentes, pálpebra inferior, asa do nariz e 
lábio superior. Seus principais ramos são: 
Ramo orbital - destina-se à irrigação da glândula lacrimal, 
músculos inferiores do olho, pálpebra inferior e periósteo 
da órbita;
RAMOS DA PARTE PTERIGOPALATINA 
DA ARTÉRIA MAXILAR
Ramos alveolares superiores anteriores e médios - 
percorrem canalículos ósseos de mesmo nome e 
destinam-se a irrigar as raízes (ramos pulpares), alvéolo 
e periodonto (ramos ósseos) e gengiva vestibular 
(ramos gengivais) da região dos caninos e incisivos 
superiores. Existem ainda ramos para a porção 
anterior e soalho do seio maxilar; 
Ramos terminais - pálpebra inferior, nasais laterais, 
labiais superiores;
RAMOS DA PARTE PTERIGOPALATINA 
DA ARTÉRIA MAXILAR
a. palatina descendente - tem trajeto descendente pelo 
canal palatino maior, onde dá origem às artérias palatinas 
maior e menor; 
a. palatina maior - surge na cavidade oral pelo forame de 
mesmo nome e dirige-se anteriormente, entre o palato e 
o processo alveolar, sob a mucosa palatina. Irriga a 
mucosa, gengiva, glândulas e tecido ósseo do palato. 
Anteriormente, anastomosa-se com a a. nasopalatina; 
a. palatina menor - surge na cavidade oral através do 
forame de mesmo nome e dirige-se posteriormente ao 
palato mole. Irriga a mucosa do palato mole (véu 
palatino) e as tonsilas palatinas.
RAMOS DA PARTE PTERIGOPALATINA 
DA ARTÉRIA MAXILAR
a. do canal pterigóideo - é um pequeno ramo que 
pode originar-se de uma das palatinas. Dirige-se 
posteriormente pelo canal pterigóideo para irrigar parte 
da nasofarínge a da tuba auditiva; 
Ramo Faríngeo - distribui-se à mucosa da parte 
súpero-posterior da cavidade nasal (coanas) e da 
nasofarínge; 
a. esfenopalatina - é considerada o ramo terminal da a. 
maxilar, pois esta apenas muda de nome ao atravessar 
o forame esfenopalatino e penetrar na cavidade nasal.
RAMOS DA PARTE PTERIGOPALATINA 
DA ARTÉRIA MAXILAR
A a. maxilar denomina-se então esfenopalatina, e se 
divide imediatamente em: 
a.a. nasais posteriores laterais - irriga a parede lateral 
da cavidade nasal, mucosa do seio frontal, das células 
etmoidais e também do seio maxilar; 
a. septal posterior ou a. nasopalatina - irriga o septo 
nasal, sobretudo sua parte póstero-inferior. Em 
companhia do n. nasopalatino, penetra no canal 
incisivo, atingindo o setor anterior do palato, irrigando 
parte da mucosa deste, e se anastomosa com os 
ramos da a. palatina maior.
SISTEMA 
VENOSO 
DA FACE
VEIAS
São mais delgadas, trazem o sangue venoso do corpo 
para o coração; 
Veias tributárias - desembocam em veias maiores. 
Podem ser superficiais e profundas; 
Veias satélites - acompanham uma artéria e possui 
mesmo nome 
Não pulsáteis; Parede mais fina; 
Fluxo de sangue 
Capilares Vênulas Veias
DRENAGEM VENOSA
1. Seios venosos da dura-máter - drenam o sangue da cabeça; 
2. Veias cerebrais e cerebelares; 
3. Veias dipnóicas; 
4. Veias emissárias; 
5. Veias do couro cabeludo; 
6. Veias superficiais e profundas da face.
VEIA FACIAL
Drenagem da face, da órbita e da fronte. Inicia-se na 
região do ângulo interno do olho, atravessa a face 
paralela e posterior à a. facial e termina no pescoço. 
Tributárias - a v. facial inicia-se próxima ao canto 
interno da órbita, pela união das veias supra-orbital 
(mais lateral) e supratroclear (mais medial), que fazem a 
drenagem da região frontal do couro cabeludo. A v. 
oftálmica superior também pode contribuir nesta 
formação, drenando sangue da órbita. A v. facial, nesta 
região denominada ângulo interno da órbita, é 
chamada de v. angular.
VEIA FACIAL
Drenagem - abaixo da borda inferior da mandíbula, a v. 
facial frequentemente se une com a divisão da v. 
retromandibular, formando a v. facial comum que 
desemboca na v. jugular interna
VEIA RETROMANDIBULAR
Principal rede de drenagem da região temporal, 
infratemporal e regiões profundas da face, incluindo as 
cavidades nasal e oral. Inicia-se atrás do colo da 
mandíbula no interior da glândula parótida, acompanha 
a a. carótida externa, e termina no pescoço. 
Tributárias - a v. retromandibular é formada pela união 
da v. temporal superficial, que drena sangue da região 
temporal, e de uma ou duas v.v. maxilares, que 
drenam sangue do plexo venoso pterigóideo.
PLEXO VENOSO PTERIGÓIDEO
É um entrelaçamento de veias disposto na fossa 
infratemporalque recebe tributárias de várias regiões 
profundas da cabeça. Localiza-se entre o m. temporal, 
lateralmente, e o m. pterigoideo lateral, mediamente, e 
pode estar também entre os músculos pterigoideo 
medial e lateral; 
Estas veias se unem e se entrelaçam em torno da a. 
maxilar formando, próximo à cabeça da mandíbula, 
geralmente duas veias maxilares as quais se unem à v. 
temporal superficial para formar a v. retromandibular.
PLEXO VENOSO PTERIGÓIDEO
v.v. esfenopalatinas - drenam a parte posterior da 
cavidade nasal e parte do palato; 
v.v. articulares - originadas da ATM; 
v. transversa da face - drena o sangue da parte posterior 
da bochecha e da glândula parótida; 
v.v. alveolares inferiores - originadas dos dentes inferiores 
e da mandíbula; 
v.v. alveolares superiores posteriores - originadas dos 
dentes superiores posteriores e da maxila; 
v.v. musculares - originadas dos músculos da mastigação
VEIA RETROMANDIBULAR
Drenagem - desce atrás da mandíbula acompanhada 
pela a.carótida externa, e próximo à sua drenagem 
geralmente apresenta uma divisão anterior e uma 
divisão posterior; 
A divisão anterior une-se à v. facial, formando a v. facial 
comum que drena finalmente na v. jugular interna; 
A divisão posterior recebe a v. auricular posterior que 
drena sangue da região posterior à orelha para formar 
a v. jugular externa.
VEIAS DO PESCOÇO
As veias estão dispostas em veias 
superficiais e veias profundas; 
As veias superficiais são as veias jugulares 
anteriores e as veias jugulares externas; 
As veias profundas são as veias jugulares 
internas. 
VEIA JUGULAR ANTERIOR
É uma veia mais inconstante e delgada, localizada 
anteriormente no pescoço. 
Tributárias - se origina pela confluência de veias 
localizadas na região submentual. Desce então na tela 
subcutânea entre a linha média e a borda anterior do 
m. esternocleidomastóide, e pode estar unida com a v. 
jugular anterior do lado oposto pelo Arco Venoso 
Jugular, localizado na região do espaço supra-esternal; 
Drenagem - inferiormente, ela perfura a fáscia cervical, 
passa sob o m. esternocleidomastóideo para terminar 
na v. jugular externa ou na v. subclávia.
VEIA JUGULAR EXTERNA
Localiza-se externamente ao m. esternocleidomastóide 
e cruza-o de anterior para posterior durante seu trajeto 
descendente no pescoço, coberta em parte pelo m. 
platisma. Ela drena também a região lateral da face; 
Tributárias - começa imediatamente atrás do ângulo da 
mandíbula, ocasionalmente dentro da glândula 
parótida, na região do ápice desta, pela união da v. 
auricular posterior com a divisão posterior da v. 
retromandibular; 
Drenagem - inferiormente, desemboca na v. subclávia 
ou, às vezes, na v. jugular interna.
VEIA JUGULAR INTERNA
É a maior veia da cabeça e do pescoço, localiza-se 
internamente ao m. esternocleidomastóideo. Drena o 
encéfalo, a região anterior da face e as estruturas 
profundas do pescoço; 
Tributárias - origina-se na base do crânio, a partir do 
forame jugular, onde é uma continuação do seio 
sigmóide. Tem então um trajeto descendente sob o m. 
esternocleidomastóideo, localizando-se na bainha 
carotídea, onde é acompanhada pelas a. carótida 
comum e interna, e pelo n. vago (X par);
VEIA JUGULAR INTERNA
Recebe outras tributárias, destacando-se a v. facial (ou facial 
comum), v. lingual, tireóides superior e média e, finalmente v. 
jugular externa; 
Inferiormente, próximo à junção das jugulares internas com 
as subclávias (regiões denominadas ângulos venosos), 
ocorre o retorno da drenagem linfática, através do dueto 
linfático direito e do ducto torácico (lado esquerdo); 
Drenagem - termina inferiormente atrás da extremidade 
medial da clavícula, unindo-se com a veia subclávia, para 
formar a veia braquiocefálica; as veias braquiocefálicas direita 
(mais curta) e esquerda (mais longa) se unem formando 
finalmente a veia cava superior, que desemboca no átrio 
direito do coração.
DRENAGEM 
LINFÁTICA
GENERALIDADES
O sistema linfático absorve e drena o excesso de 
líquido tecidual (linfa) e das proteínas plasmáticas que 
extravasam da corrente sanguínea. 
Permite ainda a remoção de resíduos formados na 
decomposição celular e de infecções, funcionando 
como um sistema de defesa do corpo. 
Diariamente até 3 litros de líquido não são reabsorvidos 
pelos capilares sanguíneos. 
Os principais componentes do sistema linfático são os 
plexos linfáticos, os vasos linfáticos, os linfonodos e o 
tecido linfóide.
PLEXOS LINFÁTICOS
São redes de capilares linfáticos que começam como 
capilares fechados em uma das suas extremidades, 
localizadas nos espaços intercelulares. 
Como são formados por um endotélio muito fino, 
permitem a entrada para seu interior não apenas da 
linfa, mas também de grandes moléculas, bactérias, 
resíduos celulares e até mesmo células inteiras, como 
os linfócitos.
VASOS LINFÁTICOS
Os capilares linfáticos se unem para formar vasos 
linfáticos. Eles possuem paredes finas com válvulas 
linfáticas abundantes. 
Os vasos linfáticos superficiais anastomosam-se 
livremente, seguindo o trajeto das veias. 
Estes vasos drenam para os vasos linfáticos 
profundos, que, na cabeça e pescoço localizam-se 
sobretudo em torno da veia jugular interna.
LINFONODOS
São pequenas massas de tecido linfático situadas ao 
longo do trajeto dos vasos linfáticos nos quais a linfa é 
filtrada em seu trajeto até o sistema venoso.
TECIDO LINFÓIDE
São os locais que produzem os linfócitos (paredes do 
trato digestório, baço, timo e linfonodos), e o tecido 
mielóide (medula óssea vermelha).
DRENAGEM 
LINFÁTICA 
SUPERFICIAL
DRENAGEM LINFÁTICA 
SUPERFICIAL
A linfa da cabeça drena inicialmente para um grupo de 
linfonodos superficiais que formam em conjunto o colar 
linfático pericervical, na junção entre a cabeça e o 
pescoço. 
Des tacam - se os l i n f onodos subme ta i s , 
submandibulares, pré e pós-auriculares e os occipitais. 
Esses linfonodos por sua vez drenam para os 
linfonodos cervicais profundos direta ou indiretamente, 
passando por um ou mais grupos de linfonodos.
LINFONODOS SUBMENTUAIS
Recebem a linfa da parte medial do lábio 
inferior, do mento, dos dentes anteriores 
inferiores e da região anterior do soalho da 
boca. 
Localizam-se ao longo da borda inferior da 
mandíbula. 
Após passar por estes linfonodos a linfa 
dirige-se posteriormente para alcançar os 
linfonodos submandibulares.
LINFONODOS SUBMANDIBULARES
A linfa da bochecha, nariz, seios paranasais, lábio 
superior, regiões laterais do lábio inferior, glândulas 
submandibulares e sublinguais, maxila, região posterior 
da mandíbula e do soalho da boca é coletada em 
pequenos linfonodos ao longo da veia facial, que 
drenam para os linfonodos submandibulares. 
Os vasos linfáticos dos dentes e das gengivas 
superiores e inferiores também seguem para estes 
linfonodos. 
Após passar por eles, a linfa se dirige para os 
linfonodos jugulares superiores (profundos).
LINFONODOS PRÉ-
AURICULARES (PAROTÍDEOS)
A linfa da pele da região temporal, parte 
lateral da face e pálpebras, parte posterior 
da bochecha, orelha externa e glândula 
parótida é drenada para os linfonodos pré-
auriculares (parotídeos superficiais). Estes 
localizam-se em torno da glândula parótida.
DRENAGEM 
LINFÁTICA 
PROFUNDA
DRENAGEM LINFÁTICA 
PROFUNDA
A drenagem linfática da cabeça e pescoço 
é feita para os linfonodos cervicais 
profundos, podendo ou não passar pela 
cadeia de linfonodos cervicais superficiais. 
Os linfonodos cervicais profundos incluem 
vários grupos, dispostos ao longo da veia 
jugular interna.
LINFONODOS CERVICAIS 
PROFUNDOS SUPERIORES
Recebem a linfa dos linfonodos do sistema superficial 
(submentuais,submandibulares, etc), e drenam ainda 
estruturas da cavidade oral, orofaringe, nasofaringe e a 
região supraglótica da laringe; 
Destaca-se um linfonodo volumoso denominado 
linfonodo jugulodigástrico, que recebe os vasos 
linfáticos do 1/3 posterior da língua, tonsila palatina e 
orofaringe. 
Este é facilmente palpável nas faringites e amigdalites, 
e situa-se no ponto onde a borda anterior do 
esternocleidomastóideo cruza o m. digástrico. 
RETORNO DA LINFA 
À CIRCULAÇÃO 
VENOSA
Os vasos linfáticos do pescoço vão confluindo cada 
vez mais, na medida em que vão passando pelos 
linfonodos jugulares profundos, formando de cada lado 
do pescoço um tronco jugular. 
Assim este coleta a linfa da cabeça e do pescoço e 
acompanha a v. jugular interna, dirigindo-se 
inferiormente. 
Próximo à junção da v. jugular interna com a v. 
subclávia, cada tronco jugular drena para um dueto 
coletor, ou para o dueto torácico ou para o dueto 
linfático direito.
DUCTO TORÁCICO
Recebe a linfa do lado esquerdo da cabeça 
e do pescoço (tronco jugular esquerdo), do 
tórax (tronco broncomediastinal), do 
membro super ior esquerdo ( t ronco 
subclávio) e do restante do corpo abaixo 
das costelas. 
Ele drena geralmente perto da união das 
veias jugular interna e subclávia esquerdas.
DUCTO LINFÁTICO 
DIREITO
Drena a linfa do lado direito da cabeça e do 
pescoço (tronco jugular direito) e do 
membro superior direito (tronco subclávio). 
Ele é pequeno, e também drena próximo a 
veia jugular interna e subclávia direitas.

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