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BOAS PRÁTICAS CLÍNICAS PARA COLETA DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL E PLACENTÁRIA: UMA REALIDADE DO ENFERMEIRO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE ENFERMAGEM
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
BOAS PRÁTICAS CLÍNICAS PARA COLETA DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL E PLACENTÁRIA: UMA REALIDADE DO ENFERMEIRO
JULIANA MOREIRA DA SILVA-15105177
NATHÁLIA MARIA FERREIRA ABRAHÃO-14203901
RIO DE JANEIRO
(1º/2019)
JULIANA MOREIRA DA SILVA-15105177
NATHÁLIA MARIA FERREIRA ABRAHÃO-14203901
BOAS PRÁTICAS CLÍNICAS PARA COLETA DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL E PLACENTÁRIA: UMA REALIDADE DO ENFERMEIRO
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Augusto Motta - UNISUAM, como parte dos requisitos necessários para obtenção do Título de Bacharel em Enfermagem.
Orientador: Daniel Granadeiro
RIO DE JANEIRO
(1º/2019)
JULIANA MOREIRA DA SILVA
NATHÁLIA MARIA FERREIRA ABRAHÃO
BOAS PRÁTICAS CLÍNICAS PARA COLETA DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL E PLACENTÁRIA: UMA REALIDADE DO ENFERMEIRO
Banca examinadora composta para a defesa do Trabalho de Conclusão de Curso
para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem.
APROVADA em:
_______________________________________________________________
Orientador: Professora
_______________________________________________________________
Professor convidado
________________________________________________________________
Professor convidado
________________________________________________________________
RIO DE JANEIRO
( 1º/2019)
RESUMO
Palavras-chave: coleta de sangue; cordão umbilical; Células-Tronco; boas práticas clínicas; enfermagem.
LISTA DE SIGLAS
ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
BSCUP- Bancos de sangue de cordão umbilical e placentário 
CTH- Células tronco hematopoiéticas 
CT- células-tronco 
RDC- Resolução da Diretoria Colegiada
SCUP- Sangue de cordão umbilical e placentário
TCTH Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas 
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO 05
1.1.Apresentação do tema 05
1.2 Problema 08
1.3. Objetivos 08
1.4 Justificativa 08 
1.5. Relevância e Contribuição do estudo 09
2. REFERENCIAL CONCEITUAL 10
2.1 AS BOAS PRÁTICAS CLÍNICAS EM ENFERMAGEM 10
2.2. CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS 11
2.3. TRANSPLANTES DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS 13
2.3.1 Transplante de sangue de cordão umbilical 14
 2.4.BANCOS DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL E PLANCENTÁRIO 15 
2.5. CAPACITAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA COLETA DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL 17
METODOLOGIA 20 
REFERÊNCIAS 21
1.	INTRODUÇÃO
1.1.	Apresentação do tema
O presente trabalho tem como objeto de estudo a coleta de sangue de cordão umbilical e placentária feito pelos Enfermeiros visando ás boas práticas clínicas.
O sangue de cordão umbilical e placentário é aquele que permanece na placenta e na veia umbilical após o nascimento do bebê, o qual é facilmente coletado de forma indolor e segura, podendo ser armazenado por anos em bancos de sangue de cordão umbilical e placentário (BSCUP) (BRASIL, 2013).
Neves (2012) definiu como Sangue do Cordão Umbilical Placentário SCUP o sangue encontrado no cordão umbilical e nas veias da placenta. Atuando como ligação entre a placenta e o bebê durante a gestação, podendo ser utilizado anos após para fins terapêuticos. Sendo o cordão umbilical uma fração de sangue rico em células progenitoras hematopoiéticas utilizadas como alternativas de transplantes.
O sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) é rico em células-tronco hematopoiéticas e tem sido empregado no tratamento de inúmeras doenças hematológicas em crianças e adultos. As células-tronco hematopoiéticas podem ser identificadas na medula óssea vermelha, no sangue de cordão umbilical e no sangue periférico. Em relação à medula óssea, elas estão disponíveis em bancos de sangue de cordão umbilical e ocasionam menor reação imunológica no recebedor. Contudo, o volume coletado é pequeno e precisa ser congelado, o que torna indispensável a implantação de bancos de sangue do cordão umbilical (SILVA, LEOI, 2010)
A utilização de células hematopoiéticas para fins terapêuticos, de nível experimental, já vem sendo pesquisada a mais de meio século, porém apenas no inicio dos anos 80 que se tornou uma prática clínica comum. E é nesse contexto que se torna necessário as instituições de bancos de sangue do cordão umbilical placentário para terem a capacidade de realização de coletas, processamento, congelamento e armazenamento desses materiais. (NEVES, 2012)
O primeiro Banco de Sangue de Cordão Umbilical Placentário no mundo foi estabelecido em 1993, pelo Doutor Pablo Rubinstein, no New York Blood Center,de caráter Público, nos Estados Unidos, onde encorajou outros bancos a se formarem em diversas partes do mundo e aumentou o número de transplantes utilizando células do sangue de cordão nos últimos anos. Já o primeiro Banco de Sangue do Cordão Umbilical e Placentário privado foi o CorCell, também localizado nos Estados Unidos, em 1996 (CORCELL, 2009)
De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 153 de 14 de junho de 2004, que determina o regulamento técnico para os procedimentos hemoterápicos, a coleta de sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) deve ocorrer após seleção, captação e autorização de doadora apta, de modo intra ou extra-uterino, por sistema fechado, e requer do enfermeiro habilidade para a aquisição adequada de material. Trata-se de um procedimento importante para obtenção satisfatória de células tronco hematopoiéticas (CTH). A RDC nº 153 foi reformulada, passando, atualmente, a vigorar a RDC nº 56, de 16 de dezembro de 2010 ( MARQUES, et. al., 2011)
A coleta de sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP), segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), pode ser realizada pelo enfermeiro ou outro profissional de nível superior devidamente habilitado, durante o terceiro estágio do parto normalou cesáreo. (MONTENEGRO, 2013)
A garantia da qualidade das células tronco hematopoiéticas (CTH) obtidas depende diretamente de condutas profissionais da equipe obstétrica. Por essa razão, a celularidade tem sido alvo de atenção por parte dos enfermeiros, devido à necessidade de obtenção de volume e quantidade adequados de CTH para o suprimento dos bancos públicos de sangue de cordão umbilical e placentário (BPSCUP).(ROURA, 2015)
Nesse contexto, o conhecimento dos fatores obstétricos, neonatais ou operacionais que podem influenciar no volume e na celularidade do sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) deve ser considerado entre as inúmeras competências dos enfermeiros que atuam nos Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BPSCUP).
Segundo Izu (2013), o conhecimento desses fatores possibilita a definição de boas práticas para a realização da coleta de sangue de cordão umbilical e placentário(SCUP) com volume e celularidade adequados, na busca por resultados satisfatórios. 
O termo “boas práticas” tem sido amplamente empregado para o cuidado em saúde desde 1990, a partir da discussão sobre as ferramentas de gestão da qualidade nas instituições de saúde, promovida pela Organização Pan-americana de Saúde. (COSTA, 2013)
Segundo a Organização Mundial de Saúde (2008), as boas práticas vêm a ser uma ferramenta gerencial efetiva para o enfermeiro visando obter o resultado desejado em seu processo de trabalho, através do conhecimento adquirido por práticas vivenciadas que comprovem a melhor maneira de buscar resultados satisfatórios em situações e contextos diversos.
A Resolução COFEN 304/2005 normatiza a atuação do Enfermeiro na coleta de sangue do cordão umbilical e placentário. Para atuação nesta atividade, o enfermeiro deverá estar devidamente capacitado. Através de treinamentos específicos, desenvolvidos pelos Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário – BSCUP.
 A área de terapia celular é uma especialidade que demanda alta complexidade assistencial e funcional por parte dos enfermeiros, fato que imputam a responsabilidade de identificar situações que devem ser avaliadas e pesquisadas. Deste modo, a celularidade do sangue do cordão umbilical e placentário (SCUP) tem sido alvo de atenção por parte dos enfermeiros, devido a necessidade de obtenção de um número adequado células-tronco hematopoiéticas. (VOLTARELLI, 2009)
Nesse contexto, sabe-se que em diversos Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário públicos e privados é o enfermeiro o profissional responsável pela coleta de sangue do cordão umbilical e placentário (SCUP) com vistas à obtenção de células tronco hematopoiéticas (CTH). 
Assim, a adoção das boas práticas em BSCUP pressupõe mudança de atitudes e ações, seja de forma individual, coletiva ou organizacional, implicando em benefícios potenciais para a assistência prestada. (COSTA, 2013)
O interesse das autoras por esta temática tem sido uma constante ao longo da nossa trajetória acadêmica. Pois podemos observar as dificuldades que os pacientes tem em conseguir um transplante, quando acometidos por doenças hematológicas, ou quando notificados pelo profissional médico com um diagnóstico de uma patologia grave, que necessita de tal recurso terapêutico. Visto que para encontrar um possível doador necessita de vários fatores.
1.2. Problema
Sendo assim, o nosso problema de pesquisa reside nos seguintes questionamentos: De que forma o Enfermeiro utiliza as boas práticas clínicas durante a coleta de sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP)? Como o Enfermeiro se instrumentalizou para trabalhar com a coleta sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP)?
1.3. Objetivos
→Descrever as etapas das boas práticas clinicas durante a coleta de sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) pelo Enfermeiro;
→Identificar a aplicabilidade das boas práticas clínicas durante a coleta de sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) pelo Enfermeiro;
→Propor um fluxograma para a coleta de sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) pelo Enfermeiro.
1.4. Justificativa 
O presente estudo justifica-se, devido o avanço cada vez maior da utilização das células-tronco hematopoiéticas em terapias, torna-se importante a criação de bancos de sangue de cordão umbilical e placentário para realização da coleta, processamento e criopreservação desse material. O papel do enfermeiro no processo de obtenção de CTH do SCUP se justifica porque a terapia com CTH é uma especialidade que demanda alta complexidade assistencial e funcional por parte do enfermeiro, por isso a divulgação de seu papel neste processo é relevante para contribuir com o aumento da visibilidade da participação da enfermagem nesta área.
1.5. Relevância e contribuição do estudo
Sua relevância estende-se para o ensino e pesquisa em enfermagem. Uma das atividades desenvolvidas pelos enfermeiros, que compõem o Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BSCUP), é o treinamento e capacitação de enfermeiros residentes, importante para o aprimoramento e qualificação destes profissionais, em virtude da crescente expansão tecnológica e científica, face ao desenvolvimento gerido pela globalização e as reais necessidades dos clientes com patologias/anomalias diferenciadas.
É relevante, pois pretende contribuir para o conhecimento e esclarecimento ajudando a iniciar um processo de reflexão teórica e de produção de conhecimento, que contribua para uma melhor compreensão sobre a atuação dos Enfermeiros, que compõem o Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BSCUP).
Terá relevância também no âmbito da pesquisa e ensino, contribuindo com uma produção mais atualizada em pesquisas sobre as boas práticas clinicas na coleta de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (SCUP), com a possibilidade de aprofundamento no tema para aqueles que se interessam pelo assunto.
Espera-se que este estudo possa contribuir para os profissionais de enfermagem, ampliando seus conhecimentos sobre as boas práticas clinica na coleta Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (SCUP).
2. REFERENCIAL CONCEITUAL
2.1. AS BOAS PRÁTICAS CLINICAS EM ENFERMAGEM
Os avanços tecnológicos representam aquisições ao processo de cuidar e à prática profissional do enfermeiro, exigem novas atitudes, condutas e formas de pensar e ser.
As boas práticas ou melhores práticas é o termo que tem sido amplamente empregado para o cuidado em saúde, desde 1990, a partir da discussão sobre as ferramentas de gestão da qualidade nas instituições de saúde, por meio da Organização Pan-americana de Saúde (OPA) (COSTA; MEIRELLES; ERDMANN, 2013)
Desde então, passou-se a se discutir quais seriam as melhores ações para as práticas de saúde nas organizações com o intuito de avaliar a qualidade dos serviços prestados (COSTA; MEIRELLES; ERDMANN, 2013)
A Organização Mundial de Saúde (OMS), define como Boas Práticas um instrumento elaborado com o intuito de compatibilizar ações de saúde com confiabilidade comprovada para conduzir atividades e rotinas, embasadas através da experiência profissional e das legislações nacionais. É o desenvolvimento do conhecimento sobre situações e contextos específicos, que pode ser utilizado para desenvolver e implementar soluções adaptadas a problemas de saúde (OMS, 2008).
Um guia de cuidado é um instrumento que subsidia a prática de enfermagem, apresentando métodos gerais e técnicas da prática, com base em pesquisas atuais e nas evidências científicas. Além disso, entende-se como boas praticas um instrumento para nortear a equipe de enfermagem na realização de uma assistência segura e qualificada (SANTOS, 2014).
Nesse contexto, as boas práticas do enfermeiro na promoção do cuidado seguro representam o repensar das práticas gerenciais e assistenciais na gestão do cuidado.
Segundo Pedreira (2009), na enfermagem, as boas práticas baseiam-se em realizar os cuidados adequados aos pacientes, sem causar danos, objetivando alcançar os melhores resultados possíveis embasadas em evidências científicas ou nas práticas vivenciadas.
Estes princípios fundamentam a qualidade da assistência e direcionam a prática do enfermeiro para prestar uma assistência ética, respeitosa e baseada nas necessidades do paciente e na melhor informação científica possível (PEDREIRA, 2009).
 Nesse sentido, a atuação do enfermeiro para a promoção do cuidado seguro deve estar pautada em condutas que tenham respaldo científico, ético, com relações de trabalho adequadas e eficientes, fortalecendo a chamada cultura de segurança (BARATTO et al., 2016)
Dessa forma, temos a prática baseada em evidência como um mecanismo para direcionar e apoiar as boas práticas. Além disso, utiliza simultaneamente a melhor evidência clínica vivenciada e a externa, advinda da pesquisa científica sistemática para guiar a tomada de decisão (LARRABE, 2011).
Segundo Kempfer et al (2010), as boas práticas são um importante instrumento gerencial para a enfermagem. Paratanto, o enfermeiro deve estar aberto à mudança, sendo esta uma competência essencial, de modo a rever antigos paradigmas, substituir tecnologias obsoletas, adotar novas práticas de trabalho, assegurar aos pacientes uma assistência qualificada e livre de riscos, de modo que leve a superação de desafios e a obtenção de êxito nos resultados, que traz como foco gerencial, as melhores práticas do cuidado.
2.2.CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS
As células tronco são células que tem a capacidade de se multiplicar e se diferenciar em células especializadas.Fora isso as células também podem ser programadas para desenvolver funções específicas (SILVA JUNIOR, 2009)
As células-tronco (CT) são indiferenciadas e apresentam grande potencial de auto renovação, capazes de se dividir assimetricamente formando outras idênticas a si, que podem ainda se diferenciar em células maduras especializadas, demonstrando atividade funcional normal, dando origem qualquer tipo de célula do organismo ( NEVES; JUNIOR; BALDANZI, 2011)
Segundo Vem et al (2007), as células-tronco são classificadas em embrionárias ou adultas. Quando um espermatozóide fecunda um óvulo, forma-se o zigoto. Tanto o zigoto quanto as células que resultam das divisões celulares, até o quinto dia de vida do embrião, são classificadas como células-tronco embrionárias. Essas células-tronco são totipotentes e apresentam capacidade de se transformarem em células de qualquer tecido de um organismo.
Conforme Senegaglia et al. (2009), as células-tronco adultas que originam as células sanguíneas são denominadas células progenitoras hematopoiéticas (CPH) ou células-tronco hematopoiéticas (CTH). Estas células são capazes de se diferenciar em células especializadas do tecido sanguíneo e em células do sistema imune, sendo responsáveis pela manutenção e proteção do organismo. Este processo é conhecido como hematopoiese - processo de formação, desenvolvimento e maturação dos elementos do sangue (eritrócitos, leucócitos e plaquetas) a partir de um precursor celular comum e indiferenciado
Conforme relata Pereira (2008), as CTH estão presentes em muitos tecidos adultos, onde atuam na manutenção dos mesmos, repondo células mortas. Em contrapartida, As CTH são encontradas de maneira rara na medula óssea de mamíferos adultos (em torno de 0,01% a 0,05%), e no sangue periférico de maneira ainda mais escassa (aproximadamente 0,001%), e ainda no fígado fetal e no sangue de cordão umbilical e tecido placentário.
No que diz respeito ao uso terapêutico, as CTH tem por objetivo tratar doenças hematológicas ou não, oncológicas, imunológicas, quando as defesas do organismo estão comprometidas e lesões através da substituição das células doentes por células saudáveis ( SEGURA, et al., 2007)
Barini, et al. (2011) afirmam que a confirmação da utilidade das CTH no tratamento de doenças hematológicas proporcionou o aprofundamento das pesquisas para descoberta de outras fontes de CTH, quando o SCUP ganhou importância em meados da década de 1980, visto que sua coleta é simples e indolor, não oferecendo risco para o doador, além de exigir menor grau de compatibilidade HLA entre o doador e receptor quando comparado a MO. Outra vantagem das CTH provenientes do SCUP quando comparadas àquelas retiradas da MO, por serem células mais jovens e ainda não sofreram exposição a vírus, bactérias e ao meio ambiente.
Além disso, a forma de obtenção das CTH em SCUP é feita por meio de procedimento rápido e indolor e ausente de risco para a mãe e o bebê, sendo realizada logo após o parto normal ou cesáreo e em seguida à secção do cordão umbilical, podendo ser com técnica intra-uterina (antes da dequitação ou extração placentária) ou extra-uterina (após a dequitação ou extração placentária (BRASIL, 2013
2.3.TRANSPLANTES DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOIÉTICAS
O Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas (TCTH) é uma modalidade de tratamento para doenças hematológicas, oncológicas, hereditárias e imunológicas, que consiste na infusão intravenosa de células-tronco hematopoéticas destinadas a restabelecer a função medular e imune dos pacientes.
O TCTH antigamente chamado de transplante de medula óssea (TMO) é um procedimento curativo que tem salvado milhares de vidas desde a década de 1950, e tem como os maiores beneficiados por esse tipo de tratamento os pacientes com doenças hematológicas como, por exemplo, as leucemias e as aplasias de medula. (IZU, 2013).
Os transplantes de célula-tronco hematopoiéticas (TCTH) podem ocorrer utilizando-se de diversas fontes como a medula óssea e o sangue periférico, porém neste capítulo abordaremos os TCTH dando ênfase apenas aos transplantes de sangue de cordão umbilical e placentário (TSCUP).(LIMA, 2013).
Consiste na infusão intravenosa de CTH com o objetivo de restabelecer a função medular nos pacientes com medula óssea danificada ou defeituosa (IZU, 2007)
O processo de TCTH é bastante agressivo e envolve o uso de medicações quimioterápicas, sessões de radioterapia, hemotransfusões e outros tratamentos, acarretando inúmeros riscos à saúde dos pacientes. Desta forma, ao longo do processo, o paciente necessita de cuidados específicos para superar o comprometimento orgânico decorrente desse tratamento.
Segundo Curcioli&Carvalho, (2010), no transplante, é realizada coleta de células, aproximadamente, quinze dias antes da internação, para que tenha um tempo prolongado de estocagem com a finalidade de manter a viabilidade celular. As complicações da infusão de células-tronco hematopoiéticas de medula ou sangue periférico são: alterações cardíacas, dispneia, náuseas, vômitos, reações alérgicas, hipotensão, hipertensão, tremores, febre, dor torácica, sensação de constrição em laringe, cólica abdominal e exalação de um odor característico, por 24 a 36 horas. Alguns locais administram medicações antes da infusão, como difenidramina, hidrocortisona, para minimizar o desconforto. Aproximadamente 80% dos pacientes apresentam reações adversas após infusão, como a náusea e vômito. 
Os transplantes alogênicos com a medula óssea são limitados pela falta de doadores compatíveis para a maioria dos receptores. Na utilização do sangue do cordão umbilical o transplante pode ser realizado com diferenças HLA entre doador e receptor, e desta forma aumentam as chances de se encontrar doadores (GLUCKMAN; ROCHA, 2009) 
2.3.1 Transplante de sangue de cordão umbilical
O sangue de cordão umbilical placentário (SCUP), vem se tornando uma fonte alternativa viável para a obtenção de células precursoras de linhagem hematopoiética, onde pesquisas têm demonstrado que no SCUP não estão presentes somente as CTH, mas as células totipotentes, que podem gerar potencialmente todos os tecidos humanos, o que torna o SCUP algo muito promissor ( FRANCA, et. al. 2011)
A dificuldade em se encontrar doadores para os transplantes alogênicos com a medula óssea no Brasil está relacionada com a alta miscigenação e grande variabilidade genética da população, o que torna importante a obtenção de células-tronco do sangue de cordão umbilical (SILVA JUNIOR et al., 2009).
As células-tronco hematopoéticas encontradas no sangue do cordão umbilical têm maior capacidade proliferativa, são jovens, pois possuem telômeros maiores. As células imunes presentes não tem maturidade celular (CRUZ et al., 2009)
Segundo Izu (2013) o Transplante sangue de cordão umbilical placentário (TSCUP), ocorre da mesma maneira que o TMO ou de sangue periférico, e consiste na infusão intravenosa de células progenitoras do tecido hematopoiético com o intuito de restabelecer a função medular normal em pacientes com a medula óssea danificada ou defeituosa.
A utilização do sangue do cordão umbilical é quase limitada para crianças e adultos de baixo peso, devido ao pequeno volume coletado. Atualmente, são feitos protocolos de expansão ex vivo para ampliar o número das células do cordão, em benefício dos receptores adultos com relativos sucessos (ABDELHAY et al., 2009; SENEGAGLIA ET al., 2009; SILVA JUNIOR et al., 2009).
A coleta do SCUP é realizadasem riscos para a mãe ou para o recém nascido. O procedimento pode ocorrer independente da modalidade do parto (normal ou cesariana), cuja gestação esteja transcorrendo normalmente. A coleta ocorre no nascimento, logo após a secção do cordão que liga o bebê à placenta. Quando o recém-nascido já está sob os cuidados do pediatra e a mãe está sendo atendida, a veia do cordão é puncionada e clampeada (para impedir que o sangue contido no cordão vaze). A quantidade de sangue que permanece na veia do cordão umbilical e nas veias da placenta é drenada e armazenada em bolsas coletoras plásticas específicas. (BRASIL, 2010)
O transporte do sangue coletado até o laboratório de processamento é realizado em embalagem com componente isotérmico para manter a temperatura interna entre 2oC e 24oC. Na sequência, o sangue é testado para verificar sua viabilidade criogênica e a capacidade de formar novas células, a fim de que toda a sua composição permaneça inalterada e a viabilidade celular seja mantida em baixas temperaturas.(BRASIL. 2010)
2.4. BANCOS DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL E PLANCENTÁRIO
Os bancos de sangue de cordão umbilical e placentário foram criados a partir da comprovação de que o sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) é uma fonte rica em células progenitoras hematopoéticas (CPH) e alternativa às células provenientes da medula óssea para transplante, fato que gerou o interesse pelo armazenamento das células nele contidas
O sucesso do uso das células do sangue de cordão umbilical em transplantes culminou com a necessidade de armazenamento dessas células em BSCUP, os quais são organizações que se destinam a captar doadoras, coletar, transportar, processar, armazenar e liberar as CTH provenientes do Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (SCUP) para transplante ( HAMERSCHLAK, 2008; BRASIL, 2010).
Segundo Voltarelli et al,(2009), o primeiro Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário de caráter público foi fundado em Nova York, em 1992, encorajando o estabelecimento de outros serviços ao redor do mundo. Considera-se este fato forte aliado na busca por doadores compatíveis a pacientes necessitados de um transplante de CPH, particularmente no contexto pediátrico. Bancos com natureza privada, comumente associados a companhias de biotecnologia, também foram constituídos com o objetivo de coletar e armazenar CPH para utilização exclusiva da própria criança (armazenamento autólogo), bem como para o uso familiar.
No Brasil, são regulamentadas as implantações de bancos públicos e privados. As atividades dos bancos públicos brasileiros são regulamentadas pela portaria Ministerial GM 903/2000 de 16 de Agosto de 2000 e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), através da Resolução da Diretoria Colegiada, RDC nº. 153 de 14/07/2004, baseada nos principais padrões internacionais, revisada em 2009 (CRUZ et al., 2009; VOLTARELLI et al., 2009).
O Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Rio de Janeiro, estabeleceu o primeiro banco público de cordão no Brasil em 2001. Através da portaria Ministerial nº2. 381/GM de 29 de setembro de 2004, foi criada a rede brasileira de bancos de sangue de cordão umbilical público, chamada BrasilCord. Atualmente, a rede está em expansão a fim de aumentar o número de doadores compatíveis, a diversidade genética das amostras e o número de bancos ( VOLTARELLI et al., 2009)
Os bancos de sangue de cordão umbilical privados são administrados por empresas que cobram taxas para armazenar e manter congeladas as unidades. São regidos pela Resolução da Diretoria Colegiada, RDC nº. 153 de 14/07/2004 da Anvisa, na qual constam todas as etapas necessárias para a prestação deste tipo de serviço (CRUZ et al., 2009; SILVA JUNIOR et al., 2009).
O armazenamento das CTH de SCUP é feito em BSCUP regularizados pela Anvisa e normatizados pela RDC nº 153/04, revogada pela RDC nº 56/2010, que dispõe sobre o regulamento técnico para o funcionamento dos laboratórios de processamento de CTH provenientes de MO, sangue periférico e SCUP, para finalidade de transplante convencional e ainda, sobre a captação e seleção de doadoras, coleta, transporte, processamento da amostra, armazenamento, liberação, descarte, registros e garantia de qualidade de todos os processos envolvidos ( BRASIL, 2010).
Também fica determinado nessa resolução que os estabelecimentos envolvidos em todas as etapas citadas acima, tenham licença de funcionamento ou alvará sanitário, emitidos pela vigilância sanitária vigente (MENDES-TAKAO et al., 2010)
Nos bancos públicos, a doação do sangue de cordão umbilical e placentário tem caráter voluntário, sem custos para a família e sem compensações financeiras. As células obtidas são disponibilizadas para qualquer pessoa que as necessite, através do uso alogênico não-aparentado ou alogênico aparentado, quando há indicação médica. O sangue armazenado também pode ser utilizado pelo próprio doador, desde que haja compatibilidade e caso, ainda esteja disponível. (BRASIL, 2010)
2.5. CAPACITAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA COLETA DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL
A atuação do enfermeiro tem por objetivo a obtenção de amostras de sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) com volume e celularidade satisfatória, com o intuito de prover os BSCUP com amostras de alta qualidade celular.
Regulamentando esta prática, o COFEN publicou a Resolução de nº 304 de 22 de julho de 2005 que dispõe sobre a atuação do enfermeiro na coleta de SCUP para o armazenamento em BSCUP, tornando obrigatória a capacitação deste profissional, sob responsabilidade de um BSCUP, utilizando como base as determinações da RDC nº 153 de 14 de junho de 2004, revogada pela RDC nº 56 de dezembro de 2010 ( CRUZ, 2004; BRASIL, 2010)
Segundo Lopes (2016), a adoção de boas práticas em bancos de coletas de SCUP torna-se, dessa maneira, imprescindível para a execução de todas as fases que envolvem a coleta e, para tal, instrumentos como o confeccionado por esta pesquisa para avaliar o desempenho do profissional durante a coleta.
A atuação do enfermeiro tem por objetivo a obtenção de amostras de SCUP com volume e celularidade satisfatória, com o intuito de prover os BSCUP com amostras de alta qualidade celular.
Para tanto, faz-se necessário que o enfermeiro atua na seleção de parturientes com potencial de doação, a captação e consentimento das doadoras (TCLE), a coleta de SCUP e de exames laboratoriais maternos, o gerenciamento do serviço e a realização do follow up das doadoras (CRUZ, 2004)
Uma prática baseada em evidências pode ser um grande aliado enfermeira , ajudando a promover a excelência no serviço. O enfermeiro é responsável por selecionar e atrair o doadores, para coleta de espécies, sorologia doadora, enfermagem gestão e acompanhamento dos doadores. Portanto, a enfermeira deve ser vigilante sobre os diferentes fatores que podem interferir na operação de colheita e extração da UCPB armazenamento, a fim de cumprir todas as recomendações e aplicar as melhores práticas disponíveis para obter Celularidade SCUP e volume.
Segundo Mestre et. al. (2010), os principais motivos que inviabilizam a coleta do material do cordão umbilical, identificados durante a triagem, são a presença de doenças sexualmente transmissíveis, febre materna durante o parto, medicamentos administrados na doadora, doença materna, complicações durante o parto, presença de infecções ou problemas com a placenta e cordão umbilical.
Na coleta de SCUP, o objetivo é retirar do segmento do cordão umbilical e da placenta o maior volume possível de SCUP. Pode ser realizada em parto normal ou cesáreo ocorrendo apenas no terceiro estagio do parto, após o clampeamento e secção do cordão umbilical e a dequitação ou extração placentária, não envolvendo desta forma, nenhum risco para a doadora ou para o neonato. (DUARTE et al. 2009),
Quanto a técnica, pode ser realizada através da técnica intra-uterina (antes da liberação da placenta) ou extra-uterina (após o descolamento da placenta). Para obter sucesso na coleta de SCUP, é necessário desenvolvercompetência técnica obtida com o treinamento ministrado pelos BPSCUP e contar com a colaboração da equipe obstétrica para obter o volume satisfatório de SCUP. (SILVA; LEOI, 2010)
Além disso, o enfermeiro responsável pela coleta deve planejar antecipadamente as atividades, desenvolvendo o entrosamento com os profissionais envolvidos com o parto, destacando desta forma a competência da comunicação, visto que a equipe deve estar ciente da realização da coleta a fim de preservar o segmento do cordão umbilical a ser coletado. É neste momento que o enfermeiro deve acompanhar o clampeamento e a secção do segmento do cordão umbilical, para que este ocorra de forma satisfatória. (MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2013),
Segundo Marques et al, (2011), para a realização da coleta é utilizada técnica por sistema fechado, que trata-se de uma bolsa coletora com solução anticoagulante, composta por um segmento extensor com duas extremidades agulhadas, requerendo por parte do enfermeiro habilidade técnica para a obtenção adequada de material.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, de natureza qualitativa, a partir de artigos publicados em periódicos de enfermagem, acerca da temática, cuja análise será descritiva. Este tipo de pesquisa tem como base a análise do material, através da organização e interpretação para o atendimento do objetivo de estudo.
A pesquisa qualitativa é considerada uma dinâmica entre o mundo real e o sujeito, possuindo um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade, não podendo ser descrita em números (GIL, 2006).
Trata-se de um estudo com coleta de dados realizada a partir de fontes secundárias, por meio de levantamento bibliográfico e baseado na experiência vivenciada por uma das autoras por ocasião da realização de uma revisão integrativa de literatura.
Mendes, Silveira e Galvão (2008) escrevem que a revisão integrativa de literatura é um método valioso para a enfermagem, pois possibilita uma análise ampla da literatura. Sendo necessário para realização da revisão integrativa de literatura que o pesquisador siga as seis etapas inerentes a este método:
A primeira fase consiste na elaboração da questão de pesquisa do tema delimitado para a construção da revisão integrativa e, posteriormente, a definição das palavras-chave para a estratégia de busca dos estudos. A pergunta deve ser explícita e clara para auxiliar na identificação das palavras-chave, na delimitação da busca das informações, como também na escolha dos estudos e das informações a serem extraídas. As questões norteadoras para o exemplo citado anteriormente consiste em: De que forma o Enfermeiro utiliza as boas práticas clínicas durante a coleta de sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP)? Como o Enfermeiro se instrumentalizou para trabalhar com a coleta sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP)?
Na segunda etapa estabelecimento do critério de inclusão e exclusão de estudos/ amostragem ou busca na literatura. Após a escolha do tema o pesquisador deverá realizar a pesquisa, para isso é necessário que sejam realizados os critérios de inclusão e exclusão de estudos para delimitar o tipo de literatura a ser pesquisada.
Na terceira etapa o presente estudo iniciou-se com a escolha do tema. O levantamento bibliográfico foi realizado de Março a Julho de 2019. A busca foi realizada na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), que inclui dentre outras as seguintes bases de dados informatizados: Scientific Eletronic Library (SCIELO), Literatura Latino Americana do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS), e da Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE). Verificou-se escassez de publicação desta temática nas bases de dados consultados.
Para coleta de dados foram considerados os seguintes critérios de inclusão: periódicos publicados em português, cuja temática inclui a coleta de sangue de cordão umbilical e placentária feito pelos Enfermeiros visando ás boas práticas clínicas.
Foram selecionados textos na íntegra e resumos. Como critérios de exclusão têm-se: Os artigos publicados em idiomas senão o português não seriam considerados e publicados em periódicos que não pertençam ao campo da enfermagem. Como descritores dispostos no portal de Descritores das Ciências da Saúde (DeCS), foram escolhidos: coleta de sangue; cordão umbilical; Células-Tronco; boas práticas clínicas; enfermagem.
Artigos publicados em mais de uma base de dados foram contabilizados como um, com o intuito de evitar duplicatas.
Na quarta etapa buscou-se a manutenção do rigor metodológico mediante a formulação de formulário próprio composto pelas variáveis relacionadas à identificação do artigo contendo o título, periódico de publicação,; local de desenvolvimento do estudo; palavras chaves; identificação dos autores (titulação e afiliação);e identificação da pesquisa (sujeitos, método, objetivos, síntese dos resultados, conclusões).
Na quinta etapa trata-se da discussão dos textos analisados e interpretados na RIL, onde foi possível detectar os pontos de semelhança entre os artigos analisados.
Na sexta etapa caracterizada pela própria revisão/síntese do conhecimento produzido.
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