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HISTOLOGIA SISTEMA CARDÍACO

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HISTOLOGIA – APARELHO CIRCULATÓRIO
Adriely Panetto – Turma 82
COMPOSIÇÃO:
Sistema Vascular Sanguíneo
Coração e vasos 
Sistema Vascular linfático
Vasos linfáticos
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
Localização: mediastino
Órgão muscular 
Contração rítmica e involuntária 
FUNÇÕES:
Bombear o sangue unidirecionalmente. 
Produz hormônios envolvidos com a regulação da pressão sanguínea. 
Funcionamento: sangue circula num sistema fechado.
Circulação sistêmica e pulmonar.
ORGANIZAÇÃO GERAL:
As paredes do coração contem:
Músculo cardíaco
Esqueleto fibroso
Sistema de condução de impulsos do coração
É envolvido por um saco fibroso (membrana): PERICÁRDIO.
Apresenta camada visceral e parietal.
Pode acumular fluido entre o pericárdio e o epicárdico (entre a camada parietal e visceral).
A PAREDE DO CORAÇÃO
1. ENDOCÁRDIO
Reveste cavidades e válvulas cardíacas.
Endotélio: reveste a superfície interna do coração e dos vasos sanguíneos.
Camada subendotelial: tecido conjuntivo frouxo. Fibras colágenas, elásticas e células musculares lisas 
Camada subendocardial: tecido conjuntivo denso não modelado. Vasos, nervos e elementos do sistema de condução de impulsos nervosos. 
ENDOCÁRDIO = ENDOTÉLIO + TECIDO CONJUNTIVO SUBENDOCÁRDICO
Endocárdio nas válvulas cardíacas:
Válvulas cardíacas: revestidas por endotélio e preenchidas por um eixo de tecido conjuntivo denso no centro e tecido conjuntivo mais elástico nas periferias.
Patologias: valvopatias cardíacas. Calcificação, angiogênese, fibrose... comprometimento da elasticidade ou resistência durante o fechamento. 
2.MIOCÁRDIO
No meio. Mais espesso. Bem corado. Fibras em diversas orientações. 
Músculo estriado cardíaco 
Espessura variável de acordo com a região analisada do coração. É mais desenvolvido nos ventrículos, principalmente no ventrículo esquerdo. Necessário para o bombeamento do sangue pra circulação sistêmica. 
Muito vascularizado. 
Divisões: 
a)Miocárdio contrátil ou de trabalho
Características:
Células alongadas e ramificadas
Morfologia variável 
Estriações transversais evidentes 
Maior quantidade de glicogênio, lipídeos e mitocôndrias (40% do citoplasma).
Contração ritma, vigora e autoexcitável
Cardiomiócitos.
Fibras paralelas
Anastomose 
1 ou 2 núcleos centrais
Tecido muito vascularizado
Presença de sarcômeros
Discos intercalares: 
Complexos juncionais encontrados na interface de células adjacentes. 
Adesão entre células musculares. 
Exclusivo do músculo cardíaco. 
Aparecem em linha reta ou escada.
b)Células endócrinas miocárdicas atriais
Produzem hormônios.
Secretam o peptídeo atrial natriurético (ANF) e Fator natriurético cerebral (BNF).
Aumentam excreção urinária de sódio →água →reduz pressão arterial 
c)Miocárdio especializado na produção e condução dos impulsos nervosos 
Fibras musculares cardíacas modificadas/ especializadas.
Mudança no citoplasma. 
Contem menos miofibrila.
Modificações necessárias pra que elas executem as funções determinadas. 
NODO SINOATRIAL E ATRIOVENTRICULAR
1.Nodo Sinoatrial (Marca-passo do coração) entre a parede do átrio direito e o epicárdio
2.Nodo atrioventricular (entre o átrio e ventrículo direito. Massa maior de células)
Células menores. 
Citoplasma com menos miofibrilas – aspecto vacuolizado. 
Não apresentam discos intercalares. 
Maior quantidade de junções comunicantes. 
Unidas por desmossomos.
Recebem terminações do sistema nervoso autônomo.
Formam aglomerados de células musculares, tecido conjuntivo e vasos sanguíneos.
FEIXE ATRIOVENTRICULAR E FIBRAS DE PURKINJE
Localização subendocárdica. 
Morfologia semelhante, mas as células são maiores.
3.Feixe atrioventricular
 Estruturas alongadas. Seguem pra parede central (septo atrioventricular).
4.Fibras de Purkinje 
Localizam-se na camada subendocárdica. Ramificam-se e enervam o miocárdio. 
OBSERVAÇÕES:
Batimento independe do SN, mas pode ser modulado. Ex: susto, exercícios físicos...
Patologias do ritmo cardíaco... arritmia, taquicardia, braquicardia Marca-passo pra substituir o nodo sinoatrial
3.EPICÁRDIO 
Folheto visceral do epicárdio. 
Epitélio simples pavimentoso. 
Mesotélio. 
Camada subepicardial: tecido conjuntivo frouxo, vasos, nervos, gânglios e tecido adiposo.
Pálido e na periferia do corte.
ESQUELETO CARDÍACO 
Tecido conjuntivo denso não modelado.
Pode ter nodulo de cartilagem fibrosa.
3 estruturas: 
Septo membranoso 
Trígono fibroso
Anel fibroso
Quatro anéis fibrosos que circundam os óstios das valvas. Compostos de tecido conjuntivo denso não modelado.
Dois trígonos fibrosos que conectam os anéis e a parte membranácea dos septos interventricular e interatrial.
Esses anéis proporcionam o local de fixação para os folhetos de todas as quatro valvas do coração, que
possibilitam o fluxo de sangue apenas uma direção através dos óstios. 
A parte membranácea do septo interventricular é desprovida de músculo cardíaco; consiste em tecido conjuntivo denso que contém um curto segmento do feixe atrioventricular.
O esqueleto fibroso proporciona locais de fixações
independentes para o miocárdio atrial e ventricular.
Atua como isolante elétrico, impedindo o fluxo livre de impulsos elétricos entre os átrios e os ventrículos.
RESPOSTA DO CORAÇÃO AO ESTRESSE
HIPERTROFIA FISIOLOGICA OU COMPENSATORIA – EXERCICIOS FISICOS 
Aumento do numero de sarcomeros 
Aumento de mitocôndrias 
Aumento de túbulos T
Aumento do tecido conjuntivo (fibras elásticas, colágenas) entre os cardiomiocitos 
Aumento da circulação coronariana 
PATOLOGIAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 
CARDIOPATIA HIPERTENSIVA 
Hipertensao arterial elevada (25% da população)
Sobecarga de pressão crônica afeta o músculo cardíaco 
Aumento do diâmetro das fibras musculares 
Hipertrofia ventricular esquerda 
Leva à insuficiência cardíaca
INFARTO 
Obstrução completa da (s) artérias coronárias → queda na chegada de O2 → Tecido necrosa > Lesão irreversível 
Músculo não regenera. Gera uma cicatriz de colágeno. 
Células perdem os núcleos. 
A lesão pode ser pequena e imperceptível (pequenos infartos).
Diagnóstico é feito pelos níveis séricos de troponina I e T que permanecem elevados até 2 semanas após a lesão. 
Célula morre → membrana se rompe → essas proteínas “extravasam” e podem ser detectadas a partir de exames que meçam os níveis de de troponina I e T.
Células inflamatórias entre os miocárdiocitos necróticos.
Pra substituir a cavidade gerada na lesão, a região é ocupada pro fibroblastos. Vai gerar uma cicatriz de colágeno. É uma forma de identificação de que ocorreu um infarto. (FIBROSE)

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