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Projeto Arquitetônico II
Francisco Beltrão –PR
30/07/2015
Introdução
Este trabalho visa conhecer melhor as Galeria Comercial, que são espaços que complementam a oferta dos hipermercados, espalhadas por vários pontos do país as Galerias disponibilizam, ás comunidades em redor, um lote de lojas e serviços de proximidade que permite acrescentar mais conforto á vida dos Clientes.
LH
Galerias comerciais: edificações com área reduzida, com poucas unidades comerciais, onde via de regra se instalam lojas de porte pequeno, sem a existência de lojas âncora e de cunho predominantemente monotemático. São exemplo de galerias comerciais: a do Edifício Copan, a do Edifício Metrópole, a do Conjunto Nacional, etc). 
3. Open mall’s: São considerados “open mall’s” aquelas edificações do tipo shopping centers, cujo mall é projetado voltado para uma área aberta (um jardim, passeio público, etc.). Esta solução arquitetônica viabiliza a redução dos custos de manutenção do complexo pois elimina o condicionamento do mall, o que ocorre em um shopping convencional, além de resultar em um espaço mais agradável, pelo fato de fazer uso de projeto paisagístico
Esta tipologia de equipamento urbano, seja em qual categoria for, prescinde de parâmetros técnicos para a sua projetação, que são várias ordens, a saber: DE ORDEM TÉCNICA DE ORDEM ERGONÔMICA DE ORDEM CONCEITUAL Não abordaremos neste trabalho, os aspectos da viabilização mercadológica e nem tão pouco econômico-financeira, por mão serem foco desta disciplina. ASPECTOS DE ORDEM TÉCNICA São aspectos de ordem eminentemente construtiva e operacional. Podemos relacionalos da seguinte forma: 1. Sistema estrutural: deve ser projetado de forma a não interferir nos aspectos ergonômicos do projeto. A modulação deve ser projetada de forma a “casar” com as unidades das lojas, para que não se tenha, por exemplo, colunas no meio das lojas. Da mesma forma, o sistema estrutural deve ser ordenado de forma a não “atrapalhar” o fluxo dos usuários. É comum vermos centros comerciais com colunas no meio dos corredores. Por outro lado, uma estrutura bem projetada pode ser uma boa forma de orientar a circulação e até de se delimitar espaços. Tanto a dimensão quanto o formato das colunas deve auxiliar a estética do conjunto. Há variadas técnicas de construção, mas para cada projeto sempre há aquela que responde mais às solicitações do projeto. Muitas vezes técnicas mistas de concreto com est. Metálica resolvem com maior flexibilidade os problemas estruturais. Outras vezes até mesmo um sistema de concreto convencional pode dar as respostas que o projeto requer. 2. Sistema construtivo: ao se especificar o(s) sistema(s) construtivo(s) deve-se ter o cuidado de se atentar para as especificidades de cada construção. Por exemplo, a construção de um sanitário requer um cuidado diferente da construção da divisão entre as lojas. Enquanto o primeiro requer alvenaria de blocos de concreto com espessura tal que venha a receber encanamento, a segunda não requer nem acabamento, pois o mesmo será executado pelo lojista. Da mesma forma a divisão entre conjuntos de escritório; a divisão deve ter espessura e tratamento a ponto de evitar a passagem do som. Neste caso são utilizados desde dry-wall’s até painéis de concreto pré-moldados. 3. As construções tipo “shopping centers’s” requerem a utilização de aparelhos de ar condicionado. No caso dos shoppings tradicionais, fechados, são utilizados sistemas centrais de água gelada, que requerem a construção de dois elementos: uma central de água gelada e uma torre de resfriamento. No caso dos “open mall’s”, apenas as lojas utilizam equipamentos. São sistemas individuais com evaporadoras e condensadoras que via de regra, são instaladas nas fachadas, o que vem acarretar certo incômodo aos projetistas. Devemos portanto, prever espaços nas fachadas do edifício para a instalação de tais equipamentos. ASPECTOS DE ORDEM ERGONÔMICA A ergonomia desta tipologia passa pelo conceito de Mall. Mas o que é Mall? Mall, em poucas palavras e aqui no Brasil, se caracteriza como sendo o espaço intersticial entre as lojas, ou seja, aquele espaço onde as coisas acontecem em um shopping. No conceito norteamericano, mall significa basicamente a reunião de lojas, que formariam um conjunto de lojas; por isso as tipologias “fashion mall” (mall de moda), “open mall” (mall aberto ou conjunto de lojas que formam um conjunto que se abre para o espaço aberto). Voltando para o conceito brasileiro, o mall de um shopping (ou centro comercial) é aquele espaço por onde circulamos, e por onde tudo acontece. Podemos perceber que não é à toa que os malls dos shopping são largos. Quem freqüenta um shopping fica na maior parte do seu tempo no mall e não nas lojas. Podemos perceber facilmente a quantidade de pessoas que se encontram nas lojas e as que se encontram circulando. Mas qual deve ser a dimensão ideal para um mall? Depende; se for apenas para circulação, de 3 a 4 metros para cada corredor, sendo que corredores com lojas em ambos os lados, devem ter de 6 a 7 metros. Ao logo do tempo, os shoppings passaram de simples locais de compra para espaços onde se faz algo. Passou-se do “comprar” para o “fazer”. Atualmente vamos ao shopping não apenas para comprar, mas também para cortar o cabelo, ir ao cinema, tomar um sorvete, etc. Esta atividade do fazer incorporou também a alimentação e outros fazeres afins (tomar um café, comer um doce,etc), o que exige que se sejam projetados espaços especiais: conjunto de mesas, bancos, aparadores, etc. Portanto, o projeto de um centro comercial hoje deve contemplar espaços que abriguem as pessoas de variadas formas; são espaços que chamamos de “estar urbano”, espaços onde as pessoas se encontram e ficam por algum espaço de tempo muitas vezes sem consumir nada, ou apenas tomando um simples café. Hoje em dia, o centro comercial que não dispuser destes espaços para os seus usuários, estará fadado a não atender o seu público. ASPECTOS DE ORDEM CONCEITUAL Evidentemente quando falamos em conceito, falamos em identidade. Mas o que seria a identidade de um objeto arquitetônico? Na realidade, identidade é a imagem pela qual o objeto se apresenta perante o meio ambiente urbano, e também pela características formais que o identificam de acordo com a sua função. Neste segmento especificamente, a identidade é via de regra extraída da proposta de marketing do shopping. Por exemplo, um shopping de diversões não deve ter a mesma linguagem que um shopping de moda (fashion mall), nem tão pouco com um shopping de vizinhança. Seguem abaixo exemplos de shoppings que seguem de certa forma uma identidade que tem uma relação direta com a sua proposta de utilização.
Shopping center [chopin cênter]1 ou centro comercial é uma estrutura que contém estabelecimentos comerciais como lojas, lanchonetes, restaurantes, salas de cinema, playground e estacionamento, caracterizado pelo seu fechamento em relação à cidade. É um espaço planejado sob uma administração centralizada, composto de lojas destinadas à exploração comercial e à prestação de serviços, sujeitas a normas contratuais padronizadas, para manter o equilíbrio da oferta e da funcionalidade, procurando assegurar convivência integrada. Os locatários pagam um valor em conformidade com um percentual dofaturamento (de 5 a 9%) ou um valor mínimo básico estabelecido no contrato - o que for maior. O centro comercial, na maior parte das vezes, cobra por muitos serviços, como o estacionamento.
Os shopping centers de média e grande dimensão funcionam como pequenas cidades,2 possuindo uma estrutura governamental (administração) e seus serviços de polícia e bombeiros (segurança), de limpeza, de abastecimento de água, de manutenção de infraestruturas etc.
Os centros comerciais de maiores dimensões, com vários andares, possuem, habitualmente, escadas rolantes para facilitar o movimento de pessoas de um andar para outro. O maior shopping center do mundo é o Dubai Mall, em Dubai, nos EmiradosÁrabes, e conta com 1 200 lojas, 22 salas de cinema, um estacionamento com 14 000 Vagas e o maior aquário do mundo, com 33 000 animais marinhos expostos.
O título de melhor centro comercial do mundo é atribuído anualmente em Cannes, na França, e pertence atualmente ao Europa Passage, na Alemanha.

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