etapa_4

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PROJETOS PEDAGÓGICOS: 
UM DESAFIO PARA 
REGÊNCIA
ETAPA 4
PRESSUPOSTOS PARA ELABORAÇÃO DO 
PROJETO PEDAGÓGICO NA ESCOLA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Curso Livre Projetos Pedagógicos: Um Desafio para Regência
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Organização
Profª. Ana Clarisse Alencar Barbosa
Autora
Profª. Graciele Alice Carvalho Adriano
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação a Distância
Prof.ª Francieli Stano Torres
Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Renan Willian Pacheco
Revisão
Harry Wiese
Olá, acadêmico! Nesta última etapa dos estudos sobre os projetos pedagógicos, 
elaboramos um material que apresenta de forma prática sua aplicação na sala de aula. 
Desta forma, abordaremos um contexto teórico apontando as ações e concepções 
sobre projetos pedagógicos, necessários para que o professor consiga aplicar com 
conhecimento. Depois, na última parte, traremos algumas ideias de projetos aplicados 
nas modalidades da Educação Básica. 
Para ampliar seus estudos, confira o objeto de aprendizagem intitulado "Processo 
histórico dos projetos pedagógicos na educação", para que você conheça a trajetória 
conceitual dos projetos até os dias atuais. O conhecimento do contexto histórico de uma 
situação ou um conceito permite o entendimento sobre o assunto, a compreensão sobre 
a conjuntura atual. Apresentamos um texto para leitura complementar, "A formação 
do professor e o projeto pedagógico", de Eny Maia, disponível no portal do MEC para 
consulta. O texto aborda a relação do trabalho do professor com os projetos pedagógicos, 
incluindo aspectos como a prática educativa, formação e construção das competências 
profissionais.
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4.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA NA ESCOLA
A Constituição Federal de 1988 preconiza no artigo 206 a organização da gestão 
democrática no ensino público e os princípios da estrutura de ensino. Desta forma, os 
profissionais envolvidos na coordenação dos sistemas de ensino definiram as normas 
da gestão democrática considerando os seguintes princípios, baseados no artigo 14 
da LDB/96: a participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto 
pedagógico da escola e na participação das comunidades escolar e local em conselhos 
escolares (GRACINDO, 2007).
A gestão democrática consiste na integração entre os participantes das ações 
desenvolvidas na escola, baseada na autonomia pedagógica, administrativa e financeira, 
desde que observadas as normas que regem a organização financeira pública. Assim, 
citamos a necessidade do desenvolvimento de algumas situações, como a participação, 
autonomia, transparência e pluralidade, elementos básicos que estruturam uma gestão 
democrática (GRACINDO, 2007).
FIGURA 1 - GESTÃO DEMOCRÁTICA
FONTE: Disponível em: <http://www.profemarli.com/pagina-sem-titulo12>. 
Acesso em: 8 maio 2017.
A democratização da educação transpassa as ações voltadas apenas no 
atendimento escolar, abarca também a participação efetiva dos profissionais da 
educação no sentido democrático voltado para uma prática social educacional. Nesse 
sentido, a gestão democrática infere sobre a construção da cidadania emancipadora, 
com ações que permitem a participação atuante de todos no processo de construção 
dos conhecimentos, atitudes, valores, buscando ofertar um ensino de qualidade para 
todos (GRACINDO, 2007).
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UNI
Conheça mais sobre as características da Gestão Democrática e Participativa no material em PDF, 
disponibilizado no Portal do MEC. Você conhecerá assuntos referentes à educação brasileira, gestão 
democrática, � nanciamento da educação básica e sobre o Projeto Político-Pedagógico.
Acesse: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/11gesdem.pdf>.
Bons estudos!
FONTE: Disponível em: <htt p://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/
pdf/11gesdem.pdf>. Acesso em: 8 maio 2017.
4.2 METODOLOGIA DO PROJETO PEDAGÓGICO PARA A ESCOLA
A organização curricular, na maioria das escolas, ainda se estrutura de forma 
fragmentada e organizada por matérias disciplinares. Segundo Hernández (1998, p. 19), 
um currículo no qual a construção de sua subjetividade, a formação em ha-
bilidades básicas para responder e interpretar o mundo em mudança, onde a 
informação duplica a cada 10 anos, subordina-se à aprendizagem de alguns 
conteúdos, apresentados como entidades objetivas, estáveis, sem história e 
descontextualizadas.
Ou seja, uma proposta curricular baseada na sistematização dos conteúdos, 
organizada de forma a ser seguida rigidamente por todos, origina um trabalho 
educativo descontextualizado da realidade social. Ações educativas que acabam 
desenvolvendo aprendizados voltados para a realização das avaliações aplicadas, mas 
isentos de signifi cados para a vida dos estudantes. Um ensino desfocado da realidade, 
um conhecimento produzido para ser aplicado dentro do espaço escolar, não um 
conhecimento construído, signifi cativo para o desenvolvimento pessoal dos estudantes.
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FONTE: Disponível em: <http://www.mariziamaior.com.br/marizia/ver_
conteudo.asp?cod_conteudo=732&tipo=foto>. Acesso em: 8 maio 2017
FIGURA 2 - ATIVIDADE INTEGRADA
Hernández (1998) propõe uma organização curricular que considere uma 
globalização como forma de explorar as relações que ocorrem entre o objeto de pesquisa 
e estudo e os diferentes campos do conhecimento, juntamente com a necessidade da 
interpretação de como os estudantes aprendem. Aponta ainda sobre a organização 
curricular não por disciplinas, mas por temas ou problemas levantados pelos estudantes. 
Nesse sentido, o enfoque de estudo instiga a participação ativa dos estudantes nas 
pesquisas sobre os questionamentos por eles levantados. Em meio a essa atividade, os 
estudantes teriam que aprender a selecionar, ordenar, interpretar e sistematizar todo o 
processo de construção de seu conhecimento. 
Nessa sistemática de trabalho educativo, por meio dos projetos pedagógicos, os 
profissionais da escola organizariam uma sistemática de ensino que valorize, de acordo 
com Hernández (1998):
• a divulgação das inovações desenvolvidas na escola;
• o saber ouvir e compreender as opiniões dos colegas nas discussões;
• a necessidade de reforma e fundamentação psicopedagógica do currículo;
• instigar a construção da subjetividade nos estudantes na interpretação da realidade 
que vivem;
• na elaboração e participação ativa da construção do seu processo de aprendizado.
Para se alcançar os pressupostos apresentados, Hernández (1998) indica 
a elaboração de um currículo integrado e globalizado, baseado no ensino para a 
compreensão, onde as disciplinas escolares se encontram inseridas nos projetos 
pedagógicos.
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4.3 PRESSUPOSTOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO 
PARA SALA DE AULA
A sala de aula consiste no espaço de integração entre várias pessoas com diferentes 
formas de pensar, agir e sentir. Assim, constitui um local com uma cultura própria 
elaborada por meio dos diferentes discursos que se desenvolvem nas situações cotidianas 
das aulas. O interesse e a paixão dos estudantes são virtudes que, somadas às estruturas 
cognitivas, se completam no pensamento. Contudo, o pensamento não consiste na única 
forma necessária para formar um conceito, mas nas complexas interaçõesque ocorrem 
na sala de aula, com os interesses, contextos sociais e culturais, juntamente com as 
experiências dos estudantes (HERNÁNDEZ, 1998).
O ensino como uma forma de reconhecer como as diferentes culturas influenciam, 
por meio das diversas representações e outras formas de conhecimento, as crenças que 
constroem a realidade. Hernández (1998) aponta ainda sobre a ideia de identidade 
cultural no conceito que transcende aquele determinado pela nação, etnia ou território. 
Indica a identidade cultural como os saberes que provêm das pessoas, das suas 
experiências e vivências de todos os lugares vividos. 
FIGURA 3 - DIVERSIDADE CULTURAL
FONTE: Disponível em: <http://fabriciabiaso.blogspot.com.br/2010_06_02_archive.
html>. Acesso em: 8 maio 2017.
Desta forma, a sala de aula deveria ser um local onde o professor considere as 
seguintes situações, segundo Hernández (1998):
• questione toda forma de pensamento único, introduzindo perguntas que 
desmistifiquem representações da realidade baseadas em verdades estáveis e objetivas;
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• reconhecer e identificar as concepções que orientam um determinado fenômeno 
estudado, as versões da realidade que o representam e as que passam a representar 
socialmente;
• instigar uma visão crítica que busque os questionamentos sobre as intencionalidades 
dos fatos estudados, a quem beneficia ou marginaliza;
• apontar as pretensões que influenciam na organização da realidade vivida de acordo 
com os interesses da hegemonia de certos grupos.
O professor, ao se atentar às indicações apontadas, consegue desenvolver o 
pensamento crucial para o trabalho com projetos pedagógicos. No momento que 
considera sua turma como um grupo cultural, participativo, atuante, com experiências 
diversificadas vividas na comunidade local, pessoas que organizam representações 
da realidade e que possuem paixões e vontades, conseguirá construir uma postura 
profissional com saberes para desenvolver os projetos em sala de aula. 
Ou seja, no momento em que o professor interpretar sua sala de aula como um 
grupo de pessoas ou uma comunidade cultural, aceita a condição de parceria e integração 
no desenvolvimento dos trabalhos educativos. Desta forma, o desejo de organizar sua 
prática por meio de projetos pedagógicos transcende as dúvidas ou medos de mudança, 
da tentativa de atuar numa outra forma de perspectiva metodológica. 
O trabalho com projetos pedagógicos no momento em que o professor interpreta 
sua turma, não somente como estudantes receptores de conhecimentos, mas como 
pessoas com desejos de construir conhecimentos, percebe uma metodologia eficaz para 
trabalhar os assuntos curriculares de forma integrada e globalizada. Os questionamentos 
e interesses dos estudantes, por meio dos conhecimentos prévios adquiridos no 
meio social, são aprimorados, sofisticados nas ações desenvolvidas na sala de aula 
(VYGOTSKY, 2009).
Desta forma, as dúvidas geram a busca por conhecimentos científicos para 
explicar os fenômenos e situações cotidianas, que, se forem buscadas no programa 
curricular, apontam para os conteúdos programáticos. A diferença surge na sequência 
da abordagem desses conteúdos, que deixam de seguir um sistema linear para uma 
forma alternada de construir o conhecimento. Assim sendo, ao final do ano todos os 
assuntos programados são cumpridos, acrescidos de assuntos e conhecimentos que 
transcendem sua sistematização, integrando e globalizando outros temas, situações e 
formas de representação social e do conhecimento. 
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PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
4.4 AÇÃO EDUCATIVA DO PROFESSOR NA METODOLOGIA DE PROJE-
TO PEDAGÓGICO
O professor na perspectiva de trabalho com Projetos Pedagógicos necessita 
desenvolver uma percepção diferenciada das ações que desenvolverá em sala de aula. 
Primeiramente sobre a forma metodológica que transcende os exercícios, atividades e 
tarefas que seguem a sistematização e sequência dos conteúdos programados ou do livro 
didático. Apresentamos o movimento de trabalhar com os livros didáticos, não como 
organizadores dos espaços e tempos de aprendizagem, mas como fontes de consulta e 
pesquisa, com atividades que possam incrementar os assuntos pesquisados pela turma.
O trabalho com projetos pedagógicos parte da iniciativa do professor em 
desenvolver uma metodologia baseada pela pesquisa na ação. A pesquisa na ação 
como uma estratégia baseada nas situações-problema apresentadas pela turma, em 
que o professor instigará, de forma integrada com os estudantes, decisões para buscar 
as respostas. A pesquisa na ação aponta para uma prática globalizadora e integradora 
dos conhecimentos que pode ser alcançada nos trabalhos com projetos pedagógicos 
(HERNÁNDEZ, 1998).
FIGURA 4 - PESQUISA NA SALA DE AULA
FONTE: Disponível em: <https://gestaoescolar.org.br/conteudo/968/vale-a-pena-
organizar-os-alunos-em-grupos-sim>. Acesso em: 8 maio 2017.
A metodologia da pesquisa na ação incide na necessidade de o professor 
desenvolver nos estudantes o hábito de pensar, ou seja, o ensinar a pensar por meio das 
pesquisas, observando o contexto social e as formas que permitam a todos interpretarem 
a realidade. Nesse sentido, o ensinar a pensar por meio de pesquisas precisa apresentar 
um significado para a turma, uma forma de representação social do pensamento 
desenvolvido no formato dos trabalhos; poderia ser por painéis, murais, conferências, 
debates, intercâmbios com outras turmas e entre escolas, ou até mesmo publicações. 
Formas de socializar o conhecimento produzido, de representar na forma física os 
pensamentos elaborados nas descobertas das pesquisas. 
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A ação educativa do professor na metodologia dos projetos pedagógicos percebe 
o desenvolvimento do pensamento 
como um processo interno, incide na mudança do significado da palavra, que 
formula o conceito, em geral, o significado da palavra consiste no resultado do 
pensamento, articulado em conceito. O pensamento se realiza de forma que vin-
cula os conceitos entre si e as relações de generalização que determinam o trânsi-
to de um conceito a outro. O desenvolvimento da criança inicia juntamente com 
a formação de conceitos , que acompanha o desenvolvimento 
do pensamento infantil. Desta forma, quando chega na escola, traz consigo 
certos conceitos provenientes do convívio social, chamados conceitos espon-
tâneos (ADRIANO, 2017, p. 47).
Desta forma, podemos afirmar que os conceitos espontâneos ou prévios consistem 
nas aprendizagens por meio das situações vivenciadas no cotidiano, na comunidade 
local por meio do convívio com os outros. Os conceitos científicos compreendem os 
conhecimentos, assuntos científicos elaborados e aprovados pela comunidade científica. 
Assim, o estudante elabora os conceitos espontâneos de acordo com os objetos e situações 
que interage no cotidiano com os seus pares. Na organização dos conceitos científicos, 
necessita da tomada de consciência, no desenvolvimento da abstração e verbalização 
de um conceito mais sofisticado, o conhecimento científico (ADRIANO, 2017). Portanto, 
o estudante na aprendizagem dos conceitos científicos precisa de situações concretas, 
reais, vivências que permitam o desenvolvimento de novos saberes.
O professor, ao desenvolver a metodologia da pesquisa na ação para o 
desenvolvimento dos projetos pedagógicos, infere uma prática baseada na mediação, 
no questionamento, na apuração dos fatos que sustentam a realidade conceitual e 
social dos estudantes. Dessa maneira, “o conhecimento não é dado nem adquirido, ele 
é mostrado, acentuado, demonstrado pelo professor e, a partir dessas operações,ele é 
construído pela criança” (FRIEDRICH, 2012, p. 114).
O processo de mediação ocorre na ação dialética que o professor estabelece 
com a turma, por meio de questionamentos que instigam respostas com conceitos 
que apresentam o pensamento dos estudantes. Desta forma, ao emitirem as respostas, 
revelarem a forma de pensar sobre os assuntos, segundo as experiências vividas, os 
conhecimentos espontâneos e os novos conceitos científicos aprendidos com o auxílio 
da explicação do professor, se integram em novos saberes. O processo de mediação 
sustenta a premissa da atuação do professor de forma dialética para o desenvolvimento 
da compreensão, modificação e construção dos conceitos pelos estudantes, segundo 
seus entendimentos e vivências (ADRIANO, 2017).
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PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
4.5 METODOLOGIA DO PROJETO PEDAGÓGICO PARA SALA DE 
AULA
No trabalho educativo desenvolvido em sala de aula, o professor organizando 
sua ação para atuar com projetos pedagógicos necessita da clareza de alguns aspectos 
que caracterizam os processos metodológicos. Como aponta Hernández (1998), o 
professor deve adaptar os conteúdos das disciplinas, prioritariamente buscando a 
interdisciplinaridade e globalização dos conhecimentos. Desta forma, os conteúdos 
programáticos aparecem com outra formatação, distribuídos ao longo do ano letivo, em 
temas que apresentam os assuntos que serão estudados. O professor precisa apresentar 
algumas propostas de atividades para decidir, juntamente com os estudantes, quais são 
os temas e atividades, de acordo com os problemas ou dúvidas levantados pela turma.
Outro passo importante a ser seguido consiste no planejamento da trajetória que 
o tema será estudado, elencando os diferentes percursos e materiais juntamente com a 
participação da turma. Após concluir o projeto, o professor e a turma dialogam sobre a 
experiência vivida, avaliando e apontando alternativas que poderiam ser melhoradas. 
Assim, conseguem destacar os problemas que foram encontrados no decorrer do trabalho 
com o projeto, evidenciando não somente as ações realizadas, mas nos aprendizados 
no decorrer da trajetória (HERNÁNDEZ, 1998).
FIGURA 5 - AÇÃO EDUCATIVA
FONTE: Disponível em: <http://ensinoip.com.br/06-passos-para-construir-a-felicidade-
entre-alunos-e-professores/>. Acesso em: 10 maio 2017.
A experiência vivida tanto pelo professor quanto a turma será única, desta forma, 
na socialização dos trabalhos e divulgação para escola e comunidade local, cada trabalho 
será único. Entretanto, cada professor deverá elaborar o seu projeto juntamente com a 
turma. A cópia ou um modelo de projeto a ser seguido não apresenta significado real, 
porque cada turma possui uma identidade cultural (HERNÁNDEZ, 1998). Nesse sentido, 
o professor não conseguirá aplicar novamente o mesmo projeto com várias turmas ou 
copiar de um colega, esperando os mesmos resultados e a condução das atividades de 
forma igual. As turmas se diferenciam nas formas de pensar e agir, expressando dúvidas, 
problemas e particularidades de acordo com a sua identidade cultural.
10 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
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Outro aspecto que precisa ser considerado diz respeito à atitude compreensiva 
ao processo de elaboração do conhecimento, na organização do currículo mediante os 
projetos pedagógicos, numa perspectiva de educação voltada para as experiências. O 
professor precisa estar atento ao longo do desenvolvimento do trabalho, para que as 
atividades acordadas com a turma não se distanciem do problema que servirá de eixo 
condutor da pesquisa (HERNÁNDEZ, 1998).
O processo de aprendizagem na prática educativa com projetos pedagógicos passa 
a ser entendido "[...] como uma produção ativa (não passiva) de significados em relação 
aos conhecimentos sociais e à própria bagagem do aprendiz" (HERNÁNDEZ, 1998, p. 
106). Dessa maneira, a aprendizagem sustenta uma abordagem voltada para a produção 
ativa de significados, na manifestação das possibilidades dos estudantes em apresentar 
um conhecimento entendido. A função da aprendizagem permeia o desenvolvimento 
da compreensão construída nas possibilidades oferecidas aos estudantes, em meio às 
questões relevantes para o seu cotidiano. 
Encontramos algumas ideias para organização da pretensão inicial da prática 
educativa com projetos que podem ser no formato de texto ou fichas, anexadas aos 
portfólios da turma. 
QUADRO 1 - SUGESTÃO DE FICHA PARA ORGANIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
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FONTE: Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/37443219/Projetos-Pedagogicos>. Acesso 
em: 10 maio 2017.
Como já estudado na Etapa 1 do curso, há etapas a serem seguidas para elaboração 
de um projeto pedagógico, considerando a participação ativa dos estudantes em todo 
seu processo de construção.
FIGURA 6 - PASSOS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS
FONTE: Elaborado pela autora
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Podemos observar no organograma que há passos a serem seguidos para orientar 
a prática educativa com projetos pedagógicos. 
A fase inicial consiste na definição do tema juntamente com a turma, onde 
serão elencados dúvidas e questionamentos que servirão de eixo condutor para o 
desenvolvimento do tema e das atividades.
 A pesquisa diz respeito a um apanhado geral de conhecimentos sobre o tema 
em várias fontes, como livros, revistas, internet e outros. Consiste no levantamento dos 
conhecimentos científicos que discorrem sobre os conceitos do tema escolhido, como 
processo de sofisticação, no desenvolvimento conceitual científico dos estudantes.
O planejamento constitui na ação de elaborar juntamente com a turma o plano de 
ação, as atividades e práticas que serão desenvolvidas ao longo do trabalho de pesquisa. 
Os objetivos devem ser estruturados juntamente com o tema, para auxiliar nessa 
ação sugerimos que se faça o seguinte questionamento: "O que gostaria que a turma 
aprendesse com o tema?" As respostas serão os objetivos do projeto, são as metas, o que 
se pretende atingir ao final do trabalho. 
Desta forma, as atividades devem propiciar a integração, globalidade, 
interdisciplinaridade nos assuntos e a participação ativa na construção significativa do 
conhecimento dos estudantes. 
A justificativa seria a explicação da importância do projeto para a turma ou 
comunidade escolar e local, expondo os benefícios e o porquê do seu desenvolvimento. 
Nos recursos há necessidade de se apontar os elementos físicos que serão usados 
para a execução do projeto pedagógico. Algumas vezes podem envolver recursos 
financeiros, como no caso de passeios, necessitando de planejamento prévio, outras a 
descrição de materiais pedagógicos que precisam ser adquiridos com a escola.
O cronograma apresenta a organização do tempo de duração do projeto, que 
pode ser semanal, quinzenal, mensal ou bimestral. Depende da intensidade e intenção 
de pesquisa, variando o tempo de acordo com a necessidade na realização das atividades 
escolhidas. 
A metodologia aponta as formas que serão utilizadas para alcançar os objetivos 
do projeto, consistem no planejamento das atividades. 
A avaliação deve ser processual e diagnóstica, considerando a participação 
e sugestões dos estudantes quanto às atividades, melhorias para futuros projetos e 
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PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
apontamentos das aprendizagens. 
Segundo Hernández (1998), o ensino não deve representar uma atividade 
dirigida para controlar ou determinar os resultados da aprendizagem.Mas sim, uma 
atividade em que os objetivos elencados propiciem um processo dialético, mediativo e 
integrado entre o professor e a turma. A intenção principal na realização do projeto deve 
ser o processo, o percurso a ser vivido, acima dos resultados finais de aprendizagem. 
Sobretudo, porque no decorrer do processo os estudantes participarão ativamente e 
vivenciarão experiências, sofisticando seus conhecimentos e aprimorando saberes, que 
não são possíveis de medir em avaliações ou atividades isoladas. 
4.6 EXEMPLOS DE COMO ELABORAR UM PROJETO PEDAGÓGICO
Nesta etapa do curso pretendemos apresentar ideias de projetos disponibilizados 
na internet, para servirem de inspiração e ideias na elaboração de outras pesquisas. Nossa 
intenção de forma nenhuma se direciona a oferecer uma receita ou modelo estático, 
mesmo porque já anunciamos que cada projeto pedagógico apresenta identidade única, 
de acordo com a identidade cultural de cada turma. 
Desta forma, indicamos alguns projetos que foram aplicados na Educação Infantil, 
Ensino Fundamental anos iniciais e anos finais, bem como um exemplo para aplicação no 
Ensino Médio. Nesse sentido, podemos observar que a prática com projetos pedagógicos 
pode ser aplicada a todas as modalidades que estruturam a Educação Básica, amparados 
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (2013) e pela LDB nº 9.394/96 (1996). 
14 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
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4.7 IDEIAS DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Projeto: "Menina bonita do laço de fi ta: trabalhando as diferenças na educação 
infantil"
Disponível em: <htt p://portaldoprofessor.mec.gov.br/fi chaTecnicaAula.
html?aula=18588>.
Dados da aula:
O que o aluno poderá aprender com esta aula:
•	 Perceber-se e perceber o outro como diferente.
•	 Respeitar as diferenças. 
•	 Desenvolver e potencializar a criatividade. 
Duração das atividades: 5 horas aulas.
UNI
Para saber mais sobre ideias de projetos pedagógicos e práticas educativas desenvolvidas nas modalidades 
de ensino da Educação Básica, sugerimos o acesso ao site do Portal do Professor. Há vários links com matérias para 
estudo, ideias, vídeos, uma biblioteca virtual para aprimorar o trabalho docente.
Acesse: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html>.
FONTE: Disponível em: <htt p://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html>. 
Acesso em: 10 maio 2017.
FIGURA 7 – PORTAL DO PROFESSOR 
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PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
A história pode ser contada com diferentes estratégias: fantoches de uma boneca 
negra com as características da Menina bonita e com um coelhinho branco, apenas lendo 
o livro e mostrando as gravuras ou de acordo com a criatividade do professor. No caso 
dessa aula, a história foi contada por meio de uma caixa construída só para essa história:
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:
O(a) professor(a) deve observar a turma em suas relações pensando nas seguintes 
questões: há crianças que não conseguem interagir com o grupo? Há crianças que 
expressam verbalmente sua dificuldade em aceitar o outro? Como se dão as interações 
nos momentos de brincadeiras livres? Como são feitas as escolhas dos parceiros de 
brincadeiras e de atividades em grupo? Todas essas e outras questões possibilitam ao 
professor perceber os preconceitos velados entre nossas crianças. 
Estratégias e recursos da aula:
Primeiro momento: Leve para a sala de aula uma história para contar às crianças 
que contemple ou mencione “diferenças”. No caso dessa aula a sugestão é a história 
“Menina bonita do laço de fita”, da autora Ana Maria Machado.
Veja os detalhes de confecção da caixa em Recursos complementares. 
Segundo momento: Faça uma rodinha e converse com as crianças sobre a história. 
Levante algumas questões para que as crianças possam pensar e verbalizar suas opiniões. 
Reler o trecho da história “O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele já 
tinha visto em toda a vida! E pensava: – Ah, quando eu casar quero ter uma filhinha 
pretinha e linda que nem ela!” Questione as crianças: O que é ser bonito? Como uma 
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As crianças deverão colorir os dedoches e depois você, professor, recorta o espaço 
dos dedinhos. As crianças poderão brincar com eles construindo os diálogos dos dois 
personagens. 
2) Construir de papel machê, ou de outros materiais (pano, garrafinhas etc.), a bonequinha 
– “Menina bonita do laço de fita”. Colocar roupas, cabelos, olhos, boca etc. 
pessoa deve ser para ser bonita? Na medida em que as crianças forem colocando suas 
opiniões, ir enfatizando a importância da diferença de cada uma. Destacar para o grupo 
que o importante é ser diferente, indagando: Já pensaram se todos nós fôssemos iguais? 
Terceiro momento: Aproveitar a descoberta do coelho de que “a gente se parece 
sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos” e perguntar às 
crianças com quem elas acham que se parecem. Para complementar essa discussão, 
pode-se enviar uma atividade para casa em que as crianças perguntarão aos pais com 
quem eles acham que elas se parecem. Assim, com certeza, aparecerão muitas respostas 
interessantes: olho da avó, cabelo do pai, boca da mãe etc. Os pais podem enviar fotos 
de seus filhos junto com as pessoas com quem acham que o filho se parece. Assim que o 
material chegar em sala, o professor deve socializar as descobertas na rodinha ajudando 
na verbalização das crianças com uma frase do tipo: minha mãe acha que os meus olhos 
são do ... meu cabelo é parecido com ..., minha boca se parece com ... 
Quarto momento: Proponha também outros registros da história para que as 
crianças possam brincar: 
1) Para estimular a oralidade e expressão das crianças, proponha que confeccionem 
dedoches para brincarem de teatrinho: Modelo:
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Recursos complementares
Caixa de história construída pelo professor: 
Materiais: caixa de sapato, jornal, grude feito com polvilho (ingredientes: água, 
polvilho. Misture a água com o polvilho, leve ao fogo e deixe cozinhar mexendo sempre. 
Ao se formar a consistência de um mingau, desligue o fogo e deixe esfriar), tinta branca 
para fazer o fundo e tinta da cor principal da história para fazer a base da caixa. Modo 
de construir a caixa: Quando a caixa de sapato já estiver pronta, xeroque em tamanho 
maior a história e colora todas as páginas de acordo com as cores originais. Faça uma 
capa com papel duro (cartão ou panamá), encaderne e coloque em cima da caixa de 
sapato – não precisa colar o livro à caixa. Coloque dentro da caixinha alguns objetos 
marcantes da história – no caso da história dessa aula colocamos a bonequinha, um 
coelhinho, uma xícara com um pires, um potinho escrito tinta preta, um porta-retrato 
com a foto da avó da menina. A partir daí é só contar a história de um jeito bem gostoso! 
Receita de papel machê: 
Massa de Papel – Você vai precisar de: 
- 1 rolo de papel higiênico (prefira os brancos) 
- 3 colheres (sopa) de farinha de trigo (ou mais) 
- 3 colheres (sopa) de cola branca - 1 colher (sopa) de água sanitária ou cloro 
- 1 bacia e 1 peneira 
Modo de fazer: 
1- Pique o papel higiênico bem miudinho e coloque-o numa bacia com água. 
2- Junte a água sanitária e deixe de molho por 24 horas, para amolecer. 
3- Escorra a água com a ajuda de uma peneira, mas não esprema o papel. 
4- Junte a farinha de trigo aos poucos. Mexa até ficar uma massa lisa e firme. Se a massa 
ficarquebradiça ou dura, acrescente mais água. 
5- Junte a cola e mexa com as mãos até a textura ficar parecida com uma massa de 
modelar. 
6- Modele o que quiser, lembrando sempre que o fundo dos objetos e as bordas não 
podem ser muito finos para que não quebrem ao secar. Deixe secar na sombra, sobre 
um plástico. 
7- Depois que o objeto estiver totalmente seco, pinte com guache. Se as bordas estiverem 
muito irregulares, antes de pintar, use uma lixa fininha para consertá-las. Se for um 
detalhe, serve lixa de unha. 
8- Para pintar as áreas maiores, use um pincel grosso. Para pintar detalhes, use um 
pincel fino. Quando a tinta secar, aplique uma camada de cola branca ou verniz sobre 
o objeto.
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PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
Avaliação
Professor, para avaliar é importante se fazer perguntas do tipo: A criança 
passou a se perceber como diferente em atitudes e relações com os colegas e com 
você? A criança trata os colegas com respeito e valoriza as características que são 
diferentes das suas próprias? A criança demonstrou habilidades na expressão oral ao 
brincar com os dedoches? Participou de forma criativa da construção de sua própria 
bonequinha?
4.8 COMO ELABORAR UM PROJETO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO 
FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
Projeto: ”Brincando e Aprendendo com Pinóquio no Mundo da Fantasia”
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.
html?aula=16442>.
Dados da aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula:
• Tomar gosto pela leitura. 
• Reprodução oral e escrita através do clássico Pinóquio.
• Compreensão global do texto, através da análise do tema. 
• Ampliar vocabulário. 
• Reestruturar e digitar suas reproduções na STE. 
• Desenvolver criatividade e coordenação motora. 
• Identificar figuras geométricas. 
• Aprender a ler mapas e localizar o que se pede. 
• Resgatar os valores essenciais para o convívio familiar e social. 
• Identificar e reconhecer a importância dos valores na educação recebida pelos 
familiares, bem como a sua aplicação nos diversos segmentos sociais.
Duração das atividades: 12 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno : 
Oferecer ao aluno oportunidade para conhecer e apreciar um dos clássicos 
da literatura infantil admirados por crianças, jovens e adultos através de 
vários meios de comunicação, proporcionando momentos de reflexão sobre 
valores morais e éticos de forma contextualizada, bem como a compreensão da 
importância da cultura para seu crescimento, enriquecimento pessoal e social. 
20 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
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Estratégias e recursos da aula:
1ª e 2ª aulas: O filme "Pinóquio" será exibido na Sala de Vídeo através de DVD 
e Vídeo ou na Sala de Aula, utilizando o Data-Show e notebook. Questionamento 
informal: É importante sempre dizer a verdade? Por quê? Qual é o papel do Grilo 
Falante na história? Vocês já ouviram o ditado "A mentira tem pernas curtas?" O que 
isso quer dizer? Já imaginaram o que aconteceria se todas as vezes que mentíssemos o 
nosso nariz crescesse? 
3ª e 4ª aulas: Os alunos lerão e interpretarão um texto apresentado sobre a história. 
Será dada ênfase sobre valores como: verdade e mentira. 
5ª aula: Na STE, os alunos pesquisarão no site <http://pt.wikipedia.org/wiki/
Carlo_Collodi> sobre Carlo Collodi, pseudônimo de Carlo Lorenzini, famoso por haver 
criado Pinóquio. Ainda lerão a história no site <http://www.contandohistoria.com/
pinoquio.htm>.
6ª aula: Em seguida registrarão em sala de aula o que descobriram sobre o autor 
e reproduzirão pequenos textos sobre a história, que serão digitados no Word e o Paint 
será utilizado para elaboração de desenhos. 7ª aula: Matemática – Geometria 
"Com cuidado vou colorindo, recortando, criando e montando, essas formas 
geométricas cada uma de uma cor, conte comigo, por favor. Vou contando bem contente, 
vai surgindo em minha frente um Pinóquio colorido, me ensinando diferente".
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PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
Registre a quantidade de formas geométricas usadas para montar o boneco. Pinte 
cada forma com cor diferente. 
a) Triângulo ( ) c) Círculo ( ) b) Quadrado ( ) d) Retângulo ( ).
22 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
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Conte as formas geométricas usadas para montar o boneco "Pinóquio". 
Registre o total de peças: _________ 
Quantos...
a) triângulos? _____________________ 
b) círculos? _______________________ 
c) quadrados? ____________________ 
d) retângulos? ____________________ 
Quantas peças usariam para montar o... 
a) dobro de bonecos? ______________________ 
b) triplo de bonecos? _______________________
8ª e 9ª aulas: Com o auxílio da coordenadora de matemática do “Projeto Além das 
Palavras”, as crianças recortarão e montarão o boneco em EVA nas formas geométricas 
estudadas e em seguida ele será exposto na sala de aula.
10ª aula: Geografia – Serão apresentados mapas para que os alunos tentem 
localizar bairros, município, estado, o seu país para, então, ser mostrada a localização 
do país de origem do autor do texto estudado.
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PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
11ª aula: Finalizando, os alunos explorarão o CD-ROM “Clássicos Inesquecíveis” 
compartilhado no computador na STE. Este apresenta histórias, filmes, pinturas e 
jogos sobre o tema e outros clássicos da literatura infantil. Este software educacional foi 
adquirido por meio de vendedor na escola.
12ª aula: Culminância: Uma festinha, onde os alunos apresentarão suas atividades.
24 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
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Avaliação
Os alunos serão avaliados durante todo o processo, através de questionamentos, 
produção individual e/ou coletiva, oralidade, comprometimento participação nas 
atividades propostas. Será observado o aproveitamento de cada aluno respeitando sua 
individualidade, se o conteúdo transmitido contribuirá para assimilação de valores 
com referenciais de caráter e a prática de bons hábitos.
4.9 COMO ELABORAR UM PROJETO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO 
FUNDAMENTAL ANOS FINAIS
Projeto: ”Histórias Infantis: Leitura e dramatização”
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.
html?aula=37423>.
Dados da aula 
O que o aluno poderá aprender com esta aula: 
•	 Desenvolver melhor a leitura e escrita.
•	 Desenvolver a capacidade de interpretar textos.
•	 Desenvolver a sua expressão corporal.
•	 Desenvolver a capacidade de memorização. 
•	 Desenvolver a criatividade artística.
•	 Conhecer os movimentos da Terra e o que originam. 
Duração das atividades: A aula deverá ocorrer em quatro momentos em três 
horas. Mas devido aos ensaios para a dramatização, a dança, confecção das roupas, 
serão em 15 dias. 
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PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno: Faz-se 
necessário que haja o domínio da leitura e da escrita devido à atividade de leitura e 
interpretação. 
Estratégias e recursos da aula
1º momento: Será apresentada a seguinte história da autora Sara Conn Bryant:
A Margaridinha Branca
Margaridinha Branca dormia na sua casa, embaixo da terra. Um dia, bateram à sua porta: 
_ Toc... toc...toc... Margarida, sou a Chuva! Quero entrar na sua casa! 
_ Não, não, Dona Chuva. Vou ficar toda molhada; 
A Chuva foi-se embora. A Margaridinha continuou dormindo. Passou o tempo. Bateram outra 
vez à sua porta: 
- Chu... Chu...chu...Margarida, sou o Vento! Quero entrar na sua casa! 
_ Não, não Senhor Vento. Vou ficar despenteada! 
O Vento foi-se embora. A Margaridinha continuou dormindo até ouvir outro barulho. 
- Flap... flap...flap.. Margarida, sou o Sol! Quero entrar na sua casa. 
_ Não, não, Senhor Sol. Vou ficar toda queimada. 
O Sol foi-se embora. A Margaridinha continuou o seu sono. Mas, um dia, ela escutou três 
vozes alegres: 
_ Toc...toc... chu...chu... flap...flap... Margarida somos a Chuva, o Vento e o Sol! Viemos 
buscar você para ver a primavera!
A Chuva pegou a mão direita da Margaridinha, o Sol pegou a mão esquerda, o Vento soprou 
de mansinho e... Ó maravilha! Margaridinha estava num jardim cheio de flores. As crianças e 
os pássaros cantavam: 
“ A primavera chegou... A primavera chegou...”
2º momento: Será feita a interpretação oral, sobre os personagens, a ordem em 
que eles apareceram na história, significado de algumas palavras, como mansinho. 
Explicar oralmente através de globo terrestre e duas gravuras com os movimentos da 
Terra de rotação e translação, o que cada um origina. Principalmente em relação às 
estações do ano.
3º momento: O professor deverá realizar uma interpretação escrita, que poderá 
ser digitada e xerocada para os alunos: 
1) Interpretando o texto: 
a) Qual é o nome da história? 
b) Quem é a autora? 
c) Quantos parágrafos tem esta história? 
d) Quem é a personagem principal da história? 
26 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
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e) Quais são os outros personagens da história? 
f) Onde ocorreu a história? 
2) Para cada personagem, a Margaridinha foi respondendo por que não ia acordar. 
Escreva o que ela respondeu para:
3) Numere as frases de acordo com a sequência do texto: 
( ) O Vento bate à sua porta, mas Margaridinha continuou dormindo.
( ) O Sol foi-se embora. A Margaridinha continua dormindo.
( ) Margaridinha Branca dormia na sua casa, embaixo da Terra.
( ) A Chuva bate à sua porta.
( ) A Chuva, o Vento e o Sol batem na porta de Margaridinha.
( ) Ela escutou três vozes alegres.
4) Relacione as colunas corretamente: 
(1) A Chuva ( ) Flap...flap...flap...
(2) O Vento ( ) Chu... chu...chu...
(3) O Sol ( ) Toc... toc...toc...
4º momento: Os alunos deverão fazer um desenho sobre a história no Caderno 
de Desenho, com lápis de cor, canetinhas ou giz de cera. 
5º momento: Durante 15 dias os alunos deverão fazer os ensaios para a 
dramatização da história, apresentação da dança pelas meninas da música da cantora 
Eliana: Primavera. Neste tempo deverão ser confeccionadas as roupas dos personagens: 
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PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
a Margaridinha, a Chuva, o Vento e o Sol, duas borboletas, dois besouros, quatro flores, 
uma joaninha, uma libélula. A dança poderá ser uma saia estampada com flores, bustiê, 
e confeccionar flores para colocar no rostinho de cada menina. Também deverão ser 
escolhidos alguns meninos para fazer os sons das vozes dos personagens quando 
estiverem batendo à sua porta.
6º momento: Deverá ser apresentada para os alunos da escola.
a) Dramatização da história: A Margaridinha Branca
b) A dança da música: Primavera da cantora Eliana
28 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
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Recursos complementares 
<hhttp://www.psicopedagogia.com.br/entrevistas/entrevista.asp?entrID=64>. 
<http://secsinopapoio.blogspot.com/2009/08/dramatizacao-trabalhar-dramatizacao-com.
html>.
 
 Avaliação 
Serão observados os seguintes tópicos nesta aula: 
•	 O domínio da leitura oral e silenciosa.
•	 Observar quanto à interpretação oral e escrita.
•	 Se compreende o que é o começo, meio e fim de uma história.
•	 Identifica os personagens principais. 
•	 O local em que ocorreu a história. 
•	 O interesse e participação de todos. 
•	 A desenvoltura para dramatizar e dançar. 
4.10 DESENVOLVIMENTO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA O ENSI-
NO MÉDIO
Projeto: ”Profissões e o mercado de trabalho”
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.
html?aula=6453>.
Dados da aula 
O que o aluno poderá aprender com esta aula:
Levando em consideração a competitividade do mercado de trabalho e a 
necessidade de escolher uma atividade profissional após o Ensino Médio, este trabalho 
foi elaborado para que o estudante possa aprender, discutir e conhecer área de seu 
interesse. Escolher uma profissão é um processo que deve ser encarado com seriedade. 
Elaborando o próprio trabalho e observando o trabalho e o relato dos outros grupos é 
possível que o aluno desperte para uma área em que não havia pensado. 
Duração das atividades: 6 aulas 
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno: Noções 
básicas de modo de produção, capitalismo industrial, estrutura dissertativa 
Estratégias e recursos da aula
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PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
1ª Etapa: motivação.
Iniciar a aula com um diálogo sobre a importância do trabalho, sonho 
profissional, estratégias pessoais para alcançar o sonho, desemprego. Fazer o registro 
das discussões. Após a apresentação inicial, analisaremos as seguintes mídias: Tudo o que 
você gostaria de saber sobre o mercado de trabalho, estágio profissional e o mercado de trabalho, 
cursos técnicos ou faculdade.
Depois de assistir aos vídeos, fazer um feedback sobre as percepções dos temas 
apresentados.
•	 Quais são as vantagens de um curso técnico? 
•	 Quais são as habilidades e competências necessárias para ingressar no mercado de 
trabalho? 
•	 Por que a autoavaliação é importante para a permanência no mercado de trabalho? 
•	 Quando é possível considerar-se preparado para o mercado de trabalho? 
•	 Quais são os desafios a serem enfrentados na atualidade para integrar-se no mercado 
de trabalho? 
2ª Etapa: Para iniciarmos a atividade, analisaremos o tema “O trabalho nas 
diferentes sociedades”, apresentado por Sérgio Pires (webquest) no site da Escolabr. <www.
webquestbrasil.org/criador/webquest/soporte_tablon_w.php?id_actividad=5334&id_
pagina=1> (Webquest elaborada por Sergio Kakucsi Pires com PHPWebquest). Importante 
compreender como se apresentam a vida e o trabalho no modo de produção capitalista 
e, consequentemente, as nossas escolhas profissionais. A partir disto, em grupo de até 
cinco alunos, discuta e comente com seus colegas sobre quais profissões vocês gostariam 
de conhecer melhor. Não é necessário que sejam profissões somente de nível superior. 
O grupo deverá escolher uma profissão que seja do agrado de todos os integrantes. 
Se você já trabalha, compartilhe com seus colegas sobre o seu trabalho, troque 
experiências ou discuta com eles sobre: Como se realiza sua atividade? 
Quais são as chances de progredir na sua empresa e o que é necessário? 
Você está contente com seu trabalho? Por quê? Em sua opinião, o que é mais importante 
no seu trabalho, a criatividade ou a experiência? Qual é a sua opinião sobre o emprego 
como estagiário? Após, escolham um componente do grupo que possa expor para a 
turma o que foi comentado no grupo durante esta etapa do trabalho. 
3ª Etapa: O grupo deverá procurar informações e imagens na internet, 
em jornais, livros,... sobre a atividade escolhida na primeira fase do trabalho: 
Se é necessário curso superior ou não? Quais escolas de nível superior ou médio oferecem 
este curso? Onde se localizam estas escolas? Quais são as possibilidades de crescimento 
profissional nesta profissão? Como é o mercado de trabalho? Se for possível, o grupo 
poderá preparar um painel com estas informações e outras que achar necessárias a fim 
de ilustrar a apresentação. Se o grupo entender que sejaproveitoso para a turma, poderá 
30 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
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convidar um profissional da área para vir até a escola. Neste caso, combine previamente 
com a professora dia e horário. 
4ª Etapa: Antecipadamente, o grupo deverá coletar dados para fundamentar sua 
opinião a respeito das seguintes questões: 
1 - Você concorda com a opinião das pessoas que dizem que, em nosso país, há muita 
gente que não gosta de trabalhar?
2 - Que mudanças mais evidentes houve nas relações profissionais nos últimos anos? 
Você poderia comentar como se sente quanto a este fato?
3 - Ao escolher a profissão, o que deve pesar mais: o lado econômico ou a realização 
profissional? 
4 - Em nosso país, as chances profissionais são iguais para homens e mulheres? Há 
profissões que são mais adequadas aos homens ou às mulheres?
5 - No mundo moderno, uma pessoa que conclua um curso superior pode dizer que 
está formado profissionalmente? 
6 - A psicanalista Maria Stela Sampaio Leite, diante de um comentário sobre pessoas que 
trocam de profissão até três vezes, afirma: Isso não deve ser motivo de sofrimento. A 
experiência e os conhecimentos adquiridos nunca são um desperdício. Você concorda 
com essa afirmação? Por quê? 
7 - Há profissionais que atuam em áreas diferentes de sua formação. O que você pensa 
sobre isso? Na sua opinião, por que isso acontece? 
8 - O que sabe sobre economia informal? 
9 - Você concorda que a apresentação pessoal e a maneira de expressar-se são 
importantes? Justifique. 
10 - A cada dia, surgem novas profissões, principalmente ligadas à área de serviço. 
Como você vê essa possibilidade? 
5ª Etapa : Após todas essas etapas, o grupo deverá elaborar uma 
dissertação sobre uma das questões do debate indicada pela professora. Após 
será montado um blog para a turma onde serão postadas todas as dissertações 
elaboradas pelos alunos. Importante: motivar para que haja uma interatividade 
entre alunos quanto às dissertações postadas – incentivar comentários. 
Recursos educacionais: Estágio profissional. Áudio 
Avaliação
A avaliação será realizada no decorrer das atividades, inicialmente observando 
a formação de conceitos dos estudantes, analisando seus questionamentos e 
intervenções nas aulas, procurando, através de um olhar atento, perceber se houve 
um desenvolvimento mental e uma mudança da postura frente ao tema apresentado 
durante a produção dissertativa. 
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PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
1. A sala de aula consiste no espaço de integração entre várias pessoas com diferentes 
formas de pensar, agir e sentir. Desta forma, consiste no espaço com uma cultura 
própria, sendo elaborada por meio dos diferentes discursos que se desenvolvem 
nas situações cotidianas das aulas. Reflita sobre o conceito de identidade cultural e 
assinale a alternativa correta:
a) Constitui na diversidade racial e étnica de acordo com os costumes de cada povo e 
região.
b) Seriam as diferenças quanto à raça, credo, sexualidade e etnia dos grupos sociais.
c) Consiste nos saberes oriundos das vivências das pessoas, de suas experiências e 
conhecimentos.
d) Aponta para a heterogeneidade das diferenças que constituem o território nacional 
do Brasil.
2. A prática educativa desenvolvida com projetos pedagógicos necessita apresentar 
uma percepção diferenciada das ações sugeridas em sala de aula. Desta forma, a 
metodologia da pesquisa na ação faz parte do trabalho com projetos pedagógicos. 
Reflita sobre as características que estruturam a metodologia de trabalho da pesquisa 
na ação.
I. Estratégia baseada nas situações-problema apresentadas pela turma.
II. O professor desenvolverá ações de forma integrada com os estudantes.
III. Consiste numa forma alternativa de trabalho que se baseia no uso de recursos 
tecnológicos.
IV. Prática globalizadora e integradora dos conhecimentos.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) I, II, III.
b) I, III, IV.
c) II, III, IV.
d) I, II, IV.
 
3. Na prática educativa, o professor, ao desenvolver o trabalho baseado na organização 
dos projetos pedagógicos, necessita de uma prática sustentada na mediação, na 
realidade conceitual e social dos estudantes. Nesse sentido, reflita sobre o conceito 
de ação mediadora e assinale V para Verdadeiro e F para Falso nas alternativas:
( ) Consiste na ação dialética que o professor estabelece com a turma.
( ) O professor, por meio de questionamentos, instiga respostas conceituais nos 
estudantes. 
( ) As aulas são expositivas, com a explicação precisa do professor.
32 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
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( ) Os estudantes revelam conhecimentos espontâneos segundo suas experiências.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) V, V, F, V.
b) F, F, V, F.
c) V, V, F, F.
d) F, V, V, F.
REFERÊNCIAS
ADRIANO, G. A. C. Contribuições da concepção histórico-cultural para a educação: 
teoria e metodologia da pesquisa. Curitiba: Editora Prismas, 2017.
BRASIL. Lei nº 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 
1996.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: 
2013.
FRIEDRICH, J. Lev Vygotsky: mediação, aprendizagem e desenvolvimento: uma 
leitura filosófica e epistemológica. São Paulo: Mercado 
de Letras, 2012.
GRACINDO. R. V. Gestão democrática nos sistemas e na escola. Brasília: 
Universidade de Brasília, 2007.
HERNÁNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. 
Porto Alegre: Artmed, 1998.
VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São 
Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
1 – C.
2 – D.
3 – A.
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, km 71, n° 1.040, Bairro Benedito
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