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dominios morfoclimáticos

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domínio Amazônico 
(bioma amazônico) 
 
É formado por terras baixas como depressões, planícies 
aluviais e planaltos, cobertos por uma extensa floresta 
latifoliada equatorial: a Amazônia. Sofre muita degradação 
ambiental, fruto das queimadas e desmatamentos. Possui a bacia 
hidrográfica mais extensa do país com rios muito caudalosos 
com grande potencial hidrelétrico. 
 
Posicionado em sua maior parte na Região Norte do Brasil 
(Amazônia Legal), esse domínio apresenta uma grande 
variedade de espécies animais e vegetais, ou seja, é 
heterogêneo, higrófilo, denso e perene. Assim como em outros 
domínios relevo é parte importante e claro integrante na 
distribuição geográfica desse do mínio, pois como a área é 
formada por planícies e planaltos, podemos identificar três 
diferentes extratos na distribuição da vegetação, sendo: 
Igapó (permanentemente alagado), Várzea (periodicamente 
alagado) e Mata de Terra Firme (nunca é alagado). 
 
Na conjuntura atual, o desmatamento é a grande 
preocupação em relação a esse domínio, que vem sendo 
destruído por várias atividades econômicas, entre elas: 
crescimento da atividade agrícola, principalmente pelo cultivo 
de soja, aumento do número de pastagens, implantação de 
projetos de mineração e a realização de atividade madeireira. 
 
domínio Mares de 
Morros 
(bioma mata atlântica) 
 
Localizado ao longo do litoral brasileiro, originalmente do Rio 
Grande do Norte até o Rio Grande do Sul o domínio de 
mares de morros recebe esse nome em função de sua 
estrutura geológica. Constituída por dobramentos cristalinos 
da Era Pré -Cambriana, o relevo desse importante domínio 
morfoclimático sofreu intensa ação erosiva com o passar de 
milhões de anos, o que contribuiu para mamelonar. 
 
A vegetação característica desse domínio é a Floresta 
Tropical Úmida ou Mata Atlântica, que possui cerca de 20 mil 
espécies de plantas, das quais 8 mil são consideradas 
endêmicas e apresenta características muito semelhantes a 
Floresta Equatorial (Floresta Amazônica), a ponto de ser 
chamada de irmã tropical. Esse domínio foi o que primeiro 
sofreu os efeitos da devastação ambiental, pro movida 
inicialmente pelos portugueses desde o período colonial e até 
os dias a tuais. Dentre os principais fatores responsáveis pelos 
impactos ambientais, temos: 
- a extração de Pau-Brasil, realizada pelos portugueses; 
- a expansão das atividades agrícolas; 
- o crescimento urbano-industrial. 
Dentre as consequências desse pro cesso de destruição, 
do s 100% da mata original resta hoje apenas c erca de 
5% a 7%, distribuídos em blocos isolados ao longo do litoral. 
É comum que esses fragmentos sejam encontrados apenas em 
áreas de difícil acesso, como em encostas íngremes. 
 
domínio do Cerrado 
(bioma cerrado) 
 
O cerrado é o mais abrangente dos domínios brasileiros, pois 
se estende, em sua maior parte, pelos planaltos e chapadões 
do Centro -Oeste brasileiro, porém presente também nas 
regiões Sudeste e Nordeste. O cerrado (savana brasileira) típico 
é formado de arbustos e árvores de médio porte que, em 
geral, a presentam- se bem afastados uns dos outros. Os 
troncos e galhos têm como características as cascas grossas e 
são retorcidos. E a vegetação é arbórea, arbustiva e caducifólia. 
As queimadas, ao contrário do que muitos imaginam, 
inclusive já se tem dados que é u m efeito natural e para 
esse tipo de domínio é de certa forma importante, pois 
contribuem para a reciclagem de nutrientes e, 
consequentemente, fazem surgir novas espécies (vegetais) 
após a passagem do fogo. 
 
Após a década de 1950, com a construção de Brasília o 
cerrado passou por um intenso processo de 
degradação ambiental, associado à abertura de rodovias e 
a urbanização, além a ocupação irregular do solo. 
 
 
Campo limpo: tipo fitofisionomia herbácea, com poucos 
arbustos e nenhuma árvore. É comumente encontrada junto às 
veredas, olhos d'água e em encostas e chapadas. Pode ser 
classificado em Campo Limpo Seco, quando ocorre em áreas onde 
o lençol freático é profundo e Campo Limpo Úmido, quando 
o lençol freático é superficial. As áreas e Campo Limpo Úmido 
são ricas em espécies herbáceas ornamentais. 
 
Campo sujo: É uma fisionomia herbáceo -arbustiva com 
arbustos e subarbustos espaçados entre si. Estabelece-se 
sobre solos rasos que podem apresentar pequenos 
afloramentos rochosos ou solos mais profundos, mas pouco 
férteis. Da mesma forma que o campo limpo varia c om 
a umidade do solo e a topografia, podendo ser classificado 
como Campo Sujo Úmido e C ampo Sujo Seco. 
Campo cerrado: É um tipo de vegetação campestre, com 
predomínio de gramíneas, pequenas árvores e arbustos 
bastante esparsos entre si e árvores geralmente isoladas. 
Trata-se de uma transição entre o campo e os demais 
tipo de vegetação ou às vezes um resultado da 
degradação do cerrado. 
 
Cerrado Sentido Restrito (stricto senso): Fitofisionomia 
característica do bioma Cerrado com árvores baixas e 
retorcidas, arbustos, subarbustos e ervas. As plantas 
lenhosas em geral possuem casca corticeira, folhas 
grossas, cor iáceas e pilosas. Podem ocorrer variações 
fisionômicas devido à distribuição espacial diferenciada das 
plantas lenhosas e ao tipo de solo. 
 
Cerradão: É um a formação florestal que apresenta 
elementos xeromórficos (adaptações a ambientes secos) e 
caracteriza-se pela composição mista de espécies comuns 
ao Cerrado Sentido Restrito, à Mata de Galeria e à Mata 
Seca. Apesar de poder apresentar espécies que estão 
sempre com folhas (perenifólias), muitas espécies comuns 
ao Cerradão apresentam queda de folhas (caducifólia ou 
deciduidade) em determinados períodos da estação seca, 
tais como Caryocar brasiliense (pequi), Ki elmeyera co riacea 
(pau -santo) e Qualea grandiflora (pau- terra). São 
encontradas poucas espécies epífitas. Em geral, os solos são 
profundos, de média e baixa fertilidade, ligeiramente ácidos, 
bem drenados (latossolos vermelho-escuro). 
 
 
domínio da Caatinga 
(bioma caatinga) 
 
O sertão nordestino ou polígono das secas, é o domínio 
específico dessa região, pois se relaciona diretamente ao 
clima semiárido, que apresenta baixos índices pluviométricos, 
ou seja, chuvas irregulares mal distribuídas e é o único do 
mínio que se encontra somente no Brasil corresponde à 
região da depressão sertaneja nordestina. 
Como características podemos citar que este é 
formado por plantas xerófilas, que são adaptadas a 
ambientes de clima seco e possuem a capacidade de 
armazenar água em s eu interior. Além disso, os espinhos 
desses tipos de planta substituem as folhas, o que 
possibilita uma menor perda de água para o meio externo e a 
vegetação arbórea e arbustiva, assim como o Cerrado é 
caducifólia. 
A Caatinga é um domínio que vem sofrendo muito com a 
ação humana, ficando atrás somente dos Mares de Morro e 
Cerrado, respectivamente e em função dessa região está 
sendo explorada pela prática agrícola e pecuária. 
 
domínio das Araucárias 
(bioma mata atlântica) 
 
Presente nas áreas de altitude da Região Sul do Brasil, 
predomínio no estado do Paraná a Mata das Araucárias ou dos 
Pinhais está associada a umaregião de clima subtropical e, 
portanto, o único tipo climático brasileiro que apresenta as quatro 
estações bem definidas. 
 
O pinheiro -do-paraná, formação vegetal predominante, é 
uma das árvores n ativas da região, por esse fato este 
domínio pode ser considerado homogêneo e a sua utilização, ao 
longo do século XIX e XX, principalmente por imigrantes 
italianos e alemães, estava associada à construção de casas 
e móveis e para a produção de celulose. 
 
Na atualidade restam menos de 10% da mata original, 
principalmente em razão da utilização da madeira pelas 
indústrias de papel e celulose e moveleira. E as áreas 
remanescentes são protegidas ou estão em parques de 
conservação. Na classificação de Biomas, essa região é estudada 
como uma ecorregião da Mata Atlântica. 
 
domínio dos campos ou 
pradarias 
(bioma pampa) 
 
Também classificado como Pampa ou Campanha Gaúcha, 
esse domínio é formado predominante por gramíneas e 
herbáceas, vegetação rasteira e com pouca variedade vegetal 
(homogêneo). 
 
Localizado no sul do país, em especial no estado do Rio 
Grande do Sul, presente também na Argentina e Uruguai 
essa região exibe relevo suavemente ondulado (coxilhas), onde 
se desenvolvem práticas como a pecuária extensiva e a 
agricultura da soja e do trigo. O pisoteio constante do gado 
e a prática da monocultura, respectivamente, têm levado à 
compactação e à redução da fertilidade do solo, gerando áreas 
desertificadas. 
 
 
Vegetação de transição 
 
Existem três áreas de transição, que apresentam 
características dos biomas que separam. São elas: 
 
 A mata dos Cocais é uma área de 
transição entre bioma da Caatinga e o da Amazônia. parece 
principalmente no Maranhão e no Piauí e espalha -se por partes 
dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Tocantins. É 
classificada como vegetação florestal, mas, na verdade, 
constitui uma vegetação secundária, pelo seu acentuado 
desmatamento. Destacam-se, na mata dos Cocais, duas 
palmeiras muito importantes para a economia da região: o 
babaçu e a caranaúba. 
 
 nessa área de transição entre a Amazônia e o 
Cerrado, a floresta apresenta manchas de vegetação com um 
ao bioma do Cerrado ou, então, essas manchas contornam 
porções desse tipo de floresta. 
 
 área de transição entre o 
Cerrado e a Caatinga, apresenta uma vegetação mais rica que 
a Caatinga e um clima amis seco do que o do Cerrado.

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