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DEFINIÇÕES DE ATIVO “É crítico o entendimento da verdadeira natureza do ativo, em suas características gerais [...].” Iudícibus (2004, p.137) “A análise dos resultados da pesquisa indica a validade da hipótese de que os profissionais da área contábil têm conhecimento apenas superficial sobre o conceito de ativos [...].” Goulart (2002, p.65) 3 ATIVO E SUAMENSURAÇÃO 4 EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE ATIVO 1924 1929 1941 1958 1962 1970 1972 1989 1993 2011 5 EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE ATIVO • contraprestação material ou não, possuída por uma empresa e que tenha valor para ela;Paton (1924): • serviço futuro em dinheiro ou conversível para a entidade. É ativo somente para a pessoa que o utiliza;Canning (1929): • Saldo devedor, princípios, direito de propriedade, valor adquirido, gasto realizado que gerou o direito;AICPA (1941/1953): •Meios ou matéria posta ao administrador para atingir os fins da entidade;D’Auria (1958): • benefícios futuros esperados adquiridos no passado;Sprouse & Moonitz (1962): • recursos econômicos possuídos;Meigs & Johnson (1962): • recurso econômico possuído, adquirido a um custo monetário mensurável.Anthony (1970) 6 EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE ATIVO •Ativo é o futuro resultado econômico que se espera obter de um agente.Martins (1972) • Ativos são recursos controlados pela entidade, como resultado de eventos passados e dos quais se espera benefícios econômicos futuros. ONU (1989) • Todo ativo representa, mediata ou imediatamente, direta ou indiretamente, uma promessa de caixa.Iudícibus (1993) • ativos são essencialmente reservas de benefícios futuros. Hendriksen & Van Breda (1999) • benefícios econômicos futuros prováveis, obtidos ou controlados por uma entidade em consequência de transações ou eventos passados.; FASB 7 Conjunto de Bens e Direitos? Gasto Realizado que gerou dinheiro? Uma promessa de Caixa? Reservas de Benefícios Futuros? Uma promessa futura de recurso? Uma promessa de Caixa? Direito a benefícios futuros? Futuro resultado econômico? Ativo Lei 6.404? DEFINIÇÃO DE ATIVO 8 DEFINIÇÃO DE ATIVO Lei 6.404/76 Lei.11.941/09 Lei.11.941/09 Não Circulante MP 449/08 Art. 179 Lei No. 11.638/07 Circulante Realizável a Longo Prazo Permanente • Investimentos • Imobilizado • Diferido Circulante Realizável a Longo Prazo Permanente • Investimentos • Imobilizado • Intangível • Diferido 9 DEFINIÇÃO DE ATIVO DEFINIÇÃO DE ATIVO - CPC 00 ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA (ITEM 4.4 - CPC 00 R1 (2011)) “Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade” ØOS ATIVOS POSSUEM TRÊS CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS: ü Incorporam um provável benefício futuro que envolve uma capacidade, individualmente ou em combinação com outros, para contribuir direta ou indiretamente para o fluxo de caixa futuro. ü A entidade detentora dos ativos possui o benefício e o controle sobre o acesso de outros a ele. ü As transações ou eventos que deram origem ao direito ou controle da entidade já ocorreu. 10 DEFINIÇÃO DE ATIVO 11 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DOATIVO ATIVO Recurso Controlado Eventos Passados Expectativa de Benefícios Futuros 12 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DOATIVO CONTROLE – o direito de propriedade não é essencial. Os ativos devem pertencer a algum indivíduo ou a alguma empresa e o controle sobre ele deve permitir a exclusão de outras pessoas. ATIVO CONTROLE Expectativa de Benefícios Futuros Eventos Passados CPC 00 R1 (2011)Hendriksen e Van Breda (2010) 13 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DOATIVO Embora a capacidade de a entidade controlar os benefícios econômicos normalmente resulte da existência de direitos legais, o item pode, contudo, satisfazer à definição de ativo mesmo quando não houver controle legal. Por exemplo, o leasing. ATIV O CONTROLE Expectativa de Benefícios Futuros Eventos Passados CPC 00 R1 (2011) 14 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DOATIVO EVENTOS PASSADOS – os ativos da entidade resultam de transações passadas ou de outros eventos passados, não significando um pagamento pela Entidade. GASTOS INCORRIDOS – o fato de a entidade ter incorrido em gasto pode fornecer uma evidência de busca por futuros benefícios econômicos, mas não é prova conclusiva de que um item que satisfaça à definição de ativo tenha sido obtido. ATIV O Controle Expectativa de Benefícios Futuros EVENTOS PASSADOS CPC 00 R1 (2011) 15 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DOATIVO Os ativos da entidade resultam de transações passadas ou de outros eventos passados. As entidades normalmente obtêm ativos por meio de sua compra ou produção, mas outras transações ou eventos podem gerar ativos. Por exemplo, um imóvel recebido de ente governamental como parte de programa para fomentar o crescimento econômico de dada região ou a descoberta de jazidas minerais. ATIV O Controle Expectativa de Benefícios Futuros EVENTOS PASSADOS CPC 00 R1 (2011) 16 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DOATIVO A necessidade desse critério é discutível, porque, se existirem benefícios econômicos e eles estiverem sob o controle da entidade, necessariamente deverão ter surgido de algum evento passado. ATIV O Controle Expectativa de Benefícios Futuros EVENTOS PASSADOS CPC 00 R1 (2011)Hendriksen e Van Breda (2010) 17 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DOATIVO FUTUROS BENEFÍCIOS ECONÔMICOS incorporados a um ativo é o seu potencial em contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade. ATIVO Controle EXPECTATIVA DE BENEFÍCIOS FUTUROS Eventos passados CPC 00 R1 (2011)Hendriksen e Van Breda (2010) 18 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DO ATIVO Os benefícios econômicos futuros incorporados a um ativo podem fluir para a entidade de diversas maneiras. Por exemplo, o ativo pode ser: (a) usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de bens ou na prestação de serviços a serem vendidos pela entidade; (b) trocado por outros ativos; (c) usado para liquidar um passivo; ou (d) distribuído aos proprietários da entidade. ATIVO Controle EXPECTATIVA DE BENEFÍCIOS FUTUROS Eventos passados CPC 00 R1 – item 4.10 (2011) O DONO DE UMA OBRA ARTÍSTICA POSSUIRÁ UM ATIVO QUANDO? 19 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DOATIVO Ø “O dono de uma obra artística possuirá um ativo se ele tiver a possibilidade de vendê-la, de trocá-la por um outro agente que tenha valor econômico, de trocá-la diretamente por outro serviço que não seria capaz de obter a não ser com o sacrifício de outro ativo, de alugá- la, de arrendá-la ou obter de outra forma um resultado econômico”. 20 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DOATIVO Martins (1972, p. 29) MENSURAÇÃO DE ATIVOS Ø “Mensurar é atribuir uma quantidade numérica a uma característica ou a um atributo de algum objeto, como um ativo, ou de uma atividade, como a de produção” (Hendriksen & Van Breda,1999, p. 303). Ø Mensuração é o processo que consiste em determinar os valores pelos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no balanço patrimonial e na demonstração do resultado. Esse processo envolve a seleção de uma base específica de mensuração (CPC 00, item 4.54). 22 MENSURAÇÃO: O QUE É 23 BASES DE MENSURAÇÃO• Representam o volume de recursos entregues para a entrada do ativo na empresa. • Os valores de entrada são considerados mais adequados que os valores de saída para fins de avaliação do ativo (muitas vezes não existe um mercado para a venda, prejudicando a avaliação a preços de saída); • Considera-se também que os valores de entrada são mais objetivos e não permitiriam (em tese) a antecipação do reconhecimento de receitas. • VALOR DE COMPRA • Parte de uma premissa básica que é o valor pelo qual os ativos podem ser vendidos ou trocados quando deixarem a empresa, ou seja, baseia-se no preço de troca correspondente ao produto ou produção da empresa. • Representam o volume de recursos recebidos quando um ativo é entregue a terceiros, por meio de troca ou conversão. • VALOR DE VENDA •Valores de Entrada •Valores de Saída 24 PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO DE ATIVOS (CPC00, item 4.54) MENSURAÇÃO CUSTO HISTÓRICO CUSTO CORRENTE VALOR REALIZÁVEL VALOR PRESENTE Ø CUSTO HISTÓRICO: "Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição”. (CPC00, item 4.55-a) 25 PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO DE ATIVOS Ø CUSTO HISTÓRICO: “Uma das razões mais fortes para a adoção do custo histórico é sua possível aderência, no momento de aquisição, para expressar os potenciais de serviços futuros, para a empresa, do ativo que está sendo adquirido”. (Iudicibus, 2010, 134) 26 PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO DE ATIVOS Ø CUSTO HISTÓRICO: “Supostamente, contam melhor a história da empresa”. (Hendriksen , Van Breda, 1999, p. 303) 27 PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO DE ATIVOS Ø CUSTO HISTÓRICO: Uma das principais desvantagens do custo histórico é a de que o valor do ativo para empresa pode variar com o passar do tempo, em longos períodos os recursos disponíveis podem não ter significado algum. (Hendriksen , Van Breda, 1999, p. 306) 28 PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO DE ATIVOS Ø CUSTO CORRENTE: Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço. (CPC00, item 4.55-b) 29 PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO DE ATIVOS Ø CUSTO CORRENTE: Para Iudicibus (2010, p.134) "o custo corrente de um ativo procura, assim, representar a avaliação, a preços correntes, do mesmo ativo adquirido a mais tempo." "Os custos correntes representam o preço de troca que seria exigido hoje para obter o mesmo ativo ou um ativo equivalente” (Hendriksen , Van Breda, 1999, p. 308). 30 PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO DE ATIVOS Ø CUSTO CORRENTE: "O custo corrente tem-se transformado em uma base mais importante de avaliação na contabilidade, particularmente para a apresentação de informações a respeito do efeito da inflação sobre uma empresa“ (Hendriksen , Van Breda, 1999, p. 308) Com o custo corrente, usuários externos possuem condições razoáveis para estimar novos investimentos (Iudicibus, 2010, p.134). 31 PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO DE ATIVOS 32 PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO DE ATIVOS •AQUISIÇÃO: Custo Histórico = Custo Corrente Custo Histórico Custo Corrente≠ •APÓS: Custo Histórico Ø VALOR REALIZÁVEL: "Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada”. (CPC00, iten 4.55-c) "Valor realizável líquido é o preço corrente de saída, menos o custo corrente de todos custos e despesas" (Hendriksen , Van Breda, 1999,p. 309) 33 PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO DE ATIVOS Ø VALOR REALIZÁVEL: 34 PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO DE ATIVOS (CPC00-item 4.55) Ø VALOR DE LIQUIDAÇÃO: Presume-se venda forçada, com preços extremamente reduzidos ou abaixo do custo. Deveria ser utilizado apenas em produtos obsoletos, ou em hipóteses de descontinuidade das operações. (Iudicibus , 2010,p.133) 35 PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO DE ATIVOS O CPC 00, em seu item 4.55, coloca que o valor realizável é sinônimo de valor de realização ou valor de liquidação. 36 VALOR REALIZÁVEL VERSUS VALOR DE LIQUIDAÇÃO No entanto, destaca-se que Hendriksen & Van Breda (1999) e Iudícibus (2009) fazem uma distinção desses conceitos. 37 VALOR REALIZÁVEL VERSUS VALOR DE LIQUIDAÇÃO • em linhas gerais, ocorre em operações continuadas. • O conceito subentende uma venda forçada, seja a clientes regulares a preços substancialmente reduzidos ou a outras empresas (Hendriksen & Van Breda, 1999, p. 311). • Iudícibus (2009, p. 148) acrescenta que deveriam ser usados apenas quando o ativo se torna obsoleto ou quando a empresa não espera continuar o empreendimento em um futuro próximo. É portanto, uma hipótese de descontinuidade. • Valor Realizável • Valor de Liquidação Ø VALOR PRESENTE: "Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações“. (CPC00, item 4.55-c) 38 PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO DE ATIVOS Ø VALOR PRESENTE: "Quando há um período de espera até que ocorram os recebimentos esperados, o valor presente desses recebimentos é inferior ao montante efetivo que se espera receber". (Hendriksen , Van Breda, 1999, p. 309) 39 PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO DE ATIVOS Ø CPC – 12 AJUSTE A VALOR PRESENTE: 40 PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO DE ATIVOS Ø VALOR JUSTO: Fair Value (Valor Justo) é uma forma de mensuração que reconhece nos demonstrativos um visão econômica e substitui a antiga figura do custo histórico. Valor Justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração (CPC 46, art. 9o). 41 PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO DE ATIVOS 42 VALOR PRESENTE ü Valor Presente não representa o valor justo de um patrimônio. Objetiva efetuar o ajuste para demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa future (valor de um direito ou obrigação descontadas as taxas implícitas em seu valor original). ü Valor justo tem como primeiro objetivo demonstrar o valor de mercado de determinado ativo ou passivo (CPC 12 - Anexo). FAIR VALUE≠ VALOR JUSTO VERSUS VALOR PRESENTE Ø Embora o valor presente e o valor justo de uma operação sejam normalmente iguais, com o passar do tempo esses valores não guardam, necessariamente, nenhum tipo de relação. Ø Enquanto o valor presente tem relação com a taxa de juros específica intrínseca do contrato, considerando as condições na data de sua origem, o valor justo pode sofrer alterações com o passar do tempo em decorrência de condições do mercado (taxas de juros e outros fatores) (CPC 12, anexo). 43 VALOR JUSTO VERSUS VALOR PRESENTE 44 VALOR JUSTO VERSUS VALOR PRESENTE • tem como primeiro objetivo demonstrar o valor de mercado de determinado ativo ou passivo; • na impossibilidade disso, usar uma das fontes alternativas previstas no CPC 46, tais como: a) provável valor que seria o de mercado por comparação a outros ativos ou passivos similares; b) provável valor que seria o de mercado por utilização do ajuste a valor presente desse ativo ou passivo; c) utilização de fórmulas econométricas reconhecidas pelo mercado. • tem como objetivo efetuar o ajuste para demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa futuro; • esse fluxo de caixa pode estar representadopor ingressos ou saídas de recursos. • Para determinar o valor presente de um fluxo de caixa, três informações são requeridas: a) valor do fluxo futuro (considerando todos os termos e as condições contratados; b) data do referido fluxo financeiro; c) taxa de desconto aplicável à transação. •Fair Value •Valor Presente ATIVOS INTANGÍVEIS 46 NORMATIZAÇÃO SOBRE ATIVOS INTANGÍVEIS 47 NORMATIZAÇÃO SOBRE ATIVOS INTANGÍVEIS Ø Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física. 48 DEFINIÇÃO DE ATIVO INTANGÍVEL 49 CRITÉRIOS DE RECONHECIMENTO 50 MENSURAÇÃO INICIAL DE UM ATIVO INTANGÍVEL 51 MENSURAÇÃO INICIAL DE UM ATIVO INTANGÍVEL 52 MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE DE UM ATIVO INTANGÍVEL 53 MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE DE UM ATIVO INTANGÍVEL 54 MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE DE UM ATIVO INTANGÍVEL TRATAMENTO DO BITCOIN ØO Bitcoin é uma forma de dinheiro, assim como o real, o dólar ou o euro, com a diferença de ser puramente digital e não ser emitido por nenhum governo. Ø O seu valor é determinado livremente pelos indivíduos no mercado. Ø Para transações online, é a forma ideal de pagamento, pois é rápido, barato e seguro. (Ulrich, 2014) 56 TRATAMENTO DO BITCOIN: CRIPTOMOEDAS Ø Não é regulado no Brasil. Ø O Banco Central considera como um ativo de risco. Ø A Receita Federal exige a declaração dos ativos como “outros bens”. Ø O Japão possui a melhor estrutura de regulação considerando o Bitcoin como ativo legal. Ø A China não o reconhece como forma de pagamento. (Carvalho, 2018)57 TRATAMENTO DO BITCOIN: CRIPTOMOEDAS 58 TRATAMENTO DO BITCOIN: CRIPTOMOEDAS FALTA DE REGULAMENTAÇÃO Gera a ausência de tributação, o que seria ideal para maximizar lucros. Expõe a vulnerabilidade quanto à segurança dos negócios e possíveis práticas ilícitas. (Andrade, 2017) ONDE CONTABILIZAR? 59 TRATAMENTO DO BITCOIN: CRIPTOMOEDAS Ø INSTRUMENTOS FINANCEIROS? 60 TRATAMENTO DO BITCOIN: CRIPTOMOEDAS Análise da classificação Contábil Principais aspectos da NBC TG 39 (2017) Moedas Digitais Requisito atendido Instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem: Ativo, Passivo e Inst.Patrimonial. Ausência de documentos que formalize a operação. Não É um ativo financeiro: Caixa Não é numerários em espécie, mas poderia ser convertido rapidamente em dinheiro. Sim É um ativo financeiro: Direito contratual Não há contrato. Não Ø CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA? 61 TRATAMENTO DO BITCOIN: CRIPTOMOEDAS Análise da classificação Contábil Principais aspectos da NBC TG 03 (2017) Moedas Digitais Requisito atendido Caixa compreende numerário em espécie Não é numerários em espécie. Não Depósitos bancários disponíveis Não está em nenhum banco. Não Equivalentes de caixa São prontamente conversíveis em montante de caixa. Sim Equivalentes de caixa Estão sujeitas a um alto risco de mudança de valor. Não Ø ESTOQUES? 62 TRATAMENTO DO BITCOIN: CRIPTOMOEDAS Análise da classificação Contábil Principais aspectos da NBC TG 16 (2017) Moedas Digitais Requisito atendido Mantidos para venda no curso normal dos negócios Pode ser possível empresas possuírem moedas digitais para comercialização, sendo esse o objeto fim do negócio. Sim Mantidos para venda no curso normal dos negócios Outras entidades poderiam apenas comprar para investimento. Não Em processo de produção para venda As moedas digitais teoricamente não iriam compor nenhum processo de produção. Não Forma de materiais ou suprimentos para produção ou prestação de serviço. As moedas digitais teoricamente não iriam compor nenhum processo de produção. Não Ø ATIVO INTANGÍVEL? 63 TRATAMENTO DO BITCOIN: CRIPTOMOEDAS Análise da classificação Contábil Principais aspectos da NBC TG 04 (2017) Moedas Digitais Requisito atendido Ativo intangível é um ativo não monetário É um ativo monetário que representa dinheiro, apenas não está na moeda Reais (R$), mas pode ser facilmente convertida. Não Identificação: for separável As moedas digitais podem ser separáveis da entidade, bem como vendidas separadamente. Sim Identificação: resultar de direitos contratuais Ausência de documentos que formalize a operação. Não Controle e Benefícios Econômicos As moedas digitais conseguem ser controladas pela entidade, bem como podem gerar futuros benefícios econômicos. Sim ØOUTRAS OPINIÕES: AUTOR I 64 TRATAMENTO DO BITCOIN: CRIPTOMOEDAS Alternativas Descrição A primeira interpretação sobre as moedas digitais defende o registro como Caixa ou Equivalente de Caixa. As moedas digitais, por não representarem nem numerários em espécie tampouco depósito bancário, não se adaptam à definição de Caixa. As moedas digitais não se adaptam à definição de equivalente de caixa, uma vez que seu valor apresenta alta volatilidade. A segunda interpretação possível para as moedas digitais trata esse recurso como instrumento financeiro O trabalho apresentado pelo AASB ressalta que as moedas digitais não se enquadram na definição de instrumentos financeiros por não representarem uma “relação contratual” entre duas empresas. Fonte: Estudo realizado pelo Conselho de Normas Contábeis Australiano (AASB) ØOUTRAS OPINIÕES: AUTOR I 65 TRATAMENTO DO BITCOIN: CRIPTOMOEDAS Alternativas Descrição A terceira interpretação apresenta as moedas digitais como um ativo intangível Não há elementos na definição de ativo intangível que possam qualificar as moedas digitais como tal; portanto, essa é uma alternativa não adequada para o reconhecimento das moedas digitais como ativo intangível segundo esse estudo. A quarta interpretação trata as moedas digitais como um estoque Segundo o estudo, dependendo da utilização que a organização pretenda dar para as moedas digitais, poderiam até ser consideradas como um estoque. Fonte: Estudo realizado pelo Conselho de Normas Contábeis Australiano (AASB) ØOUTRAS OPINIÕES: AUTOR II 66 TRATAMENTO DO BITCOIN: CRIPTOMOEDAS Alternativas Descrição Caixa e equivalentes de caixa Não, as criptomoedas são digitais, não estão depositadas em nenhuma instituição financeira e não estão prontamente conversíveis. As cotações recentes chamam a atenção com relação à volatilidade de sua cotação. Por fim, não foram emitidas nem são garantidas por qualquer autoridade monetária. Instrumentos Financeiros Não. As criptomoedas não atendem a definição de instrumentos financeiros pois não são ativos contratuais que dão direito a um ativo financeiro para a entidade nos termos do CPC 48. Fonte: Ribeiro, 2018. ØOUTRAS OPINIÕES: AUTOR II 67 TRATAMENTO DO BITCOIN: CRIPTOMOEDAS Alternativas Descrição Estoque Não. Embora não tenhamos o requisito de ter substância física para ser reconhecida como um estoque, as criptomoedas não atendem a definição de estoques. Caso exista uma trading de criptomoedas, até poderiam ser reconhecidas como estoques nestas entidades. Intangível Sim. As criptomoedas atendem a definição de ativo intangível, pois é um ativo não monetário identificável e sem substância física. Por ser digital, não tem substância física e não é monetária. A contabilização inicial deve ser a custo de aquisição, do ponto de vista do adquirente da criptomoeda, detentor do ativo. Uma vez minerada, a criptomoeda não tem prazo de validade e não tem vida útil definida. Assim, não há o que se falar em amortização. Fonte: Ribeiro, 2018. ØOUTRAS OPINIÕES: AUTOR III Essas moedas devem constar noAtivo Circulante, como um instrumento financeiro, ajustado à cotação da data do balanço, com as variações reconhecidas no resultado, e com uma nota explicativa totalmente transparente a respeito dessa natureza para alerta a qualquer leitor. (FIPECAFI, 2018) 68 TRATAMENTO DO BITCOIN: CRIPTOMOEDAS
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