Buscar

Desenvolvimento psicossexual 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1.0 INTRODUÇÃO 
Investir em Desenvolvimento Humano envolve uma complexidade de fatores, desde treinamento a qualidade do ambiente de trabalho e cultura. Mas você conhece a fundo este conceito e sabe o que sua empresa precisa fazer para estruturar políticas com essa finalidade?
O Desenvolvimento Humano, sob a ótica da ciência, se caracteriza pela transformação das pessoas desde a concepção, passando pela adolescência até a maturidade. Já sob o olhar organizacional, é o processo que contempla ações e políticas para desenvolver e aprimorar habilidades e competências individuais. 
Para entender a importância deste processo em uma visão global, é necessário destacar que existem aspectos internos (do indivíduo) e externos (do ambiente) que impactam diretamente no desenvolvimento humano. A imagem ao lado representa um mapa dos aspectos que impactam no crescimento humano. 
2.0 Denvolvimento psicossexual – Freud
Nasceu em 1856 em Freiberg, na Áustria, numa família judia de classe média que, três anos depois, se mudaria para Viena, onde Freud se formou em medicina. Seu interesse pela pesquisa o levou a estudar neuropatologia em Paris. Casou-se com Martha Bernays, com quem teve seis filhos. Experiências clínicas e pessoais, como a morte do pai, foram elaboradas por Freud como teoria psicanalítica e apresentadas pela primeira vez de modo sistemático no livro A Interpretação dos Sonhos (1900), ao qual se seguiram Psicopatologia da Vida Cotidiana (1904) e Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (1905). 
1ª concepção tópica
Inconsciente: representante dos instintos e das pulsões, onde ficam depositados os conteúdos mentais censurados. Pode aparecer nos sonhos, atos falhos, esquecimentos, etc.
Pré-consciente: está ligado ao inconsciente e à realidade. Funciona como um mediador, que autoriza a passagem do conteúdo inconsciente de forma disfarçada.
Consciente: localiza-se no limite entre os mundos externo e interno, cuja função é recepcionar as informações deles provenientes.
2ª concepção tópica
Id: instância pulsional do psiquismo e seu conteúdo é totalmente inconsciente. É o grande reservatório de impulsos e instintos, é irracional, ilógico e amoral. Está presidido pelo princípio do prazer.
Ego: conjunto de reações que tenta conciliar os esforços e as demandas do id com as exigências da realidade interna e externa. Apresenta conteúdo do inconsciente, consciente e pré-consciente. Tem função adaptativa e está presidido pelo princípio da realidade.
Superego: é a expressão da interiorização das interdições e exigências da cultura e da moralidade, representada pelos pais. É quase totalmente inconsciente, com uma pequena parte consciente. Tem função de cuidado e proteção, mostrando ao ego o que é moralmente inaceitável ou perigoso à integridade da vida.
Fase Oral
1º ano de vida;
Zona erógena: boca e lábios;
Dependência do mundo adulto, especialmente da mãe;
Prazer em sugar o seio da mãe;
O adulto com fixação nesta fase pode regredir e buscar alívio na comida, no sono, ou de forma mais patológica, na droga.
Fase Anal
Início do 2º ano até o 3º ano de vida;
Zona erógena: processos de eliminação ou retenção;
Prazer em eliminar ou reter as próprias fezes e à importância que os pais dão a essas funções;
Desenvolvimento das faculdades mentais (limpeza, ordem e outros hábitos);
O adulto com fixação nesta fase pode dar origem a rejeição ou expulsão hostil para com outras pessoas, o que também se transfere ao dinheiro, podendo reverter em sintomas como avareza.
Fases Fálica e Genital
Início do 4º ano de vida até o final da puberdade;
Zona erógena: zonas genitais;
Desenvolvimento do Complexo de Édipo;
O adulto com fixação nesta fase pode dar origem a dificuldades de crescimento emocional, sofrimento e prejuízos à qualidade de vida.
Período de Latência
Fase contida na fase genital;
Inicia-se por volta dos 6 anos e vai até 12 ou 14 anos;
Enfrentamento da sexualidade, onde ocorrem sentimento de insegurança, ambivalência e culpa inconsciente;
A repressão do instinto pode estar relacionada a dificuldades de aprendizagem, comportamento de reserva e distanciamento.
3.0 Desenvolvimento Psicossocial – Erikson
Nasceu em 1902 na Alemanha. Era parte do círculo íntimo de Freud em Viena até fugir da ameaça do nazismo e ir para os EUA em 1933. Sua ampla experiência pessoal e profissional levou-o a modificar e estender a teoria freudiana, enfatizando a influência da sociedade sobre o desenvolvimento da personalidade. Faleceu em 1994.
Abrange oito estágios durante o ciclo vital. Cada estágio envolve uma “crise” na personalidade, que surge de acordo com um cronograma de maturação, deve ser satisfatoriamente resolvida para um saudável desenvolvimento do ego. 
O êxito na resolução de cada uma das oito crises exige que um traço positivo seja equilibrado por um traço negativo correspondente. Embora a qualidade positiva deva predominar um traço negativo é igualmente necessário.
3.1 Confiança x desconfiança básica (nascimento aos 12-18 meses):
As pessoas precisam acreditar no mundo e nas pessoas, mas elas também precisam adquirir certa desconfiança para se protegerem do perigo;
Virtude: “Esperança”.
3.2 Autonomia x vergonha e dúvida (12-18 meses aos 3 anos:
A criança desenvolve um equilíbrio entre independência e auto-suficiência, e vergonha e dúvida;
Ela percebe que há limitações, obrigações, etc., estabelecidas para ela;
Há uma dupla exigência para a criança: a necessidade de auto-controle e a necessidade de aceitação do controle exercido por outros no seu ambiente;
Virtude: “Vontade”.
3.3 Iniciativa x culpa (3 aos 6 anos):
A criança desenvolve iniciativa quando experimenta novas atividades e não é dominada pela culpa;
A iniciativa combina-se com a autonomia para dar às crianças as condições de busca, planejamento e determinação na consecução de tarefas e de objetivos;
Virtude: “Propósito”;
3.4 Produtividade x inferioridade (6 anos à puberdade):
A criança deve aprender habilidades da cultura ou enfrentar sentimentos de incompetência; 
Virtude: “Habilidade”.
3.5 Identidade x confusão de identidade (puberdade ao início da idade adulta):
O adolescente deve determinar seu sentido pessoal de identidade (“Quem sou eu?”) ou sentir confusão sobre papéis;
Virtude: “Fidelidade”.
3.6 Intimidade x isolamento (início da idade adulta jovem):
A pessoa procura formar compromissos com os outros; em caso de fracasso, pode sofrer de isolamento e auto-absorção;
Virtude: “Amor”.
3.7 Geratividade x estagnação (idade adulta):
Adulto maduro preocupa-se em estabelecer e orientar a nova geração, ou então sente empobrecimento pessoal;
Virtude: “Consideração”.
 Integridade x desespero (idade adulta tardia):
O idoso alcança a aceitação da própria vida, o que lhe permite aceitar a morte, ou então se desespera pela incapacidade de reviver a vida;
Virtude: “Sabedoria”.
4.0 Conceitos fundamentais no desenvolvimento da inteligência – Piaget
Jean Piaget nasceu em 1896 na Suíça e foi precursor da “revolução cognitiva” da atualidade com sua ênfase em processos mentais. Piaget tinha uma visão organísmica das crianças, considerando-as seres ativos em crescimento, com seus próprios impulsos internos e padrões de desenvolvimento. Morreu em 1980.
a hereditariedade: herdamos um organismo que amadurece em contato com o meio ambiente, uma série de estruturas biológicas que favorecem o aparecimento das estruturas mentais. Como conseqüência inferimos que a qualidade da estimulação interferirá no processo de desenvolvimento da inteligência. 
a adaptação: possibilita ao indivíduo responder aos desafios do ambiente físico e social. Dois processos compõem a adaptação, ou seja,  a assimilação (uso de uma estrutura mental já formada) e a acomodação (processo que implica a modificação de estruturas já desenvolvidas para resolver uma nova situação). 
os esquemas: constituem a nossa estrutura básica. Podem ser simples, como por exemplo, uma resposta específica aum estímulo-sugar o dedo quando ele encosta nos lábios, ou, complexos, como o modo de solucionarmos problemas matemáticos. Os esquemas estão em constante desenvolvimento e permitem que o indivíduo se adapte aos desafios ambientais. 
a equilibração das estruturas cognitivas: o desenvolvimento consiste em uma passagem constante de um estado de equilíbrio para um estado de desequilíbrio. É um processo de auto regulação interna. 
 A assimilação e a acomodação são mecanismos do equilíbrio
O desequilíbrio é portanto fundamental, pois, o sujeito buscará novamente o reequilíbrio, com a satisfação da necessidade, daquilo que ocasionou o desequilíbrio.
Piaget aborda a inteligência como algo dinâmico, que decorre da construção de estruturas de conhecimento que, enquanto vão sendo construídas, vão se instalando no cérebro. A inteligência portanto, não aumenta por acréscimo e sim por reorganização.
Estágios do desenvolvimento cognitivo - Piaget
Sensório motor (nascimento aos 2 anos)
O bebê gradualmente se torna capaz de organizar atividade em relação ao ambiente por meio da atividade sensório e motora.
A principal característica desse período é a ausência da função semiótica, isto é, a criança não representa mentalmente os objetos. Sua ação é direta sobre eles. Essas atividades serão o fundamento da atividade intelectual futura. A estimulação ambiental interferirá na passagem de um estágio para o outro. 
Nesse estágio, a criança manifesta: 
somente percepção e movimento; 
não há pensamento, nem representação mental;
inteligência prática;
a exploração do ambiente;
um esforço da construção da memória, através de um esquema de conservação. 
Estágio pré-operatório (2 a 7 anos)
A criança desenvolve um sistema representacional e utiliza símbolos para representar pessoas, lugares e eventos. Linguagem e brincadeiras imaginativas são importantes manifestações desse estágio. O pensamento ainda não é lógico.
Este período caracteriza-se:
pelo egocentrismo: isto é, a criança ainda não se mostra capaz de colocar-se na perspectiva do outro, o pensamento pré-operacional é estático e rígido, a criança capta estados momentâneos, sem juntá-los em um todo;
pelo desequilíbrio: há uma predominância de acomodações e não das assimilações;
pela irreversibilidade: a criança parece incapaz de compreender a existência de fenômenos reversíveis, isto é, que se fizermos certas transformações, somos capazes de restaurá-las, fazendo voltar ao estágio original, como por exemplo, a água que se transforma em gelo e aquecendo-se volta à forma original. 
Estágio das operações concretas (7 a 11 anos)
A criança pode resolver problemas logicamente quando eles enfocam o aqui e agora, mas não é capaz de pensar em termos abstratos.
As operações mentais se dão de forma: implicativa (ex: se isso acontece, então....) e disjuntiva (ex: quando ocorre isso, também ocorrerá...)
Estágio das operações formais (11 anos a toda idade adulta)
A pessoa pode pensar em termos abstratos, lidar com situações hipotéticas e pensar sobre possibilidades.
O adolescente nesse estágio:
ajusta e solidifica as estruturas cognitivas;
é capaz de refletir sobre suas próprias operações, independente de seu conteúdo.
Uma escola que se diz fundamentada na teoria de Jean Piaget, deve ter sua prática pedagógica, orientada por alguns princípios básicos:
Ação - as crianças conhecem os objetos usando-os. Um esquema é aplicado a vários objetos e vários esquemas são aplicados ao mesmo objeto. 
Representação - toda atividade deve ser representada, de modo a permitir que a criança manifeste o seu simbolismo. 
Atividades Grupais -  o desenvolvimento da criança acontece no contato e na interação com outras crianças, daí a necessidade da promoção de atividades em grupo. Não se trata aqui da concepção comum do trabalho em grupo (que a escola interpretou como um grupo de alunos obrigados a trabalhar em conjunto). Piaget pressupõe que o grupo se forme espontaneamente e que o tema pesquisado seja como um verdadeiro problema do grupo. Cabe ao professor criar as situações problemáticas, mas nunca impor um tema. 
Organização - é adquirida através da atividade. É fazendo a atividade que a criança se organiza. 
Professor problematizado - o professor é o desafiador da criança, ele cria dificuldades e problemas. Em instituições com essa fundamentação, a escola não é um passatempo, e sim, um espaço que permite a diversificação e ampliação das experiências das crianças, promovendo a sua autonomia.
Áreas do conhecimento integradas – um currículo escolar de orientação fundada nas teorias piagetianas, as diferentes áreas do conhecimento são integradas. O eixo central desse currículo são as atividades. 
5.0 Desenvolvimento Afetivo
Confiança básica X Desconfiança básica 
Erikson desenvolve-se até os 18 meses 
O quanto se pode confiar nas pessoas e no mundo,
Equilíbrio entre confiança (permite formar relacionamentos íntimos) e desconfiança (permite a autoproteção/preservação);
Cuidado sensível, responsivo e regular fundamental para o desenvolvimento da confiança; 
 Predomínio da confiança: Base segura Predomínio da desconfiança: mundo hostil e imprevisível, dificuldade para formar relacionamentos íntimos;
Relacionamento afetivo, recíproco e estável entre duas pessoas cuja interação fortalece ainda mais sua ligação A partir dos 6 meses, relação mãe-bebê ganha força Depende do temperamento do bebê + qualidade do contato social proporcionada pela mãe.
Padrões principais de expressão do apego
Apego seguro (Confiança):
Bebê chora quando a mãe sai e se alegra quando ela retorna;
Mãe como base segura para o bebê explorar o ambiente.
Apego evitativo (Desconfiança)
Bebê raramente chora quando a mãe sai e a evita em seu retorno;
Não estende os braços em momentos de necessidade; 
Pouco sorriso, mais zangado e desconfiado; 
Não se acomoda ao colo (dificuldade de aconchego).
Apego ambivalente (Desconfiança)
Bebê fica ansioso antes de a mãe sair; 
Chora e fica aborrecido quando a mãe sai; 
Quando a mãe volta, busca o contato, ao mesmo tempo em que se opõe a ela;
Explora pouco o ambiente Difícil confortá-lo.
Emoções
Emergência das emoções regulada pelo relógio biológico de maturação cerebral;
Após o nascimento;
Interesse Desconforto Resposta à dor Aversão 
 
Primeiros seis meses: emoções básicas
Alegria Tristeza Surpresa 
 Reserva Raiva Medo 
 
Sorriso Social
Resposta a vozes e rostos humanos 2 meses de vida;
Importante característica para interação com os pais.
 
Regulação Mútua
Interação bebê-adulto;
A partir de 3 meses;
Depende da capacidade de ambos responderem adequadamente aos sinais referentes aos estados emocionais um do outro;
Regulação de seu estado emocional; 
Bidirecionalidade da interação afetiva.
Emoções de autoconsciência
Compreensão de que são separadas das outras pessoas e coisas 
 meses;
Empatia; 
Aproximação-Inibição.
Autonomia X Vergonha e dúvida (Erikson)
18 meses a 3 anos 
Transição do controle externo para o autocontrole;
Surgimento da vontade;
Dúvida em relação a si mesma: ajuda a reconhecer o que ainda não está preparada para fazer;
Vergonha: aprende a conviver com regras;
Busca da autonomia.
Emergência do senso de identidade
Auto reconhecimento físico e autoconsciência (a partir dos 18 meses)
Auto descrição e auto avaliação (entre 19 e 30 meses)
Reflexão sobre si mesmo; têm ideia de que é um ser distinto; atribuem características asi mesmas e as pessoas; 
 Exemplo: grande, bonita.
Resposta emocional a má ação 
Mostram que estão aborrecidas pela desaprovação dos pais e param de fazer algo proibido; 
Regulação emocional. 
Emoções de autoconsciência
eses 
Têm origem nas relações sociais: internalização dos padrões de comportamento dos pais;
 Vergonha; 
Culpa; 
 Valor e Orgulho.
Autorregulação
Aproximadamente aos 3 anos 
Começa o controle do próprio comportamento para conformar-se às demandas e expectativas de um cuidador, mesmo quando este está ausente; 
Base para a Socialização; 
Internalização de padrões socialmente aprovados. 
Passos importantes rumo a autonomia e autocontrole
3 a 6 anos
Treinamento higiênico;
Linguagem;
Fazer amigos 
Escovar os dentes sozinha 
Iniciativa X Culpa
Querer e poder fazer X Desejo de aprovação social;
Desenvolvimento de um “propósito/plano”: coragem de imaginar e ter inciativas; 
O conflito surge entre o que planeja e realiza de atividades e a consciência que a criança tem sobre o que é certo e errado; 
 Deseja ser aprovada pelo outro.
Autoconceito
A partir dos 3 anos Conjunto de características para descrever a si mesmo: características físicas externas suas preferências suas posses habilidades específicas (correr/andar de bicicleta);
O que pensa sobre si é quase inseparável do que faz. 
Autoestima
Influenciado pelo juízo dos adultos; 
 Depende da aprovação dos adultos.
6 a 12 anos
Produtividade X Inferioridade
Desenvolvimento da competência e realização: visão do eu como capaz de dominar habilidades e completar tarefas
 
Autoconceito
Formação de sistemas de representação;
 Conceitos acerca de si amplos e abrangentes que integram diferentes características do eu;
Mais realista e menos ideal Exemplo: Eu sou inteligente em matemática e não sei jogar basquete bem.
 
Autoestima
Valor de si próprio
Importante componente da personalidade 
Principais determinantes 
Opinião sobre suas próprias capacidades, desempenho, aparência física, popularidade.
 Contribuição importante 
Grau de apoio social dos pais, colegas, amigos e professores
Identidade X Confusão de Identidade
12 a 20 anos
Esforço para dar sentido ao “eu”;
 Busca de senso de identidade coerente e papel valorizado na sociedade;
Necessidade de afirmar e organizar suas habilidades, necessidades, interesses e desejos para que possam ser expressos em um contexto social.
Identificação Pessoal
Ocorre quando os jovens escolhem os valores e as pessoas aos quais serão leais, em vez de simplesmente aceitar as escolhas de seus pais. 
Identificação com um conjunto de valores, uma ideologia, religião, movimento político;
Lealdade, confiança, sentimento de pertencer à alguém que ama, amigos e companheiros; 
Lealdade Extensão da confiança inicial;
Bebê: importante confiar nos outros (pais); 
Adolescente: importante ser digno de confiança.
Questões importantes para a formação de identidade
Escolha profissional 
 Adoção de crenças e valores pessoais 
 Desenvolvimento de identidade sexual satisfatória
Desenvolvimento de pessoas nas organizações
A era da informação teve início nos anos 90, caracterizando-se por mudanças mais rápidas, imprevistas e inesperadas. A competitividade tornou-se mais intensa entre as organizações e seu recurso mais importante passou a ser as pessoas, seu conhecimento e suas habilidades mentais. A cultura sofreu grandes impactos e mudanças, trazendo um contexto ambiental de turbulências e de imprevisibilidades para as organizações e de transformações na área de Recursos Humanos.
A transformação nos ambientes externos decorrentes de fatores como avanço tecnológico, a globalização, a economia, a concorrência acirrada e principalmente o surgimento de novos valores sociais e culturais, afetaram as organizações. Nunca antes, ocorreram grandes mudanças com tanta rapidez e com implicações no mundo todo. Nesse cenário, a capacidade da organização para promover uma mudança planejada de forma a adaptar-se a novas realidades é essencial para a criação e manutenção de vantagem competitiva. Demanda maior foco nos recursos humanos e informação, estimulando colaboração e participação nos resultados, compartilhando visão comum e valores organizacionais.
As pessoas têm nas empresas mais que um lugar de trabalho. O profissional não é somente um recurso produtivo e seu desempenho sofre influência da maneira como é gerenciado, de suas relações com outras pessoas e grupos sociais, cultura, clima organizacional e motivações pessoais.Com toda certeza, as organizações jamais existiriam sem as pessoas que lhes dão vida, vida, dinâmica, criatividade e racionalidade. Elas dependem direta e inevitavelmente das pessoas para produzir seus bens e serviços, e atingir seus objetivos globais e estratégicos.
6.1 CULTURA ORGANIZACIONAL
As organizações nascem a partir de ideias de pessoas com potencial suficiente para levar consigo um grupo de colaboradores. Desta forma, é inegável que a organização seja uma expressão cultural, uma reprodução próxima de seu fundador, pois seu alicerce fundamenta-se nos valores iniciais trazidos por este para constituí-la e administrá-la. A organização é um sistema de atividades conscientemente coordenadas de duas ou mais pessoas. A cooperação entre elas é essencial para a existência da organização. Toda organização possui sua cultura própria. Para se conhecer uma organização devemos primeiro conhecer sua cultura. As formas como seus membros interagem, trabalham, suas atitudes e comportamentos fazem parte dessa cultura. A cultura refere-se tipicamente ao padrão de desenvolvimento refletido nos sistemas sociais de conhecimento, ideologia, valores, leis e rituais cotidianos.
6.2 CLIMA ORGANIZACIONAL
O clima organizacional está ligado, diretamente, à maneira como o colaborador percebe a organização com a sua cultura, suas normas, seus usos e costumes, como ele interpreta tudo isso e como ele reage, positiva ou negativamente, a essa interpretação. Ele pode ser agradável, receptível e envolvente, quando há elevada motivação entre os colaboradores. Do contrário, se houver alguma barreira à satisfação de algumas de suas necessidades devido ao poder de pessoas hierarquicamente superiores a elas, os conflitos poderão surgir e o clima tende a baixar. Essas insatisfações causam desinteresses pelo trabalho e como conseqüência leva os colaboradores a defrontarem entre si e com a organização.
Clima organizacional é o ambiente interno existente entre os membros da organização e está intimamente relacionado com o grau de satisfação de seus colaboradores. Do modo como as pessoas interagem entre si, com clientes externo, fornecedores, etc.
6.3 DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
O desenvolvimento organizacional surgiu em 1962 para facilitar o desenvolvimento e o crescimento das organizações. Sua definição é de comportamentalismo característico que se refere à organização como um conjunto de atividades diferentes realizadas por pessoas diferentes que trabalham em prol da mesma.
Desenvolvimento organizacional é uma resposta da organização às mudanças. É um esforço educacional muito complexo, destinado a mudar atitudes, valores, comportamentos e a estrutura da organização, de tal maneira que esta possa se adaptar melhor às novas conjunturas, mercados, tecnologias, problemas e desafios que estão surgindo. O Desenvolvimento Organizacional visa a clara percepção do que está ocorrendo nos ambientes interno e externa da organização, a análise e decisão do que precisa ser mudado e a intervenção necessária para provocar a mudança. Exige a participação ativa, aberta e não manipulada de todos os elementos que serão sujeitos ao seu processo e, mais do que tudo, um profundo respeito pela pessoa humana.
Benefícios do desenvolvimento de pessoas nas organizações
Uma empresa que se preocupa de fato com o desenvolvimento e crescimento consegue ter vantagens competitivas muito maiores, trazendo benefícios internos e externosa empresa. Veja alguns benefícios alcançados com o desenvolvimento.
Atração de talentos – uma empresa que se preocupa com os colaboradores consegue atrair muito mais atenção de profissionais do que outras empresas. Isso acontece devido a valorização que o profissional tem dentro da organização, fazendo com que a comunidade externa perceba essa valorização;
Retenção de talentos – colaboradores capacitados se sentem mais produtivos e engajados dentro do ambiente organizacional. Isso faz com que se sintam confortáveis com as atividades que realizam, diminuindo a taxa de rotatividade;
Fortalecimento da marca – quando o desenvolvimento de colaboradores é feito de forma eficaz, seus resultados não ficam somente na parte interna. O mercado acaba reconhecendo a qualidade dos serviços prestados pela empresa, fazendo com que a marca se fortaleça no mercado;
Potencial de crescimento – colaboradores capacitados são sinônimo de qualidade de entrega. Dessa forma, quanto melhor for o resultado tanto do colaborador quanto da empresa, seu potencial de crescimento aumenta. Seja do colaborador dentro da equipe ou da empresa dentro do mercado de trabalho;
Maior valor dentro do mercado – uma empresa com resultados positivos se destaca no mercado, fazendo com que ela tenha mais valor.
6.4 Desenvolvimento e inovação
Novos desenvolvimentos de produtos e inovações são a chave para o sucesso no mercado cada vez mais competitivo. No entanto, poucas são as empresas que conseguem cumprir seus planos de prazo e orçamento. A Porsche Consulting oferece suporte a clientes no sentido de melhorar seu desenvolvimento e sua inovação de forma relevante, através da aplicação de estratégias integrais. Com soluções testadas na prática, é possível aumentar a inovação e a eficiência no processo de desenvolvimento de produtos. As estratégias são adaptadas de forma precisa às necessidades de empresa.
Estratégias e soluções
Nossa equipe internacional de especialistas aprimorou suas estratégias, seus métodos e suas ferramentas em uma variedade de projetos. Nossos consultores conhecem as tendências de amanhã e trazem experiências dos mais diversos setores. Para nós, as pessoas são o foco: todas as estratégias e ideias são elaboradas e implementadas com lideranças e colaboradores.
Aumentar a força inovadora
A fim de lançar os produtos certos no mercado na hora certa, líderes inovadores criam um sistema integral de gestão de inovação. Os consultores da Porsche fornecem uma nova estratégia para aumentar a força inovadora. Esta estratégia é baseada nas mais recentes descobertas científicas e está intimamente ligada à abordagem de excelência operacional da Porsche Consulting. Nosso modelo de fases, vai desde a primeira ideia até a introdução do produto no mercado. Ele cria espaços e estruturas certas. Ao mesmo tempo, ele enfoca o ser humano e seu potencial criativo. Assim, ele permite que nossos clientes gerem uma cultura de inovação que incentiva ideias criativas e não as sufoca.
Reduzir custos de desenvolvimento
A pressão por redução de custos também chega nos departamentos de desenvolvimento. Isto se torna particularmente evidente no conflito entre a crescente complexidade do produto e o orçamento disponível. Nós identificamos os principais fatores de aumentos de custo e os reduzimos ao mínimo necessário, primeiramente em oficinas sobre o tema e, depois, diretamente na prática. Essas mudanças perceptíveis permitem não só aumentar a eficiência em localizações específicas, mas também o desempenho das redes de desenvolvimento em todo o mundo.
Aumentar a eficiência no processo de desenvolvimento do produto
Por que muitos produtos são mais caros do que o planejado? E como é possível desenvolvê-los com maior rapidez? Um processo de desenvolvimento de produto eficiente inclui vantagens evidentes para as empresas. A Porsche Consulting oferece um sistema abrangente para o planejamento, a supervisão e o controle eficientes do desenvolvimento do produto. Cada sistema é adaptado à respectiva empresa. O procedimento é realizado em forma modular através de uma implementação gradual. A vantagem é a construção precisa sobre um sistema de desenvolvimento de produto já existente. Com isso são reduzidos os investimentos e os prazos desde a fase inicial de concepção até a liberação final para produção em série. Além disso, o sistema inclui elementos para assegurar a garantia de qualidade. Eles contribuem de forma significativa para que tanto o início da produção como os momentos de pico permaneçam livres de transtornos.
Otimizar os custos do produto
A única maneira para as empresas de resistir a pressões de custo é manter uma vigilância constante sobre os custos do produto, desde a criação até a entrega ao cliente. A Porsche Consulting começa por examinar a fase inicial de desenvolvimento do produto, pois é lá que se obtém o maior efeito. Ela aplica métodos como o modelo Kano e a análise conjunta, que resultam em especificações voltadas para o cliente. E define também o preço alvo que serve de base para o chamado cálculo de custos. As exigências do cliente são traduzidas para conceitos técnicos e implementadas no desenvolvimento. A Porsche Consulting tem as ferramentas certas para planejar os custos do desenvolvimento de produtos de forma ideal. Para se alcançar o máximo, é necessário considerar de forma abrangente uma família de produtos. Nossos consultores cuidam para que os interesses da produção sejam considerados na hora certa. Muito antes que o produto esteja pronto para a produção em série, a análise de custos e de valor, assim como o design do produto adequado à montagem, são utilizados em oficinas de concepção e para fornecedores. Em combinação com processos enxutos e uma organização eficiente, o sucesso da empresa em longo prazo é assegurado.
7.0 REFERÊNCIAS 
A Revista Gestão e Desenvolvimento segue os critérios da Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14. Ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
BECKER, F. A propósito da "desconstrução". Educação e Realidade, Porto Alegre, 19(1):3-6, jan/jun. 1994
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da aprendizagem. 33. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
COLL, C. As contribuições da Psicologia para a Educação: Teoria Genética e Aprendizagem Escolar. In LEITE, L.B. (Org) Piaget e a Escola de Genebra. São Paulo: Editora Cortez,1992. p. 164-197.
COUTINHO, Maria Tereza da Cunha & MOREIRA, Mércia. Psicologia da Educação: um estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltado para a educação. Belo Horizonte: Editora lê, 2000.
COUTINHO, Maria Tereza da Cunha & MOREIRA, Mércia. Psicologia da Educação: um estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltado para a educação. Belo Horizonte: Lê, 1999.
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia e desenvolvimento humano. 6. Ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
Lobos. J.A. Teorias sobre a motivação no trabalho. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, FGV, abr. 1975.  
PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. 17ª ed. Ática. São Paulo, SP. 2006.
Revista Gestão e Desenvolvimento - Universidade Feevale (Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil)
SILVA, M. “Líder ou RH: Quem é o responsável pela Gestão de Pessoas?”. In: RH.com.br. site. Disponível em:
TORTORETTE, M. “A importância do líder para o desenvolvimento das organizações”. In: Carreiras & Sucesso. Catho: 09/03/2010. Site. Disponível em WILKINSON, PHILIP. Guia ilustrado Zahar: mitologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

Continue navegando

Outros materiais