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Resumo Tema: Norma Jurídica Componentes: Joanna Katharina Negreiros Salles, João Flávio Monteiro Silva Santos, Maria Eduarda Ribeiro, Matheus Lemos Silva, Thainá Sâmara Rocha Araujo, Victor Guilherme Batista da Silva. ➢ Conceito de Norma Jurídica. - Maria Eduarda: Norma jurídica é o ponto culminante do processo de elaboração do Direito, sendo um corpo sistematizado de regras de conduta, caracterizado pela coercibilidade e imperatividade. Com o objetivo de coagir os sujeitos a se comportarem da forma por ela desejada e esperada, o sistema normativo esclarecer ao agente como e quando agir, resultado de um modelo impostos de organização social. ➢ Estrutura lógica da norma Jurídica. – João Flávio Monteiro: • Concepção de Kant: Tal o espaço-tempo estão para a física, quanto a moral para a sociedade, desde que admitíssemos e compreendêssemos a anterioridade lógica da ideia de dever. Ele tinha dois conceitos sobre norma jurídica, o imperativo categórico e o imperativo hipotético. • Imperativo Categórico: O imperativo categórico tem como seu conceito atingir o senso de moral, os princípios e o respeito. Ex: Honrar Pai e Mãe. • Imperativo Hipotético: É totalmente oposto ao imperativo categórico na ideia de que, para que seja alcançado determinado objetivo é necessário que seja feito algo. Ex: Um pai ao emancipar o filho, assina uma escritura pública. • Concepção de Hans Kelsen: Uma norma só é válida se for emitida por um ato legítimo de autoridade, neste caso, a sanção se torna a garantia do cumprimento da norma. Para Kelsen, a sanção torna-se o principal fundamento da norma jurídica. Posto isso, Kelsen esquematiza a norma jurídica em duas partes, norma Primária e Secundária. No livro “Introdução ao Estudo do Direito”, Paulo Nader reduz essas normas em fórmulas para melhor entendimento. • Norma Primária: “Dado Ft, deve ser P”. = Dado o fato temporal deve ser feita a prestação. O exemplo de Nader é, o pai que possui filho menor, deve ser prestada a assistência Moral e Material. • Norma Secundária: “Dado ñP, deve ser S”. = Dada a não prestação, deve ser aplicada a sanção. Seu exemplo é, o pai que não prestou assistência moral e material ao filho deve ser submetido a uma penalidade. Em suma, na primaria o pai deve, por obrigação jurídica, obedecer o ordenamento que lhe foi dado. Na secundária, caso não haja o cumprimento dessa ordem, será aplicada a sanção para que providências sejam tomadas. ➢ Caracteres. – Thainá Sâmara: • Bilateralidade: Consiste no fato dessa espécie de norma possuir, sempre, dois lados: de um, atribui um direito subjetivo; de outro, um dever jurídico. • Generalidade: É a característica relacionada ao fato da norma valer para qualquer um, sem distinção de qualquer natureza. • Abstratividade: A norma não foi criada para regular uma situação concreta ocorrida, mas para regular, de forma abstrata, abrangendo o maior número possível de casos semelhantes, que, normalmente, ocorrem de uma forma. • Imperatividade: A obrigação do cumprimento da norma, independente da vontade de seu (s) destinatário (s). • Coercibilidade: Trata-se da possibilidade de uso da força. Cumprir uma medida de forma obrigatória; cumprir uma ordem de maneira forçada; coagido. ➢ Classificações. - Matheus Lemos e Victor Guilherme: • Quanto ao sistema a que pertencem: ❖ Nacionais ❖ Estrangeiras ❖ Uniformes • Quanto à fonte: ❖ Legislativa ❖ Consuetudinárias ❖ Jurisprudência • Quanto aos diversos âmbitos de Validez: ❖ Normas Jurídicas de Âmbito Espacial Ex: Código Civil. DIREITO GERAL ❖ Normas Jurídicas de Âmbito Local: Ex: Constituição do Estado de Sergipe. DIREITO PARTICULAR ❖ Normas Jurídicas de Âmbito Temporal: - Normas de Vigência por Prazo Indeterminado - Normas de Vigência por Prazo Determinado - Normas Jurídicas de Âmbito Material: - Normas de Direito Público - Normas de Direito Privado ❖ Normas Jurídicas de Âmbito Pessoal: - Normas Genéricas - Normas Individualizadas - Quanto a Hierarquia: - Normas Constitucionais - Normas Ordinárias - Normas Regulamentares - Normas Individualizadas - Quanto à Sanção: Norma Perfeitas - Norma Mais do que Perfeitas - Norma Menos do que Perfeita - Norma Imperfeita - Quanto a Qualidade: - Positividade (Permissivas) - Negativas (Proibitivas) - Quanto às relações de complementação: - Primárias - Secundarias - Quanto a vontade das partes: - Taxativas - Dispositivas • Quanto a Flexibilidade ou arbítrio do juiz: - Rígidas - Elásticas • Quanto ao modo da presença no ordenamento: - Normas implícitas e explicativas • Quanto a Inteligibilidade: - Percepção imediata - Percepção reflexiva - Percepção complexa ➢ Vigência, Efetividade, Eficácia E Legitimidade Da Norma Jurídica. - Joanna Katharina: • Vigência: Deve apresentar validade. Dependendo de requisitos técnicos-formais, tais como a obediência ao procedimento previsto para a elaboração da norma ( processo legislativo). • Efetividade: Nesse caso a norma Jurídica será efetiva se observada tanto pelo aplicadores do Direito como pelos destinatários dessas normas. • Eficácia: Significa que a norma por sua vez cumpriu a finalidade a que se destinava, pois, socialmente observada, tendo solucionado o motivo que gerou • Legitimidade: Último requisito que a norma necessita ter, é ser originada do poder competente, ou seja, ser produzida, por quem, conforme a lei, possa fazer.