Buscar

RESOLUÇÃO DE CASO CONCRETO 01

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESOLUÇÃO DE CASO CONCRETO 01 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESOLUÇÃO DE CASO CONCRETO 01 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
 
 
Discente: Luís Henrique de Souza Melo 
Matrícula: 201903304369 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza, 19 de abril de 2019 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I 
 
CASO 01: 
Um transeunte anônimo liga para a circunscricional local e diz ter ocorrido um crime de homicídio e que o autor 
do crime é Paraibinha, conhecido no local. A simples delatio deu ensejo à instauração de inquérito policial. 
Pergunta-se: é possível instaurar inquérito policial, seguindo denúncia anônima? Responda, orientando-se na 
doutrina e jurisprudência. 
 
Para que possamos iniciar o entendimento sobre a questão posta, veremos primeiro o que diz o CPP a cerca da 
instauração do Inquérito Policial: 
 
Art. 5
o
 Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: 
I - de ofício; 
 II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade 
para representá-lo. 
 
Logo, em uma ligeira análise, poderíamos sim entender que o IP poderia ser iniciado a partir de uma denúncia 
anônima, de ofício. Porém, nossa constituição, de forma democrática, abre margem para a livre manifestação do 
pensamento no seu artigo 5º. Logo, para que haja segurança ao acionar a máquina investigativa, se faz necessário 
que a denuncia anônima seja mais bem investigada procurando-se então a veracidade dos fatos narrados, para 
que assim seja instaurado o inquérito. Entende-se pois que a simples denúncia anônima é insuficiente para que 
exista a instauração do inquérito. Vale lembrar que, se instaurado o inquérito tendo como base apenas a 
denuncia anônima, o mesmo é passível de habeas corpus para que finde em seu trancamento, como decidiu o TJ 
do Rio Grande do Sul. 
[…] Não obstante o correto entendimento de que a “denúncia anônima” possa desencadear a ação da autoridade policial, quer no âmbito da 
investigação quer da repressão criminal, ela se mostra insuficiente a dar azo à instauração de processo criminal, quando não amparada em 
quaisquer outros elementos de prova que venham a ser coligidos. […] (TJ/RS, Segunda Câmara Crimina, Apelação Crime Nº 70069052728, 
Rel. Victor Luiz Barcellos Lima, julgado em 23/02/2017) 
 
CASO 02: 
Tendo em vista o enunciado nº 14 da Súmula Vinculante, quanto ao sigilo do inquérito policial, é correto 
afirmar que a autoridade policial poderá negar ao advogado 
a) a vista dos autos, sempre que entender pertinente. 
b) a vista dos autos, somente quando o suspeito tiver sido indiciado formalmente. 
c) do indiciado que esteja atuando com procuração o acesso aos depoimentos prestados pelas vítimas, se 
entender pertinente. 
d) o acesso aos elementos de prova que ainda não tenham sido documentados no procedimento investigatório. 
 
CASO 03: 
Em um processo em que se apura a prática dos delitos de supressão de tributo e evasão de divisas, o Juiz 
Federal da 4ª Vara Federal Criminal de Arroizinho determina a expedição de carta rogatória para os Estados 
Unidos da América, a fim de que seja interrogado o réu Mário. Em cumprimento à carta, o tribunal americano 
realiza o interrogatório do réu e devolve o procedimento à Justiça Brasileira, a 4ª Vara Federal Criminal. O 
advogado de defesa de Mário, ao se deparar com o teor do ato praticado, requer que o mesmo seja declarado 
nulo, tendo em vista que não foram obedecidas as garantias processuais brasileiras para o réu. Exclusivamente 
sobre o ponto de vista da Lei Processual no Espaço, a alegação do advogado está correta? 
a) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras 
podem ser aplicadas fora do território nacional. 
b) Não, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras só se 
aplicam no território nacional. 
c) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras 
podem ser aplicadas em qualquer território. 
d) Não, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras 
podem ser aplicas fora no território nacional.

Continue navegando