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Estrutura Organizacional 7 Definição Uma organização é uma entidade social conscientemente coordenada, com uma fronteira relativamente identificável, que funciona em uma base relativamente continua para atingir um objetivo comum ou um conjunto de objetivos. 3 Implicações Conscientemente Coordenada Gestão Atingir Objetivos Planejamento Entidade Social Pessoas Fronteira Distingue membros de não membros 4 Outras Definições Organizar é atribuir uma estrutura (partes), as funções das partes e seu relacionamento (estrutura organizacional) em uma entidade ou empresa. Organização é um sistema que tem objetivos e específicos e uma estrutura organizacional com recursos que devem ser administrados (gerenciados) para atingir os objetivos. 5 Gerência Administrativa Gerência Estratégica Modelo Operacional As Camadas Organizacionais Pessoas Composição Perfil Informação Fluxo de Informação Entradas e Saídas Origem e Destino Matriz de Responsabilidade Ferramentas Sistemas de Informação Equipamentos etc. Ambiente Estratégia Processo Estrutura Pessoas Informação Ferramentas 6 As Fases e Resultados do Planejamento 33 Estrutura Organizacional Define como a organização é estruturada em termos de algum mecanismo de coordenação. Complexidade: Diferenciação entre tarefas Níveis hierárquicos Formalização: Nível das regras e regulamentos Centralização: Forma de tomada de decisão. 8 Visão de Futuro 48 Valores 52 Adoção do Produto ou Serviço Tempo Adoção Antecipa Acompanha Reage Produção e Proteção Exploração Substituição 58 Métodos e Técnicas 68 Definição dos Objetivos 75 Definição das Estratégias 78 Políticas Empresariais 87 Projetos X Operações Projetos: Tempo de realização limitado: o início e término são definidos. Resultado único: produto ou serviço ainda não existentes. Operações: Atividades contínuas e repetitivas. Resultados iguais ou semelhantes. 16 Plano É um documento que consolida decisões (estratégicas, táticas ou operacionais) tomadas em um determinado momento para que os objetivos finais possam ser alcançados em um certo período. 18 Planejamento Esforço sistemático e formal que visa estabelecer direção para aumentar a probabilidade de ocorrência dos resultados desejados. Um processo desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de maneira mais eficiente, eficaz e efetiva, com a melhor concentração de esforços e utilização de recursos. 19 Programa É um grupo de projetos administrado de um modo coordenado para atingir objetivos estratégicos mais abrangentes: Termo muito usado na administração pública. Longa duração, apesar de limitada. Podem incluir operações. 20 Atividade É um elemento de trabalho executado ao longo de um projeto ou dentro de um processo, que consome tempo e recursos: Possuem seqüência lógica de execução Produzem resultados intermediários Subdivididas em tarefas 21 Elementos de um Plano 22 Planejamento Estratégico Planejamento em Geral O Planejamento Estratégico As Fases e Resultados do Planejamento 23 Planejamento é: Um esforço sistemático e formal que visa estabelecer direção para aumentar a probabilidade de ocorrência dos resultados desejados. Um processo desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de maneira mais eficiente, eficaz e efetiva, com a melhor concentração de esforços e utilização de recursos. 25 Princípios Gerais Contribuição aos objetivos máximos da empresa. Precedência do planejamento em relação às demais funções administrativas. Maior penetração e abrangência, causando modificações nas pessoas, tecnologias e sistemas. Maior eficiência, eficácia e efetividade. 26 Algumas Razões para Planejar Constantes mudanças no meio ambiente Necessidade de antecipar situações desejadas e evitar situações não desejadas Necessidade de adaptação organizacional 27 Planejamentos Táticos Seqüência de Planejamentos Planejamento Estratégico Mercadológico Recursos Humanos Produção Organizacional Financeiro Planejamentos Operacionais Resultados Esperados Resultados Apresentados Realimentação e Avaliação 28 O Planejamento Estratégico É o processo pelo qual: os dirigentes de uma organização constroem uma visão de futuro desejável, as estratégias para realizar esta visão são definidas e são estruturadas operações e projetos para implementar as estratégias. 30 Duas possibilidades metodológicas Primeiro define-se “aonde se quer chegar” e depois “como a empresa está preparada para chegar lá”. Primeiro estuda-se a empresa como um todo para se definir “como se está” e depois se estabelece “aonde se quer chegar”. 31 Um processo de Planejamento Estratégico deve: Ter a participação de todos os dirigentes Estabelecer uma primeira proposta de um plano estratégico possível de ser implementada Capacitar o corpo Diretivo nos conceitos do planejamento estratégico Ser uma GRANDE oportunidade para discussão entre os dirigentes Introduzir o pensamento estratégico em todos os níveis de responsabilidade Ter uma liderança forte 32 Fases do Planejamento Preparação Realização Acompanhamento Ciclo de observação e correção Ciclo de Retro-alimentação Completo Rápido Detalhado Recursos Resultados 34 Um Bom Plano Estratégico Possui consistência entre missão, visão, objetivos, estratégias e implementação. Foca no que pode trazer vantagem competitiva. É simples o suficiente para ser usado e complexo o bastante para ser útil. É flexível para se adequar às condições reais da implementação. 35 Resumo Planejamento em Geral O Planejamento Estratégico As Fases e Resultados do Planejamento 36 Identidade da Empresa Introdução Missão Visão de Futuro Valores 37 A Identidade Define a razão de ser da empresa, suas aspirações e sua cultura. É composta por: Missão Valores ou Princípios Visão de Futuro 38 A Identidade (Collins & Porras) Visão de Futuro Ideologia Central Ideologia Central: Missão Valores Visão de Futuro: Descrição vívida Objetivos Audaciosos (BHAG) 39 Missão 3M: To solve unsolved problems innovatively. Nike: To experience the emotion of competition, winning and crushing competitors. Merck: To preserve and improve human life. Walt Disney: To make people happy. 40 Valores Sony: Elevation of the Japanese Culture to National Status Walt Disney: Fanatical Attention to Consistency and Detail Merck: Corporate Social Responsability Nordstrom: Never Being Satisfied 41 Descrição Vívida do Futuro “We will create products that become will pervasive around the world. ... We will be the first Japanese company to go into the US market and distribute directly. ... We will succeed in innovations that US companies failed at – such as the transistor radio. Fifty years from now our brand will be as well known as any in the world. ... And will signify innovation and quality that rivals the most innovative companies elsewhere.” Sony, 1950. 42 Missão Quem somos, o que fazemos, para quem fazemos e de que modo nos propomos a fazer. MERCADO Percepção Desejada Produto – Serviço Fonte: Fundação CERTI, 1999. 44 Missão O oceano (mercado) em que o barco (empresa) tem melhor navegabilidade. Fonte: Fundação CERTI, 1999. 45 A Construção da Missão Competências Produtos e Serviços Tendências Clientes Missão 46 Como Escrever a Missão Ação O Que Para Quem Como Fazer, produzir, atender, etc. Produto ou Serviço. Perfil do cliente ou mercado. Diferencial, imagem percebida. Promover a transferência de tecnologia entre a Sociedade e a Universidade auto-sustentada 47 Visão de Futuro Uma descrição viva de um futuro desejado, desafiador e estimulante. Um ponto com latitude, longitude e prazo. 49 A Construção da Visão de Futuro Acionistas (donos) Colaboradores (equipe) Sociedade (clientes) Visão 50 Uma Visão de Futuro Em 2010, seremos a maior empresa de transferência de tecnologia do Brasil, com clientes em mais de 5 países e com faturamento superiora US$ 100 milhões por ano. 51 Valores Os limites éticos para a formulação e implementação das estratégias de acordo com os valores das pessoas envolvidas. Princípios morais e éticos que refletem a cultura da organização 53 Valores 54 Diagnóstico Estratégico Forças Competitivas do Ambiente Fortalezas e Fragilidades da Empresa Métodos e Técnicas 55 Forças Competitivas do Ambiente Análise das Oportunidades e Ameaças do Ambiente Externo 56 As Forças Competitivas Produto ou Serviço Baseado no modelo de 6 forças de Andy Grove, que é baseado no modelo de 5 forças de Michale Porter. Poder, Vigor e Competência (PVC) Concorrentes Complementares Clientes Novas Formas de Negócio Novos Entrantes Fornecedores 57 Poder de Negociação dos Clientes A estrutura do mercado pode apresentar ameaças ou oportunidades que devem ser analisadas. Por exemplo, deve-se analisar o poder de negociação dos clientes e identificar casos em que o mercado pode ser ou se tornar oligopsônico: por exemplo, fornecer insumos para o setor de telefonia no Brasil. 59 Rivalidade da Concorrência Empresas que podem (concorrência atual) ou poderão (novos entrantes) atender necessidades e desejos dos seus consumidores, mesmo com produtos e serviços diferentes. Em geral, representam ameaça. Porém, podem representar oportunidade quando “testam” o mercado (início da curva de adoção). 60 Poder de Negociação dos Fornecedores Fornecem insumos ou serviços necessários a fabricação de produtos ou prestação de serviços aos clientes. Representam oportunidade quando podem ser utilizados como diferencial competitivo em relação à concorrência através de parcerias. por exemplo, um contrato de exclusividade para compra de insumos de qualidade percebida pelo cliente. Representam ameaça quando podem forçar a negociação para o seu lado: por exemplo, monopólio ou oligopólio. 61 Tendência dos Complementares A tendência dos produtos e serviços complementares podem indicar oportunidade ou ameaças para o negócio. Por exemplo, o aumento de venda de PCs representa uma oportunidade para a indústria de memória de computadores. 62 Novas Formas de Negócio Novas tecnologias ou modelos de negócio podem criar novas formas de atender às necessidades e desejos dos clientes. Novas formas de negócio podem deslocar líderes de mercado porque, em geral, representam uma quebra de paradigma. Quebras de paradigma, em geral, acontecem em pontos de inflexão... 63 Pontos de Inflexão Vendas Tempo Ponto de Inflexão Retomada do ciclo de crescimento Declínio 64 Novas Tecnologias Criam pontos de inflexão muitas vezes de forma inesperada e não antecipada por quem desenvolveu a tecnologia. O que faz a diferença é descobrir as “killer applications”: PC Armazenamento doméstico de “receitas”? ou Planilha de cálculo? Internet Compartilhamento de computadores? Ou E-mail? Celular WAP: Navegação na Web? Ou SMS e fotos? 65 Fortalezas e Fragilidades da Empresa Análise dos pontos fortes e fracos internos da empresa 66 Elementos a Considerar Cultura Gestão Marketing P&D Adm. e Finanças Produção e Qualidade Relações Tecnologia Pessoas Processos Infra- estrutura 67 Existem várias técnicas A maioria é baseada em “toró de parpite” ou brain storming ... Construção de cenários Matriz de incertezas críticas SWOT ... e muito mais. 69 Incertezas Críticas Consiste em tentar visualizar o cenário de um futuro de prazo definido, em geral, no prazo da visão. A partir da visualização: Relaciona-se todas as imagens deste futuro em frases curtas e diretas. Classifica-se estas frases em categorias e atribui-se valores extremos: positivos e negativos Identificam-se categorias ortogonais ou complementares. Constroem-se as matrizes (poucas) mais relevantes. Dá-se nomes aos quadrantes. 70 Um Exemplo de Matriz Governo e Indústria Automobilística Retomam o Pró-álcool Fim do Carro a Álcool Setor Local Obsoleto e Ineficiente Qualidade, Eficiência e Tecnologia Competitividade Sistêmica Desastre Invasão Externa Mudança de Mercado 71 Considerações sobre a Técnica Em geral, uma matriz de incertezas combina oportunidades, ameaças, pontos internos fortes e fracos. Existe um quadrante desejável. Existe um quadrante atual. As estratégias são definidas para se mudar do quadrante atual para o desejável, minimizando os riscos dos demais quadrantes. 72 SWOT Nesta técnica, relaciona-se todas as oportunidades, ameaças, fortalezas e fragilidades e ... É construída uma matriz que relaciona estes elementos em quatro quadrantes: S-O: fortalezas e oportunidades S-T: fortalezas e ameaças W-O: fragilidades e oportunidades W-T: fragilidades e ameaças 73 Matriz SWOT Utilizar fortalezas para aproveitar oportunidades Eliminar as fragilidades para diminuir a vulnerabilidade às ameaças Utilizar fortalezas para minimizar o risco das ameaças Eliminar as fragilidades para perseguir as oportunidades Fortalezas Fragilidades Oportunidades Ameaças 74 Objetivos de Longo Prazo Fornecem as metas para o plano de estratégico e os indicadores para saber se a Visão foi realizada Metas necessárias e suficientes. 76 Objetivos de Longo Prazo São metas quantitativas para realizar a Visão: Suficientes: se todas as metas forem atingidas, a Visão foi realizada. Necessárias: todas as metas contribuem para a realização da Visão. Alinhados com a Missão. Direcionados de acordo com os valores e princípios da organização. Definidos a partir do resultado do diagnóstico estratégico 77 O que é estratégia? O termo tem origem militar: a arte de planejar movimentos e operações de tropas, navios ou aviões visando alcançar e manter posições relativas e potenciais bélicos favoráveis a futuras ações táticas sobre determinados objetivos. 79 A Estratégia Empresarial Pode ser definida como a arte de preparar e aplicar os meios e especificar os cursos de ação, levando em consideração o diagnóstico estratégico, para alcançar ou manter os objetivos fixados. 80 Estratégia segundo M. Porter Para Michael Porter, a essência da estratégia está em realizar atividades ou projetos de forma diferente dos concorrentes. Três elementos são essenciais para a estratégia empresarial: posicionamento ou postura estratégica escolha de alternativas (trade-off) acoplamento entre atividades 81 Construção das Estratégias Como Competir Como Desenvolver Como Investir Como Produzir Diagnóstico Estratégico Visão e Objetivos Políticas de Negócios e Gestão Ideologia Central: Missão e Valores Mix Estratégico 82 Estratégia Competitiva Retorno do Investimento Parcela de Mercado Liderança de Custo Diferenciação Ênfase no Processo Produtos Padronizados Ênfase no Produto Flexibilidade 83 Estratégia Produto/Mercado Penetração Diversificação Desenvolvimento de mercado Desenvolvimento de produto/processo Produto Atual Novos Produtos Mercado Atual Novos Mercados ? 84 Análise de Portfólio (BCG) Investir Vender Manter ? Estrela Vaca Leiteira Cão Vadio Crescimento de Mercado Fatia Relativa de Mercado Alto Baixo Alta Baixa 85 Estratégia de Produção Fluxo Descontínuo Fluxo Contínuo Baixo Volume Baixa Padronização Produtos sob Encomenda Volume Elevado Elevada Padronização Produtos de Baixo Preço Equipamentos Específicos Produtos em Lotes Linha de Montagem Commodities Opções Estratégicas De Risco Conservadora 86 Conceituação Políticas: parâmetros ou orientações (preferencialmente formalizadas) que facilitam a tomada de decisão em qualquer nível na empresa. Diretrizes: conjunto de grandes orientações da empresa que inclui objetivos, estratégias e políticas. 88 Tipos de Políticas Estabelecidas: oriundas dos objetivos e desafios e definidas pela alta administração. nível de diversificação ou verticalização. Solicitadas: pelos colaboradores à alta direção. política de concessão de descontos para vendas à vista. Impostas: oriundasdo ambiente externo. exigência do sindicato por uma política de admissão de funcionários. 89 Características das Políticas Eficazes Flexibilidade Abrangência Coordenação Ética 90 Exemplos Políticas gerais do negócio: manter altos valores éticos na relação com o mercado pesquisa é o fator básico para alocação de recursos Políticas gerais de direção: a avaliação das pessoas é sobre resultados buscar consenso na tomada de decisões Políticas gerais de gestão: ênfase à autonomia dos gerentes Políticas específicas ou setoriais: pessoal de manutenção receberá prêmio pela entrega antes do tempo definido 91 Desdobramento das Estratégias Definição de Programas e Projetos Redesenho de Operações Correntes 92 Estratégias Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo 93 Elementos a Considerar As estratégias devem estar associadas a objetivos mensuráveis: Indicadores da Visão E devem ser constantemente re-avaliadas em função: do desempenho dos indicadores do diagnóstico estratégico 94 Desdobramento da Estratégia Selecionar e Localizar Produtos e Serviços Estabelecer Parcerias Comercias 10% de vendas na Europa em 2004 Indicador da Visão Projetos ou Programas Entrar no mercado Europeu Estratégia Diretor 95 Desdobramento do Projeto Estabelecer Parcerias Comercias Prospectar e Selecionar Potenciais Parceiros Celebrar Contratos de Parceria Realizar Missão de Negócios Projeto ou Programa Atividades Gerente Indicadores de Projeto 96 Detalhamento das Atividades Prospectar e Selecionar Potenciais Parceiros Indicadores de Atividade Responsável Orçamento Nov Set Jul Mai Mar Jan Cronograma 97 O Plano Estratégico e Operacional Diagnóstico Estratégico Atividade Indicador Atividade Indicador Estratégia Estratégia Projeto Projeto Indicador Visão Indicador Indicador 98 Algumas Considerações O nível de desdobramento depende da: Maturidade da empresa Capacidade dos sistemas gerenciais Os indicadores da visão devem ser completos: atingir os indicadores deve implicar que a visão foi realizada. Os indicadores dos demais níveis devem ser aderentes: Atingir os indicadores de um nível deve implicar em atingir o indicador do nível superior. 99 Implementação, Controle e Avaliação Análise da Formulação e Implementação Um Ciclo PDCA para Administração Estratégica O Ciclo de Vida dos Projetos 100 Formulação e Implementação SUCESSO FRACASSO PROBLEMAS ROLETA BOA RUIM BOA RUIM Implementação de Estratégia Formulação de Estratégia 101 Um Ciclo PDCA Definição/Revisão da Identidade Análise Interna Análise Externa Definição dos Objetivos da Visão Formulação das Estratégias e Políticas Desdobramento de Projetos e Operações Execução Controle Retro-alimentação Finalização P D C A BOM RUIM BOM 102 Ciclo PCDA Simplificado Planejamento Execução Controle Finalização 103 Nível de Esforço por Fase Nível de Esforço Fase Inicial Fase Final Tempo Planejamento Execução Finalização Controle 104 Controle da Implementação Avaliação de desempenho. Comparação do desempenho real e planejado. Análise dos desvios. Tomada de ação corretiva. Acompanhamento para avaliar a eficiência da correção. Adição de informação ao processo de planejamento para ciclos futuros. 105
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