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Fundamentos 
de Tecnologia 
da Informação
Sistemas Integrados de Gestão
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Artur Ubaldo Marques Junior
Revisão Textual:
Profa. Esp. Márcia Ota 
5
• Sistemas Integrados de Gestão
• Fundamentos Inovação
• Fundamentos de Infraestrutura de TI
A unidade V de nossa disciplina de Fundamentos de Tecnologia da Informação 
trabalhará com conceitos fundamentais referentes aos Sistemas Integrados de TI, temas 
introdutórios sobre Inovação e como utilizá-la em TI. Por fim, discutiremos de forma 
inicial Infraestrutura de TI. 
Assim, sugiro que você dedique um tempo para a leitura não só do material teórico, mas 
também do complementar, pois o tema é vasto e complexo, impossível de se abordar num 
único módulo. 
O uso de Sistema de informação de gestão ou Sistema de informações gerenciais é 
importantíssimo para as empresas trabalharem de forma otimizada seus processos fabris 
ou de prestação de serviços. Esses sistemas organizacionalmente ajudam os processos de 
negócio, tomadas de decisão operações, e estratégias competitivas. É fator decisivo para a 
empresa, portanto, deve ser bem estudado.
Desse modo, gostaria de convidá-lo a expandir seu conhecimento sobre o tema Inovação, 
pois ele não é apenas uma moda passageira, trata-se de um item de importância extrema às 
empresas que buscam sobreviver e se destacar, gerando valor diferenciado para o mercado.
 · Olá alunos, vamos iniciar nossa quinta unidade da disciplina de 
Fundamentos de Tecnologia da Informação. Com isso, falaremos de 
forma inicial sobre os sistemas integrados de gestão, proporcionando 
uma breve introdução sobre inovação aplicada à tecnologia da 
informação e fundamentos de infraestrutura em TI.
 · Além disso, é importante trabalharmos sobre os sistemas integrados 
de gestão empresariais, principalmente as sofisticadas soluções 
pertencentes à implementação de ERPs. Assim, veremos suas 
características e aspectos mais importantes. Esse tema tem tomado 
cada vez mais tempo dos recursos de TI e, na atualidade, é uma 
questão desafiadora que demanda inovação e uma infraestrutura 
para poder manter tudo em funcionamento com alta disponibilidade, 
pois é questão de estratégia e sobrevivência empresarial.
Sistemas Integrados de Gestão
• Tendências contemporâneas da 
plataforma de hardware
• Plataforma de Software e Tecnologias 
Emergentes
6
Unidade: Sistemas Integrados de Gestão
Contextualização
Tudo isso é suportado pela infraestrutura de tecnologia da informação, sem ela nada é 
possível. A infraestrutura de TI permeia e alicerça todos os processos de negócio. Então, 
lembre-se que dados, informação e conhecimento são ativos da empresa e, nos dias de 
hoje, o lugar em que eles residem, além da cabeça dos colaboradores é nos recursos que a 
infraestrutura de TI provém.
Peço especial atenção a estes conceitos, sua releitura pode ser necessária de forma que você 
fixe bem este conteúdo. Como disse anteriormente, o tema é vasto, por isso, é fundamental 
uma pesquisa pelo Google sobre temas afins e pesquisas complementares em artigos, além 
dos propostos pela leitura complementar.
Segundo Calle e Da Silva (2008), na sociedade do conhecimento, o elemento diferenciador 
na atividade produtiva é o próprio conhecimento, sendo que as matérias-primas passam a ter 
uma conotação secundária. Nessa sociedade, produziram-se também outras grandes mudanças 
nos âmbitos social, econômico e produtivo. Entre elas, a mudança no modo de comunicação, 
derivada do surgimento da internet e das tecnologias de digitalização de documentos. A 
comunicação passa a ser processada de “muitos para muitos”, facilitando a disseminação de 
informações e a socialização do conhecimento. 
Fortes investimentos em pesquisa e desenvolvimento feitos pelas organizações e 
promovidos geralmente pelos governos dos países desenvolvidos, e o intercâmbio de fluxos 
de informação entre países além de bens e capitais, entre outros, são fatores preponderantes 
nessa nova sociedade.
Todos esses fatores dão suporte e facilita a criação de conhecimento, o bem mais apreciado 
nesta época. A inovação é vista como uma vantagem competitiva pelas organizações e, 
consequentemente, investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos são realizados, 
para se criar conhecimento, o principal insumo do processo de inovação. 
A inovação sustenta-se em elementos como criatividade, mas também necessita de uma base 
de conhecimento prévio principalmente tácito, e da pesquisa científica, que vai atuar como um 
catalisador para ampliar os horizontes e quebrar paradigmas estabelecidos. Esses elementos 
são críticos para o sucesso do processo inovador. A qualidade de uma inovação depende da 
qualidade das ideias que estão na origem da inovação.
A inovação pode ser desenvolvida quando:
• Envolve criação de valor antes que criação de novos produtos. A inovação só é 
importante quando cria valor para os clientes, e, portanto para a empresa, sendo que a 
criação de “novos produtos” não basta por si só.
• Tem muitas formas, sendo que pode ocorrer nos produtos, nos processos, na experiência 
do cliente, entre outras.
7
Os avanços tecnológicos, cada vez mais frequentes e contínuos na sociedade do conhecimento, 
favorecem a troca de informações e socialização do conhecimento, possibilitando uma maior 
geração de inovações e desenvolvimento econômico nos países com um adequado nível de 
acesso à tecnologia e à ciência. Assim, torna-se imprescindível a ação do estado como agente 
ativo visando dois objetivos. 
• A democratização da informação, colocando as tecnológicas ao serviço das comunidades, 
fomentando a inclusão, e em geral, criando oportunidades de desenvolvimento 
homogêneas na população. 
• O estado deve fomentar a pesquisa tecnológica, entendida como processo criador 
de conhecimento, o qual constitui o fator estratégico de desenvolvimento e poder na 
atualidade.
Os países e em geral, as organizações melhor sucedidas, são aquelas que inovam. Tanto no 
âmbito social quanto no âmbito econômico, as inovações são criadas a partir das interações 
sociais, quando o conhecimento apropriado pelos agentes individuais interage num domínio de 
conhecimento específico, seja organizacional ou social.
Vamos participar do estudo de nossa unidade para percebermos a importância da inovação 
nos processos e tecnologias que envolvem tecnologia da informação tanto em sistemas quanto 
em sua infraestrutura.
8
Unidade: Sistemas Integrados de Gestão
Sistemas Integrados de Gestão
Conforme Borges et al. (2005,5), SIG - Sistemas Integrados de Gestão são conjuntos de 
sistemas que atendem a várias áreas administrativas e funcionais de uma empresa/organização 
ao mesmo tempo em que integram essas áreas entre si. Os Sistemas Integrados de Gestão, 
também conhecidos pela sigla ERP (Enterprise Resource Planning) em inglês, evoluíram dos 
sistemas de MRP e MRP II da década de 60 e 70. Inicialmente, com ênfase na parte fabril e de 
manufatura, hoje em dia os ERP’s podem ser aplicados em qualquer tipo de empresa: indústria, 
serviços, comércio, ONG’s e até governamentais.
Nos sistemas ERP, as funções que atendem a uma área também colhem 
dados e informações que serão úteis a outras áreas. Por exemplo, a parte do 
sistema que atende a área de compras atende os requisitos de cadastro de 
fornecedores, relaciona os fornecedores com os materiais/produtos que eles 
fornecem, registra as operações de cotação e seleção do fornecedor vencedor 
da compra ao mesmo tempo em que colhe informações que serão utilizadas 
pelo módulo de estoques, pelo módulo financeiro (contas a pagar) e até com 
a contabilidade (contabilidade de custos, despesas, estoques, etc).
Os sistemas ERP, hoje em dia, estão bem mais acessíveis e as pequenas e 
médias empresas já podem adotar essa tecnologia. Há10 anos, os sistemas 
ERP ainda não tinham a maturidade que têm hoje e as necessidades de 
ajustes e adaptação às realidades das empresas usuárias era tão grande que 
tais necessidades resultavam num custo muito alto, inviabilizando o ERP 
para pequenas empresas. Hoje, com a tecnologia avançada de construção 
de software, com a parametrização e possibilidade de adequação do 
sistema as peculiaridades da empresa sem a necessidade de reprogramar 
o sistema, os ERPs ficaram mais baratos. Veríssimo (2007) explica que, 
a gestão precisa estar alinhada a vários princípios, com boas práticas, 
ética, sustentabilidade, transparência, confiabilidade, rapidez, eficiência, 
responsabilidade socioambiental econômica e tributária e — o mais 
importante do ponto de vista do mercado de tecnologia e gestão de TI — 
Governança Corporativa. Para se enquadrar em padrões de gestão que 
garantam a aprovação de um IPO, é necessário estar ajustado às práticas 
de Governança Corporativa, através de modelos internacionais com a Lei 
Sarbanes-Oxley (SOX) e práticas como ITIL e CobiT. Na maioria das vezes, 
as empresas precisam mapear processos e gerenciar projetos de melhoria 
para ajustar operações ao nível exigido para a aprovação. O Sarbanes-
Oxley Act (SOA) e os futuros requerimentos dos padrões internacionais 
de contabilidade (IAS) exigem das companhias um enfoque mais rigoroso 
em relação ao controle interno nos processos de auditoria. Sem uma 
gestão apoiada em uma ferramenta de gestão integrada de sistemas e um 
sistema de trabalho / produção (processo) muito bem alinhada e enxuta, 
as empresas raramente conseguem enquadrar-se nos padrões mínimos 
de exigência. Mendes e Escrivão filho (2002, 278) dizem que ao adotar 
um ERP, o objetivo básico não é colocar o software em produção, mas 
melhorar os processos de negócios usando tecnologia da informação. Mais 
do que uma mudança de tecnologia, a adoção desses sistemas implica um 
processo de mudança organizacional. BORGES et al. (2005, 5)
9
Enterprise Resourcing Planing deve integrar o sistema fluido de informações que cruzam 
toda a empresa através dos processos obedecendo à lógica, os ativos organizacionais e a cultura 
empresarial em vigor.
Tabela 1 – ERPs caracterização
Fonte: Mendes e Escrivão filho (2002)
 
 Informação
Portanto, podemos observar perante à tabela apresentada que devemos antes de adotar um 
ERP realizarmos uma análise profunda dos processos empresariais pois com certeza precisa-
rão sofrer atualizações, alterações e em alguns casos recriar conforme os desejos da direção 
da empresa e estratégias. 
10
Unidade: Sistemas Integrados de Gestão
Assim sendo, é necessária a conferência da existência das funcionalidades desejadas, pois em 
alguns casos deverão sofrer adaptações para atender a empresa. Por vezes, isso pode impactar no 
incremento do custo da implantação, além do quê, sempre haverá a necessidade da capacitação 
dos usuários e do pessoal de TI que deverá prestar o suporte de primeiro nível.
Tabela 2 – Características importantes para o êxito na implementação de um Enterprise Resourcing Planning.
Fonte: Mendes e Escrivão filho (2002)
Conforme o blog da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Inove (2009) apud Veras 
(2009), a inovação é a introdução de algo novo em qualquer atividade humana. É vetor de 
desenvolvimento humano e melhoria da qualidade de vida. Em uma empresa, inovar significa 
A inovação pode ser de dois tipos, produto ou processos e faz parte da chamada inovação 
tecnológica, nosso foco de estudo.
Fundamentos Inovação
11
Produto: Inove (2009) apud Veras (2009) descreve como sendo a introdução de um novo 
bem ou serviço no mercado. A mudança substancial de um bem ou serviço já existente também 
é considerado Inovação de Produto. Para que um bem ou um serviço seja reconhecido como 
inovador, é necessário que o mercado o acolha e passe a utilizá-lo. Portanto, é o volume de 
compras pelo mercado que define se um produto é inovador ou não. O simples lançamento de 
um produto novo, mesmo que tenha patente concedida, não significa que a empresa inovou.
Processos: Inove (2009) apud Veras (2009) define com sendo a introdução de um novo 
método de produção ou de distribuição, ou significativamente melhorados. A inovação de 
processos pode viabilizar a fabricação e distribuição de produtos novos, a redução de custos de 
produção e logística e melhoria na qualidade de produtos já existentes.
Veras (2009) escreve que outros tipos de inovação dizem respeito à atuação da empresa em 
busca de perenização e sobrevivência no mercado em que atua, 
Marketing: Para Inove (2009) apud Veras (2009) é a implementação de um novo método 
de marketing na empresa. Esse novo plano mercadológico deve alterar significativamente 
a concepção do produto, identidade visual (embalagem etc.) e forma de comercialização 
(promoção, precificação etc.). 
Organizacional: Inove (2009) apud Veras (2009) descrevem com sendo a implementação 
de métodos organizacionais não utilizados anteriormente pela empresa a fim de reduzir custos 
administrativos e de suprimentos. A Inovação Organizacional é de caráter administrativo, de 
gestão de pessoas e de gestão da organização. 
Os 4 tipos acima possuem também:
Novidade - Inove (2009) apud Veras (2009) escreve que no caso das Inovações Tecnológicas, 
é preciso um produto ou processo novo, ou pelo menos, substancialmente, modificados se 
existente anteriormente.
Ganho - Qualquer tipo de inovação conforme Inove (2009) apud Veras (2009), deve, 
forçosamente, trazer ganhos para a empresa, como aumento de vendas, rentabilidade, 
redução de custos, aumento do portfólio de produtos, diversificação de mercado e mais 
competitividade.
Inovação para o mercado ou para a empresa – Para Inove (2009) apud Veras (2009) 
é possível inovar para o mercado e/ou para a empresa. O produto é novo para o mercado 
quando é uma absoluta novidade, ou seja, o primeiro para os consumidores. 
Quanto ao impacto da inovação, podemos situá-lo em dois parâmetros:
12
Unidade: Sistemas Integrados de Gestão
Inovação Incremental: Reflete pequenas melhorias contínuas em produtos ou em linhas 
de produtos. Geralmente, representam pequenos avanços nos benefícios percebidos pelo 
consumidor e não modifica de forma expressiva a forma como o produto é consumido ou o 
modelo de negócio. Exemplo: evolução do CD comum para CD duplo, com capacidade de 
armazenar o dobro de faixas musicais.
Inovação Radical: Representa uma mudança drástica na maneira que o produto ou serviço 
é consumido. Geralmente, traz um novo paradigma ao segmento de mercado, que modifica o 
modelo de negócios vigente. Exemplo: evolução do CD de música para os arquivos digitais em 
MP3. Atualmente, inovações radicais são produzidas por software de forma geral, utilizando. 
Segundo Giget (1997), a inovação não pode ser considerada o resultado de um processo 
linear, que inicia com a pesquisa básica, passa pela pesquisa aplicada e termina com o 
desenvolvimento de um novo produto ou processo que é ofertado ao mercado. 
Figura 1: O diamante da Inovação 
Fonte: Veras (2009) apud GIGET (1997), M. Technology, innovation and strategy. International Journal of Technology Management
13
Para a tecnologia da informação de uma organização, a gestão da infraestrutura trata da gestão 
dos componentes essenciais para sua operação, tais como políticas, processos, equipamentos, 
dados, recursos humanos, e os contatos externos para a sua eficácia global. 
Gestão de infraestrutura é dividida em categorias de gerenciamento de:
• sistemas; 
• rede; e
• armazenamento. 
Com isso, produtos de gerenciamento de infraestrutura estão disponíveis a partir de um 
número de fornecedores como, por exemplo, a HP-Hewlett-Packard, DELL, IBM, Microsoft 
e Oracle.
Entre outros fins, a gestão de infraestrutura visa:
• Reduzira duplicação de esforços.
• Garantir a adesão aos padrões.
• Melhorar o fluxo de informações em todo um sistema de informação.
• Promover a adaptabilidade necessária para um ambiente mutável.
• Garantir a interoperabilidade entre as entidades organizacionais e as entidades externas.
• Manter eficaz a mudança de gestão de políticas e práticas.
Apesar de todas as atividades comerciais dependerem da infraestrutura, planejamento 
e projetos para garantir a sua gestão efetiva, é normalmente desvalorizada ou posta em um 
segundo plano, em detrimento da organização.
A Infraestrutura de TI fornece a fundação para servir os clientes, trabalhando com fornecedores 
e gerenciamento de processos de negócios. Ele define as capacidades da empresa hoje e no 
futuro próximo.
Figura 2: Conexão entre a empresa, os recursos de ti, infraestrutura e business.
Fonte: http://intranet.ibat.ie/ 
Fundamentos de Infraestrutura de TI
14
Unidade: Sistemas Integrados de Gestão
Os serviços que uma empresa é capaz de fornecer aos seus clientes, fornecedores e funcionários 
é uma função direta de sua infraestrutura de TI. Idealmente, essa infraestrutura deve suportar os 
negócios da empresa e estratégia de sistemas de informação. Novas tecnologias da informação 
têm um forte impacto sobre negócios e estratégias de TI, bem como os serviços que podem ser 
prestados aos clientes.
Infraestrutura pode ser vista como a tecnologia ou como grupos de serviços. Podemos entender 
como serviços, “aquilo” prestado pelo hardware e software, plataformas de computação, 
telecomunicações, gerenciamento de instalações físicas, software de aplicação, gerenciamento 
de dados, gestão de TI, padrões de TI, TI educação, treinamento, pesquisa e desenvolvimento. 
A infraestrutura vista como uma perspectiva de plataforma de serviços destaca o valor para 
o negócio fornecido.
Figura 3: Histórico evolucionário da Infraestrutura de TI
Fonte: http://intranet.ibat.ie/ 
15
Podemos perceber 5 estágios na evolução da infraestrutura.
Na primeira figura, vemos um conceito típico da máquina eletrônica de contabilidade entre 
os anos 30 e 50 do século XX, que era a utilização de grandes máquinas pesadas com software 
residente no hardware para classificação, inclusão, e comunicação de dados.
Na figura seguinte, vemos grandes máquinas, de propósito geral, conhecidas como 
mainframes e mais adiante microcomputadores iniciados no final da década de 50 do século 
passado vigente até os dias de hoje. Os mainframes foram os primeiros computadores poderosos 
que poderiam fornecer compartilhamento de tempo, multitarefa e memória virtual, e com poder 
suficiente para suportar milhares de terminais remotos. A era do mainframe foi um período de 
computação altamente centralizado controlado por programadores e operadores de sistemas. 
Minicomputadores poderosos e mais baratos começaram a mudar esse padrão, permitindo a 
computação descentralizada customizável para departamentos ou unidades de negócios.
A terceira figura mostra um computador pessoal, cujo início remonta os anos 80 do 
século passado com o PC da IBM amplamente utilizado pelas empresas americanas. Foram 
criados para serem sistemas autônomos, somente na década de 90 é que puderam ser 
conectados em rede.
A quarta figura refere-se à era cliente/servidor, em computação, computadores que usam 
dados do computador servidor são conhecidos como clientes e estão em rede. Esses servidores 
proveem aos clientes, com serviços e capacidades. O trabalho de processamento do computador 
é dividido entre estes dois tipos de máquinas. O cliente é o ponto de entrada do usuário, enquanto 
o servidor normalmente processa e armazena dados compartilhados, serve páginas da Web 
ou gerencia as atividades de rede. O termo servidor refere-se tanto à aplicação de software 
quanto ao computador físico no qual o software de rede é executado. O servidor pode ser um 
mainframe, mas servidores hoje, normalmente, são versões mais poderosas de computadores 
pessoais. Distribuir o trabalho, através de uma série de pequenas máquinas baratas, custa muito 
menos do que os minicomputadores ou mainframes.
Por fim, a última figura mostra que em uma rede cliente/servidor com várias camadas, pedidos 
de clientes para o serviço são manipulados por diferentes níveis de servidores. 
A partir daí podemos imaginar uma variação dessa figura que seria o que chamamos de 
modelo empresa da internet que usa a tecnologia de rede para internet como o TCP/IP que 
permite as empresas vincular diferentes dispositivos e também as redes locais LANs.
Ambientes computacionais integrados permitem reunir e distribuir muito mais rápido os 
dados. Há cinco características importantes de tecnologia da informação, hoje, que atuam como 
direcionadores à expansão e desenvolvimento de tecnologia. Estes incluem: 
Lei de Moore e Poder Microprocessamento feita em 65 do século passado diz que o poder de 
processamento dobra a cada dois anos. Isso foi possível porque em uma CPU construída nos dias 
de hoje, cabem muito mais transistores que as anteriores fora isso o custo baixou drasticamente, 
para se ter uma ideia, um processador Intel pode conter até 1 bilhão de transistores, e podem 
ser fabricados em grandes volumes com transistores que custam menos de 10-4 centavos a 
unidade. Isso é um pouco menor do que o custo de um caractere impresso num livro.
16
Unidade: Sistemas Integrados de Gestão
A utilização no futuro da nanotecnologia que usa átomos e moléculas para criar chips de 
computador milhares de vezes menores do que as tecnologias atuais permitem. 
Os nanotubos, que são minúsculos tubos cerca de dez mil vezes mais finos que um cabelo 
humano, consistem em folhas enroladas de hexágonos de carbono. Foram descobertos na 
década de 90 do século passado por pesquisadores da NEC, têm:
• os usos potenciais como fios minúsculos ou em dispositivos eletrônicos;e
• o potencial de servirem como condutores muito poderosos de corrente elétrica.
O postulado do armazenamento digital em massa é um tipo de “lei” que demonstra que 
enquanto a quantidade de informação digital produzida no mundo dobra a cada ano, o custo 
de armazenamento de informação digital está caindo a uma taxa exponencial. Para termos uma 
ideia, entre os anos de 80 e 90 do século XX, as capacidades dos discos rígidos para PCs cresceu 
a uma taxa de 25% de crescimento a cada ano, porém, depois dos anos 90, o crescimento 
acelerou para mais de 65% a cada ano.
Outro fato está associado ao fator custo de armazenamento de dados que vem declinando 
exponencialmente desde os anos 50 do século XX. Desde o primeiro dispositivo de 
armazenamento magnético, foi utilizado em 55, o custo de armazenamento de um kilobyte de 
dados caiu de forma exponencial, dobrando a quantidade de armazenamento digital para cada 
unidade monetária gasta a cada 15 meses em média. 
Lei Metcalf e Economia de Rede, na década de 70 esta lei, descrevia que o valor de uma 
rede crescia exponencialmente conforme ocorria o aumento na adesão à rede. A demanda 
por tecnologia da informação tem sido impulsionada pelo valor social e de negócios das 
redes digitais, que rapidamente multiplicaram o número de ligações reais e potenciais entre os 
membros da rede. 
Outro fator complementar a lei Metcalf diz respeito aos custos em declínio tanto das 
comunicações quanto da internet. 
Uma das razões para o crescimento da população da Internet é o rápido declínio na 
ligação à Internet e os custos de comunicação em geral. O custo por kilobit de acesso à 
Internet caíram e modems a cabo agora entregam um kilobit de comunicação por um preço 
de menos de 2 centavos.
Por fim, o fator, normas e efeitos de rede, que são padrões de tecnologia, especificações que 
estabelecem a compatibilidade dos produtos e a capacidade de se comunicar em uma rede, 
proporcionar poderosas economias de escala. Algumasdas normas, arquiteturas e empresas 
importantes que moldaram a infraestrutura de TI incluem ASCII, UNIX, o TCP/IP, Ethernet, 
Apple, IBM, Microsoft, Intel, o computador pessoal, e a WWW.
17
Embora o custo da computação tenha caído, as despesas de infraestrutura de TI têm 
crescido devido ao aumento do custo de serviços de computação, softwares, e do aumento 
da intensidade e sofisticação da computação. Plataformas de telecomunicações e computação 
têm convergido: no nível do cliente, com a fusão de PDAs e telefones celulares, e no nível do 
servidor e de rede, com a ascensão da telefonia via Internet. Computação em Grid utiliza os 
recursos ociosos computacionais separados, os computadores geograficamente distantes para 
criar um único supercomputador virtual. Nesse processo, um computador servidor quebra de 
dados e aplicações em pedaços discretos que são divididos entre as máquinas do grid. 
A computação em grid ofereceu redução de custos, aumentaram a velocidade 
computacional e agilidade.
Computação sob demanda ou computação utilitária, refere-se a empresas que podem 
atender o pico de demanda de outras pelo poder computacional que possuem e grandes 
centros de processamento de dados. Isso permite as outras, que usam este serviço, a reduzirem 
seus investimentos em infraestrutura de TI, investindo apenas em poder de computação, tanto 
quanto necessário, em média, e pagando por energia adicional. Este acordo oferece às empresas 
agilidade muito maior e flexibilidade na sua infraestrutura. 
Computação autonômica é um esforço da indústria para desenvolver sistemas que podem 
configurar, otimizar, reparar e proteger-se contra invasores e vírus. Software de proteção com 
atualizações de vírus automáticas é um exemplo de computação autonômica. 
Computação de Borda é um multi-tier, esquema de balanceamento de carga para aplicações 
baseadas na Web, em que partes do conteúdo do site e de processamento são executadas 
por servidores menores e mais econômicos. Em uma computação de borda, o cliente solicita 
o fornecimento de conteúdo como apresentações estáticas, códigos reutilizáveis, enquanto 
componentes de lógica de banco de dados e de negócios são entregues pelos servidores 
localizados na empresa.
Empresas implantando centenas ou milhares de servidores, muitas descobriram que 
estão gastando mais em eletricidade para alimentar e resfriar seus sistemas do que quando 
adquiriram o hardware. O consumo de energia pode ser reduzido através da virtualização 
de processadores multicore.
Tendências contemporâneas da plataforma de hardware
Virtualização é o processo de apresentação de um conjunto de recursos de 
computação (como poder de computação ou armazenamento de dados), para 
que possam ser acessados de forma que não se restrinjam a configuração física 
ou localização geográfica. Virtualização de servidores permite às empresas 
executarem mais de um sistema operacional ao mesmo tempo em uma única 
máquina. A maioria dos servidores é executada em apenas 10% a 15% da 
capacidade, e virtualização pode aumentar as taxas de utilização de utilização 
do servidor para 70% por cento ou mais.
18
Unidade: Sistemas Integrados de Gestão
Um processador de vários núcleos é um circuito integrado que contém dois ou mais 
processadores. Essa tecnologia permite que os motores de processamento de dois ou mais 
processadores com as necessidades de energia e dissipação de calor reduzido para realizar tarefas 
mais rapidamente do que um chip de recursos simples, com um núcleo de processamento.
Há cinco grandes temas da evolução contemporânea plataforma de software:
• Software de código aberto é um software produzido por uma comunidade de centenas 
de milhares de programadores ao redor do mundo, e está disponível gratuitamente 
para ser modificado por usuários, com o mínimo de restrições. A premissa de que 
software livre é superior à de software comercial baseia-se na capacidade de milhares de 
programadores modificando e melhorando o software a uma taxa muito mais rápida. 
Em troca de seu trabalho, os programadores receber prestígio e acesso a uma rede de 
outros programadores, e adicionais pagos em consultoria e oportunidades de trabalho. 
O processo de melhoria de software de código aberto é monitorado e auto-organizado 
por comunidades de programação profissionais. Milhares de programas de código 
aberto, que vão desde sistemas operacionais até suítes de escritório, estão disponíveis a 
partir de centenas de sites. Linux, um sistema operacional relacionado com Unix, é um 
dos mais bem conhecidos softwares de código aberto, e é o S.O. mais rápido do mundo 
para cliente e servidor. 
• A ascensão do software de código aberto, particularmente o Linux e as aplicações 
que ele suporta, tem implicações profundas para plataformas de software corporativos 
como a redução de custos, confiabilidade e resiliência, e de integração. Por causa de 
sua confiabilidade, baixo custo e recursos de integração, o Linux tem o potencial de 
quebrar o monopólio da Microsoft nos computadores desktop. 
• Java, uma linguagem de programação orientada a objetos, tornou-se o ambiente de 
programação principal para a Web, e seu uso migrou para telefones celulares, carros, 
tocadores de música e muito mais. Para cada um dos ambientes de computação em 
que o Java é utilizado, a Sun criou uma máquina virtual Java que interpreta o código 
Java de programação para essa máquina. Desta maneira, o código é escrito uma vez 
e pode ser usado em qualquer máquina para a qual não existe uma máquina virtual 
Java. Um PC Macintosh, um IBM PC com o Windows, um servidor Sun executando 
Unix, e até mesmo um telefone celular inteligente ou assistente pessoal digital pode 
compartilhar o mesmo aplicativo Java, que é normalmente usado para criar programas 
da Web pequenos chamados applets, mas também é uma linguagem robusta projetada 
para lidar com textos, dados, gráficos, som e vídeo. Java permite que os usuários de 
PC manipulem dados em sistemas de rede usando navegadores da Web, reduzindo a 
necessidade de escrever software especializado. 
Plataforma de Software e Tecnologias Emergentes
19
• Um navegador da Web é uma ferramenta de software fácil de usar, com uma 
interface gráfica de usuário para exibir páginas da Web e para acessar a web e 
outros recursos da Internet. 
• Software para integração empresarial é uma das prioridades mais urgentes hoje que 
precisam integrar o software legado existente com a mais recente tecnologia. Substituição 
dos sistemas isolados que não podem se comunicar com o software da empresa é uma 
solução, no entanto, muitas empresas não podem simplesmente descartar aplicativos de 
mainframe legados essenciais. Alguma integração pode ser alcançada por middleware, 
software que cria uma interface ou uma ponte entre dois sistemas diferentes.
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Unidade: Sistemas Integrados de Gestão
Material Complementar
 
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Recomendo a leitura deste texto do governo sobre a inovação no Brasil, disponível em: 
http://inventta.net/wp-content/uploads/2010/07/Onde-Esta-a-Inovacao-no-Brasil-2007.pdf
 
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Selecionei um podcast interessante para você, trata-se de como inovar de forma mais eficaz e 
potencializar esforços. O primeiro passo é ter as diretrizes claras e que contem com o endosso da 
alta gestão para, em seguida, sistematizar um processo contínuo de inovação. Em entrevista Bruno 
Moreira, diretor-executivo da Inventta, faz uma análise objetiva sobre o tema. 
Acesse o link: http://www.hsm.com.br/audios/gestao-do-processo-de-inovacao 
 
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Também indico esse material interessantíssimo intitulado: Da Pedra Lascada aos Nanomateriais, 
disponível no link: http://goo.gl/F48D0
Em meio ao desafio da sobrevivência, grandes empresas de todo o mundo se veem confrontadas 
com sua capacidade para inovar. É preciso queelas saibam equilibrar processos incrementais, para 
melhoria de soluções e tecnologias já utilizadas pela organização, e a inovação disruptiva, que origina 
novos paradigmas. Esse é a nova onda em Inovação Tecnológica, vamos ler em: http://goo.gl/nI3mA
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Embora as PMEs sejam definidas pela indústria de TI como um setor comedido e cauteloso no que 
se refere aos investimentos em tecnologia, a crise financeira global gerou um cenário em que essas 
companhias começam a enxergar oportunidades apoiadas na TI para a manutenção do negócio e o 
uso de soluções que reduzam os custos. Historicamente, os processos de informatização das pequenas 
e médias empresas foram caracterizados por promover a automação de maneira incremental, 
caracterizados por investimentos em uma única área, inicialmente, expandindo para outras em 
segundo momento. Isso implicava ficar, na maioria das vezes, com inúmeros sistemas incompatíveis 
entre si. Quer um desafio? Acesse esse link e faça esse curso introdutório grátis patrocinado pela 
INTEL “Infraestrutura de TI para PMEs”. TI aplicada às PMEs
Acesse em: http://www.nextgenerationcenter.com/detalle-curso/Infraestrutura_de_TI_para_PMEs.aspx 
Nove em cada dez empresas brasileiras são pequenas ou médias. A proporção vale para os países 
da América Latina. Responsáveis pela maioria dos empregos na região, as PMEs precisam tanto da 
Tecnologia da Informação quanto as grandes corporações. O que muda é o tamanho do orçamen-
to e a capacidade das soluções. Veja como identificar as demandas de TI de uma pequena empresa 
e as melhores soluções. Aproveite para ampliar ainda mais seus conhecimentos, acesse o link em:
http://www.nextgenerationcenter.com/detalle-curso/TI_aplicada_%C3%A0s_PMEs.aspx?PageID=1 
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Unidade: Sistemas Integrados de Gestão
Referências
BORGES, Tiago Nascimento; PARISI, Cláudio, GIL, Antonio de Loureiro. O Controller como 
gestor da Tecnologia da Informação - realidade ou ficção? Rev. Adm. Contemp. v.9, n.4. Curitiba. 
Oct./Dec. 2005. Disponível em: http://redalyc.uaemex.mx/pdf/840/84090407.pdf. Acessado 
em: 6 jul. 2012.
CALLE, G. A. D. DA SILVA, E. L. 2008, Inovação no contexto da sociedade do 
conhecimento, Revista TEXTOS de la CiberSociedad, 8. Temática Variada. Disponivel em 
http://www.cibersociedad.net
MENDES & ESCRIVÃO FILHO. Sistemas Integrados de Gestão ERP em Pequenas Empresas: 
Um Confronto Entre O Referencial Teórico e a Prática Empresarial. Revista Gestão e Produção, 
v.9, n.3, p.277-296, dez. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/gp/v9n3/14570.pdf 
Acessado em 06/07/2012
INOVE. O que é Inovação? Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2009. Disponível em: 
http://conhecimentorenovavel.com.br/i9/index.php/2009/06/o-que-e-inovacao/289 Acessado 
em: 06/08/2012.
VERAS, Clarice. O que é inovação? 2009. Disponível em: http://clariceveras.wordpress.
com/2009/03/11/o-que-e-inovacao. Acessado em: 08 jul. 2012.
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Anotações
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CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil 
Tel: (55 11) 3385-3000
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