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ATIVO E SUA MENSURAÇÃO

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DEFINIÇÕES DE
ATIVO
“É crítico o entendimento da verdadeira natureza do
ativo, em suas características gerais [...].”
Iudícibus (2004, p.137)
“A análise dos resultados da pesquisa indica a validade
da hipótese de que os profissionais da área contábil
têm conhecimento apenas superficial sobre o
conceito de ativos [...].”
Goulart (2002, p.65)
3
ATIVO E SUAMENSURAÇÃO
4
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE
ATIVO
1924
1929 1941
1958 1962
1970 1972
1989 1993
2011
5
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE
ATIVO
• contraprestação material ou não, possuída por uma empresa e 
que tenha valor para ela;Paton (1924): 
• serviço futuro em dinheiro ou conversível para a entidade. É 
ativo somente para a pessoa que o utiliza;Canning (1929): 
• Saldo devedor, princípios, direito de propriedade, valor adquirido, 
gasto realizado que gerou o direito;AICPA (1941/1953): 
•Meios ou matéria posta ao administrador para atingir os fins da 
entidade;D’Auria (1958): 
• benefícios futuros esperados adquiridos no passado;Sprouse & Moonitz (1962): 
• recursos econômicos possuídos;Meigs & Johnson (1962): 
• recurso econômico possuído, adquirido a um custo monetário 
mensurável.Anthony (1970)
6
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE
ATIVO
•Ativo é o futuro resultado econômico que se espera obter de um 
agente.Martins (1972) 
• Ativos são recursos controlados pela entidade, como resultado 
de eventos passados e dos quais se espera benefícios 
econômicos futuros. 
ONU (1989)
• Todo ativo representa, mediata ou imediatamente, direta ou 
indiretamente, uma promessa de caixa.Iudícibus (1993) 
• ativos são essencialmente reservas de benefícios futuros.
Hendriksen & Van 
Breda (1999)
• benefícios econômicos futuros prováveis, obtidos ou controlados 
por uma entidade em consequência de transações ou eventos 
passados.;
FASB
7
Conjunto de 
Bens e 
Direitos? 
Gasto 
Realizado 
que gerou 
dinheiro?
Uma 
promessa 
de Caixa?
Reservas de 
Benefícios 
Futuros?
Uma 
promessa 
futura de 
recurso?
Uma 
promessa 
de Caixa?
Direito a 
benefícios 
futuros?
Futuro 
resultado 
econômico?
Ativo Lei 
6.404?
DEFINIÇÃO DE ATIVO
8
DEFINIÇÃO DE ATIVO
Lei 6.404/76
Lei.11.941/09
Lei.11.941/09
Não Circulante
MP 449/08
Art. 179
Lei No. 11.638/07
Circulante
Realizável a Longo Prazo
Permanente
• Investimentos
• Imobilizado
• Diferido
Circulante
Realizável a Longo Prazo
Permanente
• Investimentos
• Imobilizado
• Intangível
• Diferido
9
DEFINIÇÃO DE ATIVO
DEFINIÇÃO DE ATIVO - CPC 00
ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA
(ITEM 4.4 - CPC 00 R1 (2011))
“Ativo é um recurso controlado pela 
entidade como resultado de eventos 
passados e do qual se espera que fluam 
futuros benefícios econômicos para a 
entidade”
ØOS ATIVOS POSSUEM TRÊS CARACTERÍSTICAS
ESSENCIAIS:
ü Incorporam um provável benefício futuro que
envolve uma capacidade, individualmente ou em
combinação com outros, para contribuir direta ou
indiretamente para o fluxo de caixa futuro.
ü A entidade detentora dos ativos possui o benefício e o
controle sobre o acesso de outros a ele.
ü As transações ou eventos que deram origem ao direito 
ou controle da entidade já ocorreu.
10
DEFINIÇÃO DE ATIVO
11
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS 
DOATIVO
ATIVO
Recurso 
Controlado
Eventos 
Passados
Expectativa de 
Benefícios 
Futuros
12
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS 
DOATIVO
CONTROLE – o direito de
propriedade não é essencial.
Os ativos devem pertencer a
algum indivíduo ou a alguma
empresa e o controle sobre ele
deve permitir a exclusão de outras
pessoas.
ATIVO
CONTROLE
Expectativa 
de 
Benefícios 
Futuros
Eventos 
Passados
CPC 00 R1 (2011)Hendriksen e Van Breda (2010)
13
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS 
DOATIVO
Embora a capacidade de a
entidade controlar os benefícios
econômicos normalmente resulte
da existência de direitos legais, o
item pode, contudo, satisfazer à
definição de ativo mesmo quando
não houver controle legal.
Por exemplo, o leasing.
ATIV
O
CONTROLE
Expectativa 
de 
Benefícios 
Futuros
Eventos 
Passados
CPC 00 R1 (2011)
14
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS 
DOATIVO
EVENTOS PASSADOS – os ativos da
entidade resultam de transações
passadas ou de outros eventos passados,
não significando um pagamento pela
Entidade.
GASTOS INCORRIDOS – o fato de a
entidade ter incorrido em gasto pode
fornecer uma evidência de busca por
futuros benefícios econômicos, mas não é
prova conclusiva de que um item que
satisfaça à definição de ativo tenha sido
obtido.
ATIV
O
Controle
Expectativa 
de 
Benefícios 
Futuros
EVENTOS 
PASSADOS
CPC 00 R1 (2011)
15
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS 
DOATIVO
Os ativos da entidade resultam de
transações passadas ou de outros eventos
passados. As entidades normalmente obtêm
ativos por meio de sua compra ou produção,
mas outras transações ou eventos podem
gerar ativos.
Por exemplo, um imóvel recebido de ente
governamental como parte de programa
para fomentar o crescimento econômico de
dada região ou a descoberta de jazidas
minerais.
ATIV
O
Controle
Expectativa 
de 
Benefícios 
Futuros
EVENTOS 
PASSADOS
CPC 00 R1 (2011)
16
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS 
DOATIVO
A necessidade desse critério é
discutível, porque, se existirem
benefícios econômicos e eles estiverem
sob o controle da entidade,
necessariamente deverão ter surgido
de algum evento passado.
ATIV
O
Controle
Expectativa 
de 
Benefícios 
Futuros
EVENTOS 
PASSADOS
CPC 00 R1 (2011)Hendriksen e Van Breda (2010)
17
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS 
DOATIVO
FUTUROS BENEFÍCIOS 
ECONÔMICOS incorporados a um 
ativo é o seu potencial em contribuir, 
direta ou indiretamente, para o fluxo de 
caixa ou equivalentes de caixa para a 
entidade. ATIVO
Controle
EXPECTATIVA 
DE 
BENEFÍCIOS 
FUTUROS
Eventos 
passados
CPC 00 R1 (2011)Hendriksen e Van Breda (2010)
18
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS 
DO ATIVO
Os benefícios econômicos futuros
incorporados a um ativo podem fluir para a
entidade de diversas maneiras. Por
exemplo, o ativo pode ser:
(a) usado isoladamente ou em conjunto
com outros ativos na produção de bens
ou na prestação de serviços a serem
vendidos pela entidade;
(b) trocado por outros ativos;
(c) usado para liquidar um passivo; ou
(d) distribuído aos proprietários da
entidade.
ATIVO
Controle
EXPECTATIVA 
DE 
BENEFÍCIOS 
FUTUROS
Eventos 
passados
CPC 00 R1 – item 4.10 (2011)
O DONO DE UMA OBRA ARTÍSTICA POSSUIRÁ UM 
ATIVO QUANDO?
19
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS 
DOATIVO
Ø “O dono de uma obra artística possuirá um ativo se ele
tiver a possibilidade de vendê-la, de trocá-la por um outro
agente que tenha valor econômico, de trocá-la
diretamente por outro serviço que não seria capaz de
obter a não ser com o sacrifício de outro ativo, de alugá-
la, de arrendá-la ou obter de outra forma um resultado
econômico”.
20
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS 
DOATIVO
Martins (1972, p. 29) 
MENSURAÇÃO DE
ATIVOS
Ø “Mensurar é atribuir uma quantidade numérica a
uma característica ou a um atributo de algum objeto,
como um ativo, ou de uma atividade, como a de
produção” (Hendriksen & Van Breda,1999, p. 303).
Ø Mensuração é o processo que consiste em determinar
os valores pelos quais os elementos das
demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e
apresentados no balanço patrimonial e na
demonstração do resultado. Esse processo envolve a
seleção de uma base específica de mensuração (CPC
00, item 4.54).
22
MENSURAÇÃO: O QUE É
23
BASES DE MENSURAÇÃO• Representam o volume de recursos entregues
para a entrada do ativo na empresa.
• Os valores de entrada são considerados mais
adequados que os valores de saída para fins
de avaliação do ativo (muitas vezes não existe
um mercado para a venda, prejudicando a
avaliação a preços de saída);
• Considera-se também que os valores de
entrada são mais objetivos e não permitiriam
(em tese) a antecipação do reconhecimento
de receitas.
• VALOR DE COMPRA
• Parte de uma premissa básica que é o valor
pelo qual os ativos podem ser vendidos ou
trocados quando deixarem a empresa, ou
seja, baseia-se no preço de troca
correspondente ao produto ou produção da
empresa.
• Representam o volume de recursos recebidos
quando um ativo é entregue a terceiros, por
meio de troca ou conversão.
• VALOR DE VENDA
•Valores de Entrada •Valores de Saída
24
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE 
MENSURAÇÃO DE ATIVOS
(CPC00, item 4.54)
MENSURAÇÃO
CUSTO HISTÓRICO
CUSTO 
CORRENTE
VALOR 
REALIZÁVEL
VALOR PRESENTE
Ø CUSTO HISTÓRICO:
"Os ativos são registrados pelos montantes pagos em
caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos
recursos entregues para adquiri-los na data da
aquisição”.
(CPC00, item 4.55-a)
25
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE 
MENSURAÇÃO DE ATIVOS
Ø CUSTO HISTÓRICO:
“Uma das razões mais fortes para a adoção do custo
histórico é sua possível aderência, no momento de
aquisição, para expressar os potenciais de serviços
futuros, para a empresa, do ativo que está sendo
adquirido”.
(Iudicibus, 2010, 134)
26
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE 
MENSURAÇÃO DE ATIVOS
Ø CUSTO HISTÓRICO:
“Supostamente, contam melhor a história da empresa”.
(Hendriksen , Van Breda, 1999, p. 303)
27
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE 
MENSURAÇÃO DE ATIVOS
Ø CUSTO HISTÓRICO:
Uma das principais desvantagens do custo histórico é a
de que o valor do ativo para empresa pode variar com
o passar do tempo, em longos períodos os recursos
disponíveis podem não ter significado algum.
(Hendriksen , Van Breda, 1999, p. 306)
28
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE 
MENSURAÇÃO DE ATIVOS
Ø CUSTO CORRENTE:
Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou
equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses
mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos
na data do balanço.
(CPC00, item 4.55-b)
29
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE 
MENSURAÇÃO DE ATIVOS
Ø CUSTO CORRENTE:
Para Iudicibus (2010, p.134) "o custo corrente de um ativo
procura, assim, representar a avaliação, a preços
correntes, do mesmo ativo adquirido a mais tempo."
"Os custos correntes representam o preço de troca que
seria exigido hoje para obter o mesmo ativo ou um ativo
equivalente” (Hendriksen , Van Breda, 1999, p. 308).
30
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE 
MENSURAÇÃO DE ATIVOS
Ø CUSTO CORRENTE:
"O custo corrente tem-se transformado em uma base
mais importante de avaliação na contabilidade,
particularmente para a apresentação de informações a
respeito do efeito da inflação sobre uma empresa“
(Hendriksen , Van Breda, 1999, p. 308)
Com o custo corrente, usuários externos possuem
condições razoáveis para estimar novos investimentos
(Iudicibus, 2010, p.134).
31
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE 
MENSURAÇÃO DE ATIVOS
32
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE 
MENSURAÇÃO DE ATIVOS
•AQUISIÇÃO:
Custo 
Histórico =
Custo 
Corrente
Custo 
Histórico 
Custo 
Corrente≠
•APÓS:
Custo 
Histórico 
Ø VALOR REALIZÁVEL:
"Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou
equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela
sua venda em forma ordenada”.
(CPC00, iten 4.55-c)
"Valor realizável líquido é o preço corrente de saída,
menos o custo corrente de todos custos e despesas"
(Hendriksen , Van Breda, 1999,p. 309)
33
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE 
MENSURAÇÃO DE ATIVOS
Ø VALOR REALIZÁVEL:
34
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE 
MENSURAÇÃO DE ATIVOS
(CPC00-item 4.55)
Ø VALOR DE LIQUIDAÇÃO:
Presume-se venda forçada, com preços extremamente
reduzidos ou abaixo do custo. Deveria ser utilizado
apenas em produtos obsoletos, ou em hipóteses de
descontinuidade das operações.
(Iudicibus , 2010,p.133)
35
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE 
MENSURAÇÃO DE ATIVOS
O CPC 00, em seu item 4.55, coloca que o valor
realizável é sinônimo de valor de realização ou valor
de liquidação.
36
VALOR REALIZÁVEL VERSUS
VALOR DE LIQUIDAÇÃO
No entanto, destaca-se que Hendriksen & Van Breda
(1999) e Iudícibus (2009) fazem uma distinção desses
conceitos.
37
VALOR REALIZÁVEL VERSUS
VALOR DE LIQUIDAÇÃO
• em linhas gerais, ocorre em operações continuadas. • O conceito subentende uma venda forçada, seja a
clientes regulares a preços substancialmente
reduzidos ou a outras empresas (Hendriksen & Van
Breda, 1999, p. 311).
• Iudícibus (2009, p. 148) acrescenta que deveriam
ser usados apenas quando o ativo se torna obsoleto
ou quando a empresa não espera continuar o
empreendimento em um futuro próximo. É
portanto, uma hipótese de descontinuidade.
• Valor Realizável • Valor de Liquidação
Ø VALOR PRESENTE:
"Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado,
dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que
se espera seja gerado pelo item no curso normal das
operações“.
(CPC00, item 4.55-c)
38
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE 
MENSURAÇÃO DE ATIVOS
Ø VALOR PRESENTE:
"Quando há um período de espera até que ocorram os
recebimentos esperados, o valor presente desses
recebimentos é inferior ao montante efetivo que se
espera receber".
(Hendriksen , Van Breda, 1999, p. 309)
39
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE 
MENSURAÇÃO DE ATIVOS
Ø CPC – 12 AJUSTE A VALOR PRESENTE:
40
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE 
MENSURAÇÃO DE ATIVOS
Ø VALOR JUSTO:
Fair Value (Valor Justo) é uma forma de mensuração que
reconhece nos demonstrativos um visão econômica e
substitui a antiga figura do custo histórico.
Valor Justo é o preço que seria recebido pela venda de
um ativo ou que seria pago pela transferência de um
passivo em uma transação não forçada entre
participantes do mercado na data de mensuração (CPC
46, art. 9o).
41
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE 
MENSURAÇÃO DE ATIVOS
42
VALOR 
PRESENTE
ü Valor Presente não representa o valor justo de um
patrimônio. Objetiva efetuar o ajuste para demonstrar o
valor presente de um fluxo de caixa future (valor de um
direito ou obrigação descontadas as taxas implícitas em
seu valor original).
ü Valor justo tem como primeiro objetivo demonstrar o
valor de mercado de determinado ativo ou passivo
(CPC 12 - Anexo).
FAIR VALUE≠
VALOR JUSTO VERSUS VALOR 
PRESENTE
Ø Embora o valor presente e o valor justo de uma
operação sejam normalmente iguais, com o passar
do tempo esses valores não guardam,
necessariamente, nenhum tipo de relação.
Ø Enquanto o valor presente tem relação com a taxa de
juros específica intrínseca do contrato,
considerando as condições na data de sua origem, o
valor justo pode sofrer alterações com o passar do
tempo em decorrência de condições do mercado (taxas
de juros e outros fatores) (CPC 12, anexo).
43
VALOR JUSTO VERSUS VALOR 
PRESENTE
44
VALOR JUSTO VERSUS VALOR 
PRESENTE
• tem como primeiro objetivo demonstrar o
valor de mercado de determinado ativo ou
passivo;
• na impossibilidade disso, usar uma das fontes
alternativas previstas no CPC 46, tais como:
a) provável valor que seria o de mercado por
comparação a outros ativos ou passivos
similares;
b) provável valor que seria o de mercado por
utilização do ajuste a valor presente desse
ativo ou passivo;
c) utilização de fórmulas econométricas
reconhecidas pelo mercado.
• tem como objetivo efetuar o ajuste para
demonstrar o valor presente de um fluxo de
caixa futuro;
• esse fluxo de caixa pode estar representadopor ingressos ou saídas de recursos.
• Para determinar o valor presente de um fluxo
de caixa, três informações são requeridas:
a) valor do fluxo futuro (considerando todos os
termos e as condições contratados;
b) data do referido fluxo financeiro;
c) taxa de desconto aplicável à transação.
•Fair Value •Valor Presente
ATIVOS 
INTANGÍVEIS
46
NORMATIZAÇÃO SOBRE ATIVOS 
INTANGÍVEIS
47
NORMATIZAÇÃO SOBRE ATIVOS 
INTANGÍVEIS
Ø Ativo intangível é um ativo não monetário
identificável sem substância física.
48
DEFINIÇÃO DE ATIVO 
INTANGÍVEL
49
CRITÉRIOS DE 
RECONHECIMENTO
50
MENSURAÇÃO INICIAL DE UM 
ATIVO INTANGÍVEL
51
MENSURAÇÃO INICIAL DE UM 
ATIVO INTANGÍVEL
52
MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE 
DE UM ATIVO INTANGÍVEL
53
MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE 
DE UM ATIVO INTANGÍVEL
54
MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE 
DE UM ATIVO INTANGÍVEL
TRATAMENTO DO 
BITCOIN
ØO Bitcoin é uma forma de dinheiro, assim como o
real, o dólar ou o euro, com a diferença de ser
puramente digital e não ser emitido por nenhum
governo.
Ø O seu valor é determinado livremente pelos
indivíduos no mercado.
Ø Para transações online, é a forma ideal de
pagamento, pois é rápido, barato e seguro.
(Ulrich, 2014)
56
TRATAMENTO DO BITCOIN: 
CRIPTOMOEDAS
Ø Não é regulado no Brasil.
Ø O Banco Central considera como um ativo de risco.
Ø A Receita Federal exige a declaração dos ativos como
“outros bens”.
Ø O Japão possui a melhor estrutura de regulação
considerando o Bitcoin como ativo legal.
Ø A China não o reconhece como forma de pagamento.
(Carvalho, 2018)57
TRATAMENTO DO BITCOIN: 
CRIPTOMOEDAS
58
TRATAMENTO DO BITCOIN: 
CRIPTOMOEDAS
FALTA DE 
REGULAMENTAÇÃO
Gera a ausência de tributação, o 
que seria ideal para maximizar 
lucros.
Expõe a vulnerabilidade quanto 
à segurança dos negócios e 
possíveis práticas ilícitas.
(Andrade, 2017)
ONDE CONTABILIZAR?
59
TRATAMENTO DO BITCOIN: 
CRIPTOMOEDAS
Ø INSTRUMENTOS FINANCEIROS?
60
TRATAMENTO DO BITCOIN: 
CRIPTOMOEDAS
Análise da classificação Contábil
Principais aspectos da NBC TG 
39 (2017)
Moedas Digitais
Requisito 
atendido
Instrumento financeiro é qualquer 
contrato que dê origem: Ativo, 
Passivo e Inst.Patrimonial.
Ausência de documentos que 
formalize a operação.
Não
É um ativo financeiro: Caixa
Não é numerários em espécie, 
mas poderia ser convertido 
rapidamente em dinheiro.
Sim
É um ativo financeiro: Direito 
contratual
Não há contrato. Não
Ø CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA?
61
TRATAMENTO DO BITCOIN: 
CRIPTOMOEDAS
Análise da classificação Contábil
Principais aspectos da NBC TG 
03 (2017)
Moedas Digitais
Requisito 
atendido
Caixa compreende numerário em 
espécie 
Não é numerários em 
espécie.
Não
Depósitos bancários disponíveis Não está em nenhum banco.
Não
Equivalentes de caixa 
São prontamente 
conversíveis em montante 
de caixa.
Sim
Equivalentes de caixa 
Estão sujeitas a um alto 
risco de mudança de valor.
Não
Ø ESTOQUES?
62
TRATAMENTO DO BITCOIN: 
CRIPTOMOEDAS
Análise da classificação Contábil 
Principais aspectos da NBC TG 
16 (2017)
Moedas Digitais
Requisito 
atendido
Mantidos para venda no curso 
normal dos negócios
Pode ser possível empresas possuírem 
moedas digitais para comercialização, 
sendo esse o objeto fim do negócio. 
Sim
Mantidos para venda no curso 
normal dos negócios
Outras entidades poderiam apenas 
comprar para investimento.
Não
Em processo de produção para 
venda
As moedas digitais teoricamente não 
iriam compor nenhum processo de 
produção.
Não
Forma de materiais ou suprimentos
para produção ou prestação de 
serviço.
As moedas digitais teoricamente não 
iriam compor nenhum processo de 
produção.
Não
Ø ATIVO INTANGÍVEL?
63
TRATAMENTO DO BITCOIN: 
CRIPTOMOEDAS
Análise da classificação Contábil
Principais aspectos 
da NBC TG 04 (2017)
Moedas Digitais
Requisito 
atendido
Ativo intangível é um 
ativo não monetário 
É um ativo monetário que representa 
dinheiro, apenas não está na moeda 
Reais (R$), mas pode ser facilmente 
convertida.
Não
Identificação: for 
separável
As moedas digitais podem ser
separáveis da entidade, bem como 
vendidas separadamente. 
Sim
Identificação: resultar 
de direitos contratuais 
Ausência de documentos que formalize 
a operação.
Não
Controle e Benefícios 
Econômicos
As moedas digitais conseguem ser 
controladas pela entidade, bem como 
podem gerar futuros benefícios 
econômicos.
Sim
ØOUTRAS OPINIÕES: AUTOR I
64
TRATAMENTO DO BITCOIN: 
CRIPTOMOEDAS
Alternativas Descrição
A primeira interpretação sobre as
moedas digitais defende o
registro
como Caixa ou Equivalente de
Caixa.
As moedas digitais, por não representarem
nem numerários em espécie tampouco
depósito bancário, não se adaptam à
definição de Caixa. As moedas digitais não
se adaptam à definição de equivalente de
caixa, uma vez que seu valor apresenta alta
volatilidade.
A segunda interpretação possível
para as moedas digitais trata esse
recurso como instrumento
financeiro
O trabalho apresentado pelo AASB ressalta
que as moedas digitais não se enquadram na
definição de instrumentos financeiros por
não representarem uma “relação contratual”
entre duas empresas.
Fonte: Estudo realizado pelo Conselho de Normas Contábeis Australiano (AASB) 
ØOUTRAS OPINIÕES: AUTOR I
65
TRATAMENTO DO BITCOIN: 
CRIPTOMOEDAS
Alternativas Descrição
A terceira interpretação apresenta
as moedas digitais como um ativo
intangível
Não há elementos na definição de ativo
intangível que possam qualificar as moedas
digitais como tal; portanto, essa é uma
alternativa não adequada para o
reconhecimento das moedas digitais como
ativo intangível segundo esse estudo.
A quarta interpretação trata as
moedas digitais como um estoque
Segundo o estudo, dependendo da utilização
que a organização pretenda dar para as
moedas digitais, poderiam até ser
consideradas como um estoque.
Fonte: Estudo realizado pelo Conselho de Normas Contábeis Australiano (AASB) 
ØOUTRAS OPINIÕES: AUTOR II
66
TRATAMENTO DO BITCOIN: 
CRIPTOMOEDAS
Alternativas Descrição
Caixa e equivalentes de
caixa
Não, as criptomoedas são digitais, não estão depositadas
em nenhuma instituição financeira e não estão
prontamente conversíveis. As cotações recentes
chamam a atenção com relação à volatilidade de sua
cotação. Por fim, não foram emitidas nem são
garantidas por qualquer autoridade monetária.
Instrumentos Financeiros
Não. As criptomoedas não atendem a definição de
instrumentos financeiros pois não são ativos contratuais
que dão direito a um ativo financeiro para a entidade
nos termos do CPC 48.
Fonte: Ribeiro, 2018.
ØOUTRAS OPINIÕES: AUTOR II
67
TRATAMENTO DO BITCOIN: 
CRIPTOMOEDAS
Alternativas Descrição
Estoque
Não. Embora não tenhamos o requisito de ter substância física para
ser reconhecida como um estoque, as criptomoedas não atendem a
definição de estoques. Caso exista uma trading de criptomoedas,
até poderiam ser reconhecidas como estoques nestas entidades.
Intangível
Sim. As criptomoedas atendem a definição de ativo intangível, pois
é um ativo não monetário identificável e sem substância física. Por
ser digital, não tem substância física e não é monetária. A
contabilização inicial deve ser a custo de aquisição, do ponto de
vista do adquirente da criptomoeda, detentor do ativo. Uma vez
minerada, a criptomoeda não tem prazo de validade e não tem vida
útil definida. Assim, não há o que se falar em amortização.
Fonte: Ribeiro, 2018.
ØOUTRAS OPINIÕES: AUTOR III
Essas moedas devem constar noAtivo Circulante,
como um instrumento financeiro, ajustado à cotação da
data do balanço, com as variações reconhecidas no
resultado, e com uma nota explicativa totalmente
transparente a respeito dessa natureza para alerta a
qualquer leitor.
(FIPECAFI, 2018)
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TRATAMENTO DO BITCOIN: 
CRIPTOMOEDAS

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