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DEPRESSÃO EM ADOLESCENTES
Sonia Alessandra Gimenez Pereira
Acadêmica de Psicologia 
RESUMO
A depressão é uma doença crônica, e cada vez mais vem crescendo entre os adolescentes. Por ser uma fase de grandes mudanças, exploração do mundo interior e exterior, período de transição da infância para a vida adulta, o adolescente fica vulnerável, e essas características acaba desencadeando quadros depressivos nessa faixa etária.
Palavras-chaves: Depressão; adolescência; vulnerabilidade; 
ABSTRACT
Depression is a chronic disease, and more and more it is growing among teenagers. Because it is a phase of great changes, exploration of the inner and outer world, transition period from childhood to adult life, the adolescent becomes vulnerable, and these characteristics ends up triggering depressive moods in this age group.
INTRODUÇÃO
A adolescência é uma fase complicada, caracterizado pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social e pelos esforços do indivíduo em alcançar os objetivos relacionados às expectativas culturais da sociedade em que vive. A adolescência se inicia com as mudanças corporais da puberdade e termina quando o indivíduo consolida seu crescimento e sua personalidade, obtendo progressivamente sua independência econômica, além da integração em seu grupo social. Esta fase também é um momento da vida vulnerável à depressão e, justamente pelas crises normais da adolescência, o diagnóstico pode ser um pouco complicado.
A depressão tem um peso enorme não somente nos jovens pacientes, com grande impacto na qualidade de vida dos adolescentes e de seus familiares, associada ao aumento dos riscos de desfechos graves. O uso frequente de serviços médicos e hospitalares e a necessidade de tratamentos prolongados também sobrecarregam os sistemas de saúde e elevam os custos desses cuidados. 
Os tratamentos atuais, apesar de melhorarem substancialmente em relação ao passado, ainda deixam de controlar totalmente a maioria dos pacientes.
Os sintomas mais comuns, que podem alertar pais e amigos para um caso de depressão, são:
Diminuição do interesse por atividades que sempre gostou;
Ganho ou perda de peso brusca;
Agitação ou apatia;
Perda da capacidade de concentração;
Insônia ou excesso de sono;
Cansaço;
Sentimento de culpa;
Ideias suicidas.
Estado de espírito depressivo durante a maior parte do dia;
Interesse ou prazer pela maioria das atividades claramente diminuídas;
Mesmo não parecendo haver correlação entre depressão na adolescência e sua persistência na idade adulta, muitos dos adultos com a doença apresentaram seus primeiros sintomas na adolescência. Os adolescentes acometidos são frequentemente filhos de pais ou familiares imediatos com depressão. Identificar o problema precocemente e tratá-lo de forma adequada, utilizando tanto as abordagens comportamentais quanto medicamentosas, é fundamental. Melhora a qualidade de vida do adolescente e de sua família, e reduz o risco de evolução grave, por vezes fatal.
É muito difícil tratar depressão em adolescentes sem os pais estarem esclarecidos sobre a natureza da enfermidade, seus sintomas, causas, provável evolução e as opções medicamentosas. Uma classe de antidepressivos conhecida como a dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (fluoxetina, paroxetina, citalopran, etc.) é considerada como de primeira linha no tratamento em crianças e adolescentes e os estudos mostram que 60% respondem bem a esse tipo de medicação, que apresenta menos efeitos colaterais e menor risco de complicações por “overdose” do que outras classes de antidepressivos.
A terapia comportamental mostrou eficácia em ensaios clínicos e parece dar resultados melhores do que outras formas de psicoterapia.
Por meio dela, os especialistas procuram ensinar aos pacientes como encontrar prazer em atividades rotineiras, melhorar as relações interpessoais, identificar e modificar padrões cognitivos que conduzem à depressão.
Outro tipo de psicoterapia eficaz em ensaios clínicos é conhecida como terapia interpessoal. Nela, os pacientes aprendem a lidar com dificuldades pessoais como a perda de relacionamentos, decepções e frustrações da vida cotidiana. O tratamento psicoterápico deve ser mantido por seis meses, no mínimo.
Como o abuso de drogas psicoativas e o suicídio são consequências possíveis de quadros depressivos, os familiares devem estar atentos e encaminhar os doentes a serviços especializados assim que surgirem os primeiros indícios de que esses problemas possam estar presentes.
DESENVOLVIMENTO
O presente tema foi escolhido através das experiências que obtive no CAPS IJ Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil, unidade de referência para atendimento e acompanhamento ambulatorial interdisciplinar para usuários infanto-juvenis (até 18 anos) portadores de transtornos mentais. O CAPS IJ conta com uma equipe multidisciplinar de Psiquiatria, psicologia, assistente Social, terapeuta ocupacional, enfermagem, farmácia, pedagogia e fonoaudiologia. Este período de estagio foi possível através do PINESC Programa de Interação de Serviço em Comunidade, que é um módulo em que os acadêmicos aprendem na prática, é o contato direto com os pacientes. O estagio tem a finalidade de proporcionar que os alunos conheçam o funcionamento e a realidade do serviço público de saúde e da comunidade.
O estagio proporcionou o contato direto com pessoas com alguns transtornos, e o que, mas me chamou atenção foi o alto índice de depressão nesses jovens, durante as oficinas de terapia que eram realizadas durante as quartas-feiras, período em que estava lá, a maioria dos jovens relatou que tem pensamentos suicidas, e já tentaram pelo menos uma vez tirar a própria vida. Foi através desses relatos que despertou o interesse em falar sobre esse tema, esse alto índice me chamou atenção, apesar de muitos considerarem “frescura” de adolescente, ou até mesmo pensar que isso é para “chamar atenção”, pessoas julgam e criticam o sofrimento dos adolescentes, desvalorizando –os. O suicídio é a consequência mais grave do quadro depressivo, por isso é necessário considerar a intensidade e a frequência desses sinais, e analisa-los dentro de um contexto mais amplo, avaliando o estado geral do adolescente. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante o período de estagio no CAPS IJ, houve melhor compreensão do trabalho do profissional de psicologia no caps, na qual eu pude associar teoria e prática, participar das oficinas terapêuticas na qual o ensinamento e aprendizagem foram gratificantes. O trabalho realizado é voltado para a população, proporcionando atender as necessidades dessas crianças e jovens. 
Em relação ao tema é de extrema importância que os pais estejam atentos aos filhos, e a qualquer sinal de mudança no comportamento, e levar ao especialista para tratar o quadro de depressão quando necessário. Depressão é a principal causa de suicídio, e por sua vez, o suicídio é a terceira principal causa de morte em crianças e adolescentes.
REFERENCIAS:
YOUNES, Riad. Depressão na adolescência. <https://www.cartacapital.com.br/revista/855/depressao-na-adolescencia> acesso em 22 de maio de 2017.
NEPOMUCENO, Thiago.< http://saude.abril.com.br/familia/a-depressao-esta-crescendo-entre-os-adolescentes/> acesso em 22 de maio de 2017.
BROTTO, Thaiana F. <https://www.psicologosberrini.com.br/depressao-sintomas-e-tratamento/depressao-em-adolescentes/> acesso em 22 de maio de 2017.

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