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TCC 2019 com agradecimentos

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
NOEMI EVELIN SANTOS DE SANTANA
SILVIA REIS DA PAZ
A AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: LIMITAÇÃO NA FORMAÇÃO DOCENTE E DIFICULDADES NA PRATICA PROFISSIONAL. ANALISE SOBRE O CURRÍCULO DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FACULDADE MONTESSORIANO. 
Salvador 
2019.1
NOEMI EVELIN SANTOS DE SANTANA
SILVIA REIS DA PAZ
A AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: LIMITAÇÃO NA FORMAÇÃO DOCENTE E DIFICULDADES NA PRATICA PROFISSIONAL. ANALISE SOBRE O CURRÍCULO DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FACULDADE MONTESSORIANO. 
Salvador 
2019.1
A 
Deus por ter nos dado o dom da vida, força e coragem para superar todas as dificuldades.
Aos nossos pais que tudo fizeram para alcançarmos a nossa tão sonhada graduação.
AGRADECIMENTOS
“O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda. Meu coração exulta de alegria, e com o meu cântico lhe darei graças.” Salmos 28:7, o nosso agradecimento primeiramente a ELE porque sem Deus não haveríamos alcançados tamanha misericórdia. Aquele que nos sustentou durante os quatros anos da graduação, possibilitando sabedoria, força, inteligência, dando sustento, nos livrando de assaltos e dando luz em meio às provas difíceis. A Cristo nosso eterno agradecimento porque aos nossos olhos não chegaríamos ate aqui, porem ELE foi nosso alicerce como a sua palavra diz dêm graças ao Senhor porque ele é bom o seu amor dura para sempre.
Agradecemos aos nossos pais pelo apoio, pelas palavras de consolo, por muitas vezes ouvi nossas lamentações e sempre nós dando palavras de conforto e incentivo. Obrigado por ser nossa rocha, o maior referencial que poderíamos encontrar de pessoas batalhadoras. Sem vocês não chegaríamos aonde estamos. Em especial ao meu pai Adelmo Araujo que hoje se encontra em nossa memoria você meu herói me incentivou a ser quem eu sou hoje, me dando força coragem me mostrando que eu poderia alcançar todos os meus objetivos e mesmo agora que não está mais presente essa vitória é por você que tudo fez por mim. Quero agradecer a minha mãe Claudia Ribeiro por me ajudar em todas as vezes que estive desmotivada você sempre tinha palavra de conforto, sempre oferecia ajuda, seus incentivos me deram animo para concluir cada semestre. Obrigado por está presente no momento mas difícil da minha vida e quando eu pensei em desistir porque não teria forças você segurou na minha mãe e disse “estou com você”. Obrigado por passar as noites me esperando cuidando do meu maior tesouro que é minha filha sem sua ajuda não chegaria até onde cheguei.
Aos meus pais, Zacarias da paz e Raimunda Santos Reis, pela educação, caráter formado, pelas orações, ajuda e incentivo dado a mim.
Agradeço a você minha pequeninha Nathaly Vitoria por ter me mostrado a alegria de viver, por ter chegado e transformado toda a minha vida. É tão pequena mais conseguiu mudar tudo na minha vida, cada conquista levo no peito para que no futuro você me olhe como sua maior referencia de ser humano, da mesma maneira que olho para os meus pais. 
Ao mestres que participaram da nossa caminhada, como professor Vercia Gonçalves que nós ensinou a base da escrita, esteve sempre mostrando que tudo era possível bastava correr atrás, a professora Alzira Castro pelo incentivos para a escrita do TCC ser sobre a afetividade, Ivana Bittencourt que mostrou através da dança como seria nossa postura em sala de aula dando brilho aos dias turbulentos na faculdade, a coordenadora e nossa professora amiga Sidenise Estrelado pela paciência em escutar nossos problemas e com esse jeito meigo sempre encontrando soluções o nosso muito obrigado.
 
Ao meu orientador não menos importante Anderson Spavier pela dedicação e apoio, na construção do trabalho e do conhecimento adquirido ao longo do percurso.
A minha amiga e colega de trabalho Lívia Maria, pelo esforço e incentivo em eu entrar pra faculdade, obrigada pelos conselhos e por acreditar na minha capacidade mais do que eu mesma.
A Sandra, uma amiga que tive o prazer de conhecer no curso de enfermagem, que levarei por toda minha vida, que logo se tornou mais que amiga, uma mãe que me ajudou a crescer, em todos os sentidos, obrigada pelas orações, conselhos e aprendizados, que os levarei por onde for.
A minha líder Inês Gondim, mulher inspirada por Deus, que com seu cuidado e carinho, sempre cuidando de mim, através de suas orações e conselhos, perguntando: “como você esta” se fazendo presente com sua cobertura espiritual, e como uma mãe e amiga.
Aos meus amigos em geral, que representam um grande estimulo para o meu aprimoramento diário, que sentiram, mas compreenderam a ausência como à busca da realização de um projeto importante na minha vida.
As minhas amigas Jaqueline Orleans e Anizia Maria pelos trabalhos que sempre construímos juntas, conquistamos uma amizade ao decorrer desses 4 anos na Montessoriano que desejo levar para vida. Aprendi muito com cada uma a jamais desistir dos meus sonhos e ser chata quando necessário.
Aos meus amigos do quinteto fantástico, Adjasi Cancio, Geane Brotas, Anaildes e Adalci Barros pela participação e construção nessa etapa tão importante de nossas vidas, obrigada pelas palavras de incentivo pela construção e aperfeiçoamento dessa trajetória. 
Aos nossos companheiros Sami Ferreira e William Costa que abriram mão muitas vezes de estarmos ao nosso lado pois entendiam a necessidade e a importância da nossa dedicação para a construção desse trabalho.
E em especial a minha colega de construção de trabalho de TCC, por participar dos momentos de alegrias e dificuldades na construção deste trabalho.
RESUMO
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
BNCC Base Nacional Comum Curricular
FAMA Faculdade Mon
 SUMÁRIO 
1INTRODUÇÃO............................................................................................. 
2 METODOLOGIA .........................................................................................
REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................... 
3.1 A AFETIVIDADE ....................................................................................
 3.2 FORMAÇÃO DOCENTE NA CONSTRUÇÃO DO AFETO....................
 3.3 O PAPEL DOCENTE NO DESENVOLVIMENTO DO ALUNO ......
5 REFERÊNCIAS ............................................................................................. 
�
INTRODUÇÃO 
A afetividade possui um papel indispensável na vida e no avanço intelectual do ser humano e em suas convivências sociais. A afetividade pode ser determinada em vários pontos de vista, dentre elas, a filosófica, a psicológica e a pedagógica. Neste contexto a afetividade é questionada na perspectiva  pedagógica, tendo em vista a ligação educativa que se determina entre professor e estudante em sala de aula. 
A afetividade tem um conceito extenso e profundo, abrangendo uma serie maior de ocorrências, incluindo sentimentos, para além da emoção. Ela surge em uma época mais tarde na evolução da criança, quando aparecem os elementos simbólicos. Na educação infantil as crianças almejam serem queridas, amadas e recebidas de forma amorosa para que possa ter o interesse pela curiosidade e o aprendizado. É 
papel dos pedagogos a preparação e organização do universo e do despertamento do interesse das crianças. A apresentação do professor se evidencia na clareza e na sua sensibilidade ao que diz respeito às crianças e que em cada idade diferem em seu pensamento e modo de perceber o universo que as cercam.
O conceito de intervenção possibilita defender que a construção do conhecimentoocorre mediante a um intenso procedimento de interação entre as pessoas. Isso quer dizer que a criança evolui pela sua integração na cultura, proporcionada pela intervenção das pessoas que a rodeiam. A comunicação afetuosa entre professora e criança é de total importância para o processo de aprendizagem. O ensino aprendizagem acontece a partir de acontecimentos que se agregam entre afetividade e o entendimento. Normalmente a criança aprende com maior facilidade quando se encontra em um ambiente afetivo. O comportamento inclina-se positivamente, já que o professor transparece confiança para a criança. É necessário que o individuo tenha ciência do que está aprendendo e sua vida, assim provocando uma mudança de comportamento e aumentando a qualidade de aprendizagem da criança.
Assim, esta pesquisa pretende compreender as dificuldades relacionadas à afetividade que o pedagogo encontra em sua formação acadêmica para colocar em prática a teoria aprendida em sua formação, ou seja, uma percepção sobre afetividade nas atividades pedagógicas, explorando os comportamentos dos pedagogos frente às emoções, como essa afetividade é experimentada e argumentada em toda sua formação. 
Tendo como problemática da pesquisa sobre a afetividade do pedagogo se ela de fato é discutida durante sua formação acadêmica no curso de Licenciatura em Pedagogia na Faculdade Montessoriano, trazendo como hipóteses para a pesquisa que o tema afetividade não é discutido de maneira adequada no curso de licenciatura em Pedagogia e durante a formação acadêmica o pedagogo não tem contato com componentes curriculares que o ajude a exercer adequadamente a afetividade em sua pratica profissional.
O ensino implica em uma ideia bem mais extensa sobre o ambiente delimitado do professor na sala de aula ou às atividades desenvolvidas pelos alunos. O professor, o aluno e a escola encontram-se em circunstâncias mais globais que interferem no processo educativo e precisam ser levados em consideração na elaboração e execução do ensino. Sendo assim o principal objetivo da pesquisa compreender as dificuldades do pedagogo em executar a teoria da afetividade em sala de aula. Descrevendo a importância do conceito de afetividade na formação do pedagogo como elemento para aprendizagem dos estudantes; Identificando as diferenças entre teoria e prática para os docentes da educação infantil no que se refere à afetividade; E apontando lacunas no currículo do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Montessoriano no que se refere à afetividade;
Para transferir conhecimento é necessária uma visão sobre o mundo de planejamento das ações. Desta maneira, no ambiente escolar, quando se diz a respeito de planejamento de ensino, este é reduzido ao método através do qual são designados os objetivos, os conteúdos programáticos, os procedimentos de ensino, os recursos didáticos, a sistemática de avaliação da aprendizagem, assim como a bibliografia básica a ser consultada no decorrer de um curso, série ou disciplina de estudo. A escola é parte de um enquadramento que engloba a sociedade, sua organização, sua estrutura, sua cultura e sua história, assim qualquer projeto de ensino possui uma ligação com o contexto e a cultura do estudante que pretende-se ser formado perante aos desafios da sociedade. É de extrema importância que os pedagogos tenham ciência de que tipo de ser humano pretende ser formado de acordo com o meio, dessa maneira que deve ser pensados sobre a metodologia a ser usada perante aos alunos.
Todo indivíduo percorrer pelas várias fases da vida. Porem existem fases que apresentam características específicas e isso acontece devido ao processo de formação do desenvolvimento humano. É fundamental destacar que ao se entender sobre a evolução histórica das opiniões de infância e criança alguns escritores aplica estas expressões como sinônimos. Mas é importante lembrar que existe diferença entre as concepções de infância e criança, sendo a primeira compreendida, em síntese, como uma etapa da vida da pessoa e, a segunda, como sujeito histórico, social e cultural.
A primeira infância é uma etapa importante que se caracteriza como o período de adaptação gradual e progressiva ao meio físico e social, e nessa fase a afetividade favorece progressivamente para o desenvolvimento global, sobretudo o cognitivo e moral da criança. O que define a infância são as crianças, e são constantemente questionadas em várias áreas do conhecimento. 
Ser criança não diferencia o lugar, o mundo ou qualquer período histórico. O que difere são como os adultos agem em relação a elas. O crescimento cognitivo da criança amadurece através dos invariáveis desequilíbrios e equilibrações.
Desta maneira o conceito de criança como um ser peculiar, com atributos bem diferentes dos adultos e atualmente como portadora de direitos enquanto um cidadão é que vai gerar as maiores mudanças na Educação Infantil, tornando assim um atendimento diferenciado pela faixa etária, exigindo ao educador uma postura consciente de como é efetuado o trabalho com as crianças pequenas. Por esses motivos, é de extrema importância que o ambiente educacional no qual a criança será submetida, possibilite relações interpessoais afetivas capazes de consolidar vínculos afetivos entre todos que a cercam e com uma abordagem integrada, que proporcione a criança um desenvolvimento saudável na sua totalidade. Nota-se que o trabalho com afetividade na infância é de suma importância para a vida, tanto quanto a formação cognitiva como no processo de conhecimento.
Possibilitar às crianças um aprendizado significativo em um local coletivo tendo acesso a outras crianças e adultos auxilia no crescimento infantil. Dessa maneira, busca alcançar seus objetivos tentando acompanhar as modificações que ocorre na sociedade, tendo a pedagogia como norteadora efetiva para o trabalho que deseja realizar junto às crianças. Esse aspecto, esta ligado ás atividades que rodeiam os processos pedagógicos, tendo como objetivo principal realizar as modificações dos indivíduos incluídos na prática pedagógica.
METODOLOGIA
Uma análise sobre formação do pedagogo para o seu pleno exercício em sala de aula, surgiu assim tema do interdisciplinar, organizando os dados e unindo informações sobre afetividade na formação do professor. A condição fundamental para o desenvolvimento do estudo foi à escolha dos procedimentos usados, tomando como base os objetivos de pesquisa, visando às teorias que são ensinadas oferecendo um bom desenvolvimento das aulas. 
A escolha do currículo do curso de Licenciatura da Faculdade Montessoriano foi feita devido a um ambiente famíliar para pesquisa de dados, onde nasceu a inquietação sobre o tema ser abordado em sala de aula na formação acadêmica do pedagogo que está obtendo a formação profissional para o exercício da prática.
A elaboração desta pesquisa veio da tentativa de se conhecer e entender as dificuldades que o pedagogo formado pela Faculdade Montessoriano tem em exercer sua prática profissional por conta de sua formação docente. A afetividade possui uma grande contribuição para a aprendizagem, sendo fundamental para que aconteça uma boa relação à tríade pedagogo x família x estudante. O professor tem o papel de mediar o processo de aprendizagem de seu estudante, para que busque respostas para suas indagações, ou, ainda, consiga indagar cada vez mais o mundo ao seu redor. Para tanto, é necessário ter com o estudante uma relação afetiva e para conhecê-lo é a chave de leitura para que o pedagogo possa interpretar positivamente a necessidade deste estudante para que seu processo de aprendizagem possa fluir.
Desse modo, pretende- se examinar os valores afetivos nos futuros docentes, com um olhar voltado para a importância do conceito de afetividade na formação do pedagogo. A descrição de lacunas no currículo docente para o exercício de uma prática afetiva. A meta é compreender as dificuldades de executar a teoria da afetividade em sala de aula, analisando quais as barreiras são encontradas nopercurso da formação para execução da prática docente. 
A pesquisa está inserida na formação do pedagogo buscando a compreensão do currículo de formação profissional na perspectiva da afetividade, para que haja um bom desempenho afetivo desse profissional e de seus estudantes no âmbito escolar. 
A proposta da pesquisa está voltada na educação infantil é o desenvolvimento da criança na perspectiva física, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. O Dicionário Aurélio (2018) trata a educação como um “Conjunto de normas pedagógicas tendentes ao desenvolvimento geral do corpo e do espírito. 2 - Conhecimento e prática dos usos da gente fina. 3 - Instrução, polidez, cortesia.” No que se refere-se ao conceito de infantil “ De criança; próprio de criança.2 - Inocente, pueril, ingênuo.3 - Diz-se de ou primeira categoria de esportistas, de idade variável consoante o esporte, geralmente inferior a 13 anos, e que antecede os juvenis.” Ou seja a função da educação infantil é de cuidar e educar a criança em um ambiente formal, relacionando-se com especialidade do lúdico nas atividades, realçando o desenvolvimento absoluto da criança.
A presente pesquisa é um estudo de natureza qualitativa. Quando se fala de pesquisa qualitativa “[...] cabe referir - se a um conjunto de metodologias que faz referências a seus fundamentos epistemológicos do que propriamente a especificidades metodológicas.” (SEVERINO, 2007, p. 119). Na escolha do tema a ser desenvolvido, observar se que o foco é analise de onde parte de um problema. Desse modo a pesquisa permeia de natureza quantitativa e qualitativa, a princípio fez-se um levantamento bibliográfico sobre a formação do professor e sua relação com a afetividade, para entender as atitudes docentes em um ambiente onde exista afetividade. 
No segundo momento, entender quais são as dificuldades para colocar em prática o que foi adquirido no ambiente acadêmico. Juntamente ao levantamento bibliográfico sobre o tema proposto, buscando ligações entre os demais teóricos pretende-se elaborar um questionário para buscar entender quais as dificuldades para exercer uma prática afetiva, como o assunto é abordado na academia em busca de encontrar possíveis respostas para o problema.
Para conhecer as condutas em sala e, mas especificamente a diversas maneiras de ensinar, no TCC2 será realizado uma entrevista com pedagogos da educação infantil, a fim de confrontar as ideias postas pelos mesmo e indicar formas que contribuam para o processo de ensino e de aprendizagem dos alunos. 
O capitulo 1 abordará o conceito de afetividade trazendo a relevância do assunto para a formação do pedagogo e os impactos no ensino e aprendizagem do estudante.
O capitulo 2 apresenta as diferenças entre teoria e pratica para o pedagogo da educação infantil formado pela Faculdade Montessoriano.
O capitulo 3 descreverá as lacunas encontradas no currículo do curso em Licenciatura de Pedagogia.
PRIMEIRO CAPITULO: Descrever a importância do conceito de afetividade na formação do pedagogo como elemento para aprendizagem dos estudantes;
A palavra afetividade tem origem em “afetivo”, do latim é affectatio, cujo significado é impressão interior que se produz devido a um fator interno ou externo. A afetividade é o modo através do qual o nosso ser interior é afetado por tudo aquilo que ocorre à nossa volta. É aptidão individual de provar o conjunto de fenômenos afetivos. Consiste na junção destes no caráter do ser humano. A afetividade possui um papel importante no percurso de aprendizagem, uma vez que se encontra ligada nas áreas da vida com enorme influência no crescimento cognitivo.
Cegalla (2005) aborda o significado de afetividade como de agrupamento de acontecimentos psíquicos que é evidenciado através de emoções, sentimentos e paixões, sempre juntas de sensações como de dor ou prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou desagrado. Ela está unificada com as emoções, dessa maneira, determina a forma que as pessoas veem as situações e como se manifestam a seu respeito. Faz-se presente em todas as esferas de nossa vida. Na infância é construída uma autoestima que, consequentemente, é ligada pela afetividade, pois uma criança que recebe afeto acaba se desenvolvendo de uma maneira mais segura e determinada.
 Wallon (1968) expõe que a dimensão afetiva é um ponto extremamente importante em sua teoria psicogenética, e apresenta a distinção entre afetividade e emoção. Já na área educacional, a afetividade é um vínculo estabelecido entre o professor e estudante, para “quebrar” as dificuldades facilitar os processos de ensino e de aprendizagem. Sendo nos quais o professor, consciente do seu real papel como mediador da aprendizagem, sabe onde precisa estar atento para perceber os sinais emitidos pelo estudante.
Com o objetivo de auxiliar o desenvolvimento da criança aparece a educação infantil que é posta em pratica em organizações educativas. As Diretrizes Curriculares (2010, p.12) traz o conceito de educação infantil:
Primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, às quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social. É dever de o Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação infantil (2010, p. 12) definem criança como: 
Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. 
É importante destacar que a imagem que se tem de criança é algo historicamente construído, em um processo secular ela ocupa maior destaque na humanidade. Por isso no Estatuto da criança esclarece os direitos dela:
Art.53 – A Criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
Desde que foi sancionada a Lei Federal 8.069, de 13 de julho de 1990, conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente, e atualizada em 2016, pela Lei nº 13.306/2016 que estabeleceu que o atendimento em creche e pré-escola é destinado às crianças de 0 a 5 anos de idade. Dessa forma, os direitos e deveres da criança, passam a serem considerados dentro de um novo paradigma e concepção que reconhece a criança como sujeito de direitos, pessoa em condição de desenvolvimento próprio.
OBJETIVO DA AFETIVIDADE 
O relacionamento tem como base a afetividade, aquele que afeta é de alguma maneira afetado. É nessa absorção que o estudante transmite a vontade de estar na escola, e quando existe a falta de afeto, acaba atrapalhando a aquisição do conhecimento e influencia no estado emocional deste estudante, pois deve levar em conta a grandeza afetiva durante a aprendizagem e o cuidado como um todo, como afirma Rossini (2011, p. 9):
Se a educação não conseguir promover a construção do conhecimento por meio do afeto, do respeito às dificuldades e aos sentimentos do aluno, não será à base do autoritarismo e do castigo que formará cidadãos coerentes. Pois o afeto entre educador e educando é como uma semente lançada em terra fértil: germina numa rapidez surpreendente e produz frutos de qualidade.
Rossini (2011) diz, ainda, que é através do afeto que o pedagogo consegue estabelecer o respeito e acaba criando um vínculo com o educando. Quando possui uma dinâmica autoritária com castigos, acabaafetando negativamente e o seu estudante acaba adquirindo o desejo de não querer está na sala de aula. É através de um olhar sensível com carinho, ouvindo, olhando esse aluno que se estabelece bons resultados. Afetividade é tudo o que o afeta e sob esse olhar, pode ser algo prazeroso ou não. “As expressões das emoções são mais intensas e de amplas proporções quanto mais novas são as crianças [...]” (WALLON, 1995, p.12), portanto, a afetividade um poder de influenciar de forma significativa o processo cognitivo, aqueles que agem moldando atividade afetiva do sujeito.
Nos estudos de Piaget existem dois termos denominados de assimilação e acomodação. Conforme Piaget (2007), toda ação do sujeito rodeia essas duas definições. Sendo assim, foi intitulado a assimilação e a acomodação como finalidades invariantes, uma vez que, são finalidades que não alteram devido ao desenvolvimento.
Em seu desenvolvimento humano, a afetividade na educação tem o principal objetivo que é o de acreditar na capacidade da criança, proporcionando-a o desenvolvimento de sua autonomia nas resoluções de problemas em seu meio. Em meio a essas situações do seu cotidiano, o pedagogo deve intervir expandindo as possibilidades encontradas. Um ambiente firmado em respeito e afetividade positiva possibilita uma colaboração no processo de aprendizagem. A relevância da afetividade no avanço do desenvolvimento humano, segundo Wallon (1968), tem como fundamento afirmação que o individuo em seu nascimento é envolvido pela afetividade e que o afeto tem um papel importante no estabelecimento social de boas relações. Onde o movimento é o começo do pensamento e das emoções que dão inicio a afetividade, sendo ela fundamental na composição do sujeito.
CLASSIFICAÇÃO DA AFETIVIDADE
Wallon (1968) constata que a afetividade manifesta de três maneiras: por meio da emoção, do sentimento e da paixão. Definida como a primeira ligação entre o ser humano, pois é usada como forma de interação entre as pessoas ao seu redor. A profundidade da afetividade é tema indispensável para Wallon, sendo a estruturação da pessoa ou do conhecimento, consequentemente relevante para o desenvolvimento do ser humano. Segundo Wallon (1968, p. 288) compreende-se que o afeto é uma ligação entre as pessoas: 
A afetividade é um domínio funcional, cujo desenvolvimento dependente da ação de dois fatores: o orgânico e o social. Entre esses dois fatores existem uma relação recíproca que impede qualquer tipo de determinação no desenvolvimento humano, tanto que a constituição biológica da criança ao nascer não será a lei única do seu futuro destino. Os seus efeitos podem ser amplamente transformados pelas circunstâncias sociais da sua existência onde a escolha individual não está ausente.
Para os princípios de Wallon( 1968, p. 42) “A afetividade seria a primeira forma de interação, com o meio ambiente e a motivação primeira do movimento [...]. As emoções são, também, a base do desenvolvimento do terceiro campo funcional, as inteligências”. As justificativas do pensamento de Wallon tem como base quatro fundamentos básicos que estão ligados a todo momento são eles a afetividade, a inteligência, a formação do eu como pessoa e o movimento.
Os estágios da vida são definidos por Wallon como frequentemente pontos passados pelos campos de aprendizagens. Deste modo, os indivíduos inclinam-se a aperfeiçoar suas realizações nas atividades que a vida lhes impõe. A aprendizagem possibilita uma maior compreensão sobre as situações que estão ao redor, preparando o reajuste no ambiente físico e social. O exercício de planejar as instruções de ensino é um instrumento de melhoria qualitativa no decorrer do processo de aprendizagem do estudante para Lopes (2000, p.41): 
[...] a vivência do cotidiano escolar nos tem evidenciado situações bastante questionáveis neste sentido. Percebesse, de início, que os objetivos educacionais propostos nos currículos dos cursos apresentam confusos e desvinculados da realidade social. Os conteúdos a serem trabalhados, por sua vez, são definidos de forma autoritária, pois os professores, via regra, não participam dessa tarefa. Nessas condições, tendem a mostrar-se sem elos significativos com as experiências de vida dos alunos, seus interesses e necessidades.
FORMAÇÃO DO PEDAGOGO
Dessa maneira, é importante entender a relevância da afetividade na formação do professor, em especial daquele que se ocupará da educação infantil, o pedagogo, e assim compreender e desenvolver durante sua formação de componentes curriculares que contemplem alguns conceitos chave como as inteligências múltiplas, de Gardner (1987); a inteligência emocional, de Goleman, a inteligência emocional, de Chantaraud; a inteligência das emoções, de Nussbaum (SPAVIER ALVES; VALET, 2017) e a aplicabilidade desses conceitos nos processos de ensino e de aprendizagem.
O pedagogo é essencial na formação dos indivíduos de uma sociedade. Ele executa o papel para colaboração da aquisição do conhecimento e da construção da personalidade de cada um. É importante que obtenha uma formação adequada para estar apto a desenvolver uma educação que leve à reflexão e ao surgimento do pensamento crítico e consciente. Cabe ao pedagogo, além de auxiliar no processo de absorção de conhecimentos intelectuais, proporcionar o desenvolvimento afetivo entre os indivíduos, visto que uma civilização composta por pessoas frias é um campo minado, propício à autodestruição. 
Ghedin (2008) fala que é imposto ao pedagogo em sua formação, cada vez mais, uma educação que responda diversidade de demandas colocadas pelas particularidades dos alunos. Porém, existe a questão do preparo de professores para o exercício de sua formação acadêmica, porem na pratica eles não são assegurados às condições. A pedagogia tem sido amplamente analisada como tema relevante nos processos de formação de professores, pois tem a educação como objeto de estudo. 
Na Lei n.º 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), são apresentados alguns dos critérios para formação docente:
Art. 61 Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:    
I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio; 
II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas; 
III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim.
IV - profissionais com notório saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino, para ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação ou experiência profissional, atestados por titulação específica ou prática de ensino em unidades educacionais da rede pública ou privada ou das corporações privadas em que tenham atuado, exclusivamente para atender ao inciso V do caput do art. 36;    . 
V - profissionais graduados que tenham feito complementação pedagógica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educação.
(BRASIL, 1996, art. 61).
A Lei aborda que nos parâmetros exigidos para atuação na educação básica. A formação para profissionais da educação básica 
[“...] far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros an.” os do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal (BRASIL, 1996, art. 62).
Seguindo como base a LDB, fica claro que a formação docente não se limita apenas na conclusão de um curso superior, é necessário que o pedagogo busque maneiras de aperfeiçoamento, buscando resultados satisfatórios para o exercício de sua profissão. É notório que a educação permita constantemente a teoria com a prática, ou seja, entre o individuo e sua interação com o meio. A ideia éque, entre a teoria e a prática, se determine um método de educação através do qual se desenvolva ações concretas e efetivas. São determinadas ações educativas que têm o seu objetivo de incluir o sujeito no contexto cultural. Dessa maneira, essa é a tarefa da educação que precisa ser realizada e assumida pelos profissionais da Pedagogia. É importante o pedagogo fazer com que a educação não se minimize apenas a conteúdos, esse é o grande desafio de aprender é formar pessoas com a capacidade de governar a si mesmo e desenvolver participação (CHALITA, 2001).
Autonomia e a independência profissional sempre foram os limites característicos da proporção ética e politica do trabalho docente. “É preciso, portanto, que as agências formadoras de professores percebam a complexidade da formação e da atuação desse profissional” (GHEDIN, 2008, p. 24). Segundo o autor, há uma grande necessidade em se pensar além do conhecimento da disciplina que irá ensinar, é indispensável para o pedagogo entender e assegurar a importância do grande desafio que é o processo de ensino aprendizagem.
É necessário que os cursos de Licenciatura em Pedagogia se estruturem de forma possibilitem ao pedagogo a superação do modelo de racionalidade técnica para assegurar uma base reflexiva. De acordo com Ghedin (2008, p. 17), a:
[...] formação de professores vive hoje um período de grandes mudanças nos instrumentos de legislação que regulamentam, a partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Vários decretos, pareceres e resoluções buscam regularizar e finalizar uma etapa de proposições para a reforma educacional no campo da formação de professores.
O autor fala que é preciso uma reflexão sobre o processo de formação inicial dos professores, pois os docentes não estão recebendo preparo inicial suficiente nas instituições formadoras para enfrentar os problemas encontrados no cotidiano de sala de aula. Chalita (2001, p. 57), por sua vez, fala que “o grave problema da formação inadequada é a ausência de objetivos definidos, sem a perspectiva de finalidade”. É necessário que a formação docente seja organizada de maneira que possibilite uma base reflexiva na sua formação e atuação profissional.
O pensamento é um atributo próprio aos seres humanos e é usado como instrumentos de construção de um futuro. A formação do pensamento está ligada aos princípios afetivos. É uma prática que se encontra agarrada à educação e compete aos professores proporcionar o despertar do mesmo. Sendo assim, é essencial que o ato de pensar seja algo que nos conduza por caminhos que possibilitem a evolução e a liberdade de sonhar. 
Nesse sentido, vale destacar as contribuições de Chalita (2001, p. 51) quando diz que. 
a capacidade de aprender a aprender, a busca de uma visão ampla do mundo, o saber pensar são desafios reais para a escola do século XXI. A escola do presente deve formar seres humanos com capacidade de entender e intervir no mundo em que vivem.
 
É por meio do pensar que se tem a chance de conhecer, entender e melhorar a nossa realidade. O pensamento quando é construído sobre bases afetivas, apresenta maiores chances de produzir reações favoráveis entre os grupos sociais. 
 1.2.1 O PAPEL DOCENTE NO DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E EMOCIONAL DO ESTUDANTE
É indiscutível a relevância que o ambiente escolar desempenha sobre cada aluno, e nos professores temos um papel de suma importância no progresso dos mesmos. É considerável que o professor analise a vivencia emocional dos alunos para garantir ótimas relações em sala de aula. Esses resultados nos mostram que tratar com essas experiências emocionais em sala, conduzir com carinho e afeto vários acontecimentos que sucedem se assegura uma melhor evolução das tarefas pedagógicas. Essa ausência de emotividade nas demandas pode trazer esgotamento para professor X aluno, Morina aborda que (2002, p.20). :
De fato o sentimento, a raiva, o amor e a amizade podem nos cegar. Mas é preciso dizer que já no mundo mamífero e, sobretudo no mundo humano, o desenvolvimento da intelectualidade é inseparável do mundo da afetividade, isto é, da curiosidade, da paixão, que, por sua vez, são a mola da pesquisa filosófica ou científica. A afetividade pode asfixiar o conhecimento, mas pode também fortalecê-lo. Há estreita relação entre inteligência e afetividade: a faculdade de raciocinar pode ser diminuída, ou mesmo destruída, pelo déficit de emoção; o enfraquecimento da capacidade de reagir emocionalmente pode mesmo estar na raiz de comportamentos irracionais.
Entender esse aluno do lado externo da sala, compreender seus objetivos e anseios importa-se com esse individuo criar um vínculo de amizade, são questões significativas na ligação que podem desencadear no individuo o desejo de se aproximar cada vez mais de seu mentor e assimilar. É de conhecimento que nem sempre é permissível essa relação por conta de uma jornada de trabalho onde o profissional tem cargas horarias para serem compridas falta de disponibilidade e sobrecarga de aulas entre outros. Mais se o mesmo envolver-se e colaborar entre os horários normais certamente produzirão resultados com a comunidade e alunos relações concretas e afetivas.
Vygotsky (1998) aborda que é importante a função dos convívios sociais para o crescimento, na introdução do ser humano na cultura. Essa inclusão acontece em virtude das influencias sociais com as pessoas significativas que estão no ambiente da criança. O pedagogo é responsável por ensinar o conhecimento técnico, didático e pedagógico, porém no processo de transmissão desse conhecimento existem elementos implícitos detectados através de sua postura, atitudes, gestos, palavras e exemplos. O Plano Nacional de Educação (PNE) promulgados através da Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, em seu artigo 2º, apresenta dentre suas diretrizes como “a melhoria na qualidade da educação” (BRASIL,2014, art.2°, IV) e em seu inciso V, traz a “formação para o trabalho e para a cidadania”, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade (BRASIL, 2014, art.2°, V). 
De acordo com Alicia Fernandes, o afastamento do afeto no progresso pedagógico vai determinar o que discorre em ambiente escolar se os estudantes irão compreender ou não. Tratar esse estudante com afeto não é dar-lhe mimos, bajular. Segundo Alicia Fernandes: “a indiferença é a falta de afetividade. Você fica sem a possibilidade de sentir alguma coisa diante do que acontece no mundo. Você se posta na vida como um objeto e não como um sujeito e os objetos, ao contrário dos sujeitos, não têm afetividade” (2005, p. 23). Sendo assim baseando-se na autora compreendemos que dedicar-se a esse estudante atentar, significa trazer grandes oportunidades de conhecimento e aprendizado. Com essa junção de afeto ambos saem ganhando tanto o professor quanto o aluno, pois os mesmos carecem dessa troca de experiências, é necessária essa troca de afetividade para que haja um bom desempenho das ações pedagógicas em sala de aula, trazendo bons resultados.
Trazendo ainda á autora essa efetivação na execução no ambiente escolar traz um melhor resultado para o desenvolvimento das praticas pedagógicas sendo assim mais prazerosas. Com o entendimento de sua disciplina conteúdos e métodos que cercam seu trabalho o mentor tem em seu oficio a riquíssima oportunidade de reinventar o universo desse estudante e de fazer parte da mudança por que para muitos destes estudantes os profissionais de ensino serão exclusivamente aqueles quem irão identificar esses alunos como indivíduos com propósitos e objetivos.
Há respostas no comportamento afetivo desses estudantes no ambiente escolar. Ainda que esses indivíduos tentem esconder os mesmos comprovam suas insatisfações através da indisciplina, falta de dialogo e á evasão das aulas, trazendo dispensação à turma. Cabe ao mentor saber os múltiplos motivos que levam a inteligência e o conhecimento do individuo para poder entender o comportamento desses estudantes.
O professor, afamília e as pessoas que rodeiam a criança são os parceiros de vivência, tendo o papel importante, pois a criança não possui experiência suficiente para resolver os problemas que as cercam. A resolução é possível com a mediação e a intervenção de adultos e de pessoas mais experientes no desenvolvimento de ensino e da educação. O pedagogo tem o papel de mediador da conexão da criança com o mundo. O desenvolvimento humano é uma evolução de transformações, consequentes da adaptação do organismo-meio e das diversas dimensões humanas, que são chamadas de conjuntos funcionais: afetividade, ato motor, conhecimento e pessoa (WALLON, 1968). Esse conjunto funcional segue o desenvolvimento e mostra de diferentes maneiras ao decorrer do tempo.
 O professor tem a oportunidade de abrir canais de comunicação possibilitando que o conhecimento seja propagado, junto com a sede de crescimento e desfazendo as concepções equivocadas da vida. “O afeto colocado naquilo que se faz dá um novo brilho aos resultados que virão” (ANDRADE, 2014, p. 15). É através dele que cativa o aluno oferecendo a possibilidade do melhor. É na sala que o discente vivencia alguns problemas fazendo escolher caminhos, tomar decisões e pensar em soluções. Na sua formação do indivíduo o pedagogo precisa ter a sensibilidade, compaixão e discernimento, possibilitando ensinar a viver de forma mais harmoniosa e solidaria.
É essencial ter um diálogo entre professor e aluno. Freire (2004) traz que o pedagogo tem a possibilidade de aprender com seus alunos, independente da idade, quando diz que. 
 [...] é no respeito às diferenças entre mim e eles ou elas, na coerência entre o que faço e o que digo que me encontro com eles ou com elas. É na minha disponibilidade à realidade que construo a minha segurança, indispensável à própria disponibilidade. É impossível viver a disponibilidade à realidade sem segurança, mas é impossível também criar a segurança fora do risco da disponibilidade. (p. 135). 
O estudante tem a capacidade de ensinar muitas coisas aos professores, a afetividade quando é exposta em sala, é consequência de experiências positivas, trazendo vantagens no ensino aprendizagem do aluno. A determinação e confiança incumbem ao professor papéis fundamentais para a construção de uma metodologia de aprendizagem. O pedagogo tem que ser respeitado e aceito pelos alunos, diante disso é importante o afeto para entrelaçar essa relação. Em sala, é necessário ter profissionais apaixonados por sua profissão, que não medem esforços para chegar aos objetivos de ser um bom educador, prontos para exercer a diferença na vida de seu estudante. Esse objetivo tem que guiar o trabalho do professor, pois tem a capacidade de transformar vidas. Nesta concepção, destacam-se as palavras de Freire (2004, p. 145), quando traz a importância das emoções no processo educativo: 
“[...] Como prática estritamente humana jamais pude entender a educação como uma experiência fria, sem alma, em que os sentimentos e as emoções, os desejos, os sonhos devessem ser reprimidos por uma espécie de ditadura racionalista [...]”. 
Trazer a relevância do professor em entender os saberes prévios dos estudantes, trabalhar com questões vivenciadas no cotidiano e proporcionar a compreensão de ensino aprendizagem dos estudantes, possibilitando um grande desafio educar e ter a consciência da sua real importância e não perdendo de vista a esperança da construção de um novo mundo. Quando se pensa em um ambiente afetuoso no decorrer do processo de formação docente automaticamente se liga a construção de didáticas pedagógicas na qual possibilita o pedagogo e estudantes maneiras de resolver conflitos de forma positiva.
1.3 APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES
A ausência de concentração o desenvolvimento desses estudantes a ausência em sala de aula são circunstancias que desencadeiam comportamentos nos professores. Se esses mentores não tiverem interesse em tratar essas indagações com certeza causará um ambiente muito desagradável no meio escolar. Tentar reverter essas ações emocionais de um jeito racional ocasionara uma situação desnecessária. Conforme o relacionamento professor X aluno ocorrerá uma efetividade boa ou ruim no convívio dos mesmos. 
Conforme Maturana para ter relação entre conhecimento e aprendizagem “tem que haver uma emoção que constitua as condutas que resultam em interações recorrentes. Se esta emoção não se dá, não há história de interações recorrentes, mas somente encontros casuais e separações” (1998, p. 66). Conforme Maturana (1998) as mudanças diárias que ocorrem são ações decorrentes que se fazem presente entre as pessoas, contudo não só são ações casuais mais sim ações que os interessados se permitem ser verdadeiros um ao outro como indivíduos capazes de acerta ou errar como sujeito nutrido de possibilidades genuíno. Ainda segundo o autor são possíveis duas emoções que se fazem presentes nas influencias: o desprezo e o amor. O desprezo é abdicar o outro e amar é acolher o próximo.
Contudo um não existe sem o outro e nem são opostos. Se o professor na pratica ele permite esse aluno aceita o mesmo com suas imperfeições com suas particularidades de aprender o professor estará acolhendo dando oportunidades de relação afetivas entre ambos. Ao inverso estará abdicando desse aluno tratando com indiferença
No ambiente escolar essas relações diárias ocorrem quando o mentor vê no estudante e esse no professor um individuo com qualidades e defeitos com inquietações que são só suas com atributos de personalidades e caráter individual. No momento em que esse profissional vê o estudante e esse ao mentor não só na perspectiva cognitiva e sim no aspecto afetivo e social e quando entre si se permitem ser especifico próprio há uma receptividade.
O estudante tem que se sentir parte fruto do meio para adquirir conhecimento e o mentor precisa estar envolvido para transferir conhecimento. E necessário ter emoção comprometimento pela temática pelo ambiente escolar pela função exercida prestigiar um ao outro completar-se.
APÊNDICE – Roteiro para entrevista com os pedagogos que estão cursando a Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Montessoriano.
Esse formulário de observação tem como objetivo levantar dados para pesquisa do TCC que tem como tema “ A AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: LIMITAÇÃO NA FORMAÇÃO DOCENTE E DIFICULDADES NA PRATICA PROFISSIONAL. ANALISE SOBRE O CURRÍCULO DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FACULDADE MONTESSORIANO”. Estudo sendo realizado pelas alunas Noemí Evelin Santos de Santana e Silvia Reis da Paz, do 7° semestre de Pedagogia da Faculdade Montessoriano. Orientadas pelo Mestre Anderson Spavier. Analise as perguntas e responda de acordo com a sua vivencia na sala de aula. 
Local: 
Data: ____/____/____ Inicio: ________h Termino: ______h
N° da entrevista:___________
IDENTIFICAÇÃO
Nome (iniciais): __________
Idade:___________
Profissão:___________
Cursos realizados (especificar área):
Capacitação/aperfeiçoamento:____________________________
Especialização:_______________________________________
Outros:_____________________________________________
Tempo de atuação como pedagoga:________________________
QUESTÕES NORTEADORAS DA ENTREVISTA
1- Como professora, qual o método você faz uso na abordagem de ensino na educação infantil?
2-Quais a estratégias que você utiliza para contribuir na adaptação da criança em sala de aula?
3 – Você acha que afetividade influencia no aprendizado da criança?
4 – Como você observa o desenvolvimento da aprendizagem das crianças em sala de aula?
5 – Você se baseia em algum teórico para elaboração do seu estilo de ensino aprendizagem em sala de aula?
6 – As escolas de educação infantil estão preparadas para desenvolver um trabalho afetivo no período de adaptação das crianças?
7- Como construir uma dinamização de maneira que esse processo de aprendizagem se torne mais produtivo?
8- Como tornaro momento de ensino/ aprendizagem dinâmico atendendo e ouvindo os alunos em suas necessidades e limitações?
9- Quais as habilidades que um professor deve ter ou desenvolver para obter um bom relacionamento entre seus alunos?
10 – Como criar um clima de respeito e controle entre os alunos sem o uso de uma disciplina severa sem prejudicar o aprendizado dos mesmos?
REFERÊNCIAS 
CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário escolar da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005. 
WALLON, Henri. A Evolução Psicológica da Criança. Lisboa: Edições 70, 1968.
ROSSINI, Maria Augusta Sanches, Pedagogia Afetiva. 12. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2011.
GHEDIN, Evandro; ALMEIDA, Maria Isabel de; LEITE, Yoshie Ussami Ferrari. Formação de professores: caminhos e descaminhos da pratica. Brasilia: Liber Livro Editora, 2008. 142 p.
ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto na sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 2014. 112 p.
EDUCAÇÃO, Plano Nacional de. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13005.htm>. Acesso em: 17 set. 2018.
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ Leis /L9394.htm> Acesso em: 25 out. 2018
CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. São Paulo: Editora Gente, 2001 Ia ed., 2004 edição revista e atualizada.
FELDEN, Eliane de Lourdes et al. O PEDAGOGO NO CONTEXTO CONTEMPORÂNEO:: DESAFIOS E RESPONSABILIDADES. Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI, Campinas de Santo Ângelo, v. 9, n. 17, p.68-82, out. 2013.
FREIRE,P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: Da excelência à regularização das aprendizagens – Entre duas lógicas – Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
Ministério da educação Secretaria da educação básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação infantil. 2010. Disponível em: <http://ndi.ufsc.br/files/2012/02/Diretrizes-Curriculares-para-a-E-I.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2018
Eca, Estatuto da criança e do adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>. Acesso em: 17 mar. 2018
VYGOTSKY, Lev Semyonovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
LOPES, Antonia Osima. Planejamento do ensino numa perspectiva de educação. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Repensando a didática, 16ª. Ed. Campinas: Papirus, 2000. P.158
PIAGET, Jean. Epistemologia Genética. Tradução: Álvaro Cabral. 3ª ed. Martins Fontes: São Paulo, 2007.
 RIBEIRO, Débora; NEVES, Flávia. Aurélio: Dicionario Online. Ouro Preto: 7°graus, 2009. Disponível em: <https://www.dicio.com.br/sobre.html>. Acesso em: 25 set. 2018.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
FERNÁNDEZ, Alícia. Entrevista para Sílvia de Oliveira Santos, Revista Aprende Brasil. ano 2, n° 7 novembro de 2005, editora Positivo, p. 23 à 25.
MATURANA, Humberto. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
Monografia apresentada ao programa de Pesquisa TCC1, do curso de Licenciatura em PEDAGOGIA da Faculdade Montessoriano, como requisito para obtenção da aprovação na disciplina. 
Orientador : Prof. Dr. Anderson Spavier

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