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Direitos Humanos na China 2

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Direitos Humanos na China
Alguns Direitos Humanos encontrados no Artigo 3.º -Todas as pessoas têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal - e o Artigo 9.º- Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado- expressam alguns dos pontos principais violados pela China, como podemos observar na repreensão dos movimentos sociais atuais.
Recentemente movimentos pro-democráticos que ocorrem na China, estão sendo vistos pelo governo como “forças estrangeiras” tentando causar um “movimento separatista”, caracterizando-as como ilegais, utilizando gás lacrimogêneo para repreendê-las o que é espantoso já que Hong Kong goza de relativa liberdade política, com diversos partidos.
Esses movimentos exigem sufrágio universal sem condições e não aceitam a manutenção, para 2017, do controle de Pequim sobre os candidatos para comandar o governo local. Inicialmente organizado pela Federação dos Estudantes de Hong Kong e recebeu ajuda do Occupy Central que incomoda tanto as autoridades chinesas por ser um “movimento de desobediência civil”.
O real objetivo do Occupy Central traduz o desejo dos ativistas chineses dos Direitos Humanos por reforma politica e eleições democráticas baseadas nos padrões internacionais. Sua inspiração vem do “ Ocuppy Wall Street” que ocorreu nos EUA contra a desigualdade social.
Dificilmente haverá resultados em curto prazo, contudo a historia nos mostra que alguns movimentos sociais já foram vitoriosos como no caso em que o governo abandonou uma lei de segurança nacional em 2002; E quando governo local também desistiu de obrigar as escolas a darem aula de “educação patriótica”. Porém essa nova meta é ambiciosa demais e bate diretamente de frente com a autoridade de Pequim.
Os protestos visam ser pacíficos, contudo as tensões aumentam com a chegada da policia e o atrito entre os defensores da pro-democracia e simpatizantes do governo central de Pequim.
A resposta do governo tem sido cada vez mais expressiva e podemos atestar esse fato através de pesquisas que indicam que só no ano de 2014 foram presos quase mil defensores dos Direitos Humanos, o que foi o maior registro desde 1990. Segundo o grupo Chinese Human Rights Defenders (CHRD, Defensores dos Direitos Humanos na China) “"Desde a chegada de Xi (Jinping) ao poder, as autoridades lançaram um ataque implacável e impiedoso contra as liberdades fundamentais para reforçar o domínio absoluto sobre o espaço em rápida diminuição da sociedade civil, com os defensores dos direitos humanos como alvo".

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