CAPITAL SOCIAL NAS SOCIEDADES LIMITADAS

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CAPITAL SOCIAL NAS SOCIEDADES LIMITADAS
O capital social conceitua-se pelo recurso disponibilizados pelos sócios da sua quantia pessoal para a construção do patrimônio societário. Para uma melhor conceitualização dessa definição a seguir ver-se-á a definição de subscrição e de integralização.
A subscrição significa o ato no qual um indivíduo assume a obrigação de contribuir para a constituição do capital societário, recebendo, em troca, participação na mesma, e a integralização condiz no ato pelo qual um expecífico sócio perfaz com a sua obrigação de colaborar para a formação do capital social, ou seja, o efetivo pagamento das quotas subscritas, podendo ser dado através de dinheiro ou bens.
Assim, ao tornar-se sócio numa sociedade de característica limitada, por conseguinte, titular de direitos societários, como, a participação dos lucros sociais. Sendo efetivado com subscrição do capital social, e não de sua integralização. Isso se dá com a subscrição porque o indivíduo se torna detentor da participação societária e, por conseguinte, sócio da sociedade limitada.
Em tal sociedade, a responsabilidade de cada sócio condiz ao valor com suas quotas, entretanto todos respondem solidariamente pela integralização com o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade. Contudo, há também algumas restrições, como “a vedação de que a contribuição que consista em prestação de serviços”.
Todas previsões legais sobre a sociedade limitada estão descritos nos arts. 1052 ao 1087 do Código Civil, e a parte do capital ou quotas nos arts. 1055 a 1059. 
Participar para a composição do capital social, conforme o que foi estabelecido no contrato, é uma das mais importantes obrigações dos sócios, assim, o qual que não cumprir com as mesmas, converte-se em sócio remisso, podendo, em concordância com a deliberação dos outros sócios, ser cobrado juridicamente pelo equivalente devido, ou ainda ter a sua parcela diminuída ao tamanho integralizado, ou ser excluído da sociedade.
Há também os casos de modificação do capital, que pode ocorrer de duas formas, com o aumento ou redução, tudo isto conforme modificação do contrato social. 
Na hipótese de aumento do capital social, é critério indispensável que todas as quotas dadas antes a aquele momento estejam devidamente quitadas, sendo garantido ao quadro societário, indiferente de previsão contratual, o direito de predileção na subscrição das novas frações. Tal direito deverá ser efetuado no período máximo de trinta dias da data da deliberação social que tiver facultado o aumento do capital social.
Seguindo assim, a hipótese de diminuição do capital social se dará das seguintes formas: 
1) após integralizado, se ocorrer perdas incuráveis (CC, art. 1.082, I); 
2) se excedente ao escopo da sociedade (CC, art. 1.082, II); 
3) desempenho do direito de retirada (CC, art. 1.077); 
4) eliminação ou diminuição da atuação do sócio remisso (CC, art. 1.004, § único).
Findando aqui, que a cessação do capital ou quotas se dá mediante a formalização da transmissão de suas quotas, total ou parcialmente, a quem já seja sócio, ou a terceiro não sócio. 
Observa-se, que tal ato além de cessar a quotas, permite que um terceiro não integralizado adentre a sociedade. Entretanto, apesar de não existir previsão legal acerca do direito de preferência para a aquisição do capital, na omissão do contrato social, os sócios detentores de mais de 1/4 do capital poderão opor-se a entrada de novo sócio
Referências Bibliográficas:
http://www.normaslegais.com.br/guia/sociedade-limitada.htm
https://marcelocometti.jusbrasil.com.br/artigos/112113192/o-capital-social-nas-sociedades-limitadas
https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI165996,61044-A+integralizacao+do+capital+social+de+uma+sociedade+limitada+atraves
https://conube.com.br/blog/o-que-e-sociedade-limitada/