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Utilização do Isopor em Obras Rodoviárias

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Marina Mayra

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UTILIZAÇÃO DO ISOPOR EM OBRAS RODOVIÁRIAS 
USE OF STYROFOAM IN ROAD WORKS 
 
Guilherme Tadeu Araújo Ferreira1; Igor Fernandes Almeida de Oliveira Alves1; João Vitor 
do Carmo Gonçalves1; Kênia Prado Ribeiro1; Marina Mayra Ferreira da Silva1; Rodrigo 
Vinicius Silva1; 
Luiza Pinto Coelho Franco2 
Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG 
1engcivil5.unibh@gmail.com; 
 2luiza.coelho@prof.unibh.br 
 
RESUMO: Este estudo relata a utilização do material isopor, originalmente chamado de EPS, em obras rodoviárias, 
como e por quem este serviço é realizado e se o mesmo é sustentável e economicamente viável. Uma maquete 
será elaborada a fim de ilustrar como tal atividade é desenvolvida. 
PALAVRAS-CHAVE: Isopor. EPS. Obras Rodoviárias. 
 
ABSTRACT: This study reports about the use of the material Styrofoam, originally called EPS, in road works, how 
and by whom this service is performed and whether it is sustainable and economically viable. A model is elaborate 
in order to illustrate such activity is developed. 
KEYWORDS: Styrofoam. EPS. Road Works. 
____________________________________________________________________________ 
 
1. INTRODUÇÃO 
A construção civil, nos últimos anos, tem procurado 
soluções sustentáveis que equilibrem a economia à 
utilização de novas tecnologias, a fim de causar 
menos impacto ao meio ambiente. Arquitetos e 
engenheiros buscam, através de pesquisas e testes 
laboratoriais, métodos e materiais que viabilizem suas 
obras, diminuindo tempo e, consequentemente, custo, 
destacando-os dos demais empreendimentos. 
(MÜLLER, 2014) 
Em 1949, foi descoberto um material que 
revolucionaria a construção civil nos quesitos 
sustentabilidade e economia: o poliestireno expandido, 
EPS. Descoberto nos laboratórios da BASF, na 
Alemanha, pelos químicos Fritz Stastny e Karl 
Buchholz, chegou ao Brasil por volta dos anos 60 e é 
marca registrada do grupo Knauf que, em 1998, deu o 
nome pelo qual hoje o conhecemos: isopor. 
(GONZAGA, 2015) 
Considerado um dos materiais mais utilizados na 
construção civil, o isopor apresenta uma série de 
vantagens, tanto econômicas como sustentáveis, 
reduzindo em até 20% o custo da fundação da 
edificação, 50% das ferragens utilizadas em lajes e 
35% do consumo de concreto nas mesmas. 
(BURGOS, 2006) 
Além de ser um produto com baixa condutividade 
térmica, o isopor é leve (pesando cerca de 13kg/m³, 
ao contrário de concreto, que chega a pesar 2,5 mil 
kg/m³), possui baixa absorção de água e é adaptável, 
tornando-o símbolo de economia nas obras. 
(MÜLLER, 2014) 
Dentre as várias aplicações do isopor na construção 
civil, está a sua utilização em aterros de estradas e 
rodovias para controle de solos moles (solos com 
baixa resistência), substituindo o aterro convencional 
por blocos de EPS. Biologicamente inerte e com alta 
resistência mecânica, sobretudo à compressão, o EPS 
é composto 98% de ar, tornando-se um material leve e 
de fácil manuseio que, quando devidamente aplicado, 
pode reduzir as possibilidades de deformação das 
camadas moles do terreno. (NAKAMURA, 2012) 
Visando expor a utilização do isopor em obras 
rodoviárias, pesquisas bibliográficas foram feitas a fim 
de abordar todo o assunto e transmiti-lo de forma clara 
e objetiva. Um protótipo será elaborado para mostrar 
na prática, porém, em escala reduzida, a utilização do 
material em rodovias. 
 
2. OBJETIVOS 
2.1 OBJETIVO GERAL. 
O presente trabalho tem como objetivo geral 
apresentar a utilização do isopor em obras rodoviárias. 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Apresentar o material isopor; 
 Relatar a utilização do material na construção 
civil; 
 Descrever as vantagens e desvantagens da 
utilização desse material; 
 Demonstrar a metodologia construtiva do 
isopor nas rodovias; 
 Elaborar um estudo de caso referente à obra 
da BR 101. 
 
3. REFERENCIAL TEÓRICO 
3.1 APRESENTANDO O MATERIAL ISOPOR 
O EPS é um plástico celular rígido, derivado da 
polimerização do estireno em água. Como agente de 
expansão para a transformação do EPS, utiliza-se o 
pentano, um hidrocarboneto que se deteriora 
rapidamente pela reação fotoquímica gerada pelos 
raios solares, sem comprometer o meio ambiente. O 
EPS consiste em até 98% de ar e apenas 2% de 
poliestireno. (ABRAPEX, 2006) 
Poliestireno expansível é a matéria prima do EPS, que 
é um polímero de estireno que contém um agente de 
expansão obtido através do petróleo por meio de 
diversas transformações químicas. (EPS..., s.d.) 
Na fabricação do EPS segundo a ACEPE, a matéria 
prima passa por um processo de transformação física, 
não alterando as suas propriedades químicas. Esse 
processo de transformação ocorre em três etapas: 
 Pré-expansão; 
 Repouso intermédio e estabilização; 
 Expansão e modelagem final. 
A pré-expansão do EPS é realizada, através de 
aquecimento por contato com vapor de água. Disto, 
resulta um granulado de partículas de EPS 
constituídas por pequenas células fechadas, que é 
armazenado para estabilização. A segunda etapa dá-
se ao armazenamento necessário para permitir a 
decorrente transformação do EPS. Durante esta fase 
de estabilização o granulado resfria, criando uma 
depressão no interior das células. Ao longo deste 
processo, o espaço dentro das células é preenchido 
pelo ar circundante. Na etapa final, o granulado 
estabilizado é introduzido em moldes e novamente 
exposto ao vapor de água, o que provoca a soldagem 
do mesmo, dando origem a um material expandido, 
que é rígido e contém uma grande quantidade de ar. 
(ACEPE, s.d.) 
A propriedade mais importante do EPS é a resistência 
a transporte de calor. Isso se deve a sua estrutura 
celular, que se constitui por milhões de células 
fechadas com diâmetros de alguns décimos de 
milímetro e com parede de 1mm. O fator decisivo para 
a capacidade de isolamento térmico do EPS é o de 
conservar uma ampla escala de ar, quase imóvel, 
dentro de suas células. (EPS..., s.d.) 
As características mecânicas fundamentais do 
poliestireno expandido (EPS) relacionam-se com as 
classes de manipulação e a facilidade na aplicação, 
sendo as resistências à compressão, à flexão, à 
tração e a fluência sob a compressão. Os valores da 
resistência estão associados principalmente com a 
densidade do EPS. Os valores aumentam em um 
aspecto linear com a densidade conforme 
apresentado no Gráfico 1. (SANT’HELENA, 2009) 
 
 
 Gráfico 1 – Variação da Resistência à Tração e 
Flexão 
Fonte: TECNOCELL, s.d. 
Na compressão, o poliestireno expandido (EPS) 
proporciona um desempenho elástico até a 
deformação atingir cerca de 2% da espessura da 
placa. Nesta circunstância, uma vez removida a força 
que provoca a deformação, a placa recupera a 
espessura original, conforme Gráfico 2. 
(SANT’HELENA, 2009) 
 
Gráfico 2 – Variação da Resistência à Compressão 
em Relação à sua Deformação 
Fonte: TECNOCELL, s.d. 
Acrescentando a força de compressão, supera-se o 
limite de elasticidade e verifica-se uma deformação 
constante de parte das células que, portanto, não se 
rompem. (SANT’HELENA, 2009) 
 
3.2 UTILIZAÇÃO DO MATERIAL NA CONSTRUÇÃO 
CIVIL 
A construção civil, hoje, é responsável por cerca de 
80% do consumo total de EPS produzido no país, 
percentual justificado pela versatilidade do material, 
que pode ser empregado de várias formas em uma 
edificação. Sua utilização como blocos de isopor, por 
exemplo, pode reduzir cerca de 54,6 quilos no metro 
quadrado de uma estrutura se a mesma fosse 
construída utilizando-se métodos convencionais, como 
blocos cerâmicos. (SPINELLI,2002) 
De acordo com a ABIQUIM – Associação Brasileira da 
Indústria Química –, o crescimento do uso do produto 
no Brasil foi de 120%, sendo que, nos últimos três 
anos, houve um pico de consumo, graças a sua 
utilização em peso na construção civil. O isopor é 
utilizado em construções há cerca de 30 anos, mas de 
2010 pra cá, seu uso teve um crescimento 
exponencial. Sua venda aumentou em 6%, passando 
de uma produção de 40 mil toneladas em 2003 para 
100 mil em 2013. (FROEHLICH, 2014) 
Uma das suas inúmeras utilizações é como agregado 
no concreto, conhecido como “concreto leve”. Ele 
pode ser utilizado em quase tudo em uma construção, 
reduzindo em até 80% o peso da estrutura. Se não for 
exigida uma resistência elevada, o concreto leve pode 
ser utilizado sem nenhuma restrição. Possui 
isolamento termo acústico e é mais barato que o 
concreto convencional, reduzindo de 60 a 80% no 
custo final da obra, dependendo do porte da mesma. 
(ISOEP, 2016) 
Outra aplicação é como blocos de isopor, em 
substituição aos convencionais, feitos de material 
cerâmico ou de concreto. O tijolo de isopor reduz o 
peso da estrutura, é econômica e sustentavelmente 
mais viável, não serve de alojamento ou alimento para 
insetos, possui alto índice de isolamento térmico, fácil 
de ser transportado, baixa absorção de água e pode 
ser 50% mais barato que blocos convencionais. 
(PENSAMENTO VERDE, 2014) 
Sendo um ótimo substituto para as lajotas de cerâmica 
e/ou concreto, o isopor pode ser empregado em lajes 
treliçadas, fazendo com que o peso da laje diminua, já 
que atinge valores entre 10 e 25kg/m³, diferente da 
que é construída com cerâmica, por exemplo, que 
pode chegar a 800kg/m³. (GONZAGA, 2015) Talvez a 
utilização em lajes seja a maneira mais comum de se 
empregar o produto em construções. (SPINELLI, 
2002) 
Além disso, o isopor pode ser bastante utilizado 
nivelamento ou enchimento de pisos, em telhados, 
sejam eles de fibrocimento, concreto ou cerâmica, 
paredes, forros e aterro de estradas onde há a 
presença de solos moles (GONZAGA, 2015), 
utilização que será foco da pesquisa apresentada. 
 
3.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA 
UTILIZAÇÃO DO ISOPOR 
O EPS tem sido um material bastante utilizado devido 
suas inúmeras vantagens, tanto na construção civil 
quanto em suas demais aplicações, como 
embalagens, por exemplo, todas elas tendo como 
vantagem principal seu baixo peso e bom isolamento 
térmico. (TESSARI, 2006) 
Contudo, observa-se ainda certa resistência em 
relação ao uso desse material na construção civil, já 
que, dependendo de sua aplicação, o material pode 
ser aquecido e trazer sérios problemas à construção, 
além de sua real economia ser um assunto ainda 
desconhecido por muitos. (TESSARI, 2006) 
A fim de fazer uma relação do custo-benefício da 
utilização desse material na construção civil, serão 
apresentadas suas vantagens e desvantagens, 
buscando, por fim, chegar a uma conclusão sobre seu 
uso. 
Em uma pesquisa realizada entre empresas que 
utilizam o material EPS, na cidade de Chapecó/SC 
(TESSARI, 2006), pode-se observar as vantagens por 
elas apresentadas de acordo com a Figura 1: 
 
Figura 1 – Vantagens do Uso do EPS 
Fonte: TESSARI, 2006 
A maior vantagem, de acordo com a pesquisa, é seu 
baixo peso, que está entre 13 e 25kg/m³. (ABRAPEX, 
2010) Para se ter uma noção, o peso do concreto 
armado pode variar entre 2200kg/m³ e 2600kg/m3 
(SILVA, 2003), diferença considerável em relação ao 
isopor. 
Outra vantagem é seu isolamento térmico. 
Característica responsável por manter o ambiente com 
um clima agradável, evitando a troca de calor com o 
meio externo, o isolamento feito a partir de placas de 
isopor pode proporcionar, além de conforto, economia 
nos gastos elétricos pela utilização de aparelhos de ar 
condicionado, já que será mais fácil manter uma 
temperatura estável no ambiente. (ISORECORT, 
2015) 
Sua principal característica quando o assunto é 
isolamento acústico é a capacidade de absorver os 
chamados ruídos de percussão (ou ruídos de passos). 
Uma espécie de “pavimento flutuante” é criado acima 
da laje, com placas de isopor com espessuras em 
torno de 3,5cm, que jamais devem entrar em contato 
diretamente com a laje, pois, só assim, exercerá sua 
função de isolante acústico. (ISORECORT, 2015) 
Com menos de 20% de aprovação pelas empresas 
pesquisadas, pode-se observar características como 
facilidade de execução, a permissão de se trabalhar 
com grandes vãos e cargas e a baixa vibração do 
material. O baixo peso do material facilita seu 
manuseio no canteiro de obras (TESSARI, 2006) e 
possibilita também sua aplicação em grandes vãos, 
como por exemplo, em painéis treliçados em EPS, 
onde há a redução no peso próprio da laje, devido ao 
baixo peso do material em si. (AECWEB, s.d.) 
Tais vantagens foram descritas pelas empresas que 
participaram da pesquisa, porém, o EPS também 
apresenta vantagens como versatilidade, já que pode 
ser utilizado de várias maneiras na construção, 
resistência e durabilidade e é um material fácil de ser 
transportado e manuseado. (GONZAGA, 2015) 
Ainda de acordo com a pesquisa Tessari (2006), as 
empresas participantes apontaram como 
desvantagens os fatores apresentados na Figura 2. 
 
Figura 2 – Desvantagens do Uso do EPS 
Fonte: TESSARI, 2006 
Apontada como principal desvantagem da utilização 
do isopor em construções está a sua baixa aderência 
ao reboco. Segundo Thomaz (2002), quando se trata 
de reboco com pequena espessura, a aderência 
promovida pelo chapisco já é suficiente, porém, pode-
se aumentar essa aderência utilizando-se resina 
acrílica ou resina PVA. A forma de aplicação do 
revestimento também influencia na sua eficiência, 
como a energia de aplicação e a uniformidade das 
camadas. 
Com a mesma porcentagem de reprovação estão o 
preço e a baixa resistência dos blocos. Apesar de ter 
sido considerado uma desvantagem, uma construção 
com isopor pode gerar uma economia de até 20% no 
custo total da obra (GAMA, 2015), já que, por se tratar 
de um material leve, diminui o peso da estrutura e, 
consequentemente, não exige uma fundação tão 
robusta. Também diminui o consumo de concreto, 
quando utilizado (o isopor) em lajes nervuradas e 
treliçadas. (ZAP EM CASA, 2015) Para se ter uma 
ideia, um bloco de isopor pode ser até 50% mais 
barato que um bloco de concreto. (PENSAMENTO 
VERDE, 2014) Conforme já citado anteriormente, 
segundo Sant’Helena (2009), o isopor possui ótima 
resistência mecânica e seu valor está diretamente 
relacionado à sua densidade. Logo, poderia haver 
certo desconhecimento por parte das empresas 
pesquisadas, tanto em relação ao preço quanto à 
resistência do EPS. 
Das empresas pesquisadas, 10 a 15% acreditam que 
a fixação do isopor na estrutura pode ser um 
problema. Apesar disso, isolar a casa tanto térmica 
quanto acusticamente através da fixação de placas 
nas paredes externas da construção, por exemplo, 
não é uma atividade tão difícil, se utilizados os 
materiais adequados, como informado por Thomaz 
(2002) anteriormente. 
Por fim, com o mesmo nível de reprovação estão a 
falta de interação entre o fabricante e o consumidor, 
alta vibração e isolamento acústico “0”. De acordo 
com o Isorecort (2015), sabe-se que o isopor possui 
eficiência em isolamento acústico, logo, talvez aja 
desconhecimento do assunto por parte dos 
participantes da pesquisa. 
Analisando os resultados da pesquisa, pode-se 
perceber que as vantagens apontadas pelas 
empresas participante atingiram níveis maiores que as 
desvantagens,confirmando a ideia de que o isopor é 
um material que vale a pena ser cada dia mais 
aplicado na construção civil. 
 
3.4 METODOLOGIA CONSTRUTIVA DO ISOPOR 
EM OBRAS RODOVIÁRIAS 
Buscando a estabilização de solos moles na execução 
de obras rodoviárias, foi desenvolvida a técnica 
denominada “Geofoam”, solução geotécnica que 
utiliza blocos de EPS em aterros de rodovias, aliando 
seu baixo peso específico à boa resistência mecânica, 
buscando uma construção segura e confiável. (MOPE, 
s.d.) 
A técnica, também conhecida como “aterro leve”, foi 
desenvolvida na Europa, nos anos 60, porém, só foi 
trazida ao Brasil no final dos anos 90 e desde então 
sua utilização vem ganhando cada vez mais espaço. 
Sua aplicação é normatizada pela DNER-PRO 391/98, 
norma do Departamento Nacional de Estradas de 
Rodagem, que rege: 
Este documento estabelece o procedimento a ser 
adotado no projeto de aterros sobre solos moles 
para obras viárias. Apresenta classes de aterros, as 
investigações geotécnicas, análises de 
comportamento e alternativas de solução de 
projeto, assim como a instrumentação usada e 
acompanhamento de obra. (DNER-PRO 381/98, 
1998). 
De acordo com o documento Aterro Leve com 
Emprego de EPS (2015), disponibilizado pela 21ª 
Companhia de Engenharia de Construção 
(21CIAECNST), o processo ocorre da seguinte 
maneira: 
Tudo tem início na locação e nivelamento da área 
onde será aplicado o EPS, pela equipe de topografia, 
instalando-se estacas e referenciais de nível, para 
acompanhamento da obra. (Figura 3) 
 
Figura 3 – Locação dos Pontos de Nivelamento da 
Área de Utilização dos Blocos de EPS 
Fonte: 21CIAECNST, 2015 
Após isso, realiza-se a limpeza e regularização da 
área onde os blocos de EPS serão distribuídos, a fim 
de deixar o terreno nivelado, de acordo com as cotas 
previamente definidas em projeto e já locadas. A areia 
é lançada em montes por caminhões basculantes e 
eles são pré-espalhados por meio de escavadeiras 
hidráulicas. (Figura 4) 
 
Figura 4 – Limpeza e Regularização do Terreno 
Fonte: MACCARINI, 2015 
Espalhados os montes de areia e previamente 
nivelados, a camada é regularizada manualmente, 
tendo como base cotas fixadas nos referenciais de 
nível instalados pela equipe de topografia, utilizando 
equipamentos manuais como pás, enxadas, carrinho 
de mão, linha de nylon, régua metálica, etc. (Figura 5) 
 
Figura 5 – Regularização Manual do Terreno 
Fonte: 21CIAECNST, 2015 
Cada bloco entregue na obra deve ter as dimensões 
conferidas e, em seguida, pesados individualmente 
para que sua densidade seja verificada, além de terem 
suas superfícies inspecionadas. Qualquer bloco que 
apresente deformação, trinca, dimensões não 
uniformes ou até mesmo não atenderem à densidade 
exigida devem ser rejeitados. Devem ser 
armazenados no campo, em terreno plano e nivelado, 
em ambiente protegido da ação de calor e derivados 
leves de petróleo. (Figura 6) 
 
Figura 6 – Conferência dos Blocos de EPS 
Fonte: 21CIAECNST, 2015 
Finalmente, os blocos podem ser assentados. A 
primeira camada, disposta em sentido longitudinal ao 
da rodovia, virá acima da camada de areia 
devidamente nivelada. Deve-se tomar o cuidado de 
não permitir que as juntas entre as fileiras adjacentes 
se coincidam. Uma segunda camada é colocada e 
esta, por sua vez, em sentido transversal ao da 
rodovia e seguir essa alternância sucessivamente. 
(Figura 7). A medida que as camadas vão sendo 
colocadas, as larguras diminuem, formando 
escalonamentos, em forma de degraus, paralelos à 
superfície do talude projetado. (Figura 8) 
 
 Figura 7 – Disposição Alternada dos Blocos de EPS 
Fonte: 21CIAECNST, 2015 
 
Figura 8 – Escalonamento em Forma de Degraus dos 
Blocos de EPS 
Fonte: 21CIAECNST, 2015 
Após a disposição de todos os blocos conforme 
projeto, todas as superfícies dos mesmos deverão ser 
envelopadas com lona plástica de polietileno, a fim de 
proteger o material de agentes químicos. Nas laterais, 
será aplicada lona plástica de 0,2mm, aterrando e 
compactando logo em seguida. Todo o escalonamento 
deve ser coberto, deixando-se um transpasse de 1,0m 
entre blocos adjacentes. A lona deve ser devidamente 
presa aos blocos utilizando-se sacos de areia nos 
blocos nas camadas inferiores. Na superfície superior 
da última cama de blocos, a lona deve ser de 1,0mm 
de espessura, transpassando 1,0m sobre a lona que 
encobre o talude (Figura 9). 
 
Figura 9 – Envelopamento dos Blocos de EPS 
Fonte: 21CIAECNST, 2015 
A última camada de blocos receberá em sua 
superfície uma laje de concreto armado com 10 cm de 
espessura, armadura dupla, tela soldada 4,2mm, aço 
CA-60, tipo Q-138 (malha 10x10cm). Dispositivos do 
tipo caranguejo, de 6,3mm de diâmetro, deverão ser 
dispostos de forma paralela às armaduras, a fim de 
apoiar as mesmas. (Figura 10 e Figura 11) 
 
Figura 10 – Aplicação das Armaduras 
Fonte: 21CIAECNST, 2015 
 
Figura 11 – Placa de Concreto 
Fonte: 21CIAECNST, 2015 
Após a cura da placa de concreto, uma camada de 
regularização será executada, com espessura mínima 
de 20 cm, utilizando-se materiais como areia, pó de 
brita ou até mesmo brita graduada simples (BGS). O 
material deve ser descarregado fora das placas e 
espalhados com a ajuda de uma motoniveladora, 
evitando o trânsito de cargas pesadas diretamente 
sobre as placas de EPS. 
 
Figura 12 – Estoque e Distribuição do Material BGS 
Fonte: 21CIAECNST, 2015 
 
Figura 13 – Conclusão da Pavimentação 
Fonte: 21CIAECNST, 2015 
É importante salientar que não é recomendada a 
utilização desse método de aterro em solos que têm a 
presença de lençóis freáticos, já que o EPS é um 
material com baixa massa específica e, ao entrar em 
contato com a água, há a possibilidade do material 
“flutuar”, devido ao empuxo hidrostático. (MACCARINI, 
2013) 
A grande preocupação a respeito da utilização dessa 
tecnologia é a eventual deformação do material, que 
afetará drasticamente o estado da via de rodagem. 
Para evitar que isso ocorra, há a possibilidade de 
conectarem-se os blocos por meio de “grampos”, 
fazendo com que seu coeficiente de atrito aumente em 
até 50%. Outro método que pode ser utilizado é o 
confinamento dos blocos entre muros de concreto, 
reduzindo, assim, a movimentação entre eles. 
(MACCARINI, 2013) 
A principal qualidade desse método construtivo é a 
agilidade no processo de execução. Em obras como a 
pavimentação do km 67 da Rodovia Engenheiro 
Constâncio Cintra (SP-360), em Jundiaí, no interior de 
São Paulo, executada pela Concessionária Rota dos 
Bandeirantes, empresa do grupo Odebrecht, foi 
entregue com 73 dias de antecedência do que estava 
previsto em seu cronograma, passando de 118 dias 
para apenas 45. Foi a primeira vez que o grupo 
utilizou esta tecnologia. (LOUZAS, 2013) 
Apesar de o EPS ser um produto 6% mais caro que os 
materiais convencionais (o preço do m³ do material 
hoje, no Brasil, é cerca de R$350,00), ainda assim é 
um método construtivo economicamente viável, pois 
reduz o tempo da obra e, com isso, seu valor final. 
(MACCARINI, 2013) 
 
3.5 ESTUDO DE CASO: DUPLICAÇÃO DA 
RODOVIA BR-101/PE 
A fim de demonstrar a utilização do bloco de EPS em 
obras rodoviárias, será apresentada sua aplicação na 
duplicação da Rodovia BR-101, que tem seu início na 
divisa Paraíba/Pernambuco e Igarassu, atravessando 
a várzea de Goiana, e seu término no entroncamento 
com a PE-035, que dá acesso para a Ilha de 
Itamaracá, obtendo uma distância de 
aproximadamente 42 km, conforme figura 14. Todo o 
estudo foi realizadopor Machado (2012). 
 
Figura 14 – Mapa de Localização da BR-101/PE 
Fonte: MACHADO, 2012 
De acordo com Machado (2012) foram encontrados 
nessa área, bolsões de argila orgânica mole, contendo 
espessuras de até 19 m com tipos distintos de 
subsolo. 
O aterro selecionado para o estudo de caso utilizando 
o bloco de EPS encontra-se na Várzea de Goiana-PE, 
conforme indicado na Figura 14. 
Foram realizadas análises de estabilidade em 
condições de operação da rodovia pela empresa Maia 
Melo Engenharia, responsável pela elaboração do 
projeto e monitoramento de sua execução. Avaliou-se 
a necessidade de execução de reforço no aterro em 
estudo, considerando-se a execução total do aterro e 
as sobrecargas provenientes da ação do tráfego nas 
faixas de rolamento e acostamento, concluindo que o 
aterro não apresentava condições de segurança 
viáveis e que era obrigatória a execução de reforços. 
Para atender a necessidade de estabilizar a fundação 
do aterro em questão, adotou-se inicialmente o 
método de geodreno, que posteriormente foi 
substituído devido a problemas relacionados a 
execução. Para cumprir os novos prazos 
estabelecidos no projeto, inicializou-se um estudo para 
que uma alternativa mais adequada fosse encontrada. 
Além da alternativa escolhida (bloco de EPS), foram 
consideradas soluções como colunas de brita, colunas 
de areia confinada por geossintético, Compaction 
Grouting (Argamassa Injetada), Colunas de Brita 
Graduada Tratada com Cimento (BGTC) e colunas de 
solo-cimento. Ambos os procedimentos consistem 
num tubo vibrador que penetra o solo mole até a 
profundidade necessária descrita no projeto e depois 
sobe ligeiramente, comprimindo lateralmente no solo o 
material utilizado em cada método, criando uma 
coluna dentro do solo mole. 
Um comparativo das vantagens e limitações dos 
métodos estudados para solucionar a necessidade de 
estabilizar o aterro na duplicação da Rodovia BR-101 
foi elaborado, como pode ser observado no Anexo A. 
Visando um auxílio na escolha de uma solução técnica 
e economicamente viável, realizou-se uma previsão 
dos custos para cada um dos métodos estudados, 
conforme a Tabela 1 abaixo: 
Solução Custo (R$) 
Colunas de areia R$ 33.153,07 
Colunas de brita R$ 28.815,54 
Argamassa injetada R$ 39.280,88 
Solo cimento R$ 39.492,38 
BGTC R$ 28.089,56 
EPS R$ 27.960,34 
 
Tabela 1 – Comparativo de Custo 
Fonte: MACHADO, 2012 
Segundo a pesquisa, a utilização do método com 
bloco de EPS foi adotada devido a redução 
significativa das tensões geradas pelo aterro, por 
possuir menor custo e prazo de execução e utilizar 
mão de obra convencional. 
 
 
Várzea de 
Goiana/PE 
Km 6,0 
4. METODOLOGIA 
Este trabalho foi realizado a partir de pesquisas 
bibliográficas em sites, livros, revistas e publicações, 
elaborando, no fim, um estudo de caso sobre a BR 
101 e desenvolvendo uma maquete a fim de ilustrar a 
utilização do isopor em obras rodoviárias. Foram 
ressaltadas as principais utilizações do isopor na 
construção civil, focando principalmente em sua 
utilização em obras rodoviárias. 
 
5. CONCLUSÃO 
Com o passar do tempo, novas utilizações são 
encontradas para o EPS, sobretudo na construção 
civil. A inclusão desse material nos processos 
construtivos trouxe benefícios tanto sustentáveis 
quanto econômicos, fazendo com que tal recurso seja 
cada vez mais aceito e utilizado. Algumas de suas 
vantagens são ainda desconhecidas, o que faz com 
que engenheiros e construtoras optem por utilizar 
métodos convencionais de construção. 
 
AGRADECIMENTOS 
Os autores agradecem ao Centro Universitário de Belo 
Horizonte – UniBH, ao coordenador do curso de 
Engenharia Civil, aos professores do 5º semestre, a 
nossa orientadora Luiza Pinto Coelho Franco, que nos 
auxiliou durante todo o semestre e a todos que, direta 
ou indiretamente contribuíram para a elaboração do 
artigo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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tempo-de-obras-4551383.html>. Acesso em: 20 nov 2016. 
 
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2016. 
 
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MACCARINI, Marciano. Construção de Aterro Sobre Solos Moles com Utilização de EPS. Disponível em: 
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MACHADO, Layza Verbena de Souza Santos. Avaliação do Deslocamento Vertical de Aterro Sobre Solo Mole 
Executado no Projeto de Duplicação da BR-101/PE. 2012. 198 f. Dissertação – Universidade Federal de 
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TESSARI, Janaina. Utilização de Poliestireno Expandido e Potencial de Aproveitamento de Seus Resíduos 
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THOMAZ, Ercio. O chaspisco sem aditivo sendo aplicado sob a laje de EPS poderá no futuro ocorrer o 
desprendimento ou fissuras no reboco? Se usar aditivo, qual é o aconselhado? Disponível em: 
<http://piniweb.pini.com.br/construcao/noticias/o-chaspisco-sem-aditivo-sendo-aplicado-sob-a-laje-de-81063-
1.aspx>. Acesso em: 14 nov 2016. 
 
ZAP EM CASA. Paredes de Isopor São Usadas em Construções de Casa. Disponível em: 
<http://revista.zapimoveis.com.br/paredes-de-isopor-sao-usadas-em-construcao-de-casas-saiba-mais/>. Acesso 
em: 15 set 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO A – Vantagens e Limitações dos Métodos de Estabilização de Aterro. 
 
 
 
SOLUÇÃO VANTAGENS LIMITAÇÕES 
 Coluna de brita 
 Ganho de resistência não 
drenada do solo mole após a 
dissipação da poropressão; 
 Colunas permeáveis; 
 Facilidade executiva; 
 Variabilidade do diâmetro das 
colunas; 
Estabilidade a longo prazo, de 
difícil previsão; 
 Disponibilidade de material na 
região; 
 Amolgamento da camada mole 
durante a 
carência de experiência no meio 
técnico 
Coluna de areia 
confinada por 
Geossintético 
 Colunas permeáveis; 
 Facilidade executiva; 
 Ganho de resistência não 
drenada do solo mole após a 
dissipação; 
 Confinamento da coluna com 
a utilização do geossintético. 
 Diâmetro da coluna limitado pela 
geometria do geossintético; 
 Falta de experiência no meio 
técnico, quanto ao 
comportamento da estrutura; 
 Amolgamento da camada mole 
durante a execução; 
 Carência de experiência no meio 
técnico nacional. 
Argamassa Injetada 
 Facilidade executiva; 
 Melhoria do solo de 
fundação; 
 Ganho de resistência não 
drenada do solo mole após a 
dissipação da Técnica não 
destrutiva. 
 Carência de experiência no meio 
técnico Amolgamento da camada 
mole durante a execução; 
Coluna de BGTC 
 Material com elevada 
resistência; 
 Facilidade executiva; 
 Ganho de resistência não 
drenada do solo mole após a 
dissipação da poropressão; 
 Disponibilidade de material; 
 Mão-de-obra especializada; 
 Carência de experiência no meio 
técnico nacional. 
 Amolgamento da camada mole 
durante a Menor quantidade de 
empresas aptas. 
 
Colunas de Solo-
Cimento 
 Disponibilidade de material; 
 Maior quant. de empresas 
aptas a exec. o serviço; 
 Melhoria das caract. 
geomecânicas do solo mole 
 Grande consumo de cimento; 
 Mão-de-obra especializada; 
Aterros leves 
executados com EPS 
 Redução signif. das tensões 
geradas pelo aterro; 
 Menor prazo de execução; 
Mão de obra convencional. 
 Necessidade de remoção de 
parte do aterro existente; 
 Disponibilidade de material na 
região; 
 Carência de experiência no meio 
técnico 
Tabela 2 – Comparativo Entre os Métodos Construtivos 
Fonte: MACHADO, 2012

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