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Instalações Hidráulicas - Esgoto 
Rede de esgoto e Sifão 
 
Os sifões de uma casa têm a função de proteger contra o mau cheiro do esgoto. Os tubos 
da rede de esgoto estão sempre cheio de gases, e os gases entram pelos tubos da casa. Essa 
é a função dos sifões, não deixar esses gases mal cheirosos entrar pela pia ou pelo ralo. 
Todos os pontos da rede de águas servidas têm que ter um sifão ou um dispositivo que 
funciona como sifão. O sifão tem uma parte interna que fica sempre com uma camada de 
água, então os gases que estão na tubulação não podem passar pra dentro de casa. 
Diferenças: Rede de esgoto e rede de drenagem 
A rede de esgoto coleta as águas servidas e da bacia sanitária. A rede de drenagem é só 
pra coletar a água da chuva e levar até o bueiro da rua. Os pontos de partida da rede de 
esgoto são todos os aparelhos sanitários, o tanque, a pia da cozinha, a máquina de lavar e 
todos os ralos que coletam a água de lavagem do banheiro. Ou seja, em todos os lugares da 
casa onde a gente usa a água, é preciso coletar essa água usada e jogar no esgoto. 
Geralmente todo ponto que tem uma ligação de água, tem também uma ligação de esgoto, 
e sempre usando a caixa sifonada. 
 
 
Caixa sifonada 
 
A caixa sifonada é uma caixa de coleta de água que funciona como sifão e impede o mau 
cheiro no banheiro. Ela é colocada no piso, e recebe as águas servidas do lavatório, do 
chuveiro pra fazer ligação com tubos maiores do sistema. E a parte de dentro fica sempre 
cheia de água pra impedir que o cheiro do esgoto entre em casa. É preciso colocar sifão 
nas pias, lavatórios e também ralos sifonados no piso. Eles são dos mais diversos tipos de 
tamanhos, mas todos funcionam como a caixa sifonada: evitam que o mau cheiro entre. 
Tubos e conexões 
 
Os tubos e as conexões são de PVC, o material mais indicado pra qualquer instalação de 
esgoto. Os tubos são de vários diâmetros que você vai escolher de acordo com o uso: 40 
mm para a saída da pia, 100 mm para a descarga da bacia sanitária, que usa mais água, e 
assim por diante. E não pode se esquecer das conexões para as mudanças de direção. É 
pra isso que existem curvas como as de 45° e 90°, ou joelhos de 45° e 90°, além das junções 
e das reduções. 
Como trabalhar com PVC 
É fácil trabalhar com esse material: é só cerrar os tubos com o arco de serra, verificar se 
eles estão com o tamanho certo e encaixar direito. Depois precisa lixar as pontas dos tubos 
e os encaixes das conexões. Limpar com uma solução limpadora, passar o adesivo de PVC 
nos tubos e conexões. Aí é só encaixar, limpar o excesso do adesivo, e esperar 12 horas até 
ficar bem seco. 
Anel de borracha 
Você também pode fazer as ligações com um anel de borracha e pasta lubrificante ao 
invés do adesivo. Essa junta elástica permite a movimentação das tubulações. Só que nesse 
caso, depois de cerrar os tubos, ao invés de lixar você precisa chanfrar as bordas com uma 
lima antes de encaixar uma peça na outra. 
Caixa de inspeção 
A caixa de inspeção é muito importante para a manutenção, a limpeza e o desentupimento 
dos tubos. O ideal é colocar uma caixa de inspeção para o esgoto que vem do banheiro. A 
caixa de gordura da cozinha é ligada a com um tubo de 75 mm a caixa de inspeção de 
esgoto do banheiro, que também recebe a tubulação de 75 mm da caixa de inspeção da 
lavanderia, e sai com uma tubulação de 100 mm para ser ligada em outra caixa na divisa 
do terreno, que é ligada a rede pública. As caixas de inspeção são construídas em 
alvenaria de blocos com 60 x 60 cm e profundidade de 20 cm até 1 m, revestidas com 
argamassa de cimento de 1:3 e aditivo impermeabilizante dentro e fora. No fundo é bom 
fazer uma canaleta pra ligar os tubos e conduzir o esgoto. Então é só fazer o cálculo de 
todo o material. 
Rebaixo da laje do banheiro 
Ao fazer a rede de esgoto do banheiro, é necessário levar em conta o rebaixo da laje do 
banheiro. Pense no lugar de cada peça, pra que o rebaixo da laje do banheiro seja o menor 
possível. Pra calcular o rebaixo, leve em conta a altura da caixa sifonada e mais o 
caimento de 1 cm por metro que a tubulação precisa ter. 
O tubo de queda é um tubo vertical de 100 mm que leva o esgoto do banheiro até a caixa 
de inspeção do térreo. É bom que esse tubo fique o mais próximo possível da bacia 
sanitária, ele pode ser embutido na parede ou ficar aparente dentro ou fora da casa. No 
caso do vídeo, o tubo ficou aparente por fora da casa, preso apenas por braçadeiras, assim 
não será preciso passar por nenhuma laje e você poderá fazer qualquer concerto sem 
precisar quebrar a parede. Mas ao final da obra, nos acabamentos, é preciso cobri-los com 
pré-moldados pra proteger contra o sol e eventuais pancadas. 
Tubo de ventilação 
Pense também no tubo de ventilação, pois é ele que garante o bom funcionamento dos 
sifões. Com o tubo de ventilação ligado aos tubos de esgoto, os gases escapam para 
atmosfera, sem fazer pressão nos sifões e na bacia sanitária. Coloque o tubo de ventilação 
acima e em prolongamento com o tubo de queda, porque as distâncias do tubo de queda 
até os sifões não eram maiores do que 1,20 m. Você pode também fazer um tubo de 75 mm 
e ligar um ramal de ventilação no ramal que liga a caixa sifonada ao tubo de 100 mm. O 
tubo de ventilação tem que ficar o mais próximo possível da cuminheira, e passar as telhas 
pelo menos 50 cm. E tem que receber um chapéu de preferência do mesmo material. Com 
isso, você fica com o tubo de queda pronto pra ser instalado, embaixo na caixa de 
inspeção, e em cima aberto pro ar. 
 
Instalação da rede de esgoto no banheiro 
Do lavatório e do box do chuveiro até a caixa sifonada, use os tubos de 40 mm, e da caixa 
sifonada até a coluna de esgoto, um tubo de 50 mm. E na ligação da bacia sanitária, um 
tubo de 100 mm porque usa muito mais água. Preste atenção nas juntas quando for 
colocar os tubos nas conexões, pra não ter vazamento. Você desce com um tubo, coloca um 
joelho de 90° e depois coloca outro tubo até a caixa de inspeção do esgoto. 
Na saída de esgoto, que liga com a linha subterrânea, foi colocado um tubo de 100 mm até 
a altura do banheiro. Na altura do banheiro, foi colocada uma junção simples de 100 x 100 
mm ligada a um joelho de 90 ° e uma redução de 100 mm para 50 mm. Nessa redução, 
colocaram um tubo de ventilação de 50 mm, e outro de 100 mm perto do banheiro. 
No banheiro há: um tubo de 100 mm ligado a coluna de esgoto do lado de fora da casa; 
uma junção simples de 100 x 50 mm ligada a um joelho de 90°, que vai ser ligada a bacia 
sanitária; um tubo de 50 mm, que recolhe a água servida da caixa sifonada; um tubo de 40 
mm que recolhe a água do ralo do banheiro. 
É necessário verificar se todos os tubos estão com caimento de no mínimo 1%, e também 
se não há vazamento. Só depois de ver que o caimento está certo e que não há vazamentos, 
é que você pode encher o rebaixo. Pode ser feito com entulho, mas tomando cuidado pra 
não danificar os tubos. O melhor mesmo é usar argila expandida. Com isso, o sistema de 
esgoto está pronto. Esta caixa de inspeção recebe o esgoto do banheiro e as águas servidas 
que vem da caixa de inspeção da cozinha, e tudo isso é enviado pra caixa de inspeção da 
rede pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fossa Séptica e Sumidouro: Como Funcionam 
 
O tanque séptico, mais conhecido como fossa séptica, foi a primeira unidade inventada 
para o tratamento de esgotos e até hoje é a mais extensivamente empregada. Saiba a 
seguir como funciona e como deve ser instalada. 
Fossas sépticas evitam o lançamento dos dejetos humanos diretamente em rios, lagos ou mesmo 
na superfície do solo. Além do aspecto ecológico,elas contém a proliferação de doenças. Por 
isso são essenciais aos projetos arquitetônicos que acolherão pessoas. 
Trata-se de um tanque enterrado que recebe os esgotos (dejetos e águas servidas), retém a parte 
sólida e inicia o processo biológico de purificação da parte líquida (efluente). 
Veja a seguir suas características e regras de construção e instalação. 
Características Técnicas do Tanque ou Fossa Séptica 
A digestão anaeróbia representa um sistema ecológico delicadamente balanceado, onde 
cada microrganismo tem uma função essencial. 
Os tanques ou fossas sépticas consistem unidades de escoamento horizontal e contínuo que 
realizam a separação de sólidos leves e pesados, decompondo-os em anaeróbio. 
 
São unidades estanques, simples, não mecanizadas, de operação fácil e de custo baixo, que 
realizam funções múltiplas. 
O tanque séptico não é um simples decantador e digestor, mas sim uma unidade que realiza 
simultaneamente várias funções que visam ao tratamento do esgoto local. 
O tamanho da fossa séptica depende do número de pessoas da moradia. Ela é dimensionada 
em função de um consumo médio de 200 litros diários de água por pessoa. 
Sua capacidade, entretanto, nunca deve ser inferior a mil litros. As fossas sépticas podem ser 
pré-moldadas ou construídas no local. 
No mercado há dois tipos de fossas sépticas, independentemente de sua capacidade: as inteiriças, constituídas 
de uma única peça, e as de anéis, com encaixes para sobreposição. 
Aonde Deve Ficar uma Fossa 
Séptica 
As fossa sépticas não devem ficar muito perto das moradias, já que podem apresentar 
mau cheiro. Também não é aconselhável que fiquem muito longe, já que exigiria 
tubulações muito longas. 
Seus efluentes precisam ser infiltrados no solo para completar o processo biológico de 
purificação e eliminar os riscos de contaminação. No entanto, se forem fundas demais 
acabam sendo pouco econômicas, por conta do caimento da tubulação. 
O ideal é que sejam construídas na altura lado do banheiro, para evitar curvas nas canalizações. 
A distância recomendada é de 6 metros. 
Devem ficar num nível mais baixo do terreno e longe de poços ou de qualquer outra fonte de 
captação de água (no mínimo, a 30m de distância), para evitar contaminações, no caso de um 
eventual vazamento. 
A manutenção e limpeza das fossas sépticas é feita por empresas de desentupimento. 
Instalando a Fossa Séptica 
Para volumes maiores é recomendável que a altura não seja maior que o dobro do diâmetro para 
que a fossa funcione bem. 
Dar atenção a esse detalhe, principalmente quando a fossa for de anéis sobrepostos. 
A instalação de uma fossa séptica pré-moldada começa pela escavação do buraco onde ela 
vai ficar enterrada no terreno, em seguida, o fundo do buraco deve ser compactado, 
nivelado e coberto com uma camada de 5cm de concreto magro. 
Nas fossas de anéis sobrepostos, é preciso fazer uma camada de concreto magro. Nas fossas de 
anéis sobrepostos, é preciso fazer uma laje de 7cm de concreto armado do fundo do buraco, 
sobre uma camada de concreto magro. 
Finalmente, a fossa pré-moldada é colocada no lugar. 
A tubulação que liga a caixa de inspeção (da rede de esgoto da moradia) a fossa séptica deve ter 
um caimento de 2%, no mínimo, ou seja, 2cm por metro de tubulação. 
Para tanto, o topo do buraco da fossa deverá ficar num nível inferior ao da saída da caixa de 
inspeção. 
As fossas sépticas pré-moldadas podem ser adquiridas diretamente dos seus fabricantes, 
normalmente empresas fabricantes de pré-moldados, que também dão cotações sobre a 
montagem das fossas no local. 
Caixa de Inspeção da Fossa Séptica 
Essa caixa deve ter 60cm X 60cm e profundidade de 50cm. Deve ser construída a cerca de 2m 
de distância da casa, numa cavidade com as dimensões de 1m X 1m e profundidade de 0,5m a 
1m. 
O fundo desse buraco deve ser bem compactado e receber uma camada de concreto magro. As 
paredes da caixa podem ser feitas com blocos de concreto de 10cm de largura. 
O fundo e as paredes dessa caixa devem ser revestidos com uma argamassa à base de cimento. 
A caixa de inspeção é coberta com uma placa pré-moldada de concreto com 5cm de espessura 
Caixa de Gordura: Como Limpar ou Desentupir 
 
 
 
 
Atualmente, por lei, todas as habitações tem de ter uma caixa de gordura. 
Este dispositivo fica localizado entre o cano que chega da pia da cozinha e a fossa ou rede 
coletora de esgoto, separando as gorduras da água usada na limpeza dos utensílios da cozinha. 
Sua estrutura evita que as gorduras vindas da pia se instalem na tubulação, causando a 
obstrução destes canos por acúmulo de materiais gordurosos e entupindo a fossa ou mesmo a 
rede de esgoto da rua. 
É bom lembrar que as gorduras são isolantes e acumulativas, podendo trazer grandes 
aborrecimentos e fazer muito mal ao meio ambiente! 
Problemas Causados pelo Entupimento da Caixa de Gordura 
 Mau cheiro 
 O vazamento da pia fica muito lento e demorado 
 Transbordamento da caixa de gordura pela tampa 
 Promover a reprodução e infestação de baratas e outros insetos 
 Entupimento dos canos que estão conectados antes e depois da caixa de gordura 
Como Funciona a Caixa de Gordura 
A água da pia e as gorduras vão juntas para a caixa de gordura. Chegando lá, como a gordura é 
mais leve, ela flutua, e a água fica embaixo. 
 
Nesta caixa existe uma parede separadora aproximadamente no meio, com uma passagem 
(abertura) embaixo por onde flui a água que segue para a tubulação de esgoto. 
Como consequência a gordura fica flutuando presa pela parede e não consegue escapar junto 
com a água. 
Tipos de Limpeza da Caixa de Gordura 
 Manualmente, retirando todo o material com a mão ou concha 
 Contratando uma empresa que limpa fossas 
 Através de microorganismos (enzimas, etc) 
O mais simples e mais recomendado é a limpeza manual. 
Basta retirar a tampa da caixa de gordura, coletar o material amarelado e sólido (tipo manteiga) 
com um saco plástico e colocar no lixo comum. 
Uma vez que só sobra líquido dentro da caixa, a limpeza está feita. 
Existem, ainda, muitas empresas especializadas nesse tipo de serviço. Elas são especialmente 
requisitadas quando se trata de limpeza de caixas de gordura de prédios. 
Elas se utilizam de ferramentas e produtos químicos especiais, próprios para esse fim. 
Já a limpeza com enzimas é realizada por meio de compostos biológicos capazes de degradar 
gorduras animal, vegetal e óleos. Sua vantagem é que é ecologicamente correta e 
atóxica.Este método é excelente para manutenção, não sendo o mais indicado para o 
desentupimento da caixa de gordura. 
 
 
Não use água quente ou soda cáustica: esses procedimentos poderão diluir a gordura, que 
vai escapar junto com a água e endurecer novamente mais adiante dentro do cano que 
leva para a fossa, ou na própria fossa. 
Mau Cheiro dos Ralos: Verifique a Instalação 
 
 
 
Entenda como os ralos funcionam e aprenda a evitar o mau cheiro. 
O Que São os Ralos e como Funcionam? 
Ralos são dispositivos instalados na extremidade da tubulação. Sua função é coletar as águas 
servidas e destiná-las geralmente à caixa sifonada. 
Em alguns casos, os ralos levam ao esgoto sanitário, que são providos de acabamentos que 
evitam o seu entupimento, podendo ser sifonados ou não. 
Os ralos possuem entrada superior e somente uma saída para condução dos efluentes para a rede 
de esgoto sanitário. 
Modelos de Ralos 
Marca Tigre: 
 
 
De modo geral os ralos conduzem o efluente (esgoto) para uma caixa sifonada. Por esse motivo 
os ralos podem ser sifonados ou não. 
Há uma ideia que não se pode interligar o tubo que sai da caixa sifonada com otubo de esgoto 
do vaso sanitário. No entanto se a instalação que será interligada ao tubo do vaso sanitário 
estiver sifonada corretamente, não há o menor problema. 
Instalação de Esgoto de um Banheiro 
 
Há a possibilidade de se dispensar o sifonamento dos ralos se eles forem diretamente 
conectados a caixa sifonada, que impedirá a passagem dos gases provenientes da rede 
pública de esgoto sanitário. 
Caixa Sifonada 
Dispositivo destinado a receber esgoto dos ralos, dos aparelhos sanitários ou ainda de lavagens 
de pisos. 
Possui várias entradas de um mesmo diâmetro e apenas uma saída que será dimensionada 
(calculada) de acordo com a quantidade de aparelhos sanitários instalados. 
Também é dotada de fecho hídrico que impede a passagem dos gases da rede pública de esgoto. 
Caixas Sifonadas: 
 
 OBS: Para uma melhor proteção do fecho hídrico, instalam-se ramais de ventilação 
devidamente dimensionados no ramal de esgoto (tubulação que sai da caixa sifonada) que tem 
sempre o maior diâmetro em relação às entradas da mesma. 
Sifão e o Mau Cheiro do Esgoto Dentro de Casa! 
 
 
 
As pias da minha casa estão emitindo um cheiro de esgoto, como posso resolver este 
problema? 
Como funciona um sifão? 
Sifões e o Mau Cheiro: Algumas Considerações a Respeito do Sifão 
 
Sifão: é um dispositivo que recebe as águas servidas conduzindo-as ao esgoto sanitário e ao 
mesmo tempo impede o retorno de gases, isso devido ao (bolsa de água acumulada no sifão que 
impede a passagem dos gases). 
Os sifões são peças fundamentais para impedir a passagem do mau cheiro que são 
emitidos pelos esgotos. 
Geralmente são instalados nas pias de cozinha, nos lavatórios dos banheiros ou nos tanques de 
lavar roupas. 
A NBR 8160 (Norma Brasileira da Associação Brasileira de Normas Técnicas exige que o seu 
fecho hídrico seja de 50 mm). 
Os sifões com copo facilitam a manutenção, pois, permitem a limpeza constante no caso de 
acúmulo de detritos. 
Problemas Comuns em Sifão de Pia Trazendo Mau Cheiro 
Os sifões podem apresentar problemas em relação ao seu 
sifonamento, como por exemplo: 
Anéis de vedação ressecados possibilitando a passagem dos gases da rede pública. 
No caso dos sifões articulados (maleáveis), podem não estar instalados corretamente, pois o 
sifonamento é feito manualmente, se estiver feito de forma errada ele também possibilita a 
passagem de gases. 
O fecho hídrico deve estar sempre com água, pois é a água que impede a passagem dos gases. 
OBS: A instalação de esgoto deve possuir ramais de ventilação para que não haja pressão nos 
tubos de esgoto e não rompam os fechos hídricos. 
O fecho hídrico funciona devido à água que se acumula na extremidade do sifão e pode ter a sua 
função comprometida se a água secar devido o não uso dos aparelhos sanitários. 
CAIXA de GORDURA e INSPEÇÃO. Como calcular? 
 
Como calcular a capacidade das caixas … 
Como se calcula a capacidade das caixas de gordura e de inspeção para um mercado público 
dimensionado para receber diariamente 15.000 pessoas, recebendo a contribuição de 
lanchonetes, restaurantes, boxes de carnes, verduras, legumes? 
Caixas de Gordura 
De acordo com a norma, as caixas de gordura devem ser dimensionadas levando-se em conta: 
a) Para coleta de apenas uma cozinha, pode ser usada a caixa de gordura pequena ou caixa de 
gordura simples. 
b) Para a coleta de duas cozinhas, pode ser usada a caixa de gordura simples ou caixa de 
gordura dupla. 
c) Para a coleta de três até 12 cozinhas, deve ser usada a caixa de gordura dupla. 
d) Para a coleta de mais de 12 cozinhas, ou ainda, para cozinhas de restaurantes, escolas, 
hospitais, quartéis, etc., devem ser previstas caixas de gordura especiais. 
No seu caso aplicaremos a letra d, por se tratar de um caso especial, ou seja, um caso que difere 
das normas aplicadas nas letras a, b e c. 
As caixas de gordura devem ser divididas em duas câmaras, uma receptora e outra vertedoura, 
separadas por um septo não removível. 
Câmara Receptora: 
recebe os efluentes da instalação. 
Câmara Vertedoura: 
faz a separação dos efluentes, permanecendo nesta câmara apenas o efluente que será 
conduzido para a instalação pública de esgoto. 
Obedecendo aos critérios da letra d, temos que: 
A caixa de gordura (CGE), caixa de gordura especial, deve ser prismática e de base retangular, 
com as seguintes características: 
(1) distância mínima entre o septo e a saída: 0,20m; 
(2) volume da câmara de retenção de gordura obtida pela fórmula: 
V= 2 N + 20 
Onde: 
N é o número de pessoas servidas pelas cozinhas que contribuem para a caixa de gordura no 
turno que exista maior fluxo; 
V é o volume, em litros; 
(3) altura molhada: 0,60 m 
(4) parte submersa do septo: 0,40 m 
(5) diâmetro nominal mínimo da tubulação de saída: DN 100 
Então façamos os cálculos para a sua Instalação: 
Volume da câmara de retenção: 
V = 2N + 20 
V = 2X15000 + 20 
V = 30.020 litros 
Concluímos então que a capacidade da sua caixa de gordura deve ser de trinta mil e vinte litros 
ou 30,02 m³ (metros cúbicos). 
Você deve solicitar que o profissional da construção, construa uma caixa de gordura nas 
dimensões que atendam o volume calculado acima. 
Por exemplo: 
Uma caixa com 3,5 metros de largura, com 3,5 metros de comprimento e com 2,5 metros de 
profundidade (altura), fazendo o cálculo da capacidade deste reservatório, obtém-se o total de 
30,6 m³, ou seja, trinta mil e seiscentos litros, atendendo assim a sua necessidade. 
Observe que as dimensões da sua caixa de gordura estão bem acima das dimensões mínimas 
especificadas pela Norma, porém é preciso relembrar que foram mencionadas 
dimensões mínimas, bem abaixo das medidas da necessidade da sua instalação. 
Aconselho a manter a altura mínima entre o septo e a saída em 0,20 metros, ou seja, 20 
centímetros, como descrito na norma, então na medida da altura serão acrescentados 20 
centímetros, logo a profundidade (altura) ficará com a medida de 2,7 metros. 
Outra observação que preciso fazer é em relação ao diâmetro mínimo da tubulação de saída, 
que na norma é de 100 milímetros, porém no seu caso, aconselho usar uma tubulação de DN 
200 milímetros, pois, este tubo irá conduzir todo o efluente produzido pelo mercado. 
A caixa deve ser construída corretamente , porém com atenção especial ao Septo , pois , é ele o 
responsável pela separação do efluente , como em geral as substâncias que são misturadas a 
água como óleo de cozinha e outros são mais leve que a água , eles se posicionam na parte 
superior da caixa , assim não transpassam o septo . 
Caixas de Inspeção 
As caixas de inspeção devem ter : 
a) profundidade máxima de 1,00 m ; 
b) forma prismática , de base retengular ou quadrada , de lado interno mínimo de 0,60 m , ou 
cilíndrica com diâmetro mínimo igual a 0,60m; 
c) tampa facilmente removível , permitindo perfeita vedação ; 
d) fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar formação de depósitos . 
Como a caixa de inspeção é destinada somente a inspeção e não á acumulação , não são 
necessárias dimensões parecidas com a caixa de gordura , basta simplemente seguir a norma 
citada acima . 
Existem caixas de inspeção de vários modelos , é necessário que você escolha a que mais atende 
a sua necessidade , lembrando sempre que a caixa de inspeção é uma grande aliada para 
soluções de problemas na instalação , como por exemplo entupimentos e mudanças de direções 
. 
É recomendável a instalação de uma caixa de inspeção sempre que ocorrer mudanças de 
direções na instalação . 
 
calcular a capacidade das caixas 
 
 
OBS : A caixa de inspeção da sua instalaçãodeve seguir as madidas mencionadas na norma , 
utilizando inclusive tubos e conexões com diâmetro de 200mm adotados na caixa de gordura . 
CAIXA de GORDURA – Como fazer a caixa de gordura? 
 
 
 
Modelo de caixa de gordura (CGP) – Padrão residencial unifamiliar ! 
 Exemplo de caixa de gordura com volume de retenção mínimo – 18 Litros 
– 
As caixas de gordura devem ser estanques (sem vazamentos) e possuir tampas removíveis; 
– As caixas deverão ser instaladas ou construídas em locais de fácil acesso e ter boas condições 
de ventilação; 
– A seção da caixa poderá ser circular ou retangular; 
– As caixas podem ser de PVC, CONCRETO ou até mesmo de ALVENARIA desde que 
atendidos os requisitos mínimos de retenção; 
– Todos os modelos de caixa de gordura devem cumprir as exigências da norma (NBR 8160) 
expedida pela ABNT (Associação Brasileira de Normas 
 
 
Caixa de Gordura (base retangular) 
Exemplo de construção, passo a passo, para imóveis com 1 ou 2 cozinhas residenciais: 
 
1º passo 
Escolher um local perto da pia da cozinha e abrir um buraco de 80 cm x 60 cm x 80 cm 
(comprimento x largura x profundidade). 
 
 
2º passo 
Fazer o fundo da caixa em concreto simples, traço 1:3:3 (cimento, areia, brita) com 8 cm de 
altura. 
Levantar as paredes com tijolos deitados até 10 cm de altura. 
Os tijolos devem ser maciços e requeimados. 
 
3º passo 
Fazer uma placa de concreto simples, com 30 cm x 37 cm x 2 cm, que será a parede de sifão. 
Essa placa também pode ser de qualquer tipo de pedra, desde que tenha as mesmas medidas. 
A pedra ardósia é a mais usada. 
Assentar a placa sobre as paredes a 13cm acabados (*) da saída da caixa. 
(*) revestimento interno da caixa: massa forte (argamassa de cimento e areia, traço 1:3). 
 
 
4º passo 
Subir as paredes da caixa até 32 cm de altura, a partir do fundo. 
Assentar o tubo de 100 mm, saindo para a caixa de inspeção. 
 
 
5º passo 
Subir as paredes mais 5 cm, assentando a 37 cm do fundo da caixa o tubo de 
50 mm para entrada de água utilizada na lavagem dos utensílios de cozinha 
 
 
6º passo 
Subir as paredes mais 10 cm e chumbar uma tampa de concreto ou de pedra sobre a parte menor 
da caixa. 
 
 
7º passo 
Continuar subindo as paredes do lado maior da caixa até o nível do terreno. 
 
8º passo 
Aterrar as laterais da caixa. Encaixar, no lado maior, uma tampa móvel para permitir a limpeza 
da caixa. 
 
 
 9º passo 
A caixa de gordura deve ter seu fundo e paredes perfeitamente vedados, evitando infiltração de 
líquidos no solo. 
Visando confirmar essa vedação, depois que ela estiver pronta e seca, realize o teste de 
estanqueidade. 
Encha a caixa com água até o transbordamento. A água deverá permanecer neste nível máximo 
por 15 minutos. 
Se não houver vazamentos, aterre as laterais da caixa e solicite a vistoria. 
 
 Caixa de Inspecção 
A água usada nos banheiros (vasos sanitários, pias, chuveiros, bidês, banheiras), nos tanques e 
vinda da caixa de gordura vai para a caixa de inspecção. 
Se as peças sanitárias não tiverem sifão próprio, instale um antes de ligá-las na caixa de 
inspeção. Assim, você evita que os gases da rede atinjam o seu imóvel, provocando mau cheiro. 
As caixas de inspeção devem ter: 
profundidade máxima de 1 m; 
forma prismática, de base quadrada ou retangular, de lado interno mínimo de 60 cm, ou 
cilíndrica, com diâmetro mínimo igual a 60 cm; 
tampa facilmente removível, permitindo perfeita vedação; 
fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar formação de depósitos. 
Entre a caixa de gordura e a caixa de inspeção deve ser respeitada uma distância mínima de 1m, 
não podendo haver, em hipótese alguma, parede comum às duas caixas 
CAIXA de GORDURA – Como fazer a caixa de gordura? 
 
 
Cálculo das necessidades para grande número de refeições! 
 
Dimensões em 
centímetros 
H – Altura do volume útil 
h – Altura do fecho 
hídrico 
h = H – 6b – base 
Cálculo do Volume Útil 
V = 20 L + N x 2 L 
V = Volume útil 
N = Número de refeições servidas pelas cozinhas 
 L = Litros 
 
Para estabelecimento comercial 
Nº Refeições / dia Volume Útil ( L) Base – b ( cm) Altura – H ( cm ) 
20 60 39 39 
30 80 43 43 
50 120 49 49 
70 160 55 55 
90 200 59 59 
110 240 62 62 
130 280 66 66 
150 320 69 69 
200 420 75 75 
300 620 86 86 
400 820 94 94 
Poderá se utilizar outras dimensões, obedecendo-se o volume útil calculado para o número de 
refeições do estabelecimento. 
Exemplo: 
Dica 
As caixas de gorduras que são dimensionadas para estabelecimentos comerciais com numero de 
refeições variados, deverão atender a ABNT 8160, onde diz que o nível de água para estes tipos 
de comercio deverá ser de 0,60m. 
 Para um restaurante que serve 70 refeições por dia, o volume útil será de 160 litros, para achar 
as dimensões da caixa utilizar a fórmula abaixo: V = a3 sendo, V – volume útil (m3) 
a – lado do cubo (m) 
Resolução: 
V = a3 
0,16 = a3 
a = 0,542 m 
Adotar as dimensões: 
H = 55 cm 
b = 55 cm 
ESGOTO – rede de esgoto, construção do SUMIDOURO 
 
 
 
Quais são as caracteristicas do sumidouro… 
 
Poço sem laje de fundo que permite a penetração do efluente da fossa séptica no solo. 
O diâmetro e a profundidade dos sumidouros dependem das quantidades de efluentes e do tipo 
de solo. 
Mas não devem ter menos que 1m de diâmetro e mais que 3m de profundidade, podem ser 
feitos com blocos de concreto ou com anéis pré-moldados de concreto. 
 
 Sumidouro medidas 
Numero de Pessoas Altura Diametro 
Até 07 2,50 2,00 
Até 10 3,00 2,00 
Até 14 3,50 2,00 
Até 21 4,0 2,00 
Até 24 4,5 2,00 
 
 Construção do Sumidouro 
A construção de um sumidouro começa pela escavação da cavidade no local escolhido, a cerca 
de 3m da fossa séptica e num nível um pouco mais baixo, a fim de facilitar o escoamento dos 
efluentes por gravidade. 
Atenção: 
Os ralos do lado de fora da casa não podem ser ligados à rede de esgotos. 
Se isso acontecer, corre-se o risco de que o esgoto volte pelos ralos e pias, para dentro de casa, 
trazendo uma série de riscos de doenças. 
A profundidade do buraco deve ser 80cm maior que a altura final do sumidouro. 
É recomendável que o diâmetro dos sumidouros com paredes de blocos de concreto não seja 
inferior a 1,5m para facilitar o assentamento. 
Os blocos só podem se assentados com argamassa de cimento e areia nas juntas horizontais. 
As juntas verticais não devem receber argamassa de assentamento, para facilitar o escoamento 
dos efluentes. 
Se as paredes forem feitas com anéis pré-moldados de concreto, eles devem ser apenas 
colocados uns sobre os outros, sem nenhum rejuntamento, para permitir o escoamento dos 
efluentes. 
Esses anéis podem ser adquiridos diretamente de fabricantes locais de pré-moldados de 
concreto ou de artefatos de cimento. 
A laje ou tampa dos sumidouros pode ser feita com uma ou mais placas de concreto. 
Elas podem ser executadas no próprio local ou adquiridas dos fabricantes de pré-moldados ou 
artefatos de cimento da região. 
 
Mau cheiro 
Para evitar mau cheiro, verifique se o fecho hídrico dos desconectores estão com água em 
volume suficiente. 
Desconectores são caixas dotadas de uma camada de água para evitar a penetração dos gases da 
rede de esgotos no interior do imóvel. 
É o caso do vaso sanitário, que deve ter sempre aquela pequena camada de água no fundo. 
O vaso é um desconector e a água que ali permanece é o fecho hídrico. 
Outros exemplos de desconectores são o ralo sifonado, a caixa de gordura e a caixasifonada, 
todos dotados de camadas de água no interior. 
A canalização de ventilação é indispensável para eliminar os gases da instalação e da rede 
pública de esgotos. 
FOSSA & SUMIDOURO – ligação a REDE de Esgoto 
 
 
 
 
 
Ligando a Fossa à Rede de Esgoto 
A ligação da rede de esgoto da moradia à fossa séptica deve ser feita com tubos de 10cm de 
diâmetro, assentados numa valeta e bem unidos entre si. 
O fundo da valeta deve ter caimento de 2%, no sentido da caixa de inspeção. 
O objetivo é que a fossa séptica fique bem nivelada e compactada. 
A rede de esgoto da moradia deve passar inicialmente por uma caixa de inspeção, que serve 
para fazer a manutenção periódica da tubulação, facilitando o desentupimento, em caso de 
necessidade. 
 
Distribuição dos Efluentes no Solo 
Valetas de Infiltração: sistema de escoamento feito por tubos 
– Construção: 
fonte: Caesb 
consiste na escavação de uma ou mais valetas, nas quais são colocados tubos que permitem, ao 
longo do seu comprimento, escoar para dentro do solo os efluentes provenientes das fossas 
sépticas. 
O comprimento total das linhas de tubos depende do tipo de solo e da quantidade de efluente a 
ser tratada, em terrenos mais porosos (como os arenosos), 8m de tubos por pessoa são 
suficientes, já em terrenos menos porosos (como os argilosos), são necessários 12 m de tubo por 
pessoa. 
Entretanto, para um bom funcionamento de sistema, cada linha de tubos não deve ter mais que 
30m de comprimento. 
Quando o terreno não permite a construção das valetas nas quantidades e nos comprimentos 
necessários, pode ser feito um número maior de ramificações, de comprimentos menores. 
Um exemplo é quando a ocorrência de obstáculos (uma árvore ou rocha) é grande ou o espaço 
insuficiente. 
Os tubos devem ter 10cm de diâmetro e ser assentados sobre uma camada de 10cm de pedra 
britada ou cascalho, colocadas no fundo das valetas de infiltração. 
Os quatro primeiros tubos que saem da fossa devem ser unidos entre si. 
Entre os demais tubos deve ser deixado um espaço de 0,5cm , para permitir o vazamento do 
efluente à medida que ele desce pelos tubos. 
Junto a esses espaços, os tubos devem ser cobertos (apenas na parte de cima com um pedaço de 
lona plástica ou outro material impermeável, para evitar a entrada de terra na tubulação. 
Em seguida as valetas são fechadas com uma camada de brita, até meia altura e o restante com o 
próprio solo. 
Nos entroncamentos ou ramificações de tubos é recomendável o uso de caixas de distribuição. 
 
Esgoto – caixa de gordura retangular… 
 
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Escrito por FazFácil 
 
 
Caixa de Gordura (base retangular) 
Exemplo de construção, passo a passo, para imóveis com 1 ou 2 cozinhas residenciais: 
 
Dimensões minimas 
 
1º passo 
Escolher um local perto da pia da cozinha e abrir um buraco de 80 cm x 60 cm x 80 cm 
(comprimento x largura x profundidade). 
 
2º passo 
Fazer o fundo da caixa em concreto simples, traço 1:3:3 (cimento, areia, brita) com 8 cm de 
altura. 
Levantar as paredes com tijolos deitados até 10 cm de altura. 
Os tijolos devem ser maciços e requeimados. 
 
3º passo 
Fazer uma placa de concreto simples, com 30 cm x 37 cm x 2 cm, que será a parede de sifão. 
Essa placa também pode ser de qualquer tipo de pedra, desde que tenha as mesmas medidas. 
A pedra ardósia é a mais usada. 
Assentar a placa sobre as paredes a 13cm acabados (*) da saída da caixa. 
 
(*) revestimento interno da caixa: massa forte (argamassa de cimento e areia, traço 1:3). 
4º passo 
Subir as paredes da caixa até 32 cm de altura, a partir do fundo. 
Assentar o tubo de 100 mm, saindo para a caixa de inspeção. 
 
5º passo 
Subir as paredes mais 5 cm, assentando a 37 cm do fundo da caixa o tubo de 
50 mm para entrada de água utilizada na lavagem dos utensílios de cozinha. 
 
6º passo 
Subir as paredes mais 10 cm e chumbar uma tampa de concreto ou de pedra sobre a parte menor 
da caixa. 
 
7º passo 
Continuar subindo as paredes do lado maior da caixa até o nível do terreno. 
 
8º passo 
Aterrar as laterais da caixa. Encaixar, no lado maior, uma tampa móvel para permitir a limpeza 
da caixa. 
 
9º passo 
A caixa de gordura deve ter seu fundo e paredes perfeitamente vedados, evitando infiltração de 
líquidos no solo. 
Visando confirmar essa vedação, depois que ela estiver pronta e seca, realize o teste de 
estanqueidade. 
Encha a caixa com água até o transbordamento. 
A água deverá permanecer neste nível máximo por 15 minutos. 
Se não houver vazamentos, aterre as laterais da caixa e solicite a vistoria. 
FOSSAS – Dimensões (tamanhos) das fossas! 
 
 
 
Para o bom funcionamento, as fossas sépticas devem ter as seguintes dimensões internas: 
 
Numero de Pessoas Retangulares Circulares Capacidade litros 
Comprimento X Largura X Altura Diametro X Altura 
Até 07 2,0 m X 0,9 m X 1,5 m 1,35 x 1,50 2.160 
Até 10 2,3 m X 0,9 m X 1,5 m 1,45 x 1,50 2.480 
Até 14 2,5 m X 0,9 m X 1,5 m 1,52 x 1,50 2.700 
Até 21 2,7 m X 1,2 m X 1,5 m 1,62 x 1,90 3.890 
Até 24 3,2 m X 1,2 m X 1,5 m 1,70 x 2,00 4.600 
Fossas Sépticas Feitas no Local/Formato Retangular 
Formas de instalar: 
Sua construção começa pela escavação no local do terreno onde a fossa deverá ser instalada. 
O fundo do buraco deverá ser compactado, nivelado e coberto com uma camada de cinco 
centímetros de concreto magro. 
Em seguida, uma laje de concreto armado de 7cm de espessura deverá ser providenciada. 
As paredes podem ser feitas com blocos de concreto de 15cm ou de 20cm de largura e as 
paredes internas da fossa devem ser revestidas com argamassas à base de cimento. 
As paredes internas das câmaras (chicanas), bem como a tampa da fossa, são feitas com placas 
pré-moldadas de concreto. 
Para a separação das câmaras são necessárias cinco placas: duas de entrada e três de saída. 
Essas placas têm 4cm de espessura e a armadura em forma de tela. 
A tampa é subdividida em duas ou mais placas (com 5cm de espessura e armadura também feita 
em forma de tela). 
O número de subdivisões dependerá do tamanho da fossa, já que o objetivo é facilitar a 
execução e até sua remoção, em caso de necessidade. 
A concretagem das placas deve ser feita sobre uma superfície bem lisa, revestida de papel, para 
evitar a aderência do concreto ao piso onde é feita a concretagem, uma vez que as fôrmas não 
têm fundo. 
Durante a execução da alvenaria, já devem ser colocados os tubos de limpeza (esgotamento), de 
entrada e de saída da fossa e deixadas ranhuras para encaixe das placas de separação das 
câmaras. 
Uma maneira fácil e econômica de construir esse tipo de fossa é usar blocos de concreto e 
placas pré-moldadas de concreto. 
ESGOTO – CAIXA de GORDURA “padrão” 
 
 
Modelo de caixa de gordura (CGP) 
– Padrão residencial unifamiliar 
Volume de retenção mínimo – 18 Litros 
 
Observações importantes: 
– As caixas de gordura devem ser estanques (sem vazamentos) e possuir tampas removíveis; 
– As caixas deverão ser instaladas ou construídas em locais de fácil acesso e ter boas condições 
de ventilação; 
– A seção da caixa poderá ser circular ou retangular; 
– As caixas podem ser de PVC, CONCRETO ou até mesmo de ALVENARIA desde que 
atendidos os requisitos mínimos de retenção; 
– Todos os modelos de caixa de gordura devem cumprir as exigências da norma (NBR 8160) 
expedida pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas); 
 VALA de INFILTRAÇÃO e SUMIDOURO – como distribuir 
 
 
 
Existem duas maneiras de distribuir os efluentes no solo: 
 
 
 
INFILTRAÇÃO– Valas de infiltração – sistema de escoamento feito por tubos. 
 
– Sumidouros – sistema de escoamento feito por caixa ou cilindro sem fundo. 
 
A utilização de um ou outro vai depender do tipo de solo, dos recursos disponíveis para a sua 
execução. 
Consulte um profissional habilitado , antes de definir qual a melhor opção. 
– Valetas de Infiltração: sistema de escoamento feito por tubos 
– Construção: 
consiste na escavação de uma ou mais valetas, nas quais são colocados tubos que permitem, ao 
longo do seu comprimento, escoar para dentro do solo os efluentes provenientes das fossas 
sépticas. 
O comprimento total das linhas de tubos depende do tipo de solo e da quantidade de efluente a 
ser tratada, em terrenos mais porosos (como os arenosos), 8m de tubos por pessoa são 
suficientes, já em terrenos menos porosos (como os argilosos), são necessários 12 m de tubo por 
pessoa. 
Entretanto, para um bom funcionamento de sistema, cada linha de tubos não deve ter mais que 
30m de comprimento. 
Quando o terreno não permite a construção das valetas nas quantidades e nos comprimentos 
necessários, pode ser feito um número maior de ramificações, de comprimentos menores. 
Um exemplo é quando a ocorrência de obstáculos (uma árvore ou rocha) é grande ou o espaço 
insuficiente. 
Os tubos devem ter 10cm de diâmetro e ser assentados sobre uma camada de 10cm de pedra 
britada ou cascalho, colocadas no fundo das valetas de infiltração. 
Os quatro primeiros tubos que saem da fossa devem ser unidos entre si. 
Entre os demais tubos deve ser deixado um espaço de 0,5cm , para permitir o vazamento do 
efluente à medida que ele desce pelos tubos. 
Junto a esses espaços, os tubos devem ser cobertos (apenas na parte de cima com um pedaço de 
lona plástica ou outro material impermeável, para evitar a entrada de terra na tubulação. 
Em seguida as valetas são fechadas com uma camada de brita, até meia altura e o restante com o 
próprio solo. 
Nos entroncamentos ou ramificações de tubos é recomendável o uso de caixas de distribuição. 
Valas de infiltração (II): 
Recomendadas para locais onde o lençol freático é próximo à superfície. 
Esse sistema consiste na escavação de uma ou mais valas, nas quais são colocados tubos de 
dreno com brita, ou bambu, preparado para trabalhar com dreno retirando o miolo, que permite, 
ao longo do seu comprimento, escoar para dentro do solo os efluentes provenientes da fossa 
séptica. 
O comprimento total das valas depende do tipo de solo 
e quantidade de efluentes a ser tratado. Em terrenos arenosos 8 m de valas por pessoa são 
suficientes. Em terrenos argilosos são necessários 12m de valas por pessoa. 
Entretanto, para um bom funcionamento do sistema, cada linha de tubos não deve ter mais de 
30m de comprimento. 
Quando o terreno não permite a construção das valetas nas quantidades e nos comprimentos 
necessários, pode ser feito um número maior de ramificações, de comprimentos menores. 
Um exemplo é quando a ocorrência de obstáculos (uma árvore ou rocha) é grande ou o espaço 
insuficiente. 
Os tubos devem ter 10cm de diâmetro e ser assentados sobre uma camada de 10cm de pedra 
britada ou cascalho, colocadas no fundo das valetas de infiltração. 
Os quatro primeiros tubos que saem da fossa devem ser unidos entre si. 
Entre os demais tubos deve ser deixado um espaço de 0,5cm , para permitir o vazamento do 
efluente à medida que ele desce pelos tubos. 
Junto a esses espaços, os tubos devem ser cobertos (apenas na parte de cima com um pedaço de 
lona plástica ou outro material impermeável, para evitar a entrada de terra na tubulação. 
Em seguida as valetas são fechadas com uma camada de brita, até meia altura e o restante com o 
próprio solo. 
Nos entroncamentos ou ramificações de tubos é recomendável o uso de caixas de distribuição. 
Portanto, dependendo do número de pessoas e do tipo de terreno, pode ser necessária mais de 
uma linha de tubos/valas. 
ALA de INFILTRAÇÃO e SUMIDOURO – como distribuir 
 
 
Sumidouro: 
 O sumidouro é um poço sem laje de fundo que permite a penetração do efluente da fossa 
séptica no solo. 
O diâmetro e a profundidade dos sumidouros dependem da quantidade de efluentes e do tipo de 
solo. Mas, não deve ter manos de 1m de diâmetro e mais de 3m de profundidade, para 
simplificar a construção. 
Os sumidouros podem ser feitos com tijolo maciço ou blocos de concreto ou ainda com anéis 
pré-moldados de concreto. 
A construção de um sumidouro começa pela escavação do buraco, a cerca de 3m da fossa 
séptica e num nível um pouco mais baixo, para facilitar o escoamento dos efluentes por 
gravidade. 
A profundidade do buraco deve ser 80 cm maior que a altura finas do sumidouro. 
Isso permite a colocação de uma camada de pedra, no fundo do sumidouro, para infiltração mais 
rápida no solo, e de uma camada de terra, de 20cm, sobre a tampa do sumidouro. 
É recomendável que o diâmetro dos sumidouros com paredes de blocos de concreto não seja 
inferior a 1,5m para facilitar o assentamento. Os blocos só podem se assentados com argamassa 
de cimento e areia nas juntas horizontais. 
As juntas verticais não devem receber argamassa de assentamento, para facilitar o escoamento 
dos efluentes. 
Os tijolos ou blocos só devem ser assentados com argamassa de cimento e areia nas juntas 
horizontais. 
Se as paredes forem feitas com anéis pré-moldados de concreto, eles devem ser apenas 
colocados uns sobre os outros, sem nenhum rejuntamento, para permitir o escoamento dos 
efluentes. 
Esses anéis podem ser adquiridos diretamente de fabricantes locais de pré-moldados de 
concreto ou de artefatos de cimento. 
As juntas verticais devem ter espaçamentos(no caso de tijolo maciço de um tijolo), e não devem 
receber pré-moldados, eles devem ser apenas colocados uns sobre os outros, sem nenhum 
rejuntamento, para permitir o escoamento dos efluentes. 
A laje ou tampa do sumidouro pode ser feita com uma ou mais placas pré-moldadas de 
concreto, ou executada no próprio local, tendo o cuidado de armar em forma de tela. 
 
 
Sumidouro medidas 
Poço sem laje de fundo que permite a penetração do efluente da fossa séptica no solo. 
O diâmetro e a profundidade dos sumidouros dependem das quantidades de efluentes e do tipo 
de solo. 
Mas não devem ter menos que 1m de diâmetro e mais que 3m de profundidade, podem ser 
feitos com blocos de concreto ou com anéis pré-moldados de concreto. 
Numero 
de Pessoas 
Altura Diametro 
Até 
07 
2,50 2,00 
Até 3,00 2,00 
10 
Até 
14 
3,50 2,00 
Até 
21 
4,0 2,00 
Até 
24 
4,5 2,00 
Ligação da rede de esgoto á rua! 
 
 
A rede de esgoto da moradia deve passar inicialmente por uma caixa de inspeção, que serve 
para fazer a manutenção do sistema, facilitando o desentupimento, essa caixa deve ter 60 cm X 
60 cm e profundidade de 50cm, construída a cerca de 2 metros de distância da casa. 
Caixa construída em alvenaria, ou pré-moldada, com tampa de concreto. 
A ligação da rede de esgoto da moradia à fossa séptica deve ser feita com tubos de 10cm de 
diâmetro, assentados numa valeta e bem unidos entre si. 
O fundo da valeta deve ter caimento de 2%, no sentido da caixa de inspeção. 
O objetivo é que a fossa séptica fique bem nivelada e compactada. 
A rede de esgoto da moradia deve passar inicialmente por uma caixa de inspeção, que serve 
para fazer a manutenção periódica da tubulação, facilitando o desentupimento, em caso de 
necessidade. 
 
 
 Se o esgoto do seu imóvel é lançado em fossa, você deve fazer nova ligação na caixa de 
inspeção. 
 
– Dando seqüência ao encaminhamento final da tubulação, você deve construir antes da fossa 
mais uma caixa de inspeção(caixa 2), esta deve estar a 1 metro do PL ou dentro do terreno, 
antes da calçada. 
– As caixas de inspeção são colocadas sempre que houver mudança de direção na tubulação. 
– Nessa caixa, você deverá colocar uma derivação de tubulação, de diâmetro 100 mm (tubo de 
espera), a qual deverá passar pela testada do lote e terminar no passeio, com uma profundidade 
mínima de 60 cm. Será na ponta dessa derivação de tubo, que não está em uso, que a Cia 
distribuidora da água executará a ligação. 
– Cuide para deixar no passeio também uma marcação para que a empresa saiba onde se 
encontra a tubulação e possa executar a ligação. 
– Tão logo a ligação seja executada, você deverá tampar a saída do tubo que dá para a fossa. 
Dessa forma, o esgoto que antes ia para a fossa será desviado para a rede da empresa, na rua. 
– Visando evitar futuros problemas de infiltração e também problemas na estrutura no imóvel, 
após a execução da ligação de esgoto, você deverá: (a) retirar o esgoto da fossa e (b) aterrar a 
fossa. 
Para que servem as caixas de gorduras? 
 
 
Características das Caixas de Gorduras 
As caixas de gordura são importantíssimas para impedir que a gordura entre nos sistemas 
aeróbios e anaeróbios, afim de não provocar entupimento e colapso no tratamento. 
Capacidade de acumulação de gordura entre cada operação de limpeza; 
• Condições de tranqüilidade suficiente para permitir a flutuação do material; 
• Dispositivos de entrada e saída convenientemente projetados para permitir ao afluente e 
efluente escoarem normalmente; 
• Distância entre os dispositivos de entrada e saída suficiente para reter a gordura e evitar que 
esse material seja arrastado com o efluente; 
• Condições de vedação suficiente para evitar o contato com insetos, roedores, etc. 
 
Características das Caixas de Gorduras 
Caixa de gordura em plástico: 
 
 
 
Caixas de Gorduras – Instalação 
Manutenção da caixa de gordura 
Assim como no caso das instalações de água, a manutenção das instalações de esgotos dos 
imóveis é de inteira responsabilidade dos respectivos proprietários ou ocupantes. 
A limpeza da caixa de gordura deve ser feita semanalmente, lançando-se os resíduos, 
devidamente ensacados, no lixo. 
Nos casos de vazamentos (não só esgotos como de água) de um imóvel para outro, também 
cabe ao proprietário providenciar os reparos. 
Os vazamentos de esgotos sanitários representam um sério problema de saúde pública, em face 
dos altos riscos de contaminação que oferecem. Portanto, tenham todo cuidado com a 
manutenção dessas instalações. 
A falta de limpeza de sua caixa de gordura poderá lhe causar alguns transtornos, tais como: 
– Transbordamento através da tampa; 
– Entupimento das canalizações; 
– Escoamento lento da água pelo ralo da pia; 
– Mau cheiro. 
Bactérias amigas: caso não disponha de mão de obra para limpeza, ou coragem de encarar esta 
tarefa, utilize as bactérias biológicas, para digerir e limpar as caixas. 
Elas agem degradando a gordura, evitando entupimentos nas tubulações sem danificar nenhuma 
estrutura estanques das caixas, podendo ser adicionadas diretamente na pia da cozinha. 
Você pode comprar em lojas de material de construção. 
Limpeza de caixas de gordura 
Dica 
Não utilize para limpeza ou desentupimentos, sabão em pó, água quente, diabo verde, azul e 
outras cores, pois além de corroerem o concreto , tubulações e anéis de vedação 
hidráulica, provocam danos ao meio ambiente. 
Em caso de emergência, utilize arames, cuidadosamente, para desobstruir os tubos. 
Ao se resfriar, a gordura torna-se sólida e forma blocos, que irão entupir a rede de esgotos 
sanitários. 
Assim, é necessário, pelo menos uma vez por ano, limpar a caixa de gordura. 
A gordura retirada deverá sempre ser ensacada e jogada no LIXO e NUNCA NA 
INSTALAÇÃO DE ESGOTOS SANITÁRIOS. 
Retorno de esgoto: válvula de retenção que é? Como funciona? 
 
 
Retorno de esgoto como resolver! 
 
Se sua residência é próxima a um rio, ou se o terreno é mais baixo do que o nível da rua, 
ou mesmo se você reside em lugares propícios a constantes alagamentos, você deve saber 
bem o que é ver o esgoto da rede pública retornando para o interior da sua casa. 
Principalmente nos dias de fortes chuvas, onde o sistema de escoamento das águas pluviais 
é deficiente, ocasionando alagamentos constantes. 
Porém é fácil resolver este problema, de uma forma simples e barata. 
Válvula de retenção para esgoto 
 
A válvula de retenção para esgoto tem por finalidade impedir o refluxo de esgotos públicos, 
bem como o acesso de animais (roedores) . 
Este material é dotado de anéis de vedação na tampa superior e na portinhola que devem estar 
posicionados de forma correta para um bom funcionamento. 
Sua instalação é simples, porém requer muita atenção, devendo ser feita observando 
criteriosamente o sentido do fluxo indicado no corpo da peça, de modo que em caso de refluxo, 
a portinhola tenha sua função de vedação perfeita. 
As bolsas horizontais de montagem da válvula possuem virolas para encaixe dos anéis de 
borracha como as demais conexões da linha de esgoto predial. 
São instaladas com a mesma facilidade, bastando acoplar os anéis às bolsas, chanfrar as pontas 
dos tubos que irão receber a válvula e introduzir os tubos nas bolsas. 
Após a inserção do tubo até o final da bolsa é recomendável que se faça um recuo de 5mm de 
folga para permitir as dilatações do PVC. 
A tampa da válvula de retenção de esgoto deve ter seu acabamento nivelado com a superfície do 
piso e, em alguns casos, é necessário fazer o prolongamento do porta-tampa para se obter o 
acabamento, retirando o porta-tampa e a tampa e encaixando o tubo prolongador. 
Neste caso o prolongamento pode ser feito com tubos prolongadores ou com segmentos de 
tubos disponíveis no mercado, conforme a altura desejada. 
Instale uma Válvula de retenção: 
 
Esquema de Instalação Predial de Esgoto Sanitário 
 
 
Válvula de Retenção DN 100 mm. 
Mas se o coletor predial da sua residência tem diâmetros maiores do que 100 mm use a válvula 
de retenção de esgoto compatível com o diâmetro da tubulação. 
 
 
 
Existem no mercado válvulas de retenção para esgoto de diversos tamanhos. 
 
 
 
 
Válvula de Retenção para Esgoto 100mm 
Dicas importantes: 
– É necessário limpar periodicamente as caixas de gordura, inspeção e sabão, removendo todo 
detrito acumulado e lavando as tampas com uma mistura de água e querosene, na proporção de 
um litro de querosene para cinco litros de água. 
– Recomenda-se que seja feita nas caixas (ralos) a dedetização preventiva contra baratas e 
outros insetos a cada seis meses. 
– Faça limpeza periódica, pelo menos 01 vez por mês, nos copos dos sifões (que ficam em 
baixo da pia), caixas sinfonadas (aquelas que ficam no box’s) e ralos em geral. 
Ralos e caixas sifonadas, como funcionam ! 
 
Os ralos e as caixas sifonadas tem como função conectar os ramais de descarga (águas 
servidas) aos ramais de esgoto, ou ainda para a coleta de águas de piso (no caso dos ralos). 
Utilizados em áreas de serviços, banheiros, terraços e outros pontos onde a agua precisa ser 
escoada. 
Eles podem variar bastante na forma e no tamanho embora cumpram sempre a mesma função, 
dirigir as aguas usadas para o sistema de esgoto. 
Apesar de serem utilizados por todas as pessoas, seu funcionamento extremamente simples 
pode ser desconhecido por alguns. 
O ralo sifonado por exemplo, é um ralo que não deixa que o cheiro da fossa retorne ao ambiente 
em que ele se encontra. 
Para que funcione bem tem de haver no fundo dele um tanto de água (permanentemente) que 
tape a boca do cano que estaindo para a fossa. Assim os odores não conseguem passar por esta 
água. 
Veja o desenho a baixo e o vídeo na próxima pagina. 
Ralos Cônico e Quadrado montados 
 
 
 
 
Ralo Linear 
 
 
 
 
 
 
Ralo e Caixa Sifonada 
 
 
As peças do encanamento que são SIFONADAS, tem como o nome indica um SIFÃO (em 
outras palavras é uma parte do cano mergulhado em permanência na agua) que por este motivo 
não permite o retorno de cheiros através da grelha do ralo. 
 
Caixa Sifonada Montada c/ Grelha 
 
 
 
Caixa Sifonada Montada c/ Grelha (com 7 entradas)

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