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OS JARDINS SUSPENSOS DA BABILÔNIA

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FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO – FIMCA
CURSO ARQUITETURA E URBANISMO
ALÂNI ARAÚJO
ÉRICA CRUZ
EVANDRO MEDEIROS
HIANNA CORÁ
THAÍS ARAGÃO
PAISAGISMO NA MESOPOTÂMIA, JARDINS SUSPENSOS DA BABILÔNIA E ANTIGO EGITO
PORTO VELHO – RONDÔNIA
ABRIL/2015
ALÂNI ARAÚJO
ÉRICA CRUZ
EVANDRO MEDEIROS
HIANNA CORÁ
THAÍS ARAGÃO
PAISAGISMO NA MESOPOTÂMIA, JARDINS SUSPENSOS DA BABILÔNIA E ANTIGO EGITO
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina Teoria do Paisagismo ministrada pela professora Francine Weber do curso de Arquitetura – 3º Período, campus FIMCA, como um dos requisitos de avaliação.
PORTO VELHO – RONDÔNIA
ABRIL/2015
SUMÁRIO
	1.
	INTRODUÇÃO
	4
	2.
	MESOPOTÂMIA
	5
	2.1
	OS JARDINS SUSPENSOS DA BABILÔNIA
	5
	2.1.1
	Nomenclatura
	6
	2.1.2
	Localização
	6
	2.1.3
	Construção
	6
	2.1.4
	Drenagem
	7
	2.1.5
	Irrigação
	7
	3.
	EGITO ANTIGO
	9
	4.
	
	10
	
	REFERÊNCIAS
	11
INTRODUÇÃO
Pode-se observar que antes mesmo das primeiras civilizações, existiu o "Jardim do Paraíso", onde Deus colocou Adão e Eva. Em Gênesis I e II, é descrito como um parque "que Deus plantou e onde se cultivavam árvores de todas as espécies, agradáveis para se contemplar e alimentar". Assim, as árvores foram veneradas pela fertilidade, vitalidade e o alimento que representavam.
Através dos fatos que a história da civilização registra pode-se constatar que o oriente próximo foi uma das regiões de grande importância, pois foi o berço das civilizações. Estas civilizações antigas contribuíram - e muito - para a evolução das ciências e das artes. E não distante disto, o paisagismo evolui como expressão artística.
MESOPOTÂMIA
Situada entre os rios Tigre e Eufrates, a história das civilizações relata que os assírios foram os mestres das técnicas de irrigação e drenagem, criando vários pomares e hortas formados pelos canais que se cruzavam. Mas este trabalho foi abandonado em razão da invasão árabe. Sendo assim, a forma e a distribuição do jardim se identificavam com a prática da agricultura, onde a horta rodeada por um muro podia ser o protótipo.
Os textos mais antigos sobre jardins datam do terceiro milênio a.C., escritos pelos babilônicos, descrevendo os "jardins sagrados", onde os bosques sagrados eram plantados sobre os Zigurates. É na própria Babilônia que se encontra a obra mais marcante da jardinagem nesta época, sendo considerada pela humanidade como uma de suas maravilhas: os Jardins Suspensos da Babilônia que se caracterizavam pela supremacia dos elementos arquitetônicos sobre os naturais.
As espécies utilizadas eram a tamareira (com a finalidade de fornecer um microclima favorável a outras espécies), o jasmim, as rosas, as malva- rosa, as tulipas e também álamos e pinus que não suportariam viver num clima tão árido e quente, más só foi possível devido ao complexo sistema de irrigação desenvolvido. O sentimento religioso estava presente na arte dos jardins, onde se acreditava que os jardins dependiam da vontade dos deuses.
OS JARDINS SUSPENSOS DA BABILÔNIA
Acompanhando a tendência dos jardins clássicos encontra-se na Babilônia a obra mais marcante da jardinagem na Idade Antiga. Trata-se do Jardim Suspenso da Babilônia, construído por volta dos anos 800 a.C., e se caracterizaram pela supremacia dos elementos arquitetônicos sobre os naturais.
Foram construídos por Nabucodonosor II, segundo historiadores do passado, para sua esposa e rainha Amyitis, que ele tinha trazido de Medes, e tinha "paixão pelos arredores montanhosos" de sua terra natural. A rainha, achando a cidade da Babilônia muito plana e depressiva, foi a inspiração para o rei construir o jardim cheio de terraços, para recriar o terreno verde e montanhoso de sua terra natal. Relatos históricos relacionam esses jardins com uma historia de amor.
Nomenclatura
O nome Jardins Suspensos vem do grego, e não condiz com a realidade. Na realidade, os jardins eram construídos em andares, ao invés de serem suspensos, como o nome indica.
A construção dos jardins em terraços fazia com que estes se parecessem com pequenas elevações, ou montanhas, com as árvores ao topo, sendo vistas de uma distância considerável por sobre as muralhas do palácio de Nabucodonosor II. 
Sem dúvida, este fato fez perpetuar o sentido de ilusão e maravilha se perpetuasse e o termo jardins suspensos também, ao invés de sobrepostos. Os jardins botânicos com flores fragrantes e esculturas surgiam dentre piscinas e fontes. Árvores frutíferas acentuavam as áreas retangulares cultivadas, sob a sombra das árvores. Água descia em cascata do lago reservatório por sobre a vegetação localizada em baixo.
Localização
Os Jardins Suspensos estavam localizados no banco leste do Eufrates, num antigo bairro da cidade, entre as margens do rio e os palácios reais.
Construção
Os jardins suspensos foram construídos sobre uma fundação de poços em forma de arcos, e se erguiam até 75 pés. Eles eram revestidos de betume para ficarem à prova d´água, e feitos de tijolos cozidos e chumbo para manter os poços secos. 
A estrutura de terraços era coberta por rejeitos suficientes para suportarem grandes árvores e máquinas de irrigação. Restos de poços foram descobertos, o que sugere que a técnica de roldanas e baldes ou Doria deve ter sido usada ali para levar a água até os pontos mais altos do terraço. 
Os Jardins eram, de fato, um grande jardim artificial, construído em forma de Zigurates, consistindo de seis terraços em forma de andares, sustentado por grandiosas colunas. Ocupando uma área aproximada de 16.000m², jardins foram construídos em patamares de terraços suspensos até uma altura de 100 metros, cada andar continha um jardim com várias espécies de plantas como: palmeiras, tamareiras, jasmins, lírios, tulipas, álamos e pinus. 
Os tijolos eram ocos, com interior de areia, de forma que as árvores maiores e outras plantas pudessem ser plantadas. Degraus permitiam a passagem de um terraço para o outro.
Drenagem
As construções dos jardins apresentavam também o desafio de não deixar que a água arruinasse a fundação quando fosse liberada pelos canais. Uma vez que pedras são difíceis de serem encontradas na Mesopotâmia, foram usados tijolos na construção dos mesmos.
 Os tijolos eram feitos de argila, misturado com palha em pedaços e cozidos ao sol, a seguir, era adicionado betume, uma substância semelhante à argamassa. Estes tijolos facilmente se dissolviam na água, o que não era um problema, pois chuvas eram raras na região. 
Entretanto, os jardins estavam frequentemente submetidos à irrigação, portanto a fundação deveria ser protegida. Os terraços possuíam um sistema de drenagem interna avançado, que assegurava que toda umidade fosse levada para reservatórios de esgoto de tijolo cozido. Estes constituíam de depósitos inclinados, sobrepostos, como teto em ogiva.
Irrigação
A fim de irrigar as flores e árvores do jardim, escravos trabalhavam em turnos a fim de manter funcionando o sistema de roldanas e baldes que levavam a água do rio Eufrates até as piscinas que distribuíam as águas por canais. 
O sistema de irrigação dos Jardins era inédito, pois raramente chovia na cidade da Babilônia. Uma bomba de correia consiste de duas roldanas, onde era sobreposta sobre a outra, ligadas por uma correia e baldes dependurados na correia. Quando se acionam as roldanas, os baldes mergulham na piscina e se enchem de água. 
A piscina no topo dos jardins libera a água para os jardins, através de diques que seguiam por canais que atuavam como rios artificiais para aguar os jardins. As roldanas tinham uma manivela e eixo, e os escravos forneciam a força necessária para acioná-las. 
Os canais eram feitos de tijolos, para que a água não destruísse as fundações, eram revestidos de metais que não oxidavam o zinco e o bronze. Não foi encontrado ferro no sistema, portanto não sabemos se o ferro era conhecidona Babilônia, a não ser pelo que eles haviam coletado deste mineral através da queda de meteoritos.
ANTIGO EGITO
As características dos jardins egípcios seguiram os mesmos princípios utilizados na arquitetura deste povo. Eles só surgiram quando as condições de prosperidade no antigo império permitiram às artes (arquitetura e escultura) um notável desenvolvimento.
De um modo geral, o jardim egípcio desenvolvido de acordo com a topografia do Rio Nilo era constituído de grandes planos horizontais, sem acidentes naturais ou artificiais. As características dos monumentos egípcios - com a rigidez retilínea e a geometria - fizeram com que os jardins tivessem uma simetrização rigorosa. Tudo de acordo com os 	quatro pontos cardeais. 
As plantas utilizadas eram: palmeiras, sicômoros, figueiras, videiras e plantas aquáticas.
O jardim regular era símbolo da fertilidade, sintetizava as forças da natureza e era a imagem de um sistema racional e arquitetural baseado no monoteísmo. Osíris para os egípcios era o deus da vegetação.
CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos o tema: “Mesopotâmia, Jardim Suspenso da Babilônia e Antigo Egito”, com destaque em seus jardins, concluímos que esse estilo de paisagismo é considerado um dos primeiros da história do paisagismo e da arquitetura. 
Estas civilizações criaram elementos básicos na jardinagem e paisagismo e conseguiu um estilo próprio que influenciou muitas outras civilizações. 
Cumprimos todos objetivos propostos ao abordar de forma clara suas características, forma, vegetação, seu principal arquiteto e sua principal obra. 
Este trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento acerca do tema, pois nos proporcionou uma melhor compreensão do mesmo.
REFERÊNCIAS
LIRA FILHO, José Augusto de. Paisagismo: Principios básicos. 1956 – Aprenda Fácil ed. 2012.
ARAÚJO, Ana Cunha. Paisagismo: Evolução Histórica. Disponivel em <http://pt.slideshare.net/anacunha12/2-paisagismo-evol-hist >. Acesso em 29 de março de 2015.
BARCELOS, Daniel Camara, História dos Jardins. Disponível em <http://www.jardimdeflores.com.br/paisagismo/a05daniel.htm>. Acesso em 29 de março de 2015.
ZECCA, Adriana Graciela Desiré. História do Paisagismo. Disponível em <http://pt.scribd.com/doc/51648287/historia-do-paisagismo-2#scribd>. Acesso em 29 de março de 2015.

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