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CASO CLÍNICO - SAÚDE COLETIVA - LPP corrigido e revisado

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
GENIANE CRUZ DA SILVA RA: N357223
JACIARA MAIA MACHADO RA: D81IEC7 
NEIVIANE BRAGA MACIEL RA: D809DA0
RÔMULO SOARES ARAÚJO RA: N3576J7
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO: LESÃO POR PRESSÃO (LPP) EM REGIÃO SACRAL PACIENTE PARAPLÉGICO
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS - AM
2021
GENIANE CRUZ DA SILVA RA: N357223
JACIARA MAIA MACHADO RA: D81IEC7 
NEIVIANE BRAGA MACIEL RA: D809DA0
RÔMULO SOARES ARAÚJO RA: N3576J7
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO: LESÃO POR PRESSÃO (LPP) EM REGIÃO SACRAL PACIENTE PARAPLÉGICO
Trabalho acadêmico apresentado a disciplina de Estágio Curricular, do curso de Graduação em Enfermagem do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Paulista, com o objetivo de aprovação.
Orientador: Ronaldo Ramos Batista
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS - AM
2021
1. INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem por finalidade realizar um estudo de caso referente ao paciente C.S.L., 26 anos, pardo, que possui diagnóstico de Traumatismo Raquimedular Torácico nível T12 por FAF, vítima de arma de fogo, atendido em seu domicílio pela a equipe da atenção básica e estagiários de saúde coletiva no município de Cacau Pirêra – AM no dia 15 de setembro de 2021, cuja principal queixa foi o desenvolvimento de uma lesão por pressão (LLP) localizada na região sacral e lesão em região medial do joelho D.
As Lesões por Pressão (LPPs) são definidas como lesões cutâneas ou de partes moles, superficiais ou profundas, de etiologia isquêmica, secundárias a um aumento de pressão externa, e localizam-se, usualmente, sobre uma proeminência óssea. Estas feridas têm sido uma grande preocupação para todos que lidam com pacientes acamados, pois além do incomodo e da ameaça que representam para a saúde do doente, são geradoras de longa permanência nos hospitais, retardando o processo de tratamento, e aumentando as despesas hospitalares (ANTÔNIO; BLANES, 2005).
Os autores supracitados afirmam que a região sacral é mais acometida pela LPP em pacientes hospitalizados. Um estudo sobre o perfil de pacientes hospitalizados com LPP, apresentou frequência de 87,2% de úlcera na região sacral, em pacientes internados em um hospital de São Paulo. Outro estudo de incidência de LPP em um hospital universitário em São Paulo, detectou predomínio de LPP na região sacral (33,6%). A utilização de uma escala de avaliação de risco facilita a identificação de fatores de risco presentes no paciente e oferece oportunidade para planejar os cuidados preventivos e de controle das LPP.
A Resolução COFEN 0567/2018, preconiza que é privativo ao Enfermeiro os cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas. Cabe ao Enfermeiro executar os curativos para o tratamento de lesões agudas ou crônica de maior complexidade, conforme descrito na legislação do exercício profissional de Enfermagem.
É de responsabilidade legal do Enfermeiro, avaliar a pessoa com lesão e/ou ferida, prescrever, delegar e supervisionar a realização do curativo pelo técnico de enfermagem, e realizar curativos quando as condições clínicas determinam uma complexidade do paciente. A delegação de realização dos curativos deverá ser realizada pelo Enfermeiro, após avaliação do paciente e da lesão, levando em consideração a gravidade do paciente e a complexidade da lesão.
A Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) 358/2009 preconiza que a assistência de enfermagem deve ser sistematizada por meio da implantação do Processo de Enfermagem (PE), configurando-se como um método de solução de problemas relacionados ao paciente e atores envolvidos neste processo.
Assim, o Processo de Enfermagem (PE) consiste em uma metodologia científica que tem como pressuposto o pensamento racional, bem como na análise diagnóstica e terapêutica, baseada em preceitos éticos, no intuito de promover a melhoria dos cuidados oferecidos pelo enfermeiro. Esse processo é pelas respectivas etapas: coleta de dados, diagnóstico de enfermagem (DE), planejamento, implementação e avaliação. 
Para Tannure e Pinheiro (2011), a implementação da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) exige que seja selecionada uma teoria de enfermagem para direcionar as demais etapas do Processo de Enfermagem (PE). Para tanto foi escolhido a Teoria do Autocuidado de Dorotthea Orem, que fundamenta e direciona a elaboração do plano de cuidados de enfermagem realizados neste trabalho. Ao aplicar essa Teoria, o enfermeiro realiza avaliação contínua da capacidade do cliente/paciente de desenvolver o seu autocuidado. 
2. TEORIAS DA ENFERMAGEM
A Lesão por pressão afeta principalmente os indivíduos que se encontram acamados e debilitados, devido às funções orgânicas estarem comprometidas e as condições em que o paciente se encontra que favorece o surgimento da Lesão por Pressão (LPP). 
Segundo Roquete e Sousa (2018) a incidência da LPP tem aumentado um dos fatores associados a esse aumento de casos é devido ao aumento da expectativa de vida da população, pacientes com doenças que antes eram consideradas fatais hoje vivem por mais tempo, devido ao avanço medicinal. Sendo assim torna-se extremamente necessário o conhecimento técnico cientifico multiprofissional a fim de se prevenir e tratar as Lesões por Pressão. O Enfermeiro é aquele que presta assistência diária ao paciente comprometido com LPP, por isso é preciso conhecimento necessário para escolha adequada do tratamento e prevenção de novas lesões. É importante estar atento aos fatores de risco que predispõem o surgimento da LPP, para prevenir seu surgimento.
O Processo de Enfermagem desenvolvido por meio da Sistematização da Assistência de Enfermagem deve ser direcionado para um cuidado individualizado, participativo e colaborativo, centrado na pessoa humana e não apenas na doença. Isto implica na interligação entre a prática e a teoria, conduzindo o enfermeiro ao desenvolvimento de um julgamento crítico para a tomada de decisão, com a devida participação do paciente. Objetiva a promoção, manutenção e recuperação da saúde do indivíduo sob o cuidado (SILVA; SANTOS, 2009).
3. DIAGNÓSTICO CLÍNICO
· Traumatismo Raquimedular Torácico;
· Lesão por Pressão em região sacral e joelho D.
a) Definição
Lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento. A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também ser afetada pelo microclima, nutrição, perfusão, morbidades e pela sua condição (SOBEST; SOBEND, 2016).
b) Etiologia
A etiologia da lesão por pressão é multifatorial, mas a pressão mantida levando a isquemia e necrose teciduais é o fator mais importante. A pressão exercida pelo peso do corpo do indivíduo é transmitida a todas as camadas teciduais (pele, tecido celular subcutâneo, musculatura e ossos) por meio do contato com o leito. Em situações normais, os valores pressóricos são superiores à pressão de enchimento capilar (32 mmHg). A resistência tecidual a pressões elevadas é breve, porém pressões apenas ligeiramente superiores à pressão de enchimento capilar mantidas por longos períodos criam condições para a necrose tecidual e a ulceração (MONTAG, 2011).
c) Fisiopatologia
Montag (2011) acredita que a fricção contra tecidos e forças de cisalhamento agravam o efeito da pressão participando do mecanismo de lesão. Maceração tecidual em pacientes portadores de incontinência favorece a lesão tecidual. Os fatores citados, associados à pressão, levam a oclusão da microcirculação causando isquemia e anóxia tecidual com as consequentes morte celular, necrose e ulceração. Diferentes tecidos apresentam resistências diversas à pressão/hipóxia. 
Por seu alto metabolismo, o tecido muscular suporta 2 horas de anóxia antes de ocorrermorte celular irreversível. A pele suporta períodos de até 12 horas de pressão mantida antes de apresentar necrose. No momento em que uma úlcera é visível no nível cutâneo, a lesão nas camadas profundas é consideravelmente maior, sendo graficamente representada por uma imagem de cone invertido.
d) Tratamento
Roquete e Sousa (2018) apresentam o tratamento para as LPPs, partindo do pressuposto de que as coberturas são classificadas em primária e secundária, as primárias são aquelas que têm contanto direto com a lesão; já as coberturas secundárias são as que são sobrepostas à cobertura primária, pode-se optar pela gaze, atadura, esparadrapo, chumaço, etc. Há no mercado, vários tipos de coberturas, que devem ser escolhidas mediante a peculiaridade de cada lesão. Dito isto, é necessário avaliar o estágio da lesão, dimensão, quantidade de exsudato, identificar se a lesão é contaminada ou não, além de outros fatores. 
Dantas e Thuler (2013) acreditam que a pressão exercida pela superfície do leito ou do local onde o indivíduo esteja acomodado, deve ser aliviada ou removida por medidas adequadas para evitar mais danos teciduais. As autoras enfatizam que a nutrição é fundamental no processo cicatrização das lesões por pressão: assim, deve-se oferecer calorias suficientes, fornecer uma quantidade adequada de proteínas para equilibrar o nitrogênio, fornecer e incentivar a ingesta hídrica, promover a ingestão de alimentos ricos em vitaminas e minerais adequados. 
Uma vez que haja necrose ou esfacelos, o cuidado da lesão deve ser otimizado, considerando o desbridamento para remover o tecido desvitalizado no leito da ferida, bem como a limpeza mecânica da lesão por pressão e pele perilesional, além da remoção de detritos em cada mudança de curativo para minimizar a contaminação, é imprescindível o uso de coberturas adequadas para a manutenção da umidade. Deve-se também selecionar o método de desbridamento mais adequado para a condição do indivíduo. Métodos potenciais incluem o desbridamento instrumental, mecânico, autolítico ou químico (THULER; DANTAS, 2013).
As LPPs na região sacral têm um risco elevado de contaminação por urina ou fezes, principalmente em clientes incontinentes. Portanto, é preconizado que sejam mantidas manter a ferida e a pele adjacente limpa e utilizar uma cobertura semio-oclusiva para proteger da contaminação (THULER; DANTAS, 2013, pg. 17)
4. OBJETIVOS
4.1 Objetivo geral
Executar as etapas do Processo de Enfermagem baseada em dados de um caso clínico.
4.2 Objetivos Específicos
• Realizar a coleta de dados do caso clínico;
• Desenvolver a capacidade de correlacionar dados clínicos, fisiológicos, farmacológicos, patológicos, entre outros;
 • Elaborar os diagnósticos de enfermagem e planejar as intervenções de enfermagens baseada nas correlações clínicas.
5. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE): PROCESSO DE ENFERMAGEM
5.1 Investigação
A equipe médica declara que o paciente em questão, C.S.L., 26 anos, esteve internado previamente com diagnóstico de Traumatismo Raquimedular, nível T12 por FAF, confirmado na tomografia e radiografia, classificado como Frankel “A” já na admissão, paraplégico. O referido paciente apresentava-se incapacitado para exercer suas atividades laborais.
5.2 Coleta de dados do prontuário
O caso relatado refere-se a um paciente politraumatizado por arma de fogo, alvejado por dois projéteis, um com orifício alojando no corpo de T12 e segundo orifício em flanco esquerdo com projetil alojando-se em região pré-vertebral na transição tóraco-lombar. 
5.3 Entrevista
Durante a anamnese o paciente relatou ter sido vítima de uma arma de fogo, situação na qual teve dois projéteis alojados na região sacral, atingindo a medula espinhal, ficando paraplégico. Somente um dos dispositivos foi retirado por meio de procedimento cirúrgico. Segundo informações do paciente, a equipe de visita domiciliar não o assiste frequentemente, dessa forma, ele mesmo com a ajuda da irmã realiza o tratamento da lesão. No momento da avaliação a equipe percebeu o uso de um produto de uso veterinário sobre o leito da LPP. O paciente foi orientado sobre os cuidados.
5.4 Exame físico
• FC: 100 bpm
• FR: 21 irpm;
• Temperatura: 36,5º C
• PA: 130 x 70 mmHg (deitado, em membro superior direito);
• Saturação de O2: 98%;
Paciente apresentava-se em regular estado geral, lúcido, orientado, fácies de dor, hipocorado, hidratado, afebril, acianótico, anictérico e dispneico. Cabeça e pescoço: sem achados dignos de nota em orelhas, olhos, nariz e cavidade oral. Ausência de linfonodomegalias palpáveis e sopro carotídeo. Exame neurológico: apresenta Glasgow 15, pupilas isocóricas, força em membros superiores grau 4/5, sensibilidade preservada em membros superiores, força grau 0/5 em membro inferior direito e grau 1/5 em membro inferior esquerdo, com sensibilidade diminuída, reflexo patelar presente e simétrico, reflexo aquileu presente e simétrico e reflexo bicipital presente e simétrico. Aparelho respiratório: expansibilidade preservada, murmúrios vesiculares diminuídos e roncos difusos. Aparelho cardiovascular: bulhas rítmicas, normofonéticas, em dois tempos e sem sopros. Abdome: plano, flácido sensível, sem nódulos ou massas palpáveis, sem visceromegalias, ruídos hidroaéreos presentes. Lesão em região sacral (7cm x 6cm x 2cm). Membros inferiores: pulsos presentes e simétricos. Ausência de edema ou cianose. Lesão na região medial do joelho D. Paraplégico.
Imagem 1: LPP em região sacral
Imagem 1: LPP em região sacral
	 
SISTEMATIZAÇÃO EM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
	DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
	 
Integridade da pele prejudicada relacionada à paraplegia, evidenciada por LPP em região sacral e lesão no joelho
	Planejamento
	Intervenções de enfermagem
	Responsável
	 
Paciente apresentará melhora da LPP em até 2 semanas
	· Elaborar escala de mudança de decúbito com intervalos de 2/2h ou de acordo com a necessidade;
· Proteger regiões trocantereana, sacra e calcânea;
· Diminuir tensão tecidual;
· Realizar curativo diariamente.
	 
 
Enfermeiro
	
SISTEMATIZAÇÃO EM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
	DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
	 
Deambulação prejudicada relaciona à lesão raquimedular, evidenciada por incapacidade de locomover-se autonomamente
	Planejamento
	Intervenções de enfermagem
	Responsável
	Paciente se locomoverá com auxílio e terá acessibilidade
	· Orientar familiares a adaptarem o ambiente doméstico às necessidades do paciente, se possível;
· Acionar o serviço de fisioterapia.
	 
 
Enfermeiro
	
SISTEMATIZAÇÃO EM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
	DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
	 
Conforto prejudicado relacionada à fisiopatologia da LPP, evidenciada por expressão não verbal de desconforto
	Planejamento
	Intervenções de enfermagem
	Responsável
	 
Paciente apresentará alívio da dor em até 4h
	· Avaliar fatores ambientais e posturais que influenciam as queixas álgicas;
· Verificar analgésicos prescritos e oferecer ao paciente;
· Orientar o paciente e familiares sobre a importância de não aplicar qualquer produto que não seja prescrito pelo médico.
	 
 
Enfermeiro
	
SISTEMATIZAÇÃO EM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
	DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
	 
Processos familiares disfuncionais relacionado à relação conturbada entre os entes, evidenciado por relato verbal de ausência familiar por parte do paciente
	Planejamento
	Intervenções de enfermagem
	Responsável
	 
Paciente apresentará melhora nos processos familiares em até 10 dias
	· Fortalecer as redes de apoio por meio da articulação multiprofissional;
· Realizar busca de familiares por meio de contato telefônico;
· Promover o vínculo entre equipe profissional e paciente;
· Realizar escuta qualificada.
	 
 
Enfermeiro
	
SISTEMATIZAÇÃO EM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
	DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
	 
Nutrição desequilibrada: menor que as necessidades corporais relacionada à alimentação deficiente de proteína e carboidratos, evidenciada por peso abaixo do padrão
	Planejamento
	Intervenções de enfermagem
	Responsável
	 
O paciente deverá ingerir a exigêncianutricional diária, de acordo com seu nível de atividade diária.
	· Explicar a importância da nutrição adequada, negociando com o paciente as metas de ingesta em cada nutrição 3/3 h;
· Proporcionar um ambiente agradável e relaxante para a alimentação;
· Solicitar avaliação do nutricionista para dieta restrita.
	 
 
Enfermeiro
6. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
Realizada visita domiciliar em paciente paraplégico, o qual faz uso de cadeira de rodas, acompanhado do sobrinho menor de idade. Ambiente domiciliar com higienização precária. Ao exame físico: encontra-se lúcido e orientado, eupneico (AA), em decúbito ventral, pele desidratada, emagrecido, com lesão na região sacral e medial do joelho direito, funções fisiológicas preservadas. MMII desidratados, sem presença de edemas. Nega outras queixas. Lesão sacral em 2º grau, com odor característico, medindo aproximadamente 7cm de comprimento, 6 cm de largura e 2 cm de profundidade. Apresenta tecido de granulação sem presença de exsudato. Realizado curativo oclusivo, irrigação com SF 0,9%, cobertura primária: colagenase, secundária: gaze e terciária com micropore. Lesão medial do joelho D medindo 3 cm de comprimento e 2 cm de largura, bordas definidas, apresentando tecido de granulação e esfacelo difuso. Realizado curativo usando cobertura primária com colagenase, em seguida gaze e micropore. Segue sob os cuidados da equipe de enfermagem.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O desenvolvimento de LPP está intimamente ligado à qualidade da assistência de enfermagem prestada, embora esta não seja a única causa de LPP. A sistematização da assistência de enfermagem é eficaz na prevenção de LPP, o que pôde ser comprovado através de pesquisas, é a forma de tornar essa assistência verdadeiramente eficaz, possibilitando ao cliente aquilo que é a essência da profissão: cuidar do outro quando este não é capaz de fazê-lo ou necessita de auxílio como supervisão/orientação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Associação Brasileira de Estomaterapia - SOBEST e Associação Brasileira de Enfermagem em Dermatologia- SOBENDE. Consenso npuap 2016 - classificação das lesões por pressão adaptado culturalmente para o Brasil. [Acesso em 21 set 2021]. Disponível em: https://sobest.com.br/wp-content/uploads/2020/10/CONSENSO-NPUAP-2016_traducao-SOBEST-SOBENDE.pdf
2. BLANES, Leila; ANTÔNIO, Rodrigo Pereira. Estudo Clínico: Evolução da Cicatrização de uma Úlcera por Pressão Sacral. [Acesso em 21 set 2021]. Disponível em: https://www.revistaestima.com.br/estima/article/view/173
3. COFEN Resolução 0567/2018. Regulamento da Atuação da Equipe de Enfermagem no cuidado aos pacientes com feridas. [Acesso em 23 set 2021]. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/ANEXO-RESOLU%C3%87%C3%83O-567-2018.pdf
4. Conselho Federal de Enfermagem (BR). Resolução Nº 358 do Conselho Federal de Enfermagem, de 15 de outubro de 2009 (BR). 2009. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html.
5. DANTAS, Sônia Regina Pérez Evangelista; THULER, Suely Rodrigues. Úlceras por pressão: Prevenção e tratamento Um guia rápido da Coloplast. [Acesso em 01 out 2021]. Disponível: https://www.coloplast.com.br/global/brasil/wound/cpwsc_guia_pu_a5_d7.pdf
6. MONTAG, Eduardo. Úlceras de Pressão. [Acesso em 21 set 2021]. Disponível em: https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/3965/ulceras_de_pressao.htm
7. NANDA INTERNATIONAL. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação. 11 ed. Porto Alegre: Artmed, 2018-2020
8. ROQUETE, Thaiane Santos; SOUSA, Renato Philipe de. Evolução da lesão em região sacral por meio da prática domiciliar - um relato de experiência. [Acesso em 23 set 2021]. Disponível em: http://www.atenas.edu.br/uniatenas/assets/files/magazines/EVOLUCAO_DA_LESAO_EM_REGIAO_SACRAL_POR_MEIO_DA_PRATICA_DOMICILIAR_UM_RELATO_DE_EXPERIENCIA.pdf
9. SILVA, R.S.; SANTOS, M.H.E.R. Sistematização da assistência de enfermagem como uma estratégia para a autonomia do enfermeiro. Revista Nursing, São Paulo, v. 136, n. 12, p. 435-442, set. 2009.
10. TANNURE, MC; PINHEIRO, AM. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem – Guia Prático. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
 
CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
GENIANE CRUZ DA SILVA RA: N357223
 
JACIARA MAIA MACHADO RA: D81IEC7 
 
NEIVIANE BRAGA MACIEL RA: D809DA0
 
RÔMULO SOARES ARAÚJO RA: N3576J7
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO:
 
LESÃO POR PRESSÃO (LPP) EM REGIÃO SACRAL
 
PACIENTE 
PARAPLÉGICO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS 
-
 
AM
 
2021
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
GENIANE CRUZ DA SILVA RA: N357223 
JACIARA MAIA MACHADO RA: D81IEC7 
NEIVIANE BRAGA MACIEL RA: D809DA0 
RÔMULO SOARES ARAÚJO RA: N3576J7 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO: LESÃO POR PRESSÃO (LPP) EM REGIÃO SACRAL PACIENTE 
PARAPLÉGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS - AM 
2021

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