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CCs 4º e 5º semestre - Capelli

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DIREITO DO TRABALHO II – 2019.1 – CCJ 0234 – 4º SEMESTRE
SEMANA 01: 
CASO CONCRETO: CESPE (ADAPTADO À REFORMA TRABALHISTA)
Considere a situação hipotética na qual um obreiro com vínculo laboral de dez meses
percebeu o piso remuneratório legal. Referido obreiro tinha jornada semanal de vinte e uma
horas, com intervalo legal para tal jornada, e folga aos finais de semana. Acerca do exposto e
de acordo com o que estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o Tribunal
Superior do Trabalho (TST), julgue os itens subsecutivos.
Independentemente da quantidade de horas laboradas na semana, o obreiro terá direito a
trinta dias de férias após doze meses de labor.
CASO CONCRETO: A Lei nº 13.467/2017 revogou o art. 130-A da CLT que trazia uma tabela
estabelecendo os dias de férias para os funcionários que trabalhavam em regime de tempo
parcial. Com o advento da referida lei tanto trabalhadores em regime de tempo total quanto
trabalhadores em regime de tempo parcial terão o direito a 30 dias de férias, na forma do art.
130 da CLT.
QUESTÃO OBJETIVA: CESPE
Acerca das férias, assinale a opção correta.
a) A indenização pelo não deferimento das férias no tempo oportuno deve ser calculada com
base no salário- base devido ao empregado na época da reclamação, ou, se for o caso, na
época da extinção do contrato.
b) O abono de férias, instituto que equivale ao terço constitucional de férias, é direito
irrenunciável pelo empregado e independe de concordância do empregador.
c) Por serem do empregador os riscos do empreendimento, ocorrendo rescisão do contrato
de trabalho por falência do empregador, são devidas ao empregado férias proporcionais,
ainda que tenha trabalhado na empresa menos de um ano.
d) As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas para
efeito de duração de férias; para o cálculo da gratificação natalina, sim.
e) O empregado perde o direito a férias caso goze de licença não remunerada por período de
até trinta dias.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA C. De acordo com o art. 146 da CLT.
SEMANA 02:
CASO CONCRETO (OAB XXII ? 2017 - ADAPTADO):
Os irmãos Pedro e Júlio Cesar foram contratados como empregados pela sociedade
empresária Arco Doce S/A e lá permaneceram por dois anos. Como foram aprovados em
diferentes concursos públicos da administração direta, eles pediram demissão e, agora, com
a possibilidade concedida pelo Governo, dirigiram-se à Caixa Econômica Federal (CEF) para
sacar o FGTS.
Na agência da CEF foram informados que só havia o depósito de FGTS de 1 ano, motivo por
que procuraram o contador da Arco Doce para uma explicação. O contador informou que não
havia o depósito porque, no último ano, Pedro afastara-se para prestar serviço militar
obrigatório e Júlio Cesar afastara-se pelo INSS, recebendo auxílio-doença comum (código B-
31).
Diante desses fatos, responda se a sociedade empresária agiu corretamente.
CASO CONCRETO: A sociedade empresária tem razão na justificativa de Júlio Cesar, mas
está errada em relação a Pedro ? art. 15, § 5º da Lei nº 8.36/90.
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB XXII - 2017)
Um aprendiz de marcenaria procura um advogado para se inteirar sobre o FGTS que vem
sendo depositado mensalmente pelo empregador na sua conta vinculada junto à CEF, na
razão de 2% do salário, e cujo valor é descontado juntamente com o INSS.
Com relação ao desconto do FGTS, assinale a afirmativa correta.
a) O FGTS deveria ser depositado na ordem de 8% e não poderia ser descontado.
b) A empresa, por se tratar de aprendiz, somente poderia descontar metade do FGTS
depositado.
c) A empresa está equivocada em relação ao desconto, pois o FGTS é obrigação do
empregador.
d) A conduta da empresa é regular, tanto em relação ao percentual quanto ao desconto.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA C, art. 15, §7º da Lei nº 8.036/90.
SEMANA 03:
CASO CONCRETO (OAB XXI/ 2017 ? ADAPTADO):
As irmãs Rita e Tereza trabalham para o mesmo empregador. Quando Rita engravida, Tereza,
que não pode ter filhos naturais, resolve adotar uma criança. Assim, logo após o nascimento
da filha de Rita, Tereza adota uma criança de 6 meses de idade.
Considerando a situação hipotética e de acordo com as leis vigentes, responda: Rita e
Tereza gozarão de estabilidade?
CASO CONCRETO: Ambas gozarão de estabilidade provisória. Rita, por estar grávida,
possui sua garantia de emprego estabelecida na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias. Já Tereza tem sua garantia de emprego prevista
no p. único do art. 391-A da CLT (incluído pela Lei nº 13.509/2017) garantiu a aplicação do
dispositivo do ADCT ao empregado adotante ao qual tenha sido concedida guarda provisória
para fins de adoção.
QUESTÃO OBJETIVA (OAB XX/2016):
Após ter sofrido um acidente do trabalho reconhecido pela empresa, que emitiu a
competente CAT, um empregado afastou-se do serviço e passou a receber auxílio-doença
acidentário.
Sobre a situação descrita, em relação ao período no qual o empregado recebeu benefício
previdenciário, assinale a afirmativa correta.
a) A situação retrata caso de suspensão contratual e a empresa ficará desobrigada de
depositar o FGTS na conta vinculada do trabalhador.
b) Ocorrerá interrupção contratual e a empresa continua com a obrigação de depositar o
FGTS para o empregado junto à CEF.
c) Ter-se-á suspensão contratual e a empresa continuará obrigada a depositar o FGTS na
conta vinculada do trabalhador.
d) Haverá interrupção contratual e a empresa estará dispensada de depositar o FGTS na
conta vinculada do trabalhador.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA C. Mesmo quando o trabalhador se encontra afastado do
trabalho por motivo de incapacidade laboral, o empregador é obrigado a realizar o depósito
do FGTS, pois o artigo 15 § 5º da Lei 8.036/1990 determina que o depósito do FGTS é
obrigatório também nos casos de afastamento ou licença por motivo de acidente do
trabalho.
SEMANA 04:
CASO CONCRETO (OAB XV/2014 - ADAPTADO):
Rogéria, balconista na empresa Bolsas e Acessórios Divinos Ltda., candidatou-se em uma
chapa para a direção do sindicato dos comerciários do seu Município, sendo eleita
posteriormente. Contudo, o sindicato não comunicou o registro da candidatura, eleição e
posse da empregada ao empregador. Durante o mandato de Rogéria, o empregador a
dispensou sem justa causa e com cumprimento do aviso prévio. Rogéria, então, enviou um
e-mail para o empregador, dando-lhe ciência dos fatos, mediante prova documental. Apesar
das provas, a empresa não aceitou suas razões e ratificou o desejo de romper o contrato de
trabalho.
Sobre o caso narrado, de acordo com a jurisprudência do TST, analise a questão e informe
se a empresa Bolsas e Acessórios Ltda, agiu corretamente.
CASO CONCRETO: É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical,
ainda que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada
fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por
qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho, conforme estabelece a Súmula
369, I do TST. Assim, a empresa não poderia ter ratificado a decisão de dispensar a
funcionária.
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB XVII/2015)
Jonas é empregado da sociedade empresária Ômega. Entendendo seu empregador por
romper seu contrato de trabalho, optou por promover sua imediata demissão, com
pagamento do aviso prévio na forma indenizada. Transcorridos 10 dias de pagamento das
verbas rescisórias, Jonas se candidatou a dirigente do sindicato da sua categoria e foi eleito
presidente na mesma data.
Sobre a hipótese apresentada, de acordo com o entendimento consolidado do TST, assinale
a afirmativa correta
a) Jonas poderá ser desligadoao término do aviso prévio, pois não possui garantia no
emprego.
b) Jonas tem garantia no emprego por determinação legal, porque, pelo fato superveniente, o
aviso prévio perde seu efeito.
c) Jonas passou a ser portador de garantia no emprego, não podendo ter o contrato
rompido.
d) Jonas somente poderá ser dispensado se houver concordância do sindicato de classe
obreiro.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA A ? Súmula 369, V do TST.
SEMANA 05:
CASO CONCRETO (TRT 10ª 2013 - CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO):
O empregador Jorge, imotivadamente, manifestou desejo de romper o vínculo empregatício e
conceder aviso prévio ao seu empregado Lauro, cuja remuneração é percebida
quinzenalmente.
Nessa situação hipotética, Lauro terá direito a optar pela redução do horário de trabalho em
duas horas diárias ou a se ausentar do serviço por sete dias corridos, sem prejuízo do
salário, durante o cumprimento do aviso prévio?
CASO CONCRETO: O art. 487, II da CLT estabelece que aqueles que receberem por quinzena
terão direito a 30 dias de aviso prévio.
QUESTÃO OBJETIVA (TRT 1ª 2013 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO):
Em relação ao aviso prévio, é correto afirmar:
a) O aviso prévio será proporcional ao tempo de serviço sendo de, no mínimo, quarenta dias,
de acordo com a Constituição Federal.
b) A falta de aviso prévio por parte do empregador implica o pagamento de multa equivalente
a vinte por cento do salário do empregado, em favor do mesmo.
c) O valor das horas extras, ainda que habituais, não integra o aviso prévio indenizado.
d) Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva cinco dias após o término do respectivo
período do aviso.
e) O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer falta considerada
como justa causa, perde o direito ao restante do respectivo aviso.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA E, ART. 491 da CLT.
SEMANA 06:
CASO CONCRETO (TRT 15ª 2013 ? FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADAPTADO):
Jussara, solteira, sem filhos, foi contratada pela empresa ?NUN Ltda.? para exercer as
funções de secretária. Foi celebrado contrato de experiência pelo prazo de trinta dias e
posteriormente prorrogado por mais sessenta dias. Ao término do prazo da referida
prorrogação o contrato de experiência encerrou-se, uma vez que a empresa não possuía
mais interesse nos serviços prestados por Jussara.
Jussara questiona o representante da empresa NUN Ltda sobre a validade da prorrogação do
contrato de experiência, pois havia sido informada que a prorrogação do contrato de
experiência deve ser por igual período e como tal regra não havia sido respeitada, o contrato
de experiência de Jussara passou a ser por prazo indeterminado.
Você na qualidade de advogado deverá analisar se os representantes da empresa NUN Ltda
agiram corretamente ao prorrogarem o contrato de trabalho de Jussara por um período
diferente do inicial.
CASO CONCRETO: O parágrafo único do art. 445 da CLT estabelece que o contrato de
experiência não poderá exceder 90 dias, já o art. 451 da CLT estabelece que o contrato de
experiência que for prorrogado por mais de uma vez passara a vigorar por prazo
indeterminado.
Como se observa, o legislador não condicionou a prorrogação por igual período, agindo
correntemente os representantes da empresa NUN Ltda.
QUESTÃO OBJETIVA: (TRT 20ª 2012 ? FCC/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO)
Na hipótese de rescisão antecipada do contrato de trabalho por tempo determinado,
a) O empregado que se desligar do contrato será obrigado a pagar ao empregador, a título de
indenização, a metade da remuneração que teria direito até o termo do contrato, quando não
prevista cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada.
b) O empregado que se desligar do contrato será obrigado a pagar ao empregador, a título de
indenização, o dobro da remuneração que teria direito até o termo do contrato, quando não
prevista cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada.
c) O empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a
título de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do
contrato, quando prevista cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão
antecipada.
d) O empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a
título de indenização, o dobro da remuneração a que teria direito até o termo do contrato,
quando prevista cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada.
e) O empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe as
verbas rescisórias devidas na rescisão dos contratos de trabalho por prazo indeterminado,
quando prevista cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA E, art. 481 da CLT.
SEMANA 07:
CASO CONCRETO (TST 2012 ? FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADAPTADO):
A empresa farmacêutica ?W? possui regulamento interno determinando os procedimentos
que devem e não devem ser praticados pelos seus empregados no ambiente de trabalho.
Neste regulamento interno consta a proibição de utilizar roupas escuras no ambiente de
trabalho, em razão da higiene necessária para o ramo de atividade. Assim, os seus
empregados devem utilizar uniformes brancos.
Vânia, empregada da referida empresa, descumpriu o referido regulamento comparecendo
ao serviço com calça preta e blusa marrom sob o referido uniforme, porém aparente.
Devidamente advertida, Vânia voltou a comparecer ao serviço com calça preta, também
aparente. Devidamente suspensa, Vânia compareceu ao serviço com uma blusa vermelha
sob o uniforme, porém, visível.
Neste caso, Vânia poderá ser dispensada por justa causa, em razão da prática de conduta
configuradora de qual falta grave?
CASO CONCRETO: Ato de indisciplina por não ter observado as regras previstas no
regulamento interno da empresa ? art. 482, I da CLT.
QUESTÃO OBJETIVA: (TRT 9ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO)
Considerando as previsões da CLT sobre rescisão do contrato de trabalho, é INCORRETO
afirmar:
a) No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao
empregado rescindir o contrato de trabalho.
b) No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de
autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que
impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará
a cargo do governo responsável.
c) Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, não há
que se falar em recebimento de indenização.
d) Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir
o empregado, será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a
remuneração a que teria direito até o término do contrato.
e) Aos contratos por prazo determinado que contiverem cláusula assecuratória do direito
recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal
direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo
indeterminado.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA C, art. 484 da CLT.
SEMANA 08:
CASO CONCRETO: (TRT 16ª 2014 - FCC/Cargo: Analista Judiciário - ADAPTADA)
Mário, empregado da empresa Z Ltda. completou quarenta anos e resolveu comemorar seu
aniversário no refeitório da empresa, durante seu intervalo intrajornada, tendo em vista a
autorização expressa de seu empregador. Durante a comemoração, Mario embriagou-se,
tendo retornado ao serviço totalmente alcoolizado, uma vez que consumiu bebida alcoólica,
causando diversos problemas dentro do estabelecimento em razão do seu estado de
embriaguez.
Neste caso, de acordo com a Consolidaçãodas Leis do Trabalho, a empresa Z Ltda poderá
dispensar Mário por justa causa?
CASO CONCRETO: Mário poderá ser dispensado por justa causa, uma vez que praticou a
falta grave de embriaguez em serviço ? art. 482, F da CLT.
QUESTÃO OBJETIVA: (TRT 16ª 2014 - FCC/Cargo: Analista Judiciário - ADAPTADA)
Claudiomar, sócio-gerente da empresa ?M? Ltda descobriu que Bruno, um de seus
empregados do setor de montagem de peças, foi condenado em processo criminal pela
prática do crime de estelionato qualificado. O referido processo encontra-se em fase de
recurso e Bruno respondendo em liberdade. Neste caso, de acordo com a Consolidação das
Leis do Trabalho, Claudiomar
a) poderá rescindir imediatamente o contrato de Bruno por justa causa, havendo dispositivo
legal expresso neste sentido, devendo notificar previamente o empregado.
b) não poderá rescindir o contrato de Bruno por justa causa independentemente da
aplicação de pena e do trânsito em julgado uma vez que não guarda qualquer relação com o
contrato de trabalho.
c) só poderá rescindir o contrato de Bruno por justa causa após o trânsito em julgado da
sentença condenatória, caso não haja suspensão da execução da pena.
d) só poderá rescindir o contrato de Bruno por justa causa após o trânsito em julgado da
sentença condenatória e independentemente da ocorrência ou não de suspensão da
execução da pena.
e) poderá rescindir imediatamente o contrato de Bruno por justa causa, havendo dispositivo
legal expresso neste sentido, independente de prévia notificação do empregado.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA C, conforme art. 482, D da CLT.
SEMANA 09:
CASO CONCRETO:
Você foi procurado pelo Banco Dinheiro Bom S/A, em razão de ação trabalhista nº XX,
distribuída para a 99ª VT de Belém/PA, ajuizada pela ex-funcionária Paula, que dentre outras
coisas, pleiteou o pagamento da multa prevista no Art. 477 da CLT, pois foi notificada da
dispensa em 06/02/2017, uma segunda-feira, e a empresa só pagou as verbas rescisórias e
efetuou a homologação da dispensa em 16/02/2017, um dia após o prazo, segundo sua
alegação. Assiste razão à Reclamante?
CASO CONCRETO: A reclamante requereu o pagamento da multa prevista no Art. 477 da
CLT, pois foi notificada da dispensa em 06/02/2017, uma terça-feira, e a reclamada pagou as
verbas rescisórias e efetuou a homologação da dispensa em 16/02/2017, um dia após o
prazo, segundo sua alegação.
Improcede o pedido autoral, pois o pagamento foi feito pela reclamada dentro do prazo de 10
dias estabelecido no artigo 477, §6º, alínea b da CLT, uma vez que a contagem do prazo deve
excluir o dia do começo e incluir o dia de vencimento conforme previsão da O.J. 162 da SDI-1
do TST c/c artigo 132 do Código Civil Brasileiro.
Face ao exposto, a reclamante não faz jus ao pagamento da multa do artigo 477, §8º da CLT,
devendo o referido pedido ser julgado improcedente e extinto com resolução de mérito, na
forma do artigo 487, I do CPC.
QUESTÃO OBJETIVA: (CONPASS 2018 ? Prefeitura do Morro do Chapéu/BA)
Sobre a rescisão do contrato de trabalho pode-se afirmar que:
a) A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social é
documento hábil para requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação da
conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, independentemente de qualquer
outra providência.
b) As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os
fins, apenas havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de
celebração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho para sua efetivação.
c) O primeiro mês de duração do contrato por prazo indeterminado é considerado como
período de experiência, e, antes que se complete, nenhuma indenização será devida.
d) Aos contratos por prazo indeterminado, que contiverem cláusula assecuratória do direito
recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal
direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo
determinado.
e) O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de
dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado
e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas
parcelas.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA E - Art. 477, §2º, da CLT
SEMANA 10:
CASO CONCRETO (OAB XX ? 2016 - ADAPTADO):
João pretende se aposentar e, para tal fim, dirigiu-se ao órgão previdenciário. Lá ficou
sabendo que o seu tempo de contribuição ainda não era suficiente para a aposentadoria,
necessitando computar, ainda, 18 meses de contribuição. Ocorre que João, 25 anos antes,
trabalhou, por dois anos, como empregado em empresa, mas não teve sua CTPS assinada.
De acordo com a CLT, seria possível que João postulasse em juízo a declaração de vínculo
empregatício para conquistar a aposentadoria?
CASO CONCRETO: Por se tratar de sentença meramente declaratória para comprovação
junto à Previdência Social, não há que se em prescrição ? art. 11, § 1º da CLT.
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB XXIV ? 2017)
Um empregado de 65 anos foi admitido em 10/05/2011 e dispensado em 10/01/2013. Ajuizou
reclamação trabalhista em 05/12/2016, postulando horas extras e informando, na petição
inicial, que não haveria prescrição porque apresentara protesto judicial quanto às horas
extras em 04/06/2015, conforme documentos que juntou aos autos.
Diante da situação retratada, considerando a Lei e o entendimento consolidado do TST,
assinale a afirmativa correta.
a) A prescrição ocorreu graças ao decurso do tempo e à inércia do titular.
b) A prescrição foi interrompida com o ajuizamento do protesto.
c) A prescrição ocorreu, porque não cabe protesto judicial na seara trabalhista.
d) A prescrição não corre para os empregados maiores de 60 anos.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA A.
Com a Reforma trabalhista de 2017, que alterou o artigo 11, da CLT, agora só há interrupção
da prescrição com ajuizamento da Ação Trabalhista. Portanto, o protesto judicial não mais
interrompe a prescrição.
Art. 11 § 3o CLT - A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento de
reclamação trabalhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta
sem resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos idênticos.
SEMANA 11:
CASO CONCRETO (OAB XIX/2016 - ADAPTADO):
Você, advogado, foi procurado por Maria. Esta relatou que era funcionária de uma sociedade
empresária e seu empregador lhe disse que ela estava cotada para uma promoção, mas para
tanto deveria entregar um laudo comprovando que não estava grávida. O empregador ainda
afirmou que se soubesse, por meio de laudo médico, que ela havia feito algum procedimento
que a impedisse de ter filhos, teria a certeza de que Maria estaria plenamente dedicada à
sociedade empresária, o que seria muito favorável a sua carreira. Maria terminou o relato que
fez a você, informando que se negou a entregar tal laudo e acabou sendo demitida no mês
seguinte. Você sabe que o Brasil é signatário da Convenção sobre a Eliminação de Todas as
Formas de Discriminação contra a Mulher.
Como a conduta praticada pelo empregador de Maria pode ser caracterizada?
CASO CONCRETO: O ato praticado pelo empregador caracteriza violação à Convenção
sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, além de ser crime
que pode acarretar ao empregador infrator multa administrativa e proibição de empréstimo,
além de ser possível a readmissão da funcionária, desde que ela assim deseje
O art. 1º da Lei nº 9029/95estabelece que é proibida a adoção de qualquer prática
discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de trabalho, ou de sua
manutenção,por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar,
deficiência, reabilitação profissional, idade, entre outros, ressalvadas, nesse caso, as
hipóteses de proteção à criança e ao adolescente previstas no inciso XXXIII do art. 7o da
CRFB/88.
O art. 2º, da referida lei, traz como crime as seguintes práticas discriminatórias:
I - a exigência de teste, exame, perícia, laudo, atestado, declaração ou qualquer outro
procedimento relativo à esterilização ou a estado de gravidez;
II - a adoção de quaisquer medidas, de iniciativa do empregador, que configurem;
a) indução ou instigamento à esterilização genética;
Pena: detenção de um a dois anos e multa.
Portanto, segundo a referida lei é crime a atitude do empregador.
QUESTÃO OBJETIVA (TRT 15ª Região - FCC/2018):
No tocante ao trabalho do menor,
a) o empregado estudante, menor de 18 anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as
férias escolares, sendo vedado seu fracionamento.
b) considera-se menor o trabalhador de 12 até 18 anos, sendo vedado o trabalho aos
menores de 16 anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 12 anos.
c) ao menor não será permitido o trabalho nos locais e serviços perigosos ou insalubres,
exceto quando houver autorização expressa do responsável legal.
d) a remuneração que o adolescente receber pelo trabalho efetuado ou a participação na
venda dos produtos de seu trabalho desfigura o caráter educativo da aprendizagem, posto
que o aspecto produtivo prevalecerá sobre as exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento pessoal e social do educando.
e) a formação técnico-profissional garantirá ao menor aprendiz acesso e frequência
obrigatória ao ensino regular, atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente e
horário especial para o exercício das atividades.
QUESTÃO OBJETIVA: Letra E ? art. 63 da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do
Adolescente - ECA)
SEMANA 12:
CASO CONCRETO (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho/2010):
Para os fins de aplicação da Norma Regulamentadora 06 ? NR 06, considera-se Equipamento
de Proteção Individual ? EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
do trabalhador. Indique 3 deveres do empregador.
CASO CONCRETO: Os deveres (ou responsabilidades) do empregador quanto ao EPI estão
relacionados no item 6.6 da Norma Regulamentadora nº 6.
São alguns deles: adquirir o adequado EPI ao risco de cada atividade, exigir seu uso e
orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação.
QUESTÃO OBJETIVA (TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO)
Em relação à CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), conforme norma legal e
entendimento sumulado do TST, é correto afirmar:
a) O empregado integrante da direção de CIPA tem estabilidade no emprego desde o registro
da candidatura até um ano após o final de seu mandato.
b) A estabilidade do membro da direção da CIPA abrange apenas os titulares, não havendo
que se falar em estabilidade para os suplentes.
c) O mandato dos membros eleitos da CIPA terá duração de um ano, permitida uma
reeleição.
d) Os empregados elegem anualmente o Presidente da CIPA e o empregador designa o Vice-
presidente.
QUESTÃO OBJETIVA: Letra C ? Item 5.7 da Norma Regulamentadora nº 5 do MET.
SEMANA 13:
CASO CONCRETO (OAB XXIV/2017 - ADAPTADO):
Uma instituição bancária construiu uma escola para que os filhos dos seus empregados
pudessem estudar. A escola tem a infraestrutura necessária, e o banco contratou as
professoras que irão dar as aulas nos primeiros anos do Ensino Fundamental. Pergunta-se:
As professoras contratadas estarão vinculadas ao Sindicato dos Bancários?
CASO CONCRETO: As professoras não são bancárias, porque integram categoria
diferenciada, ou seja, sua categoria é formada por empregados que exerçam profissão ou
função diferenciada por força de estatuto profissional especial ou em consequência de
condições de vida singular - art. 511, § 3º da CLT.
QUESTÃO OBJETIVA (OAB 40º/2009):
Um sindicato representante de empregados celetistas procedeu aos atos iniciais para
realização do processo de eleição da diretoria, tendo sido escolhida, em assembleia, a
comissão eleitoral, designada a data para a realização das eleições e definido o período de
registro das chapas concorrentes. Após o registro e concedidos os prazos para a
regularização de documentações, três chapas se apresentaram para concorrer ao pleito,
contudo, a comissão eleitoral deferiu o registro de apenas duas delas.
Nessa situação hipotética, caso exista o interesse de representantes da chapa cujo registro
foi indeferido pela comissão eleitoral em ingressar com ação judicial para a obtenção do
direito de participação no pleito eleitoral, eles devem ingressar com a competente ação na
justiça
a) eleitoral.
b) comum estadual.
c) do trabalho.
d) comum federal
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA C - art. 532, § 3º da CLT.
SEMANA 14:
CASO CONCRETO:
A greve dos bancários teve a duração de 15 dias. Foi considerada legal, já que não houve
abusividade, pois o serviço de compensação durante todo o período de greve foi mantido.
Ao firmarem as cláusulas da convenção coletiva, ficou estabelecida a porcentagem do
reajuste, bem como a forma de pagamento do mesmo. Entretanto, nada ficou acordado
acerca do pagamento dos dias parados. Os bancários retornaram ao serviço, mas o
pagamento dos dias de paralisação não foi efetuado.
Tendo por base o caso acima, a Lei de Greve, os ditames constitucionais, a suspensão e a
interrupção do contrato de trabalho e o entendimento jurisprudencial, responda
justificadamente:
a) Os bancários fazem jus ao pagamento dos dias paralisados?
b) Caso houvesse, na convenção coletiva, cláusula assecuratória do pagamento dos dias
paralisados, os bancários poderiam sofrer o desconto dos respectivos dias em seu
pagamento?
CASO CONCRETO:
a) O direito de greve é um direito social garantido constitucionalmente, o que não significa
que seja um direito absoluto. O art. 7º da Lei de Greve estabelece que durante a greve ocorre
a suspensão do contrato de trabalho, e nas hipóteses de suspensão, como não há prestação
do serviço, não há a contraprestação. O entendimento jurisprudencial é de que, não havendo
previsão de pagamento dos dias paralisados no acordo ou convenção coletiva , está-se
diante da suspensão do contrato de trabalho. Dessa forma, como nada ficou acordado
acerca do pagamento dos dias de paralisação, os bancários não fazem jus ao pagamento,
podendo o desconto ser efetuado.
b) Nessa hipótese haverá o pagamento, pois embora o art. 7º da Lei de Greve traga a
previsão de que o contrato de trabalho fica suspenso durante a greve, estabelece, por outro
lado, que as relações obrigacionais serão regidas pelo acordo, convenção ou decisão
judicial. Assim, se ficou estabelecido que o pagamento dos dias paralisados seria mantido,
implica dizer que o que ocorreu foi a interrupção no contrato laboral, não podendo ser
efetuado o desconto dos respectivos dias.
QUESTÃO OBJETIVA (TRT - 21ª Região ? FCC/2017)
Determinada categoria econômica e profissional está em fase de negociação coletiva, e,
nesta hipótese, estão sendo debatidas as cláusulas da convenção coletiva a ser celebrada.
Considerando o que dispõe a Lei n° 13.467/2017, constitui(em) objeto ilícito de convenção
coletiva e de acordo coletivo de trabalho, a supressão ou a redução do(s) seguinte(s)
direito(s):
a) banco de horas anual.
b) teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente.
c) remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
d) enquadramentodo grau de insalubridade.
e) participação nos lucros ou resultados da empresa.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA C ? art. 611-B, VI da CLT.
SEMANA 15:
CASO CONCRETO:
Durante determinada greve uma empresa constata que o estoque de produtos está prestes a
terminar, trazendo-lhe prejuízos. O dono tentou conversar com os grevistas para que fosse
mantida uma equipe que pudesse produzir, para que a paralisação não causasse prejuízos
irreparáveis.
Diante da negativa dos grevistas, o dono da empresa despediu os trabalhadores grevistas e
admitiu substitutos. Pergunta-se: Agiu corretamente o dono da empresa?
CASO CONCRETO: Sim, poderá despedir no caso dos empregados recusarem-se a manter
equipe que assegurem serviços cuja paralisação resulte em prejuízo irreparável, desrespeito
à lei de greve, ou manutenção da greve após celebração de acordo, convenção coletiva ou
decisão da Justiça do Trabalho.
QUESTÃO OBJETIVA (OAB 37º/ 2008):
Suponha que os integrantes da categoria de empregados nas empresas de distribuição de
energia elétrica, por meio de interferência da entidade sindical que os representa, pretendam
entrar em greve, em vista de não ter sido possível a negociação acerca do reajuste salarial a
ser concedido à categoria.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) Não é assegurado a esses empregados o direito de greve.
b) A atividade executada pelos integrantes dessa categoria profissional não se caracteriza
como essencial.
c) Frustrada a negociação, é facultada a cessação coletiva do trabalho, sendo afastada a
possibilidade de recursos via arbitral.
d) Caso a categoria decida pela greve, a entidade sindical deverá comunicar a decisão aos
empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72 horas da paralisação.
QUESTÃO OBJETIVA: Letra D ? art. 13 da Lei nº 7.783/89
LEI Nº 7.783, DE 28 DE JUNHO DE 1989.
Art. 13 Na greve, em serviços ou atividades essenciais, ficam as entidades sindicais ou os
trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos
usuários com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas da paralisação.
SEMANA 16:
CASO CONCRETO:
Clodoaldo, empregado da empresa ?VV? há cinco anos, forneceu informação falsa quanto às
suas necessidades de deslocamento de sua residência para o seu local de trabalho, visando
receber maiores vantagens a título de vale transporte. Ao descobrir tal fato o sócio da
empresa procura você, na qualidade de advogado, buscando orientações quanto a
possibilidade de dispensa de Clodoaldo. Pergunta-se: Clodoaldo poderá ser dispensado por
justa causa?
CASO CONCRETO: Clodoaldo poderá ser dispensado por justa causa, tendo em vista que
praticou falta grave passível de rescisão de seu contrato de trabalho, em razão da prática de
ato de improbidade, conforme art. 482, A da CLT.
QUESTÃO OBJETIVA (TRT 11ª Região ? FCC/2012 - ADAPTADO):
Um empregado que se candidata a dirigente sindical é eleito em 01/09/2012 e toma posse em
09/09/2012. Cumpre seu mandato de 2 anos. É pré-avisado de dispensa imotivada em
13/07/2016. Candidata-se novamente em 02/08/2016 às eleições 2016/2017. Reelege-se em
01/09/2016. Toma posse em 09/09/2017, mas é o décimo dirigente sindical eleito neste último
mandato (2017/2018).
Nesse caso, a estabilidade do empregado
a) é mantida a partir do registro de sua candidatura, nos termos da previsão do inciso VIII do
art. 8º da CF, de modo que essa garantia sindical se encerra em 09/09/2018.
b) encerrou-se em 09/09/2015, já que para o mandato 2016/2017 o empregado não é
beneficiado pela estabilidade prevista ao dirigente sindical, dada sua posição numérica na
segunda eleição (art. 522, caput da CLT) e também face à data em que realizou o registro de
sua candidatura.
c) é cabível a reintegração liminar no emprego a partir da data de sua dispensa, nos termos
do inciso X do art. 659 da CLT, já que o registro de sua candidatura ocorreu no período de
seu aviso prévio. é válida até 01/09/2018, nos termos do inciso VIII do art. 8º da CF e do § 3o
do art. 543 da CLT, já que a limitação numérica, prevista no art. 522 da CLT, não foi
recepcionada pela Constituição Federal de 1988.
d) ficou prejudicada, porquanto não é legalmente permitida a candidatura em segundo
mandato, após interstício temporal sem exercício da representação sindical.
QUESTÃO OBJETIVA: Letra B ? art. 522, caput da CLT.
DIREITO DO TRABALHO II - 2019.1 – 5º SEMESTRE
SEMANA 01.
CASO CONCRETO:
 Ana Lúcia ingressou na empresa Brasil Serviços Ltda. em 15.04.2009 na função de auxiliar de
serviços gerais. As férias do período 2009/2010 foram usufruídas de 01.03.2011 a 30.03.2011.
Ocorre que o empregador só efetuou o pagamento destas férias quando do seu retorno ao
trabalho em 31.03.2011. Além disso, Ana Lúcia recebeu a título de férias o mesmo valor do salário
recebido no mês anterior, sem qualquer acréscimo. Ana Lúcia procurou o escritório de advocacia
para saber se foi regular a atitude da empresa e se tem direito a algum valor a título de férias. Qual
a orientação você daria para Ana Lúcia? Justifique. 
CASO CONCRETO: A orientação para Ana Lúcia é dizer que ela tem direito a dobra referente às
férias do referido período, pois de acordo com a Súmula 450 do TST é devido o pagamento em
dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT,
quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto
no art. 145 do mesmo diploma legal. As férias deveriam ter sido pagas até 2 (dois) dias antes do
início do respectivo período. Isso decorre do fato de ter sido frustrada a finalidade do instituto, que
é propiciar ao trabalhador período remunerado de descanso e lazer, sem o qual se torna inviável a
sua recuperação física e mental para o retorno ao trabalho. O TST aplicou, por analogia, o art. 137
da CLT. Além do pagamento em dobro das férias com acréscimo de 1/3, Ana Lúcia também tem
direito ao pagamento do acréscimo de 1/3 constitucional, que não foi realizado, conforme
determina o art. 7º XVII, da CRFB/88. 
QUESTÃO OBJETIVA: 
1-Jorge, Luiz e Pedro trabalham na mesma empresa. Na época designada para o gozo das férias,
eles foram informados pelo empregador que Jorge não teria direito às férias porque havia faltado,
injustificadamente, 34 dias ao longo do período aquisitivo; que Luiz teria que fracionar as férias
em três períodos de 10 dias e que Pedro deveria converter 2/3 das férias em abono pecuniário,
podendo gozar de apenas1/3 destas, em razão da neces sidade de serviço do setor de ambos.
Diante disso, assinale a afirmativa correta. 
a) A informação do empregador foi correta nos três casos. 
b) Apenas no caso de Jorge o empregador está correto. 
c) O empregador agiu corretamente nos casos de Jorge e de Luiz, mas não no de Pedro.
d) O empregador está errado nas três hipóteses.
QUESTÃO OBJETIVA 1-Letra B - De acordo com o art. 130 da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), o empregado que faltar injustificadamente até 5 dias terá direito aos 30 dias de férias, sem
desconto algum. Contudo, aquele trabalhador que não comparecer ao trabalho de 6 a 14 dias terá
direito apenas a 24 dias de férias; o que somar de 15 a 23 faltas poderá gozar de um descanso
anual de 18 dias; se as faltas atingirem a quantia de 24 a 32, restarão apenas 12 dias de férias para
o trabalhador; por fim, se o obreiro faltar mais de 32 dias, perderá o direito às férias.
SEMANA 02.
CASO CONCRETO: 
Lúcia trabalha na sede de uma estatal brasileira que fica em Brasília. Seu contrato vigora há 12
anos e, em razão de sua capacidade e experiência, Lúcia foi designada para trabalhar na nova filial
do empregador que está sendo instalada na cidade do México, o que foi imediatamente ace ito. Em
relação à situação retratada e ao FGTS, é preciso recolhero FGTS de Lúcia, assim como para
todos os empregados transferidos para o exterior? 
CASO CONCRETO: 1- A resposta está no art. 3º, P.U. da Lei 7.064/82, que dispõe sobre
trabalhadores contratados ou transferidos para o exterior: Lei 7.064/1982, art. 3º, parágrafo único -
Respeitadas as disposições especiais desta Lei, aplicar-se-á a legislação brasileira sobre
Previdência Social, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS e Programa de Integração
Social - PIS/PASEP. Portanto, é devido o FGTS à Lúcia e para todos os empregados transferidos
para o exterior. 
QUESTÃO OBJETIVA:
 1- (FCC-2016) - Em relação ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, com base na Lei
n°8.036/90, é correto afirmar: 
a) A critério da empresa, seus diretores, apenas os que forem empregados, poderão ser incluídos
no regime do FGTS 
b) As pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas na forma da lei como
entidades beneficentes de assistência social, estão dispensadas do recolhimento do FGTS. 
c) É direito dos trabalhadores, a qualquer tempo da vigência do contrato, optar pelo regime do
FGTS, retroativamente à 05/10/1978 ou à data da sua admissão, se esta última for mais recente. 
d) Na hipótese de dispensa sem justa causa, a sociedade anônima empregadora pagará,
juntamente com as demais parcelas devidas pelo distrato, diretamente ao empregado, importância
igual a 40% do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante o contrato
de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos os respectivos juros. 
e) É hipótese de movimentação pelo trabalhador de sua conta vinculada, no curso do contrato de
trabalho, quando algum dependente seu for portador do vírus HIV.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA E - Art. 20, XIII, Lei nº 8.036/90.
SEMANA 03.
CASO CONCRETO:
Maria foi contratada em 17/05/2010 pela Indústria Automobilística Vitória S/A. Em 25/03/2016 sofreu
acidente de trabalho ficando incapacitada para o trabalho até 01/04/2016, quando obteve alta
médica e retornou ao serviço. Em 03/06/2016 foi dispensada sem justa causa. Maria entende ser
detentora da estabilidade acidentária, razão pela qual ajuizou ação trabalhista postulando sua
reintegração no emprego. Diante do caso apresentado, responda se as seguintes indagações: A)
Quais os requisitos necessários para a concessão da estabilidade acidentária? Justifique
indicando o prazo da garantia de emprego. B) No caso apresentado, Maria terá êxito na ação
trabalhista? Justifique. 
CASO CONCRETO: A) Os requisitos necessários para a concessão da estabilidade acidentária
são: afastamento superior a 15 (quinze) dias e a consequente percepção do auxílio doença
acidentário, salvo se constatada após a despedida doença profissional ou doença do trabalho que
guardam relação de causalidade com a execução do contrato, nos termos da Súmula nº 378, TST.
A garantia de emprego é assegurada pelo prazo mínimo de 12 (doze) meses da cessação do
auxílio doença acidentário, independentemente da percepção do auxílio acidente, conforme o art.
118, da Lei nº 8.213/91. B) Não, pois a incapacidade para o trabalho não ultrapassou o prazo de 15
(quinze) dias. Assim, não tem assegurada a estabilidade decorrente do acidente de trabalho,
prevista no art. 118, da Lei nº 8.213/91. 
QUESTÃO OBJETIVA: 
Mônica celebrou contrato de trabalho com Construtora Aurora Ltda. em 19/10/2014. Em 12/04/2016
foi dispensada imotivadamente, com aviso prévio indenizado, sem receber qualquer valor
rescisório ou indenizatório. No dia 19/04/2016 obteve os resultados dos exames que confirmaram
sua gravidez de 2 (dois) meses. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta. 
A) Caso Mônica ajuíze ação trabalhista após o período da estabilidade garantido à gestante, não
terá direito a qualquer efeito jurídico referente à estabilidade. 
B) Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão
mediante contrato de experiência, uma vez que a extinção da relação de emprego, em face do
término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem justa causa. 
C) O desconhecimento, pelo empregador, do estado gravídico de Mônica afasta o direito ao
pagamento da indenização decorrente da estabilidade. 
D) Na hipótese de ajuizamento de ação trabalhista no último dia do prazo prescricional, Mônica
terá direito apenas aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade
garantido à gestante.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA D, S. 244, II, C. TST e OJ nº 399, SDI-I, do TST.
SEMANA 04.
CASO CONCRETO:
1- Cristóvão Buarque, advogado, exerce a função de professor de Direito na Universidade Campo
Belo desde sua admissão em 01/02/2010. Em 10/05/2015 foi eleito dirigente sindical do Sindicato
dos Advogados, com mandato de 3 (três) anos. Ao longo do contrato de trabalho Cristóvão vem
descumprido reiteradamente as ordens estabelecidas pela Universidade em seu regulamento
interno, o que gerou a aplicação de várias advertências e suspensões, provocando diversos
transtornos para o trabalho. Diante do caso relatado, responda justificadamente: A) A
Universidade Campo Belo poderá dispensar Cristóvão Buarque sem justa causa? Justifique. B) Na
hipótese de rompimento do contrato de trabalho por justa causa, em que modalidade seria
enquadrada a conduta faltosa? Justifique indicando o fundamento legal. 
CASO CONCRETO: 
A) Sim, pois de acordo com o entendimento consagrado na Súmula nº 369, III do TST, o
empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só tem direito à estabilidade
assegurada no art. 543, §3º da CLT e art. 8º, VIII da CRFB/88, se exercer na empresa atividade
pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente. No caso
apresentado, Cristóvão Buarque foi eleito dirigente sindical do sindicato dos advogados, fato que
não garante a estabilidade na Universidade Campo Belo na qual exerce a função de professor. 
B) A conduta faltosa seria enquadrada como indisciplina, em virtude do descumprimento de
ordens genéricas, indiretas e impessoais do empregador, com previsão no art. 482, alínea h, da
CLT. 
QUESTÃO OBJETIVA: 
(OAB/FGV) Tício, gerente de operações da empresa Metalúrgica Comercial, foi eleito dirigente
sindical do Sindicato dos Metalúrgicos. Seis meses depois, juntamente com Mévio, empregado
representante da CIPA (Comissão Interna para Prevenção de Acidentes) da empresa por parte dos
empregados, arquitetaram um plano para descobrir determinado segredo industrial do seu
empregador e repassá -lo ao concorrente mediante pagamento de numerário considerável.
Contudo, o plano foi descoberto antes da venda, e a empresa, agora, pretende dispensar ambos
por falta grave. Você foi contratado como consultor jurídico para indicar a forma de fazê-lo. O que
deve ser feito? 
(A) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício e Mévio, no prazo
decadencial de 30 dias, caso tenha havido suspensão deles para apuração dos fatos. 
(B) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício, no prazo decadencial
de 30 dias, contados do conluio entre os empregados; e simples dispensa por justa causa em
relação a Mévio, independentemente de inquérito. 
(C) Simples dispensa por falta grave para ambos os empregados, pois o inquérito para apuração
de falta grave serve apenas para a dispensa do empregado estável decenal.
(D) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício, no prazo decadencial
de 30 dias, caso tenha havido suspensão dele para apuração dos fatos; e simples dispensa por
justa causa em relação a Mévio, independentemente de inquérito.
QUESTÃOOBJETIVA: LETRA - D - Súmula nº 379, TST, art. 543, §3º, da CLT c/c art. 474, CLT c/c
Súmula nº 62, TST e art. 10, II, "a", do ADCT c/c art. 165, CLT.
SEMANA 05.
CASO CONCRETO:
1 - Maria, foi contratada pela empresa ABC Ltda, para trabalhar com contrato de experiência de 90
dias, ressalvando que o contrato continha cláusula assecuratória de direito recíproco de rescisão,
a empregadora rescindiu o contrato antecipadamente, tendo completado apenas 60 dias de pacto.
Diante do caso apresentado pergunta-se: A) É devido o aviso prévio a Maria? B) Em caso
afirmativo, quantos dias de aviso prévio a empresa ABC Ltda deve a Maria? 
CASO CONCRETO: 1- A) Sim, é devido o aviso prévio a Maria, conforme prevê o art. 481 da CLT. B)
São devidos 30 dias de aviso prévio a Maria. 
QUESTÃO OBJETIVA:
1 - Depois de concedido o aviso-prévio, o ato poderá ser reconsiderado se a: 
a) iniciativa, nesse sentido, for da parte que pré-avisou, independente da outra parte.
b) parte pré-avisada ainda não tiver se manifestado sobre a notificação. 
c) outra parte concordar com a reconsideração. 
d) parte que concedeu o aviso pagar a indenização legal exigida pela outra parte. e)
reconsideração ocorrer até o 29º dia do curso do pré-aviso.
QUESTÃO OBJETIVA: 1- LETRA C - ART. 489, CLT.
SEMANA 06.
CASO CONCRETO: 
Após ter completado 25 (vinte e cinco) anos de trabalho na empresa Gama Ltda, Pedro Paulo
conseguiu junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o deferimento de sua aposentadoria
por tempo de contribuição, que somando ao período prestado para outras empresas, completou o
tempo de contribuição exigido pela Autarquia Federal para a concessão da aposentadoria
voluntária. No entanto, embora Pedro Paulo tenha levantado os valores depositados no FGTS, em
razão da aposentadoria, não requereu seu desligamento da empresa, por não conseguir sobreviver
com os proventos da aposentadoria concedida pelo INSS, porque seus valores são ínfimos e
irrisórios. Assim, permaneceu no emprego trabalhando por mais 5 (cinco) anos, quando foi
dispensado imotivadamente. Diante do caso apresentado, responda justificadamente: A) A
aposentadoria espontânea extingue o contrato de trabalho quando o empregado continua
trabalhando após a aposentadoria? Justifique indicando a jurisprudência do TST e do STF sobre a
matéria. B) A indenização compensatória de 40% do FGTS incide sobre todo o contrato de
trabalho, ou s omente no período posterior à aposentadoria? 
CASO CONCRETO: 1- A) A aposentadoria espontânea não extingue o contrato de trabalho,
conforme entendimento contido na OJ nº 361 da SDI-I do TST, uma vez que o STF declarou
inconstitucional o art. 453, § 2º da CLT que dizia que a aposentadoria voluntária acarretava
extinção do contrato de trabalho. B) Como a aposentadoria não extingue o contrato de trabalho, a
indenização de 40% incide sobre todo o período trabalhado, inclusive, sobre os saques ocorridos
na conta do FGTS. 
QUESTÃO OBJETIVA:
1 - Um empregado ajuizou reclamatória trabalhista contra sua ex-empregadora, alegando, em
suma, que fora demitido por justa causa, deixando de receber as verbas rescisórias devidas. Na
ação plei teia a conversão da justa causa para dispensa injusta com o pagamento das verbas
rescisórias referentes a tal modalidade de rescisão contratual. A empresa apresentou defesa
alegando que a demissão ocorreu por justa causa em razão de o reclamante ter agredido seu
superior hierárquico. Quando do julgamento do feito, o juiz reconheceu que o reclamante tomou
esta iniciativa por ter sido ofendido por seu chefe, tendo ambas as partes culpa na ocorrência dos
fatos que culminaram com a rescisão do contrato, ou seja , restando configurada a culpa
recíproca. Nesse caso, com relação à rescisão contratual por culpa recíproca: 
a) o empregado terá direito a receber a integralidade das verbas rescisórias, sem qualquer
dedução. 
b) o empregado terá direito a 100% do saldo de salário e das férias vencidas + 1/3 e 50% do aviso
prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais + 1/3, além de poder sacar seu FGTS
com multa de 20%. 
c) o empregado terá direito a 50% do saldo de salário e das férias vencidas + 1/3, e a totalidade das
demais verbas rescisórias, além de sacar os depósitos do FGTS. 
d) o empregado terá direito a 50% do valor do décimo terceiro salário e das férias proporcionais +
1/3 e a 100% do saldo de salário e do aviso prévio, além de poder sacar seu FGTS com multa de
20%. 
e) todas as verbas deverão ser pagas pelo empregador em sua totalidade, com exceção do aviso
prévio, que sequer é devido nesta hipótese de rescisão contratual, bem como não poderá sacar
seus depósitos do FGTS.
QUESTÃO OBJETIVA: 1 - LETRA B - Art. 484, CLT e Art. 18, § 2º da Lei 8.036/90
SEMANA 07
CASO CONCRETO:
1- Marcos Vinícius foi contratado pelo Banco Alfa S/A na função de vigilante em 01/10/2015. Em
13/08/2016 Marcos faltou ao serviço injustificadamente, tendo sido advertido por escrito. Marcos
Vinícius já havia faltado outras vezes, sem qualquer justificativa tendo sido advertido em todas as
ocasiões. No dia 16/01/2017, Marcus Vinícius voltou a faltar sem qualquer justificativa, desta vez
foi punido com 3 (três) dias de suspensão. Ao retornar da suspensão o Banco Alfa S/A resolveu
dispensar Marcos Vinícius por justa causa. Diante do caso apresentado, responda
justificadamente: O Banco Alfa S/A agiu corretamente ao dispensar Marcus Vinícius por justa
causa? Justifique.
CASO CONCRETO: Não agiu de forma correta. Não foi observado pelo empregador um dos
requisitos para aplicação da justa causa, a proibição de dupla penalidade para o mesmo ato
faltoso (non bis in idem), pois para cada falta só pode existir uma única punição.
QUESTÃO OBJETIVA:
1-Verônica foi contratada, a título de experiência, por 30 dias. Após 22 dias de vigência do
contrato, o empregador resolveu romper antecipadamente o contrato, que não possuía cláusula
assecuratória do direito recíproco de rescisão. Sobre o caso, de acordo com a Lei de Regência,
assinale a opção correta.
a) O contrato é irregular, pois o contrato de experiência deve ser feito por 90 dias.
b) Verônica terá direito à remuneração, e por metade, a que teria direito até o termo final do
contrato.
c) Verônica, como houve ruptura antecipada, terá direito ao aviso prévio e à sua integração ao
contrato de trabalho.
d) O contrato se transformou em contrato por prazo indeterminado, porque ultrapassou metade da
sua vigência.
QUESTÃO OBJETIVA: 1 - Letra B (Art. 479, CLT)
SEMANA 08
CASO CONCRETO:
1- Tales, empregado da empresa Bom Garfo, falsificou atestado médico para justificar suas fal tas
e consequentemente não ter desconto em sua remuneração. Neste caso, Tales cometeu falta grave
passível de demissão por justa causa, uma vez que praticou ato de desídia". No caso apresentado,
a tipificação pelo empregador (desídia) foi correta? Justifique a sua resposta.
CASO CONCRETO: 1- A informação está errada, pois a apresentação de atestado médico falso,
apesar de configurar-se como justa causa, não pode ser considerada desídia, mas sim, ato de
improbidade, conforme art. 482, "a" da CLT.
QUESTÃO OBJETIVA
1- A empresa Tudo Limpo, ao admitir seus empregados, sempre informa sobre obrigação do uso
do uniforme. Mas para evitar esquecimentos, esta espalhou por todo o ambiente de trabalho aviso
sobre o uso obrigatório do uniforme. Paulo e Maurício fazem parte do quadro de empregados da
empresa. O superior hierárquico do setor onde desempenham suas atividades, dividiu as
atribuições de cada um, cabendo a Paulo a obrigação de visitar todos os clientes da empresa e ao
final elabo rarum relatório sobre a satisfação ou insatisfação destes, tarefa a ser executada em
cinco dias. Ao final do prazo ao questionar Paulo sobre a tarefa, teve como resposta que ele não a
tinha executado porque não gostava de ficar paparicando cliente. Nesta mesma oportunidade, ao
entrar na sala onde Paulo se encontrava, o chefe viu Maurício sem uniforme.
a) Paulo e Maurício podem dispensados por justa causa, respectivamente por atos de
insubordinação e indisciplina respecitivamente.
b) Ambos praticaram ato de indisciplina.
c) Ambos praticaram ato de insubordinação.
d) A conduta de ambos não encontra tipificação legal passível de dispensa por justa causa.
e) Ambos, somente poderão receber advertência em respeito a graduação da penalidades
permitidas em lei. 
QUESTÃO OBJETIVA: 1 - LETRA A - Art. 482, h, da CLT.
SEMANA 09
CASO CONCRETO:
1- Ana Maria trabalhou na empresa Preço Bom Ltda., por 3 (três) anos. Foi dispensada
imotivadamente em 20.04.2015, não tendo cumprido o aviso prévio. O empregador efetuou o
depósito das verbas rescisórias na conta salário de Ana Maria no dia 29.04.2015, mas a
homologação da ruptura contratual só ocorreu no dia 21.05.2015. Diante do caso apresentado,
responda justificadamente se Ana Maria tem direito à multa prevista no art. 477, §8º, da CLT,
indicando o prazo máximo (dia, mês e ano) para a quitação das verbas da rescisão contratual.
CASO CONCRETO: Há divergências. A tese de defesa para a empregada é dizer que tem direito à
multa do art. 477, §8º, da CLT, pois as verbas da rescisão não foram quitadas no prazo previsto no
art. 477, §6º, da CLT. O depósito das verbas da rescisão não afasta a multa em exame, pois houve
prejuízos ao empregado, já que não recebeu, no prazo legal, as guias para o saque do FGTS e por
extensão a indenização compensatória de 40% depositada na conta vinculada, além do seguro
desemprego. A tese de defesa para a empresa é dizer que Ana Maria não tem direito à multa do art.
477, §8º da CLT, pois o pagamento das verbas resilitórias foi realizado dentro do prazo de 10 (dez)
dias previsto no art. 477, §6º, alínea "b" da CLT, por intermédio de depósito na conta salário o que
elide a multa, na medida em que a lei fixou o prazo para pagamento e não para a homologação da
rescisão contratual. O prazo máximo para a quitação das verbas da rescisão foi o dia 20.04.2011,
eis que na contagem exclui-se o dia de início e inclui o vencimento. (O.J. nº 162, da SDI-I do TST).
QUESTÃO OBJETIVA:
1- Homologar a rescisão nada mais é do que efetuar o pagamento das verbas rescisórias a que o
empregado fizer jus, nas entidades competentes, que orientarão e esclarecerão as partes sobre o
cumprimento da lei. Tendo em vista a afirmativa, é correto dizer:
a) O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por
empregado com mais de 6 (seis) meses de serviço, só será válido quando feito com a assistência
do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social.
b) O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de
dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e
discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas.
c) Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos previstos neste artigo, a assistência será
prestada pelo Represente do Ministério Público ou, onde houver, pelo Defensor Público e, na falta
ou impedimento deste, pelo Promotor de Justiça.
d) O empregador em hipótese alguma poderá ser representado por preposto formalmente
credenciado e o empregado, excepcionalmente, poderá ser representado por procurador
legalmente constituído, com poderes expressos para receber e dar quitação.
e) Tratando-se de empregado menor, será obrigatória, também, a presença e a assinatura do pai e
da mãe respectivamente, ou de seu representante legal, que comprovará esta qualidade.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA B - Art. 477, §2º, CLT.
SEMANA 10
CASO CONCRETO:
Manuela foi contratada pela empresa TDB Informática Ltda., em 13/10/2011 na função de analista
de sistemas e foi dispensada sem justa causa em 15/06/2013, com aviso prévio indenizado.
Ajuizou ação trabalhista em 10/07/2015 postulando o pagamento de horas extras de todo período
trabalhado e seus reflexos sobre o repouso semanal remunerado, férias integrais e proporcionais
+ 1/3, décimos terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS + 40% e aviso prévio. No entanto,
no dia da audiência realizada em 19/11/2015, Manuela não compareceu e a ação trabalhista foi
arquivada, com a extinção do processo sem resolução do mérito. Ajuizou nova ação trabalhista em
17.06.2016 postulando além as horas extras o adicional noturno de todo período trabalhado e os
respectivos reflexos nas verbas contratuais e rescisórias. Em sua contestação, a empresa TDB
Informática arguiu a prescrição total, requerendo a extinção do processo com resolução do mérito.
Considerando essa situação hipotética, esclareça, de forma fundamentada, se há prescrição total
no presente caso.
CASO CONCRETO: Há prescrição total somente em relação ao pedido de adicional noturno. Isso
porque, tendo Manuela sido dispensada sem justa causa em 15.06.2013, a extinção do contrato de
trabalho ocorreu em 15/07/2013, em virtude da integração do aviso prévio (art. 487, § 1º da CLT c/c
OJ- 82 da SDI, TST c/c OJ- 83 da SDII do TST), que é de 30 (trinta) dias, pois a dispensa ocorreu
antes da vigência da Lei nº 12.506/2011 (Súmula nº. 441, TST). Assim a ação poderia ter sido
proposta até 15/07/2015, ou seja, no prazo de 2 (dois) anos. Ajuizada a ação trabalhista em
10/07/2015, interrompeu o prazo prescricional, tendo sido observado o biênio previsto no art. 7º,
XXIX, da CRFB/88. A propositura da ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe o prazo
prescricional em relação aos pedidos idênticos, nos termos do entendimento contido na Súmula
nº 268, TST, reiniciando a contagem do prazo de 2 (dois) para a propositura da ação. Dessa forma,
em relação ao pedido de horas extras foi interrompido o prazo prescricional não havendo
prescrição total, já que a segunda ação trabalhista foi proposta em 17/06/2016, não tendo
transcorrido o prazo de 2 (dois) anos do arquivamento da 1ª ação trabalhista. No entanto, em
relação ao adicional noturno não houve interrupção do prazo prescricional, pois não postulado na
ação anterior, razão pela qual o prazo de dois anos conta-se da extinção do contrato em
15/07/2010. Como a ação trabalhista foi proposta somente em 17/06/2013 foi ultrapassado o prazo
de 2 (dois) anos, estando totalmente prescrito o pedido de adicional noturno.
QUESTÃO OBJETIVA:
1- (Ano: 2016 - Banca - FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO) Prova de Juiz do Trabalho Substituto). O
cirurgião-dentista A admitiu em seu consultório a atendente X, em 20/10/2002, anotando
regularmente sua CTPS. O contrato de trabalho desenvolveu-se normalmente até 2004, quando,
após sucessivas investidas do empregador, a atendente aceitou dar início a um relacionamento
amoroso entre eles, o qual culminou com o divórcio do empregador em 2005 e a celebração de
uma escritura pública de união estável entre ele e a atendente, não obstante continuassem a
executar normalmente o contrato de trabalho. Rompendo a união estável, também por escritura
pública, em 10/03/2008, a relação de emprego ainda assim prosseguiu, sem qualquer alteração, até
15/02/2010, quando o empregador dispensou imotivadamente a trabalhadora. Promovendo a
trabalhadora reclamação trabalhista em face do cirurgiãodentista, em 20/01/2012, pretendia
receber horas extras, por todo o período, e diferenças salariais desde 2005, considerandoque
desde então até 2009 o empregador não lhe havia concedido qualquer reajuste salarial. Tudo
considerado, conclusos os autos, o juiz decidiu acertadamente que, no caso:
a) o primeiro contrato prescreveu em 10/03/2010 e o segundo não chegou a ter títulos prescritos,
determinando-se o prosseguimento da instrução em relação a este período.
b) estariam prescritos todos os títulos anteriores a 20/01/2007, caso arguida a prescrição a
qualquer tempo no processo.
c) arguida a preliminar de prescrição, e com a celebração da união estável, a primeira relação de
emprego ter-se-ia extinta, uma vez que não se poderia admitir relação de subordinação entre
conviventes em união estável. Os títulos referentes ao primeiro contrato estariam fulminados pela
prescrição bienal em 2007 e os do segundo poderiam ser integralmente reclamados.
d) em decisão interlocutória, com a união estável, o contrato de emprego ficou suspenso, ainda
que houvesse prestação de serviços. Finda esta, o contrato retomou sua marcha, devendo-se
contar a prescrição quinquenal a partir dessa retom ada da marcha.
e) não há prescrição a ser pronunciada, rejeitada a preliminar.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA B - Súmula 308, TST.
SEMANA 11.
CASO CONCRETO:
1- Cristina Maria foi dispensada por justa causa, sob a alegação de prática de ato de indisciplina e
insubordinação, por ter se recusado a despir-se diante de sua superiora hierárquica. Tal fato
ocorreu porque a empresa resolver submeter todos os empregados, inclusive mulheres, à revista
íntima. A empresa alegou que os empregados estariam desviando mercadorias e por iss o a
adoção da revista íntima seria medida eficaz para a preservação e continuidade de suas
atividades. Cristina Maria nada recebeu na extinção do contrato de trabalho e pretende propor
ação trabalhista para defender seus interesses.
Diante da situação hipotética apresentada, na qualidade de advogado contratado por Cristina
Maria indique a fundamentação jurídica que deverá ser adotada para a defesa dos interesses de
sua cliente, discriminando as verbas rescisórias que devem ser postuladas.
CASO CONCRETO: Na ação trabalhista proposta deve ser postulada a convolação da dispensa
por justa causa em dispensa imotivada, uma vez que o art. 373-A, VI, da CLT veda ao empregador
ou preposto proceder à revista íntima nas empregadas. Sendo assim, a recusa é legítima não
caracterizando ato de indisciplina ou insubordinação a que se refere o art. 482, alínea ?h? da CLT.
Em virtude da dispensa imotivada são devidas as seguintes verbas rescisórias: saldo de salário,
aviso prévio, férias integrais/proporcionais com acréscimo de 1/3, décimo terceiro salário
proporcional, guias para saque do FGTS, indenização compensatória de 40% do FGTS, guias para
o seguro-desemprego.
QUESTÃO OBJETIVA:
1- Sobre o contrato de aprendizagem, assinale a alternativa INCORRETA:
a) não necessita ser escrito, podendo ser tácito.
b) O prazo será de, no máximo, 2 (dois) anos.
c) é garantido o salário mínimo hora, salvo condição mais favorável.
d) o aprendiz deverá ter idade mínima de 14 (quatorze) e máxima de 24 (vinte quatro) anos, exceto 
no caso de aprendizes portadores de deficiência, com qualquer idade.
QUESTÃO OBJETIVA: Letra A - O art. 428, caput da CLT, exige que o contrato de aprendizagem 
seja formulado por escrito, razão pela qual a opção "a" está incorreta.
SEMANA 12
CASO CONCRETO:
1- Se um empregado de um condomínio residencial, utilizando luvas, coloca diariamente o saco de
lixo, já lacrado, na calçada, no horário predeterminado para coleta, passa a ter direito ao adicional
de insalubridade? Justifique a resposta.
CASO CONCRETO:
1- A função que tem atividade consistente na limpeza e coleta de lixo residencial não se enquadra
na hipótese descrita no anexo 14 da NR 15 do Ministério do Trabalho, que trata do trabalho
permanente com lixo urbano (coleta e industrialização). O caso comporta a aplicação da Súmula
448 do TST, não obstante a conclusão contrária de laudo pericial.
Súmula nº 448 do TST
ATIVIDADE INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO. PREVISÃO NA NORMA REGULAMENTADORA Nº 15
DA PORTARIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO Nº 3.214/78. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS.
I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado
tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na
relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho.
II – A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação, e a
respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em residências e escritórios, enseja o
pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da
NR-15 da Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à coleta e industrialização de lixo urbano.
QUESTÃO OBJETIVA
1- No que se refere ao adicional de periculosidade e ao adicional de insalubridade, assinale a
opção correta.
a) A eliminação da insalubridade do trabalho em uma empresa, mediante a utilização de aparelhos
protetores aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, não é suficiente para o
cancelamento do pagamento do respectivo adicional.
b) As horas em que o empregado permanecer em sobreaviso também geram a integração do
adicional de periculosidade para o cálculo da jornada extraordinária.
c) Frentistas que operam bombas de gasolina não fazem jus ao adicional de periculosidade, visto
que não têm contato direto com o combustível.
d) O caráter intermitente do trabalho executado em condições insalubres não afasta o direito de
recebimento do respectivo adicional.
QUESTÃO OBJETIVA: 1- Letra D – De acordo com o entendimento contido na Súmula nº 47 do
TST.
SEMANA 13
CASO CONCRETO:
Benedito foi contratado pelo Banco Atenas S/A para trabalhar como vigilante. Trabalhou de 2ª a 6ª
feira de 9h às 18h, com 1 (uma) hora de intervalo durante os 2 (dois) anos de duração do pacto
laboral e nunca recebeu o pagamento de horas extras. Inconformado, ajuizou ação trabalhista
postulando seu enquadramento como bancário e o pagamento das horas extras a partir da 6ª hora
diária, na forma do art. 224, da CLT. Diante do caso apresentado, responda de forma justificada:
A) Benedito deve ser enquadrado como bancário?
B) São devidas as horas extras postuladas por Benedito?
CASO CONCRETO:
A) Benedito não deve ser enquadrado como bancário, pois de acordo com o entendimento contido
na Súmula nº 257, do TST, não é bancário o vigilante contratado diretamente por banco ou por
intermédio de empresas especializadas. Isso porque, o vigilante é considerado categoria
profissional diferenciada, nos termos do art. 511, §3º, da CLT, sendo sua atividade regida pela Lei
nº 7.102/1983.
B) Não, pois não sendo enquadrado como bancário, Benedito não tem direito a jornada redu zida
dos bancários, prevista no art. 224, da CLT. Logo, tem jornada de 8 (oito) horas. Sendo indevidas
as horas extras, pois não trabalhou além da 8ª hora diária.
QUESTÃO OBJETIVA:
ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA: O princípio de Direito Coletivo do Trabalho que
prega a impossibilidade de existência de mais de um sindicato por base territorial é o da:
a) Unicidade Sindical
b) Liberdade de Associação
c) Autonomia Sindical
d) Interveniência Sindical.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA A, art. 8º, II, da CRFB/88
SEMANA 14
CASO CONCRETO:
Sindicato dos bancários formalizou Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Bancos
fixando a contribuição assistencial no percentual de 2% a ser descontado dos salários dos
empregados no mês seguinte ao reajuste. Ana Maria, bancária do Banco Beta S/A, não é
sindicalizada e teve descontado do seu salário a referida contribuição assistencial. Além desse
desconto, no mêsde março, seu empregador também efetuou desconto a título de contribuição
sindical. Diante do caso apresentado, responda as questões propostas, justificando suas
respostas com os dispositivos legais pertinentes e o entendimento do TST sobre a matéria. a) Ana
Maria poderá exigir a devolução dos valores descontos em seu salário a título de contribuição
assistencial? b) A resposta seria a mesma na hipótese de contribuição sindical?
CASO CONCRETO:
a) Ana Maria poderá exigir a devolução dos descontos da contribuição assistencial, porque de
acordo com o entendimento consagrado na OJ-17 da SDC do TST, bem como no Precedente
Normativo nº 119 do TST e Súmula 666 do STF, essa contribuição só obriga os associados.
b) Não, no caso da contribuição sindical (imposto sindical), todavia, o desconto é devido eis que
referida contribuição é obrigatória para todos os integrantes da categoria profissional, e
independe de associação sindical, conforme art. 578 e 579 da CLT.
QUESTÃO OBJETIVA:
(OAB/FGV) - Foi celebrada convenção coletiva que fixa jornada em sete horas diárias.
Posteriormente, na mesma vigência dessa convenção, foi celebrado acordo coletivo prevendo
redução da referida jornada em 30 minutos. Assim, os empregados das empresas que subscrevem
o acordo coletivo e a convenção coletiva deverão trabalhar, por dia,
(A) 8 horas, pois a CRFB prevê jornada de 8 horas por dia e 44 horas semanais, não podendo ser
derrogada por norma hierarquicamente inferior.
(B) 7 horas e 30 minutos, porque o acordo coletivo, por ser mais específico, prevalece sobre a
convenção coletiva, sendo aplicada a redução de 30 minutos sobre a jornada de 8 horas por dia
prevista na CRFB.
(C) 7 horas, pois as condições estabelecidas na convenção coletiva, por serem mais abrangentes,
prevalecem sobre as estipuladas no acordo coletivo.
(D) 6 horas e 30 minutos, pela aplicação do princípio da prevalência da norma mais favorável ao
trabalhador.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA D - aplicação do princípio da norma mais favorável ao trabalhador.
SEMANA 15
CASO CONCRETO:
OAB/FGV - O Banco Ômega S.A. ajuizou ação de interdito proibitório em face do Sindicato dos
Bancários de determinado Município, nos termos do artigo 567 do CPC, postulando a expedição de
mandado proibitório, para obrigar o réu a suspender ou a não mais praticar, durante a realização
de movimento paredista, atos destinados a molestar a posse mansa e pacífica do autor sobre os
imóveis de sua propriedade, com a retirada de pessoas, veículos, cavaletes, correntes, cadeados,
faixas e objetos que impeçam a entrada de qualquer empregado ao local de trabalho, abstendo-se,
também, de realizar piquetes com utilização de aparelhos de som, sob pena de aplicação de multa
diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), por agência. Em contestação, o sindicato-réu
sustentou que a realização de piquetes decorre do legítimo exercício do direito de greve
assegurado pelo artigo 9º da Constituição da República e que o fechamento das agências
bancárias visa a garantir a adesão de todos os empregados ao movimento grevista. Com base na
situação hipotética, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos
apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
a) Durante a greve, é lícita a realização de piquetes pelo Sindicato com utilização de carros de
som?
b) Procede a pretensão veiculada na ação judicial no sentido de que o réu se abstenha de impedir
o acesso dos empregados às agências bancárias?
CASO CONCRETO:
1-a) Conforme a norma prevista no artigo 6º, I, da Lei 7.783/89, são assegurados aos grevistas,
entre outros direitos, o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os
trabalhadores a aderirem à greve. A realização de piquetes com utilização de carros de som é
permitida pela ordem jurídica, como meio pacífico tendente a persuadir ou aliciar os trabalhadores
para aderirem ao movimento. É vedada, contudo, a prática de atos de violência moral e/ou material
que possam vir a constranger direitos e garantias fundamentais de outrem, nos moldes do artigo
6º, §1º, da Lei 7.783/89. Desse modo, o examinando deve responder afirmativamente, alegando que
o artigo 6º, I, da Lei 7.783/89 assegura aos grevistas o emprego de meios pacíficos tendentes a
persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve.
1-b) O examinando deve responder que procede a pretensão, fundamentando no sentido de que as
manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não podem impedir o acesso ao
trabalho nem causar ameaça ou dano à propriedade ou à pessoa, nos termos do artigo 6º, §3º, da
Lei 7.783/89.
QUESTÃO OBJETIVA:
1- (FCC-2013-TRT-9ª Região). De acordo com o previsto na Lei nº 7.783/89 (Lei de Greve), em
relação à greve em serviços ou atividades essenciais, é INCORRETA a afirmação:
a) São considerados serviços ou atividades essenciais, entre outros, transporte coletivo; captação
e tratamento de esgoto e lixo; telecomunicações; processamento de dados ligados a serviços
essenciais.
b) Os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados de comum acordo, a
garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
c) As entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, ficam obrigados a comunicar a
decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 48 horas da paralisação.
d) São necessidades inadiáveis da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo
iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
QUESTÃO OBJETIVA: Letra C - Antecedência mínima é de 72 horas da paralisação e não 48
horas, conforme prevê o art. 13 da Lei 7.783/89.
SEMANA 16
CASO CONBCRETO:
1- Janaina Lemos foi contratada em 10/05/1978 pela empresa Brasil XYZ S/A e não optou pelo
sistema do FGTS. Em 08/05/2013, sob alegação de prática de ato de improbidade, o empregador
dis pensou sumariamente Janaina por justa causa. Inconformada Janaina ajuíza ação trabalhista
postulando sua reintegração no emprego sob o argumento de nulidade da dispensa, em virtude da
inobservância dos procedimentos previstos no diploma celetista para rompimento do contrato por
justa causa. Pergunta-se: Janaina Lemos terá êxito na ação trabalhista? Fundamente.
CASO CONCRETO: Sim, pois Janaina era estável decenal, nos termos do art. 492, da CLT, uma
vez que não era optante pelo sistema do FGTS e já tinha completado 10 (dez) anos de trabalho na
empresa, antes do advento da Constituição da República e, portanto, o contrato só poderia ser
rompido por decisão judicial na ação de inquérito judicial. A estabilidade decenal foi mantida para
os que já tinham adquirido esse direito pelas regras vigentes antes da CRFB/88, como dispõe o
art. 14, da Lei nº 8.036/90. No caso, em virtude da estabilidade decenal, o empregador não pode
dispensar a empregada, mesmo por justa causa, na medida em que o rompimento contratual só
pode ser realizado mediante o ajuizamento do inquérito judicial, nos termos do art. 494, da CLT. O
em pregador deveria afastar a empregada e ajuizar o inquérito judicial para apuração da falta
grave.
QUESTÃO OBJETIVA:
(OAB/FGV) - As alternativas a seguir apresentam casos para os quais a Lei prevê garantia de
emprego, à exceção de uma. Assinale-a.
A) Dirigente de associação profissional.
B) Membro representante dos empregados junto ao Conselho Nacional de Previdência Social.
C) Representantes dos empregados em comissão de conciliação prévia de âmbito empresarial.
D) Representante dos empregados no Conselho Curador do FGTS.
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA A – A Constituição Federal restringe a estabilidade provisória ao
dirigente sindical. O disposto no art. 543, §3º, da CLT, em relação ao dirigente de associação

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