3) Transferência de empregados é um tema a ser bem conceituado e definido, os conceitos de transferência provisória e definitiva nem sempre foram claros no Direto do Trabalho. À primeira vista, é instintivo dizer que provisória é aquela transferência temporária, sem ânimo de delongar-se no tempo, e que a definitiva é o seu oposto. Contudo, na prática, era preciso diferenciar essas situações, visto que cada uma delas traz reflexos próprios ao contrato de trabalho, para melhor aplicabilidade do tema. A Legislação nos permite concluir que a regra é a impossibilidade de transferência sem a anuência do empregado. Além disso, só haverá transferência se houver mudança do domicílio do empregado, local em que ele se estabelece com ânimo definitivo. Se, porventura, o empregado mudar de localidade de trabalho para regiões próximas, em cidades vizinhas ou na região metropolitana e, por isso, não alterar o seu domicílio, a hipótese não é de transferência, mas sim de remoção. SILVA, Homero Batista da. Comentários à Reforma Trabalhista: análise da Lei 13.467/2017 – artigo por artigo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. Podem ser transferidos os empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço II. É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado. III. Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições estabelecidas em lei, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. IV. As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregado. É correto o que se afirma apenas em: