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Instituto Taubaté de Ensino Superior PREVENÇÃO DE LESÕES DA PELO POR POSICIONAMENTO CIRÚRGICO TAUBATÉ 2018 2 Amanda Yasmin Monteiro de Araújo RA 58010003053 Daiane Cristina Vieira Maurer RA 58010002815 Gabriela de Mello Carvajal da Silva Novais RA 58010002846 Isabela Alves Figueiredo RA 58010002962 Letícia de Paiva Viana RA 58010002934 Luíz Fernando Ferreira da Silva RA 58010003067 Márcia Daniele Tomaz de Melo RA 58010002742 Suelen Zambellini RA 58010002725 Thayná Souza Conde RA 58010002745 Willian Duarte Costa RA 58010002746 PREVENÇÃO DE LESÕES DA PELE POR POSICIONAMENTO CIRÚRGICO Trabalho elaborado para o Curso de Graduação em Enfermagem do Instituto Taubaté de Ensino Superior - ITES, para a disciplina Atividades Práticas Supervisionadas – Enfermagem em Centro Cirúrgico TAUBATÉ 2018 3 DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho aos nossos pais, professores, familiares e amigos que nos apoiaram e incentivaram nas nossas lutas. 4 AGRADECIMENTOS Agradecemos em primeiro lugar a Deus por ser à base das minhas conquistas; Ao ITES- INSTITUTO TAUBATÉ DE ENSINO SUPERIOR; Ao curso de Graduação em Enfermagem pelas bases teóricas; À nossa coordenadora Profª Mestre Stela Márcia Draib Gervásio; Á nossa Professora Me. Lúcia Garcia Dantas Martins Silva pelo apoio; Aos nossos familiares e amigos, por acreditarem e terem interesse em nossas conquistas. E o agradecimento ao próprio grupo da pesquisa que, estavam sempre presentes em todo o processo de elaboração deste trabalho, nos bons e maus momentos. 5 Epígrafe “A Enfermagem É uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do Espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!” Florence Nightingale 6 Resumo: As lesões por pressão são descritas como qualquer lesão causada por pressão não aliviada que resulta em danos aos tecidos adjacentes. Elas constituem um dos principais indicadores da qualidade do cuidado na assistência perioperatória. Todos os pacientes que são submetidos à cirurgia são considerados de alto risco para o surgimento de lesão por seu posicionamento cirúrgico e sua longa duração em mesa operatória, expondo os fatores de riscos intrínsecos e extrínsecos. A escala de ELPO foi desenvolvida para proporcionar melhoria na assistência de enfermagem e segurança ao paciente submetido ao procedimento cirúrgico, variando um score de risco de 7 á 35 pontos de avaliação para surgimento da LPP. Este é um estudo com o objetivo de identificar as intervenções de enfermagem eficazes para forma de prevenção de lesões por pressão (LPP), estimar a incidência em pacientes submetidos a cirurgias, classificá-las segundo estágio e localização, verificar a posição cirúrgica, tempo cirúrgico e uso de dispositivos de posicionamento com a presença ou ausência de lesões por pressão. Concluiu-se que a incidência de LPP em pacientes cirúrgicos é elevada, demandando ações que visem à redução desse tipo de lesão e que os cuidados de enfermagem no período perioperatório são de vital importância para manutenção da integridade física do paciente. Palavras-chave: cirurgia, lesão por pressão, enfermagem, perioperatória 7 Lista de ilustrações Tabela 1 – Escala de avaliação de risco para o desenvolvimento de lesões de pele decorrentes do posicionamento cirúrgico (ELPO, versão 2)……………………………… 14 Tabela 2 – Classificação da escala de Braden…………………………………………….. 20 Tabela 2 - Categorias das lesões da pele – BRADEN…………………………………….. 23 Figura 1 – Tratamento das lesões da pele…………………………………………………. 25 8 Sumário 1.INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………. 09 2.DESENVOLVIMENTO…..…………………………………………………………….. 11 2.1. Centro cirúrgido e as lesões da pele……………………………………………… 11 2.2. Escala de avaliação de risco para o desenvolvimento de lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico (ELPO)…………………………………………………... 13 2.3 Posicionamento cirúrgico: o papel do enfermeiro na segurança do paciente……….. 16 2.4 Escala de Braden……………………………………………………………………. 19 2.5 Lesão por pressão…………………………………………………………………… 22 3.CONCLUSÃO…………………………………………………………….……………. 26 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………………… 27 9 1.INTRODUÇÃO O posicionamento cirúrgico é um procedimento relevante executado por todos os profissionais envolvidos no atendimento do paciente (equipe de enfermagem, anestésica e cirúrgica), no período intra – operatório. Durante uma cirurgia é necessário atentar-se para o posicionamento do cliente, que é fundamental para promover seu bem-estar e segurança, atendendo suas necessidades fisiológicas e prevenindo eventos adversos , entre eles, os relacionados à lesão de pele. A abordagem cirúrgica determina escolha da posição do cliente na mesa operatória e é definida pelo cirurgião, pelo anestesista e pelo enfermeiro. Nesse contexto, a atuação do enfermeiro peri-operatório é fundamental. Esse profissional deve ter conhecimento das alterações anatômicas e fisiológicas, decorrentes do posicionamento cirúrgico no organismo do paciente, bem como dos equipamentos e dispositivos disponíveis para auxiliar a execução do procedimento, possibilitando o planejamento e implementação de intervenções efetivas para garantir a prevenção de complicações que podem ocorrer em virtude da permanência prolongada do paciente em cada tipo de posição cirúrgica. Dentre as principais complicações relacionadas ao posicionamento cirúrgico, citam-se a dor musculoesquelética, lesões de pele e em nervos periféricos e a síndrome compartimental.(Ursi ES., USP, 2005) Na literatura, encontram-se pesquisas sobre a ocorrência de lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico. Em estudo descritivo, no qual objetivo foi identificar os fatores de risco para o surgimento desse tipo de lesão, os resultados evidenciaram que, da amostra investigada (n=50), 74% dos pacientes foram acometidos por úlcera por pressão (estágio I). Em outra pesquisa, os resultados indicaram que, dos 172 participantes, 12,2% foram acometidos por lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico, sendo que cinco pacientes apresentaram mais do que um tipo de lesão (26 lesões no total), a saber: 9,9% pacientes referiram dor severa em pontos de pressão, 4,7% apresentaram lesões de nervos periféricos e 0,6% eritema(6). Na literatura, há escassez de dados sobre a incidência de lesões em nervos periféricos, em decorrência do posicionamento cirúrgico. Em estudo descritivo, com a inclusão de 2.304 pacientes submetidos à cirurgia colorretal, 0,3% apresentaram esse tipo de lesão, sendo cinco em cirurgia aberta e três em procedimentos minimamente invasivos (videolaparoscopia). Nos serviços de saúde, a utilização de escala de avaliação de risco poderá auxiliar o enfermeiro na identificação dos fatores predisponentes para o 10 desenvolvimento de lesões e na implementação de medidas preventivas e, consequentemente, para a melhoria da assistência à saúde. Com o propósito de oferecer subsídios por meio de condução de pesquisa que contribua para melhorar o cuidado ao paciente cirúrgico, neste estudo o objetivo foi construir e validar escala de avaliação de risco para lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico em pacientes adultos. O posicionamento cirúrgico é originado de três posições básicas: decúbito dorsal ou posição supina, decúbito ventral ou posição pronae decúbito lateral, pois os procedimentos operatórios são realizados com o cliente repousando o dorso, o abdome ou o lado não comprometido sobre a mesa operatória.(Leite RCBO, Silveira CT; Malagutti W, Bonfim IM,. São Paulo: Martinari; 2008) A escolha da posição na mesa cirúrgica deve ser individualizada e adaptada às necessidades de cada cliente e aos procedimentos previstos na sala de operações. O profissional de enfermagem, atuante no posicionamento, deve ter o conhecimento básico de que a boa posição cirúrgica é aquela que oferece o máximo de segurança ao cliente e facilita o ato anestésico-cirúrgico. (Palazzo S., USP; 2000) De acordo com o Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP), o enfermeiro e sua equipe devem organizar os requisitos para o procedimento do posicionamento cirúrgico, de acordo com: avaliação pré-operatória e identificação dos problemas do cliente; planejamento da assistência de enfermagem; implementação da assistência de enfermagem e a avaliação pós-operatória. A assistência de enfermagem pré- operatória proporciona ao enfermeiro, bem como à equipe multiprofissional, a possibilidade de avaliar a vulnerabilidade do cliente o quanto ao rompimento da integridade da pele, levando-se em conta o período previsto de imobilização na mesa cirúrgica, o levantamento dos problemas individuais que colaboram para a ocorrência do evento adverso, bem como o planejamento das ações peri operatórias para evitá-los. (Barbosa MH, Oliva AMB, Sousa Neto AL., 2011) 11 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Centro cirúrgido e as lesões da pele Centro cirúrgico está na prevenção de lesões de pele durante o período intraoperatório, pois nesta fase o paciente está anestesiado e permanece imóvel. E assim, como qualquer pessoa que esteja imobilizada e inconsciente possui maior propensão a problemas cutâneos devido à pressão, umidade, forças de cisalhamento e redução da sensibilidade. (SOBECC, 2005) A mesa cirúrgica, devido à sua posição elevada do solo, sua pouca largura e ausência de grades, não é muito confortável ao doente. A utilização de diferentes angulações de suas partes (cabeceira, tronco, membros e coxim lombar) ou de acessórios auxiliares (perneira metálica, suporte de braço e ombreira) aumenta a responsabilidade da equipe de enfermagem quanto à prevenção de desconfortes desnecessários e de acidentes e complicações pós- operatórias, decorrentes de posições inadequadas durante o ato anestésico-cirúrgico. (FOSTER, C. G. et alii. 1973) Acessórios adicionais à mesa cirúrgica, tais como travesseiros, sacos de areias e coxins de vários tamanhos e formatos são utilizados para apoiar as diferentes estruturas anatômicas dos pacientes e para atender às preferências dos cirurgiões, quanto ao posicionamento especial. (JOUCLAS, V. M. G 1977) Pacientes obesos tem grande quantidade de tecido adiposo fracamente vascularizado, susceptível à destruição. O idoso tem a pele com espessura diminuída da epiderme e menores quantidades de colágeno dérmico e elasticidade do tecido. As alterações cardiovasculares resultam na diminuição da perfusão tissular, os músculos se atrofiam e as estruturas ósseas tornam-se proeminentes. Quando a pessoa está imóvel e inativa a pressão é exercida sobre a pele e tecido subcutâneo e se persiste por longo tempo, pode ocorrer trombose das pequenas veias e necrose do tecido levando a ulcera por pressão. (Guido, LA, Leite, RCBO, Silveira, CT. 2007) As áreas mais susceptíveis incluem sacral, coccígea, isquiática, trocantérica, calcânea, maleolar, condilar média da tíbia, cabeça da fíbula, escapular, ombros e tuberosidades. O sinal inicial da pressão surge o eritema (vermelhidão da pele) devido a uma hiperemia reativa. Geralmente a hiperemia reativa desaparece em menos de uma hora. O não alivio da pressão resulta em isquemia do tecido ou anóxia. (Liddel, DB. 1998) 12 Para prevenir as lesões cutâneas é extremamente importante avaliar o paciente cirúrgico, assim como recomendado pela Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e esterilização no período perioperatório. É necessário o reconhecimento de fatores de risco relacionados aos pacientes e as situações mais propícias para que isto ocorra, as vulnerabilidades. Tais estados incluem procedimento cirúrgico prolongado (com duração superior a duas horas), cirurgias vasculares, condições ósseas desmineralizantes que expõem o paciente a risco de fraturas, sustentação excessiva de pressão ou retração que pode aumentar o dano à integridade da pele e pacientes susceptíveis: idosos, crianças, desnutridos, anêmicos, obesos, hipovolêmicos, hemiplégicos, arterioscleróticos, diabéticos, edemaciados, com infecção sistêmica e oncológicos. (IN Hudak, CM; Gallo, BM. 1997) A criação deste instrumento de gerenciamento de risco e sua aplicação para mensurar as lesões perioperatórias nos permitiram avaliar cada paciente, favorecendo a conscientização da equipe de enfermagem, quanto à importância do posicionamento cirúrgico e avaliação da incidência de lesões ocorridas no setor, buscando melhorias constantes na qualidade do atendimento prestado. (Guido, LA, Leite, RCBO, Silveira, CT. 2007) Os pacientes cirúrgicos considerados em risco de desenvolvimento de lesões de pele apresentam uma ou mais das seguintes características: idade avançada (consideramos igual ou maior que 50 anos, pois a pele é mais fragilizada a partir desta faixa etária), índice de massa corpórea (IMC) menor que 20 ou maior que 30 (pacientes considerados abaixo do peso recomendado possuem mais proeminências ósseas, o que favorece o surgimento de lesões; pacientes acima do peso recomendado podem sobrecarregar a área de pressão com o excesso de peso, além de não ficarem bem acomodados na mesa cirúrgica de tamanho padrão) e tempo do procedimento cirúrgico igual ou superior a duas horas. (Liddel, DB. 1998) A inclinação da mesa cirúrgica provocando fricção também pode danificar a integridade da pele, e o paciente deve ser avaliado antes e depois do procedimento cirúrgico para a detecção de vermelhidão, equimoses, lesões, flictema ou úlcera por pressão.(Liddel, DB. 1998) 13 2.2. Escala de avaliação de risco para o desenvolvimento de lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico (ELPO) A Doutora em Enfermagem Camila Mendonça de Moraes Lopes,é autora de uma nova metodologia a qual é denominada "Escala de Avaliação de Risco para o Desenvolvimento de Lesões decorrentes do Posicionamento Cirúrgico do Paciente (ELPO)". Camila deu início ao desenvolvimento da escala apresentada durante a sua tese de Mestrado, em 2013, com o propósito de nortear a prática clínica do enfermeiro perioperatório. A autora explica como a ferramenta é importante e necessária para a rápida tomada de decisão sobre o cuidado do paciente durante o posicionamento cirúrgico. (SOBECC,2015) O enfermeiro deve ter um conhecimento ampliado para propor intervenções e prevenir as complicações decorrentes da permanência prolongada do paciente em cada tipo de posição cirúrgica ,os domínios da escala proposta e dos ítens citados a qual representam na literatura maior ou menor riscos para desenvolvimento de lesão advinda de posicionamento cirúrgico do paciente/cliente. (SCIELO,2015) A ELPO é constituída por sete itens ,e cada item representa 5 subitens, como a tabela abaixo ilustra : Tabela 1 - Escala de avaliação de risco para o desenvolvimento de lesões de pele decorrentes do posicionamento cirúrgico (ELPO, versão 2). - vide próxima página 14 Fonte: SCIELO,2015.A aplicação deve ser ao posicionar o paciente em mesa operatória, o item tempo deverá ser estimado, deve se considerar sempre a situação de maior risco. O escore da ELPO varia de 7 a 35 e quanto maior o escore, maior o risco de o paciente desenvolver complicações decorrentes do posicionamento cirúrgico. Para facilitar ainda mais sua utilização,foi definida uma nota de corte, a partir de estatísticas , e indicamos que os pacientes com escore acima de 19 estão numa situação de 15 maior risco , e deve-se verificar a necessidade de implementar algum cuidado especial para se reduzir o risco de lesões. (Lopes CMM, Haas VJ, Dantas RAS, Oliveira CG, Galvão CM, 2016) A ELPO é um instrumento válido e confiável para a avaliação de risco para o desenvolvimento de lesões, decorrentes do posicionamento cirúrgico, em pacientes adultos. A avaliação da sua utilização na prática clínica depende da condução de novos estudos em diferentes contextos hospitalares. Na prática clínica, a aplicação da ELPO pode auxiliar a tomada de decisão do enfermeiro no cuidado ao paciente, durante o posicionamento cirúrgico, promover a melhoria da assistência de enfermagem, bem como incentivar o desenvolvimento de protocolos de cuidados direcionados para o posicionamento cirúrgico do paciente. (Lopes CMM, Haas VJ, Dantas RAS, Oliveira CG, Galvão CM, 2016) 16 2.3 Posicionamento cirúrgico: o papel do enfermeiro na segurança do paciente. O enfermeiro é o responsável pelo planejamento e implementação de intervenções de enfermagem que previnam as complicações decorrentes do procedimento anestésico- cirúrgico, prestando assistência ao paciente juntamente com a equipe multiprofissional. O enfermeiro identifica alterações anatômicas e fisiológicas do paciente associadas ao tipo de anestesia, tempo cirúrgico e procedimento a que será submetido, para que não apresente complicações no pós-operatório (LOPES & GALVÃO, 2010). Ressalta-se que os pacientes passam um longo tempo sobre a mesa cirúrgica, submetidos aos efeitos de anestésicos e relaxantes musculares, que trazem ao paciente uma condição de fragilidade e dependência física. Desta forma, ainda existe a necessidade de mantê-lo em variadas posições que atendam as exigências da técnica operatória, para que se obtenha sucesso no procedimento anestésico-cirúrgico (GRIGOLETO, et. al. 2011; LOPES & GALVÃO, 2010; MATOS; PICOLLI, 2004). O posicionamento cirúrgico do paciente é um ato que exige competência, devendo ser preciso e julgado como fator preponderante na realização segura do procedimento cirúrgico, considerando ser um fator chave para a promoção do bem-estar e segurança, prevenindo os eventos adversos. Cabe ao enfermeiro planejar os cuidados que melhor atendam o paciente e saber reconhecer os fatores de risco relacionados ao posicionamento cirúrgico, para que se possam adotar medidas eficazes que contribuam na recuperação (GRIGOLETO et.al., 2011; BENTLIN, et. al. 2012; BARBOSA, et. al. 2011). As condições preexistentes devem ser consideradas ao planejar a assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico. Todos os fatores de risco devem ser identificados na avaliação pré-operatória e documentados, contribuindo para o plano de cuidados (LOPES;GALVÃO, 2010). Os pacientes cirúrgicos são os primeiros candidatos a desenvolverem lesões de pele no intraoperatório, devido à diminuição de fluxo sanguíneo capilar, por tempo prolongado de imobilidade e pressão. Uma das complicações mais comuns é o desenvolvimento de lesão por pressão (LPP). Existem diversos fatores de risco relacionados à etiopatogenia da LPP que se desenvolvem durante os procedimentos cirúrgicos e podem ser agrupados em fatores intrínsecos e extrínsecos. 17 Entre os intrínsecos, destacam-se: idade (pessoas muito jovens e idosos podem ter a pele mais sensível), peso corporal (o sobrepeso e o baixo peso podem potencializar o surgimento de lesões), estado nutricional (desnutrição, desidratação), doenças crônicas (diabetes mellitus, vasculopatias, neuropatias, hipertensão e anemia). Entre os extrínsecos: tipo e tempo de cirurgia (procedimentos maiores que duas horas podem comprometer a oxigenação dos tecidos comprimidos), anestesia (perda da proteção fisiológica compensatória), problemas no controle da temperatura corporal (hipotermia faz com que estruturas do corpo dependam de mais oxigênio e, sem o aporte necessário, pode favorecer o aparecimento de lesões), posições cirúrgicas e a imobilização devido ao posicionamento (CARNEIRO; LEITE, 2011). Algumas posições associadas a particularidades do paciente podem aumentar o risco de complicações, como a posição de litotomia em um paciente obeso, poderá comprometer sua função respiratória, podendo causar até síndrome compartimental. Sendo assim, todos os pacientes cirúrgicos devem ser considerados como de alto risco para o desenvolvimento de LPP (LOPES; GALVÃO, 2010; SERGIO et al.,2012; SCARLATTI et al., 2011). Sem dúvida, a pele enquanto barreira natural é o órgão que está mais sujeito aos agravos decorrentes do posicionamento cirúrgico, apresentando eritemas, equimoses, risco para LPP, queimaduras elétricas, lesões por substâncias químicas e alopecia focal. A pressão externa de 32 mmHg é considerada o limiar, além desta, os pequenos vasos entram em colapso, causando trombose, o que resulta em oclusão do fluxo sanguíneo tecidual e privação da quantidade necessária de oxigênio e nutrientes. Ocorre, então, a produção de metabólitos tóxicos em nível celular, levando à acidose tecidual, aumento da permeabilidade capilar, edema, morte celular e formação de lesão por pressão. A pressão se não aliviada resulta em danos aos tecidos (LOPES; GALVÃO, 2010; BARBOSA et al., 2011; URSI; GALVÃO, 2006). O posicionamento cirúrgico do paciente pode causar algum impacto negativo nos sistemas do corpo, ocasionando várias complicações como: dor musculoesquelética, deslocamento de articulações, danos em nervos periféricos, lesões de pele, comprometimento cardiovascular e pulmonar (LOPES; GALVÃO, 2010). Lembrando que o volume do fluxo de sangue capilar pulmonar diminui com a imobilidade prolongada. A expansão pulmonar é limitada pela pressão da posição sobre as costelas ou pela capacidade do diafragma de forçar o conteúdo abdominal para baixo. A 18 anestesia provoca vasodilatação periférica, resultando em hipotensão, e diminuindo o retorno venoso. Faz ainda com que as defesas normais diminuam a capacidade de proteção contra a manipulação excessiva. (CARNEIRO; LEITE, 2011) Compete ao enfermeiro, juntamente com os demais membros da equipe, a responsabilidade em avaliar previamente o paciente de maneira abrangente, observar as condições dos suportes de apoio e qualquer situação que possa comprometer o posicionamento do paciente na mesa de operações e acarretar sérias complicações (GRIGOLETO et al., 2011; SÉRGIO et al., 2012). As intervenções eficazes na prevenção de lesões de pele estão relacionadas ao alívio de pressões durante e imediatamente após a permanência do paciente na mesa cirúrgica, sobre o colchão padrão. Os dispositivos mais eficazes na prevenção de lesões de pele, em ordem decrescente são: o colchão de ar micro pulsante, cobertura de colchão de polímero de visco elástico seco e almofadas de gel (GRIGOLETO et al., 2011; URSI; GALVÃO, 2006). Conclui-se que são de vital importância os cuidados de enfermagem no posicionamento do paciente para a cirurgia, tendo visto que,a avaliação é realizada considerando os fatores de risco para o desenvolvimento de complicações que possam comprometer a integridade física do mesmo. O enfermeiro, como profissional responsável pelo paciente no centro cirúrgico, deve garantir a sua proteção e segurança, valendo-se da SAEP (Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória), ferramenta disponível, indispensável e de alta importância, que permite uma melhor avaliação, bem como uma assistência holística. 19 2.4 Escala de Braden Os pacientes críticos reúnem todas as condições para desenvolver úlcera por pressão, pois muitas vezes ficam acamados, imobilizados e com má perfusão tecidual. O enfermeiro tem papel essencial em identificar o grau de risco do paciente em desenvolver úlcera por pressão visando medidas profiláticas. A determinação do risco do paciente para o desenvolvimento da úlcera é a primeira medida a ser adotada para a prevenção da lesão. Deve ser realizada na admissão do paciente e pelo menos a cada 48 horas, ou quando ocorrer alteração em suas condições de saúde, principalmente em pacientes criticamente enfermos que apresentam grande número de fatores de risco. O instrumento de avaliação do risco mais extensivamente testado e utilizado é a escala de Braden e, embora não tenha sido desenvolvida especificamente para pacientes criticamente enfermos, apresenta especificidade e sensibilidade para essa população. (ASPERHEIM, M. K. Farmacologia para enfermagem) Apresenta-se como instrumento eficaz no auxílio ao enfermeiro quando em processo de decisão das medidas preventivas a serem adotadas, de acordo com o risco de cada paciente. As escalas são úteis, complementam-se e trazem benefícios na avaliação sistemática do paciente. Em pacientes críticos, a utilização destes instrumentos deve ocorrer diariamente, em decorrência da variação das condições clínicas, sendo necessária a implementação de condutas apropriadas de prevenção após o diagnóstico do risco. A atuação do enfermeiro na avaliação do risco subsidia um cuidado integral e individualizado ao paciente e à família e proporciona informações imprescindíveis para o plano de cuidado, assegurando comunicação multidisciplinar eficaz.(ASPERHEIM, M. K. Farmacologia para enfermagem) O risco de úlcera de pressão deve ser reavaliado periodicamente e sempre que houver mudanças no estado do paciente e todas as avaliações de risco devem ser documentadas no prontuário. (ASPERHEIM, M. K. Farmacologia para enfermagem) Como é a escala de Braden? A escala de Braden analisa seis fatores principais no paciente: percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição e, por último, a fricção e cisalhamento. Cada uma dessas características é testada e pontuada de 1 a 4, sendo maior quanto mais positivo for o estado do paciente. A soma total de todos os fatores analisados resultará em um número entre 6 e 23 que indicará o estado da lesão e quais práticas devem se seguir a essa avaliação. 20 Tabela 2: Classificação da escala de Braden Fonte: Teixeira, 2016 Tratamento na escala de Braden: • Avaliação integral dos pacientes na admissão: análise do risco de desenvolvimento da lesão (por meio da escala de Braden) e inspeção da pele na procura de lesões já existentes. • Reavaliação diária de risco de desenvolvimento de LP em todos os pacientes internados: garante uma estratégia ajustada às necessidades individuais. • Inspeção diária da pele: avaliação de todo o corpo do paciente, dando atenção especial aos locais em que essas lesões são mais comuns. • Manejo da umidade: limpeza cuidadosa que também minimize a irritação e ressecamento da pele unida à utilização de hidratantes e produtos de barreira 21 • Otimização da nutrição e da hidratação: fornecer líquidos, proteínas, ingesta calórica e suplementos nutricionais de acordo com a necessidade e consulta de nutricionistas/nutrólogos. • Minimizar a pressão: redistribuição da pressão por meio do reposicionamento do paciente de acordo com a rotina institucional e demanda apresentada, além da utilização de superfícies feitas com essa finalidade (colchões específicos, travesseiros e coxins). A Escala de Braden tem fácil aplicação e custo quase inexistente, sendo capaz de alterar a forma como se presta o cuidado, além de respaldar cientificamente as intervenções de Enfermagem e orientar a assistência multiprofissional. (Moraes GLA, Araújo TM, Caetano JA, Lopes MVO, Silva MJ) 22 2.5 Lesão por pressão É uma lesão localizada na pele ou tecido subjacente, sobre uma proeminência óssea. É é uma das causas do posicionamento cirúrgico. (J. A. Rocha, 2006) As lesões são classificadas em categorias: • Presença de eritema cutâneo que não desaparece ao fim de 15 min de alívio de pressão. Já não possui resposta capilar, apesar da integridade cutânea. • A derme, epiderme ou ambas estão destruídas. • Ausência de pele, com lesão ou necrose do tecido subcutâneo, sem atingir músculos. • Ausência total de pele com necrose do tecido subcutâneo, com possível lesão de músculos, ossos e estruturas de suporte (tendão). • Não graduáveis/Inclassificáveis: Perda total da espessura dos tecidos, na qual a base da lesão está coberta por tecidos necróticos. • Suspeita de lesão nos tecidos profundos: Área vermelha escura ou púrpura localizada em pele intacta e descolorada. (M. J. Andrade,2006) As proeminências ósseas são o local com mais aparecimento das lesões por aumentar a pressão direta nos tecidos moles. As feridas sob essas proeminências assumem forma de cone invertido, ou seja, a lesão inicia-se junto ao osso e progride até a superfície. (Pinto S. C., 2012) A avaliação de desenvolvimento de LPP deverá ser efetuada nas primeiras seis horas pós doente chegar (seja hospitalar ou domiciliar), com reavaliação pós 48h. As reavaliações seguintes dependem do risco inicial e das alterações do estado clinico. (Emily Haesler, 2014) A escala de Braden é a mais usada para ver estratificação, porém é usada como complemento e não como avaliação clínica. Ela faz uso de 6 parametros que são: • Percentual sensorial • Humidade • Atividade • Mobilidade • Nutrição e fricção e, • Forças de deslizamento. (Braden, Barbara, 2010) 23 A avaliação de uma LPP deve conter, localização anatômica e estádio, dimensão, existência de trajetos fistulosos, aspecto do leito da lesão ( tecido granulação e necrótico, sinais inflamatórios, exsudado e aparência de pele circundante). (Cunha, E. P, 2006) A classificação da ferida é importante quando a lesão do tecido é observada pela primeira vez, onde será referencia para avaliações seguintes de evolução. As categorias das lesões por pressão são: Tabela 2 - Categorias das lesões da pele - BRADEN Categorias das lesões da pele - BRADEN Categoria Descrição 1 – Eritema Não branqueável • Pele intacta com rubor não branqueável numa área localizada, normalmente sob uma proeminência óssea. • Em pele de pigmentação escura pode não ser visível o branqueamento; a sua cor pode ser diferente da pele em redor. • A área pode estar dolorosa, dura, mole, mais quente ou mais fria comparativamente ao tecido adjacente. • A categoria I pode ser difícil de identificar em indivíduos com tons de pele escuros. • Pode ser indicativo de pessoas “em risco”. 2 - Perda parcial da espessura da pele • Perda parcial da espessura da derme, que se apresenta como uma ferida superficial (rasa) com leito vermelho – rosa sem esfacelo. • Pode também apresentar-se como flitena fechada ou aberta,preenchida por líquido seroso ou sero-hemático. • Apresenta-se como uma lesão brilhante ou seca, sem crosta ou equimose. • Esta categoria não deve ser usada para descrever fissuras da pele, queimaduras por abrasão, dermatite associada à incontinência, maceração ou escoriações. • Equimose (indicador de lesão profunda). 3 - Perda total da espessura da pele • Perda total da espessura tecidular. • Pode ser visível o tecido adiposo subcutâneo, mas não estão expostos os ossos, tendões ou músculos. • Pode estar presente algum tecido desvitalizado (fibrina húmida), mas não oculta à profundidade dos tecidos lesados. • Pode incluir lesão cavitária e encapsulamento. • A profundidade de uma lesão de categoria III varia com a localização anatômica. • Em zonas com tecido adiposo abundante podem desenvolver- se lesões por pressão de categoria III extremamente profundas. O osso/tendão não são visíveis ou diretamente palpáveis. 4 - Perda total da espessura dos • Perda total da espessura dos tecidos com exposição óssea, dos tendões ou músculos. 24 tecidos. • Pode estar presente tecido desvitalizado (fibrina húmida) e ou tecido necrótico. • Frequentemente são cavitadas e fistulizadas. • A profundidade de uma lesão por pressão de categoria IV varia com a localização anatómica. • Na asa do nariz, orelhas, região occipital e maléolos estas úlceras podem ser superficiais • Uma lesão de categoria IV pode atingir músculo e/ou estruturas de suporte (i.e. fáscia, tendão ou cápsula articular) tornando a osteomielite e a osteíte prováveis de acontecer. Existe osso/músculo exposto visível ou diretamente palpável. Fonte: (M. J. Miranda, 2006) O alívio da lesão é a medida preventiva mais importante. Deve-se estabelecer um esquema de mudanças freqüentes de posição da pessoa acamada, acompanhado de cuidados na vigilância da pele para despiste de sinais precoces de isquemia. (C. Santos, 2012) Recomenda-se mudança de posição de qualquer doente acamado, cada duas horas. Calcanheiras de ar revestidas a poliuretano, colchão de base de espuma de poliuretano, almofada de fibras de poliéster revestidas a poliuretano e superficies de apoio estáticas de gel sólido são alguns matérias que podem ser usados para amenizar o aparecimento das LPP. (J. A.Rocha, 2006) A escolha da superfície de apoio deverá considerar a relação custo/benefício, tendo presente que todos eles podem ser eficazes, mas que a alternância de decúbitos do doente é obrigatória, qualquer que seja a opção. (Gomes, C, 2012) Basicamente, na prevenção, a característica mais importante dos materiais utilizados é aliviar a pressão no corpo, sem causar fricção, estiramento ou “pontos quentes”. Para além das intervenções referidas, existem outras a ter em conta na prevenção das LPP: Avaliação da Integridade Cutânea; Higiene da Pele; Manter uma temperatura estável; Reduzir pressão, eliminar fricção e deslizamento; Otimizar o estado Nutricional e Gestão da incontinência. (E. P; Dinis, 2006) Na próxima página obtemos um guia de tratamento das lesões por pressão da pele: 25 Figura 1 – Tratamento das lesões da pele Fonte: http://www.arsalgarve.min-saude.pt/wp-content/uploads/sites/2/2017/11/UP.pdf 26 3. CONCLUSÃO A prevenção de pele por posicionamento cirúrgico é responsabilidade de todos no centro cirúrgico, e deve ser mantida por todo o procedimento, é necessário muita atenção para que não mude a posição durante a cirurgia.As lesões por pressão são descritas como qualquer lesão causada por pressão não aliviada que resulta em danos aos tecidos adjacentes, o que deve se procurar no posicionamento é o alivio da pressão nas protuberâncias ósseas, temos equipamentos que ajudam, colchonetes, e outros, Cada tipo de procedimento requer um posicionamento adequado pensando no bem estar do cliente e suas necessidades. (LESÃO POR PRESSÃO NO TRANSOPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDIACA ARAÚJO, Linda Concita Nunes, SILVA, Felype Machado. PEREIRA, Valeria Antônia;) Conhecer o paciente no pré-operatório auxilia muito na decisão da posição, para que seja feito um preparo e já se conheça a integridade da pele, e uma utilização de equipamentos específicos para cada um, a enfermagem tem como dever garantir que não ocorra o surgimento de eventos que afetem a integridade da pele, prevenindo e evitando as lesões de pele. (Prevenção de lesão por pressão (LP) 27 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ursi ES. Prevenção de lesão de pele no perioperatório: uma revisão integrativa da literatura [dissertação]. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; 2005 [acessado em 12 out 2018] Disponível em: http://www.sobecc.org.br/arquivos/artigos/2012/pdf/revista/abril_junho/lesoes.pdf Leite RCBO, Silveira CT. A assistência de enfermagem durante o posicionamento cirúrgico.In: Malagutti W, Bonfim IM, organizadores. Enfermagem em centro cirúrgico: atualidades e perspectivas no ambiente cirúrgico. 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