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Responsabilidade civil 
No Código Civil: arts. 186 a 188 e 927 a 954.
Na Constituição Federal: art. 5º, V, X e LXXV; art. 7º, XXVIII; 21, XXIII, d; art. 37, § 6º; art. 225 § 3º.
O desenvolvimento histórico da responsabilidade civil
	Na era primitiva: a vindita.
	Lei de Talião
	A vingança privada foi substituída pela composição. 
No Direito Romano
	A Lex Aquilia e suas inovações: dividiu a responsabilidade extracontratual (decorre de um ato ilícito) da responsabilidade contratual (descumprimento do contrato).
 Quando se fala em responsabilidade aquiliana é aquela extracontratual. 
 Ideia de “iniuria” – a ofensa culposa é que leva alguém a responder civilmente. 
No direito Francês
Fixou a responsabilidade civil com fundamento na culpa, separou a pena da reparação além de outras contribuições importantes.
Século XII – diferenciação da responsabilidade civil da penal. 
É considerado vanguardista, porque é responsável por muitas novidades como por exemplo a responsabilidade objetiva, perda de uma chance, responsabilidade pela falta do serviço do Estado.
Código de Napoleão foi a primeira lei a definir que a responsabilidade civil se desse por culpa. 
Separação da pena criminal da reparação civil.
O que é responsabilidade civil?
A responsabilidade civil é o dever de reparar um dano que decorre do descumprimento de uma obrigação anterior 
Excepcionalmente, há responsabilidade sem obrigação, e obrigação sem responsabilidade.
	Obrigação – schuld
	Responsabilidade – haftung
		Exemplo de dever sem responsabilidade: art. 453. 
	Evicção
		Exemplo de responsabilidade sem descumprimento de dever: art. 932, III.
	Fiador 
Diferenças importantes
	Responsabilidade Penal
	Responsabilidade Civil
		Objetivo: expiação (pagar).
	Quem a deflagra: Estado, através do MP. 
	Prescinde de prejuízo moral ou material.
	Depende da imputabilidade.
	O ônus da prova é do persecutor.
	A pena é intransferível.
		Objetivo: reparação.
	Quem a deflagra: tem que ser a vítima, pois é a única legitimada
	Pressupõe prejuízo moral ou material.
	Independe da imputabilidade – art. 928. É subsidiária e mitigada
	O ônus da prova é da vítima.
	A “pena” é transferível – art. 943.
Ex: menor infrator, os pais não são obrigados a reparar em virtude da previsão de responsabilidade no ECA.
O parágrafo único prevê que o valor da condenação pode ser inferior ao dano, podendo o juiz fixar equitativamente de acordo com a condição social. 
Apenas a sentença que diz que o fato realmente não existiu é que faz coisa julgada no cível. Aquela que diz que não foram encontradas provas suficientes de existência do fato não faz coisa julgada. 
A condenação à reparação civil na sentença penal - críticas.
Art. 387, IV do CPP: 
“O juiz, ao proferir a sentença condenatória: 
IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido;”
Não funciona, porque o juiz não tem elementos para fixar um valor justo, por isso o artigo estabelece que seja fixado um valor mínimo que não evita a demanda judicial.
AS FUNÇÕES DA RESPONSABILIDADE CIVIL
O objetivo principal da responsabilidade civil é reparar o dano. Na responsabilidade objetiva prevalece a função reparadora a vítima, mesmo que a conduta do ofensor não tenha sido culpável 
As funções punitiva e preventiva são inseparáveis. A preventiva teria o objetivo de evitar que outros atos/fatos daquela natureza ocorressem novamente, já na punitiva o objetivo é punir o ofensor. A última não existe isoladamente.
Punir para ensinar a todos que quem causa um dano vai pagar por isso. Exemplo: compensação por danos morais, pois este é irreparável.
Requisitos que devem ser analisados para saber se alguém pode ser responsabilizado civilmente. A regra geral do nosso sistema é a responsabilidade subjetiva (art. 927)
Art. 186 – é conhecido como a cláusula geral do ilícito subjetivo
Para trazer responsabilidade a ação ou omissão devem ter sido empreendidas voluntariamente e com discernimento, o qual é presumido a partir da capacidade civil (18 anos).
A omissão traz responsabilidade civil quando ocorre o descumprimento do dever de agir, que pode decorrer de lei ou de contrato.
Nem toda responsabilidade civil depende de um ato ou omissão de alguém. 
CULPA
Stricto sensu (culpa)– o sujeito age ou se omite voluntariamente, mas não desejava o resultado danoso. 
Lato sensu (dolo) – o sujeito age voluntariamente e deseja produzir o resultado danoso.
A aferição da culpa
Para determinar a existência de culpa parte-se da premissa geral de que todos nós temos o dever de prever os resultados de nossas ações ou omissões.
1 . Previsibilidade. 
2. Comparação com o tipo padrão.
Existe culpa quando o resultado danoso era previsível
Tipo padrão é o mesmo que homem médio que é uma ficção jurídica que significa aquele que dentro da normalidade vai agir de acordo com os preceitos jurídicos, modelo em que todos devem se espelhar.
Indigitado é uma expressão que indica aquele que está sendo apontado como responsável. Se este agir conforme agiria o tipo padrão não há culpa, se agir diversamente ele é considerado culpado. 
“Culpa Objetiva” - O juiz vai analisar de forma objetiva se era previsível o resultado danoso. Não importa se o sujeito previu, importa se era previsível no âmbito geral.
“In abstracto” – a culpa é aferida conforme agiria o tipo padrão. 
A imprevidência pode se apresentar sob a forma de:
Imprudência – descumpre do dever de cuidado.
Negligência – ocorre quando o sujeito poderia e deveria agir para evitar o dano e não o fez. 
Imperícia – compreende tanto a negligencia quanto a imprudência, mas é própria do profissional, sendo que somente este pode ser imperito. Falta de uma aptidão que se exige do profissional
A tripartição da culpa
Lata ou grave: falta grosseira. 
Culpa lata dolus equiparatur.
Leve: bastava um pouco de previdência para evitar o dano.
Levíssima: somente com máxima diligência teria se conseguido evitar o dano.
In lege Aquilia et levissima culpa venit Ver parágrafo único do art. 944 do CC/02
As manifestações da culpa:
	Culpa in omittendo, in comittendo;
	Culpa in custodiendo;
	Culpa in vigilando;
	Culpa in eligendo.
Culpa presumida ou In re ipsa (NÃO SE CONFUNDE COM RESPONSABILIDADE OBJETIVA)
	“O fato fala por si”	
	Inverte-se o ônus da prova 
	Exs: o veículo que invadiu a calçada, o inadimplemento contratual (arts. 389 c/c 393 do CC)
Excertos jurisprudenciais – CULPA PRESUMIDA
Veículo estacionado. Culpa presumida do motorista do veículo que nele bateu e que estava em movimento. APL 1002935120098260005 SP 0100293-51.2009.8.26.0005 Relator(a): Rosa Maria de Andrade Nery Julgamento: 30/01/2012 Órgão Julgador: 34ª Câmara de Direito Privado Publicação: 08/02/2012
Colisão traseira Culpa presumida do motorista que não guarda distância de segurança entre seu veículo e o da frente Inteligência do artigo 29, II , do CTB. Processo: APL 9050684582009826 SP 9050684-58.2009.8.26.0000 Relator(a): Vianna Cotrim Julgamento: 01/02/2012 Órgão Julgador: 26ª Câmara de Direito Privado Publicação: 06/02/2012
Erro médico - Deformação de seios, decorrente de mamoplastia - Culpa presumida do cirurgião - Cabimento - Hipótese de cirurgia plástica estética e não reparadora. Obrigação de resultado. Negligência, imprudência e imperícia, ademais, caracterizadas. (TJSP - AC 233.608-2 - 9ª C. - Rel. Des. Accioli Freire - J. 09. 06.94) (RJTJESP 157/105)
Culpa contra a legalidade
É uma teoria pela qual presume-se a culpa daquele que tenha descumprido um mandamento legal. Ex.: dirigir embriagado, sem habilitação
Prova: CESPE - 2009 -
Ao dirigir na contramão de direção e sem carteira de habilitação, o motorista comete um ilícito civil, mesmo que não venha a atropelar nenhuma pessoa, nem colidir com outro veículo. 
Certo ( )      Errado (x)
Culpa concorrente – art. 945,CC
Culpa concorrente: ocorre quando concorrem com a culpa o indigitado e a vítima. Os dois são responsáveis pelo resultado danoso.
	Com danos a apenas um dos participantes do fato: o que sofreu mais danos terá que pagar menos. A indenização será reduzida. Esse único que sofreu dano terá sua indenização reduzida. 
	Com danos recíprocos: resultou danos para os dois. Ex: colisão entre bicicleta e o carro. A bicicleta não respeitou o sinal vermelho, e o carro estava em alta velocidade. Não será aplicada a máxima de que cada um pagará o seu. Será feita a compensação. Cada um pagará a metade do dano do outro. A teve um dano de R$ 1000,00, e B teve o dano de R$ 100,00. B parará R$ 500,00 e A pagará R$ 50,00. Os dois terão o mesmo prejuízo.
(OAB) Dr. João, médico clínico geral, atende em seu consultório há vinte anos, sem ter constituído qualquer empresa, atuando, portanto, como profissional liberal. Levando-se em conta a responsabilização civil dos profissionais liberais, responda, de forma justificada, aos itens a seguir.
B) Neste caso, a responsabilidade civil do Dr. João deve ser subjetiva ou objetiva? (Valor: 0,25)
RESPOSTA: Apesar de se tratar de relação de consumo, o próprio Art. 14, § 4º, da Lei n. 8.078/90 (CDC) estabelece que a responsabilização civil dos profissionais liberais é subjetiva, ou seja, impõe a comprovação do elemento culpa.
QUESTÕES DE ESTUDO
	O que é responsabilidade civil? Qual a relação entre a obrigação e a responsabilidade civil?
-A responsabilidade civil é o dever de reparar um dano que decorre do descumprimento de uma obrigação anterior. A relação consiste que ocorrendo o descumprimento de um dever a consequência é a responsabilização daquele que ocasionou o dano. Excepcionalmente, há responsabilidade sem descumprimento de dever (art. 932, III CC – fiador) e obrigação sem responsabilidade (art. 453 CC – evicção).
	Quais os pressupostos da responsabilidade civil subjetiva? ART 186 CC
-Ação ou omissão voluntárias: para trazer responsabilidade a ação ou omissão devem ter sido empreendidas voluntariamente e com discernimento, o qual é presumido a partir da capacidade civil (18 anos). Já a omissão traz responsabilidade civil quando ocorre o descumprimento do dever de agir, que pode decorrer da lei ou de contrato. 
-Culpa lato sensu: o sujeito age ou se omite voluntariamente, mas não desejava o resultado danoso; 
-Nexo de causalidade: existência de nexo causal entre a conduta e o resultado.
-Dano material ou moral: efetiva comprovação do dano causado. 
	Quais são as funções da responsabilidade civil e qual delas predomina na compensação do dano moral?
-O objetivo principal da responsabilidade civil é reparar o dano. Na responsabilidade objetiva prevalece a função reparadora a vítima, mesmo que a conduta do ofensor não tenha sido culpável. 
-As funções punitiva e preventiva são inseparáveis. A preventiva teria o objetivo de evitar que outros atos/fatos daquela natureza ocorressem novamente, já na punitiva o objetivo é punir o ofensor. A última não existe isoladamente.
Punir para ensinar a todos que quem causa um dano vai pagar por isso. Exemplo: compensação por danos morais, pois este é irreparável.
	O que significa o princípio da independência entre a jurisdição civil e penal? Em quais casos a sentença penal faz coisa julgada no cível?
Tal princípio significa que as esferas cível e penal são independentes, ou seja, a sentença proferida na esfera penal não faz coisa julgada na esfera cível. 
Exceção: Apenas a sentença que diz que o fato realmente não existiu é que faz coisa julgada no cível. Aquela que diz que não foram encontradas provas suficientes de existência do fato não faz coisa julgada. 
	Como se apura a culpa?
Para determinar a existência de culpa parte-se da premissa geral de que todos nós temos o dever de prever os resultados de nossas ações ou omissões. Existe culpa quando o resultado danoso era previsível. 
Para tanto, devemos comparar a conduta com o tipo padrão que é o mesmo que homem médio, uma ficção jurídica que significa aquele que dentro da normalidade vai agir de acordo com os preceitos jurídicos, modelo em que todos devem se espelhar.
Indigitado é uma expressão que indica aquele que está sendo apontado como responsável. Se este agir conforme agiria o tipo padrão não há culpa, se agir diversamente ele é considerado culpado. 
	Qual a diferença entre culpa lato sensu e culpa stricto sensu?
Stricto sensu (culpa)– o sujeito age ou se omite voluntariamente, mas não desejava o resultado danoso. 
Lato sensu (dolo) – o sujeito age voluntariamente e deseja produzir o resultado danoso.
	Qual a diferença entre responsabilidade objetiva e culpa presumida?
Na responsabilidade objetiva o sujeito responde independente de culpa. Já na culpa presumida, o ônus da prova é invertido, permitindo ao sujeito a prova de que não é o culpado. 
	Qual o impacto da culpa concorrente na indenização?
No caso de culpa concorrente a indenização será fixada levando-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano, ou seja, a indenização será reduzida na proporção da culpa do autor. 
NEXO DE CAUSALIDADE 
Ação/omissão  Dano
É uma ligação ininterrupta entre um fato e o dano. Essa ligação ininterrupta compõe o nexo de causalidade.
O dano decorre do fato, ou de uma ação/omissão. Assim haverá nexo de causalidade. Havendo relação entre o resultado final e a ação ou omissão, em descumprimento a uma obrigação anterior.
As concausas e o nexo de causalidade 
As concausas são um conjunto de causas que ocasionaram o dano. Pode-se ter uma ou mais causas que acabaram ocasionando o dano. As vezes, cada causa pode ser obra de uma pessoa diferente. Cada uma é empreendida por uma pessoa diferente e tem um resultado final. 
Há dois tipos de concausas:
	Simultâneas: são várias causas que deram origem a um único dano. Por exemplo, menina que subiu num elevador no parque e morreu (a cadeira estava quebrada (causa 1), o funcionário negligente (causa 2). 
Nesse caso, todos os que contribuíram para uma causa, respondem solidariamente.
	Sucessivas: são várias causas com vários danos ou resultados diferentes.
CAUSA 1 + CAUSA 2 = DANO (art. 942 e parágrafo único)
Quando há concausas sucessivas, quem responderá pelo fato? 
A resposta depende da Teoria que for adotada
As três teorias do nexo de causalidade
	A teoria da equivalência das condições (sine qua non) – todas as condições são consideradas causas, não há distinção qualitativa entre as condições. Para essa teoria todas as condições serão causas do dano final. E todos responderam pelo maior dano. Todas as causas são equivalentes, são igualmente importantes.
	A teoria da causa mais próxima ou dos danos diretos - art. 403 do CC. A responsabilidade somente alcançará o dano direto. Ex: o causador do dano 1, responderá somente pelo dano que causou; o causador do dano 2, responderá somente pelo dano imediato que ele causou. Para essa teoria cada um responderá pelo dano que contribuiu. Tal teoria não tem aplicabilidade na prática, pois não tem como cobrar apenas o dano direto e imediato causado.
	A teoria da causalidade adequada – Admite que nem todas as condições são causas, mas o agente responderá pelos danos diretos e indiretos de sua ação ou omissão. A teoria da thin skull rule. 
Procura-se, dentre as condições, aquelas que, são efetivamente causas. O agente responderá pelos danos diretos e indiretos de sua ação ou omissão. Deve se procurar entre as condições, e verificar qual foi mais importante. Aquela condição que será chamada de causa, que foi a mais determinante e decisiva para o dano final. E quem contribuiu responderá pelo dano final. Por essa teoria, responderia quem atropelou. 
Por essa teoria, o sujeito que deixou a vítima em estado de fragilidade irá responder pelos danos diretos e indiretos. Ex: o atirador que atingiu a vítima, que foi internada e morreu por infecção. Responderá igualmente,pois, por essa teoria, ele que deu causa a internação. Ele deixou a vítima suscetível responderá pelos danos que a vítima teve em razão do dano. Responderá civilmente, assim como o hospital.
“A” atropelou “B” em 2007. “B” ficou com deficiência física grave. Este ano, “B” faleceu em razão de um incêndio do qual, pela sua deficiência, não pode escapar. Quais as condições que contribuíram para o falecimento? Qual a causa da morte de “B”?
R: Pela teoria da equivalência, os dois seriam responsáveis. Pela teoria da causa adequada, deverá analisar qual seria a causa adequada da morte. 
“D” era diabético e foi esfaqueado por “C”. “D” faleceu. Fica demonstrado que, se não fosse o diabetes, talvez, não teria vindo a óbito. Quais as condições que contribuíram para o falecimento? Qual a causa da morte de “D”?
R: Dependendo da teoria aplicada. A teoria da equivalência, C responderá pela morte. Pela teoria do dano direto, C, responderia pela lesão. E pela teoria da causa adequada, a causa que mais contribuiu para a morte foi a facada, e C, deixou a vítima em estado de fragilidade.
Não há obrigação de aplicação de uma única teoria, apenas, deve ter justificada a teoria a ser aplicada.
Há responsabilidade civil sem nexo de causalidade?
Existem duas hipóteses em que há responsabilidade sem nexo de causalidade:
	Lei 10.744/03: a união indenizará o brasileiro que for vítima de atos terroristas em território brasileiro, ou aeronaves, navios que estejam trafegando. Não tem como dizer que a União agiu ou se omitiu para que o dano ocorresse, mas mesmo assim ela será responsabilizada. Dispensa-se o nexo de causalidade. É a chamada responsabilidade civil agravada, que é a responsabilidade civil sem o nexo de causalidade. 
	O dano ambiental que se torna obrigação propter rem. 
É o dano ambiental que grava o dano, que não importa quem tenha provocado o dano ambiental. Ex: vendi um lote com dano ambiental. Responderá pelo dano o comprador, e não que causou o dano. Responderá pelo dano quem estiver com a coisa. A obrigação propter rem acompanha o dano nas mãos de quem quer que esteja o bem.
O DANO E SUA INDENIZAÇÃO
Arts. 944 e seguintes do CC
Art. 402 do CC
Art. 475 – Q do CPC 
É necessário que seja atual e certo. 
	No Brasil, a medida da reparação é o dano – art. 444 do CC
	Nos países da Common Law são aplicados os punitives damages – significa danos punitivos, que diz que o ofensor vai pagar uma espécie de multa por ter causado aquele dano. Não se aplica no Brasil 
O dano é a lesão a um interesse juridicamente tutelado. Ex: vida, patrimônio 
Não existe na doutrina e na jurisprudência nenhuma construção que dispense o dano para caracterizar a responsabilidade civil. 
Requisitos para existência da responsabilidade:
Dano atual significa que o dano já deve ser existente ao tempo da responsabilização, não significa dano líquido, não é necessário saber o valor total do dano (ilíquido).
Dano certo significa certeza e não hipótese, 
Exceção:
Dano infecto é aquele que ainda não aconteceu mas é certeza que vai acontecer, é um tipo de dano diferente que não conduz a reparação, leva a uma tutela inibitória, pede uma providência para que o dano não se efetive.
A medida da indenização é o mesmo valor do dano que a pessoa sofreu- Art. 944 do CC.
AS ESPÉCIES DE DANO 
	Dano emergente: art. 402 do CC
	É possível compensar com o seguro a que fez jus a vítima?
Seguro obrigatório – Súmula 246 do STJ 
Seguro contratado (dano x vida)
Dano positivo é o mesmo que emergente, é aquilo que a vítima efetivamente perdeu.
Quanto a vítima faz um seguro de dano cujo objeto é um bem material, mesmo que ela acione o seu seguro e a seguradora indenize esse dano, o ofensor não está livre do pagamento, pois deverá ressarcir os valores para a seguradora. 
Quando a vítima tem um seguro de vida e falece, a família aciona a seguradora e também pode cobrar indenização do ofensor, pelo motivo da vida não tem preço, havendo no máximo uma compensação. 
Seguro obrigatório – DPVAT – só cobre danos pessoais que tenham gerado tratamentos médicos. Existe um limite de cobertura
Súmula 246 do STJ– aquele que já recebeu do DPVAT não pode receber o mesmo valor do ofensor. 
		Lucro cessante – arts. 402, 948, II; 949 e 950 do CC.
	O pensionamento é convertido em salários mínimos. Súmula 490 do STF.
	A parte pode pedir a constituição de capital ou inclusão em folha de pagamento –art. 475 – Q do CPC. Ver Súmula 313 do STJ.
	O pensionamento pago pelo INSS afeta o valor da pensão devido pelo ofensor?
	A morte de filho menor induz ao pensionamento dos pais?
Lucro cessante é aquilo que a vítima deixou efetivamente de ganhar. Há uma CERTEZA de que a vítima ganharia se não fosse o evento danoso. Ex: taxista que não pode trabalhar em virtude de um ato ilícito.
Quando a vítima morre ou perde a capacidade trabalho vai gerar lucros cessantes para os familiares ou para a própria vítima, sendo que a maneira de indenizar é o pensionamento fixado em salário mínimo. 
Quando a vítima perde a capacidade laborativa pode pedir pensão mensal ou um valor global a título de indenização.
Processo AgRg no Ag 1247155 / SP AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 2009/0213593-9 Relator(a) Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO (1144) Órgão Julgador T3 - TERCEIRA TURMA Data do Julgamento 16/02/2012 Data da Publicação/Fonte DJe 29/02/2012 Ementa AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. 
INDENIZAÇÃO. HOMICÍDIO. SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA. PENSÃO MENSAL. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA DOS PAIS EM RELAÇÃO AO FILHO MENOR. PRESUNÇÃO. FAMÍLIA DE BAIXA RENDA.
1. Nos termos do entendimento consolidado desta Corte, a dependência econômica dos pais em relação ao filho menor falecido é presumida, mormente em se tratando de família de baixa renda.
É possível penhorar bem de família. 
É passível de revisão
	Dano reflexo ou ricochete: Art. 20 e 941 do CC - Dano reflexo ou ricochete indica a hipótese de existência de uma vítima direta e indiretas de um dano. Ex: morte da mulher que é a vítima direta, sendo afetados indiretamente o marido e filhos. Ex2: tutela da imagem do morto, legitimidade para pleitear danos morais.
	Perda de uma chance: 
	O valor do dano é arbitrado conforme a probabilidade que a vítima tinha de ganhar.
Perda de uma chance – não tem previsão em lei, trata-se de uma construção jurisprudencial – Perda da oportunidade séria e real de obter uma vantagem ou um ganho, porém não é possível saber se essa pessoa conseguiria obter esse ganho por ser incerto, o que ocorre é que alguém lhe tira essa chance. O valor pode ser apurado por arbitramento puro e simples ou então por cálculos matemáticos de probabilidade. 
O DANO EXTRAPATRIMONIAL
	Dano moral arts. 5.º V e X da CF: 
	Pessoa jurídica sofre dano moral? Súmula 227 do STJ. 
	O dano moral coletivo: art. 6.º, VI do CDC e art. 1º da Lei 7347/85.
	A compensação é arbitrada equitativamente (parágrafo único do art. 953 do CC/2002), observando-se: gravidade da ofensa, grau de culpa e porte econômico do causador do dano.
	O STJ adotou o sistema bifásico de indenização: 
	1.º Valor básico com base na jurisprudência;
	2.º Consideram-se as particularidades do caso.
Dano moral coletivo ocorre quando é atingido um direito difuso ou coletivo, pode ser coletividade determinada ou indeterminada
Deve ter havido lesão a algum daqueles direitos/interesses descritos na lei da ação civil pública 
Legitimidade extraordinária que pertence aqueles que estão descritos no código de defesa do consumidor, somente estes é que podem pleitear a condenação de alguém para compensação por dano moral coletivo (mp, associação, poder público- art. 82 do CDC). Demandam em nome próprio interesses coletivos. 
O mais correto é utilizar o termo compensação em vez de indenização. Quem arbitra é o juiz utilizando de critérios como: Gravidade da ofensa, grau de culpa e porte econômico do causador do dano
Sistema bifásico: arbitramento em duasfases
1- parte-se de um valor base, aquele que esta se aplicando atualmente para fatos daquela natureza 
2-Analisar as particularidades do caso 
	O dano moral in re ipsa. 
	Exemplo: Súmula 403 do STJ “Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada da imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.”
Pedir um valor de dano moral e não ganhar, gera sucumbência? Ver Súmula 326 do STJ
A prova do dano moral em diversas situações é dispensada, por ser presumido o dano, chamado de in re ipsa.
Ex: morte de um ente querido
Não há sucumbência quando a condenação for inferior ao pedido
	Dano estético: 
	A reparação/compensação depende de se verificar se é permanente, prolongado, redimível.
Lesão a configuração física da pessoa, altera a imagem externa que a pessoa projeta. 
Quando o dado estético é permanente e irremediável/irreparável o valor é arbitrado.
A correção monetária e os juros moratórios
Para danos materiais: Art. 398 do CC, súmulas e 43 e 54 do STJ
Para danos morais: Vide súmulas 362 e 54 do STJ
O juiz deve dizer na sentença quando inicia a correção monetária e os juros moratórios 
Danos Materiais:
	Juros moratórios são devidos desde a data do fato e não da data da citação. Pedido implicito. 
	Correção monetária também é devida desde a data do fato. 
Danos morais (extrapatrimonial)
	Juros moratórios são devidos desde a data do fato. 
	Correção monetária só incide a partir da sentença porque o valor já é arbitrado de forma atualizada.
SÚMULAS DO STJ
43: “Incide correção monetária sobre dívida por ato ilícito a partir da data do efetivo prejuízo.”
54: “Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual.”
246: “O valor do seguro obrigatório deve ser deduzido da indenização
judicialmente fixada.”
326: “Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial não implica sucumbência recíproca.”
362: “A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento.”
498: “Não incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais.”
(MP) Assinale a opção correta no que diz respeito à responsabilidade civil.
a) De acordo com a teoria perte d’une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e hipotéticas deverá responder por danos emergentes.
b) A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa.
c) Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica.
d) A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento.
e) No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja conduta ilícita.
AS EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE CIVIL. 
Quem deve provar? O réu indigitado. 
	Legítima Defesa
	Aquele que repele agressão injusta age em legítima defesa – art. 25 do CP
	Torna o ato lícito, sendo que em virtude disso não é obrigado a reparar o dano causado ao seu agressor. Porém, se alguém agir em legitima defesa e causar um dano a terceiro que não seja o seu agressor terá o dever de indenizar civilmente (art. 188, II c/c 929 do CC). Ex: pessoa invadiu a casa e em defesa de posse de uma arma o dono atira e erra o alvo atingindo pessoa inocente. 
	Legitima defesa putativa: a pessoa imagina que está sofrendo uma agressão que na realidade não existe, é pacificado na jurisprudência no sentido de que existe o dever de indenizar.
	Estado de Necessidade
	Quando alguém precisa sacrificar um direito de igual ou menor valor jurídico para salvar outro de maior valor jurídico, está agindo em estado de necessidade. 
	Só é excludente se o fato foi praticado para salvar direito próprio ou alheio, de perigo atual, não provocado por si – art. 24 do CP.
	As vezes o direito está em perigo pelo fato de alguém, se esse perigo foi provocado por alguém e este que provocou o perigo tiver o seu direito sacrificado ele não terá direito a indenização. Exemplo: navio que naufragou na costa da Itália, o capitão que causou o perigo teve sua vida sacrificada. 
	Se o lesionado não provocou o perigo, tem direito de ser indenizado – art. 929 do CC
	Se eu causar um dano a alguém que não seja o responsável pelo perigo, não exclui a responsabilidade civil, existindo o dever de indenizar.
	Direitos de regresso: contra aquele que causou o perigo ou contra aquele cuja vida ou direito foi salvo (causa um dano para salvar direito de terceiro).
	Exercício Regular de um Direito
	Exercer, regularmente, um direito não induz à responsabilidade civil – art. 188, I. 
	Porém, o abuso no exercício do direito consiste em ato ilícito- art. 187. 
	Quem causa um dano dentro dos limites impostos pela boa-fé e pela função do direito não tem a obrigação de indenizar. 
	Ex.: protesto de título, causa dano, mas exercendo o seu direito. 
	A culpa não é mais elemento do ato ilícito, art. 186 e 187. 
	As offendicula e o exercício regular de um direito
	Pode não isentar o proprietário da responsabilidade civil se atingirem, sem discrímen, agressores e inocentes. 
	Offendicula: medida de proteção a propriedade que podem causar dano a terceiros. Se a offendicula puder atingir pessoas que não tinham por pretensão invadir a propriedade, responde civilmente. 
	Ex: tem cerca elétrica e uma criança pula a cerca na intenção de pegar a bola que caiu, o proprietário responde civilmente. 
	Se a offendicula só lesionou o verdadeiro agressor não responde civilmente.
	Força Maior
	Previsibilidade + Inevitabilidade = Força Maior (art. 393 e parágrafo único).
	É o fato previsível mais inevitável, extrapolando as forças do homem para tentar evita-lo. 
	Quebra o nexo de causalidade porque se verificarmos o que causou o dano, chegaremos ao fato de força maior e não ação ou omissão voluntária de alguém.
	Anda junto com o caso fortuito. 
	A força maior ocorre quando um evento era previsível mais inevitável. Quebra o nexo de causalidade, pois o dano decorre de fato inevitável. 
	Caso Fortuito – art. 393 e parágrafo único – é um fato imprevisível e inevitável.
Por criação doutrinária e jurisprudencial o caso fortuito é dividido em:
	O fortuito interno – Aplicável às atividades empresariais – São fatos relacionados e inerentes à atividade do indigitado. Entende-se que, por serem próprios da lida, poderiam ter sido evitados se houvesse a adequada manutenção ou vigilância. NÃO É EXCLUDENTE, porque é considerado previsível. 
	Muito utilizado na responsabilidade objetiva, se exige do profissional conhecimento técnico. Exemplo: raio que cai na rede elétrica, pois já foi provado que existe a possibilidade de evitar a propagação. 
	Súmula 479 do STJ – As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias. 
	O fortuito externo – é considerado como totalmente imprevisível e inevitável, É EXCLUDENTE. Exemplo: assalto aos ônibus. 
Jurisprudência: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. ASSALTO À MÃO ARMADA EM INTERIOR DE TRANSPORTE COLETIVO INTERESTADUAL. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. FATO EXTERNO QUE ULTRAPASSA OS LIMITES DA RESPONSABILIDADE CONTRATUAL DO TRANSPORTADOR. FATO EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE DA RÉ. DEVER DE INDENIZAR NÃO CARACTERIZADO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO. 
"Fato inteiramente estranho ao transporte (assalto à mão armada no interior de ônibus coletivo), constitui caso fortuito, excludente de responsabilidade da empresa transportadora" (Agravo Regimental no Agravo de Instrumento 711078/RJ, rel. Ministro Sidnei Beneti, julgado em 16-9-2008). 
	Fato de Terceiro:
	Se dá quando o indigitadoconsegue demonstrar que quem causou o dano foi um terceiro. Somente configura a exclusão quando o terceiro for um completo estranho. 
	Terceiro é aquele que não tem ligação/subordinação com o suposto responsável. 
	Nem todos são terceiros, o terceiro não pode ter ligação e nem subordinação com o indigitado. Se for um subordinado, não é terceiro, é segundo, é longa manus, é responsabilizado igual. 
	A exemplo do patrão que indica o funcionário, os dois respondem. 
	Caso haja qualquer ligação não se aplica o fato de terceiro. Exemplo: empregado, preposto, mandatário, cooperador, contratado, patrão, integrante da mesma equipe. 
	Exceções que NÃO configuram fato de terceiro: art. 932, III do CC; art. 34 do CDC.
	Nem sempre a atuação do terceiro exclui a responsabilidade: Arts. 930 e 735 do CC
	O transportador responde perante o seu passageiro mesmo que o acidente tenha sido causado por terceiro. 
	Culpa exclusiva da vítima
	O réu consegue demonstrar que a causa preponderante do dano foi a atitude da vítima. 
	A vítima conhece e assume os riscos de produzir danos a si mesma. 
	Ex.: paciente não tomou remédio pelos dias receitados pelo médico, este não é responsabilizado. 
AS PRESCRIÇÕES DA PRETENSÃO INDENIZATÓRIA
	Três anos (§ 3º, V do art. 206 do CC)
Existem duas possibilidades:
Contados da data da violação do direito – fato. 
Contado do momento em que a vítima conhece o dato e o dano – actio nata. A vítima descobre quem é o causador depois de 03 anos do fato. Tendência de aplicação pelos Tribunais. Aplicada nas relações de consumo, a lei já prevê assim. 
Este prazo geral pode ficar suspenso quando a vítima optar por aguardar o resultado no juízo criminal – art. 200 do CC
	Prazos Especiais
A prescrição contra a Fazenda Pública:
- 5 (cinco) anos, conforme art. 1.º do Decreto 20.910/32 e art. 1.º da Lei 9494/97.
A prescrição no Código de Defesa do Consumidor: 
- 5 (cinco) anos para pleitear reparação pelos acidentes de consumo – art. 27.

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