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Sistema Respiratório

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Funções do Sistema Respiratório:
- HEMATOSE - é o processo que compreende as TROCAS GASOSAS a NÍVEL ALVEOLAR (ar ambiente e circulação) 
Esse processo compreende a CAPTAÇÃO de OXIGÊNIO (O2) para a circulação e a ELIMINAÇÃO de DIÓXIDO de CARBONO (CO2) do sangue para o meio ambiente.
- MANUTENÇÃO do pH
Essa manutenção do pH esta diretamente relacionada com a ELIMINAÇÃO de CO2 da circulação, o qual é considerado um componente ácido, pois quando encontrado no sangue o mesmo se associa com a água e da origem posteriormente a ÁCIDO CARBONICO.
Quando o organismo faz retenção de CO2, o que pode ocorrer pela não eliminação do mesmo ou até mesmo quando a nível tecidual há mais produção do que eliminação, faz com que o sangue se torne mais ácido o que acaba por diminuir o pH do sangue, dando origem ao quadro de ACIDOSE RESPIRATÓRIA. Por isso diz-se que o TRATO RESPIRATÓRIO auxilia no controle no pH sanguíneo pois realiza a excreção do CO2.
O CO2 é originado no organismo a partir do METABOLISMO TECIDUAL e do METABOLISMO de NUTRIENTE (advindos do processo de digestão - quando maior a quantidade de carboidratos e proteinas ingeridas na alimentação maior é a quantidade de CO2 no organismo).
- PROTEÇÃO - remoção de partículas
Essa proteção é feita pela instalação de MUCO e pelos BATIMENTOS CILIARES das células do TRATO RESPIRATÓRIO que conseguem expulsar muitas sujidades que entram junto com o ar inalado.
- VOCALIZAÇÃO
Ocorre por meio da VIBRAÇÃO das PREGAS das CORDAS VOCAIS, que estão localizadas na faringe.
- TERMORREGULAÇÃO
Ocorre graças ao processo de CONDICIONAMENTO do AR, onde ocorre mais precisamente o AQUECIMENTO do mesmo e ainda pela EVAPORAÇÃO de liquidos, ambas as situações auxiliam na manuntenção da temperatura corporal. Entretanto, no ser humano essa regulação pelo trato respiratório não é tão significativa nem mesmo efetiva.
Ex: Em dias muitos quentes o individuo tem a tendência de ficar mais ofegante para que ocorra a manuntenção da temperatura corporal ou quando se faz exercícios físicos, o individuo tende também a ficar mais ofegante pois além de necessitar de mais oxigênio também precisa manter a temperatura corporal ideal para o bom funcionamento do organismo.
A manuntenção corporal ocorre atraves da TRATO RESPIRATÓRIO a partir de TAQUIPNEIA e por EVAPORAÇÃO de SALIVA. É importante ressaltar que esse processo e mais efetivo em especies que não tenham glândulas sudoríparas. Ex: Aves, cão e etc.
Aspectos Morfofuncionais:
O Trato respiratório por sua vez é dividido ANATOMICAMENTE em dois grupos de acordo com a sua localização em relação ao TORÁX:
- TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR: Estruturas localizadas FORA da CAIXA TORÁCICA.
Componentes: Narinas, cavidade nasal, nasofaringe, laringe e a parte inicial da traqueia.
- TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR: Estruturas localizadas DENTRO da CAIXA TORÁCICA.
Componentes: Traquéia e pulmões (brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares).
O Trato respiratório além de ser dividido anatomicamente é dividido FUNCIONALMENTE também em dois grupos:
- VIAS ÁEREAS - são o conjunto de vias ou estruturas responsáveis pela CONDUÇÃO e CONDICIONAMENTO do AR até os alveólos. 
Componentes: Todas as estruturas do TRATO RESPIRATÓRIO a exceção dos ÁLVEOLOS (narinas, cavidade nasal, nasofaringe, laringe, traqueia, bronquios e bronquíolos).
- ÁLVEOLOS - estruturas responsáveis pela realização do processo de HEMATOSE a NÍVEL ALVEOLAR.
Componente: ÁLVEOLOS - sítio de trocas gasosas.
#
TORÁX:
As estruturas que encontram-se no interior do Toráx encontram-se bem fechadas dentro do mesmo. 
No interior do TORÁX (cavidade torácica) não se tem AR, existe apenas AR nos PULMÕES.
A CAIXA TORÁCICA possui limitações:
A CAIXA TORÁCICA é limitada por OSSOS: Costelas (lateralmente), Esterno (frontalmente) e Vetebras (caudalmente).
A CAIXA TORÁCICA é ainda limitada por MÚSCULOS: Diafragama (ventralmente), Intercostais (lateralmente - externos e internos) e Abdominais (lateralmente) e cranialmente também é fechado por ossos e e Músculos Cervicais (Estenomastoideo e escaleno).
#
PULMÕES (Direito e esquerdo):
Os PULMÕES são envoltos por uma membrana chamada de PLEURA ou SACO PLEURAL.
Essa membrana é responspável por DIMINUIR o ATRITO dos pulmões com ÓRGÃOS ADJACENTES ao TORÁX, como ex o coração, no momento por exemplo de EXPANSÃO dos PULMÕES.
A PLEURA por sua vez é formada por dois folhetos:
- PLEURA VISCERAL: É a pleura que está em contato direto com os PULMÕES.
- PLEURA PARIETAL: É a pelura que está em contato direto com a PAREDE do TÓRAX.
Entre essas membranas, têm-se um espaço que é chamado de ESPAÇO PLEURAL, o qual é preenchido por um FLUIDO PLEURAL o qual é reponsável por oferecer LUBRIFICAÇÃO a estrutura pleural, permitindo que uma pleura deslize sobre a outra quando necessário além de permitir que as mesmas pemanecem inseparaveis.
O fato dessas pleuras manterem essa associação atraves desse líquido pleural e serem por sua vez inseparaveis, confirma o fato de que quando o TORÁX se EXPANDIR, ele irá atuar sobre e PLEURA PARIETAL que está associada a PLEURA VISCERAL a qual esta em interação com os pulmões, e fará com que o mesmo se EXPANDE juntamente com o TORÁX e consequentemente como o mesmo RETRAIR os pulmões irão RETRAIR juntos.
Os PULMÕES são formados por MÚSCULO LISO, sendo por isso considerados VISCERAS entretanto não sofrem CONTRAÇÃO e a EXPANSÃO dos mesmos está relacionada com a presença de ELASTINA componente de sua estrutura, que ao sofrer ação da MÚSCULATURA TORÁCICA se expande, por isso o mesmo tem de ser manter aderido a caiza torácica pois depende do mesmo para se expandir e retrair.
Existem doenças onde há acumulo de fluido pleural que da origem a um EDEMA. Esse quadro patologica é chamado de EFUSÃO PLEURAL, que acaba comprimindo os pulmões e o paciente passa a apresentar dificuldade de respiração, dando a impressão de ASFIXIA.
- Estrutura pulmonar:
* BRONQUIOS e BRONQUÍOLOS:
As estruturas componentes dos pulmões dependem em primeira instância da TRAQUEIA, a qual se dividide no decorrer do desenvolvimento em BRONQUIO DIREITO e ESQUERDO. Cada bronquio desse por sua vez, se dividem e se subdividem inúmeras vezes até que dê origem a uma estrutura denomina de BRONQUÍOLOS, formando consequentemente o que chamamos de ÁRVORE BRONQUICA por meio de 23 DIVISÕES, onde cada uma dessas divisões tem nomes específicos.
Os BRONQUÍOLOS TERMINAIS apresentam MÚSCULO LISO ao redor de sua estrutura, sendo este chamado de MÚSCULO LISO BRONQUIOLAR, o qual é responsável ela CONTRAÇÃO e RELAXAMENTO dessas estruturas permitindo que ocorra consequentemente o que chamamos de BRONQUIOLOCONSTRIÇÃO (diminuição da luz dos bronquiolos devido a contação do músculo liso bronquiolar) e BRONQUIODILATAÇÃO (restabelecimento do diametro correto da luz ou aumento da mesma dos bronquiolos graças as relaxamento do músculo liso bronquiolar). 
Ex. 1: Em uma situação fisiologica quando se faz exercício por exemplo, ocorre a ativação do SNAs que induz a liberação de catecolaminas induzem que ocorra uma BRONQUIODILATAÇÃO fazendo com que amente a chegada de ar nos álveolos.
Ex. 2: individuo com ASMA ao receber um estímulo específico, sofre inumeras BRONQUIOCONSTRIÇÕES EXCESSIVAS o que acaba por diminuir signigicativamente a chegada de ar nos álveolos e o individuo passa a sofrer de falta de ar. Isso é contido atraves da utilização de uma substância bronquiodilatadora.
Músculo liso não está presente na TRAQUEIA e nem nos ÁLVEOLOS, apenas nos BRONQUÍOLOS TERMINAIS.
É importante ressaltar que toda a divisão bronquiolar é acompanhada por toda uma REDE VASCULAR, sendo portanto os pulmões extremamente irrigado por uma rede arterial e venoso.
* ÁLVEOLOS:
Há ainda nos pulmões estruturas denominadas de ÁLVEOLOS, que são pequenas estruturas, que se agrupam e dão origem ao que chamamos de SACO ALVEOLAR e não possui músculatura lisa.
Externamente a estrutura dos álveolos encontra-se uma REDE ARTERIOVENOSA que abraça os ÁLVEOLOS e irriga os pulmões consequentemente, que é chamada de REDE CAPILARformada por sua vez por VASOS SANGÚINEOS necessário para que ocorra as TROCAS GASOSAS as quais os álveolos são responsáveis.
Os conteudos portanto presente nos CAPILARES e no ÁLVEOLO podem ser trocados, visto que a parede dos álveolos são extremamente finas e permite com que haja trocas entre os álveolos e os capilares que o abraçam. 
A PAREDE desses álveolos são portanto formados por dois tipos celular: CÉLULA TIPO I ou PNEUMOCITO tipo I e CÉLULA TIPO II ou PNEUMOCITO tipo II, este ultimo responsável pela produção de FATOR SURFACTANTE.
Os Pneumocitos tipo I formam a PAREDE propriamente dita dos ÁLVEOLOS e presente em maior número. E os Pneumocitos tipo II a qual é uma célula diferente, menor em tamanho e número e possui a função de produzir a substância chamada de SURFACTANTE a qual se espalha pela SUPERFÍCIE INTERNA do álveolo. Essa substância é necessária para ocorra a diminuição da TENSÃO SUPERFICIAL permitindo que ocorra de fato as trocas gasosas.
Além dessas células, encontramos ainda MACROFÁGOS presente no CAMPO ALVEOLAR que são responsáveis pela DEFESA IMUNOLÓGICA dos PULMÕES.
As TROCAS GASOSAS ocorrem portanto entre as CÉLULAS ENDOTELIAS que formam a parede do capilar e os PNEUMOCITOS tipo I que formam a parede do álveolo. 
Na TROCA GASOSA deve ocorrer passagem de OXIGÊNIO que está presente nos ÁLVEOLOS para os CAPILARES e gases presente nos CAPILARES como DIÓXIDO de CARBONO deve passar para os ÁLVEOLOS para serem posteriormente eliminados. As membrans portanto que devem ser ultrapassadas pelos gases para que isso ocorra são o ENDOTÉLIO VASCULAR dos CAPILARES e o CITOPLASMA do PNEUMÓCITO do tipo I. Essas membranas estão fundidas por meio de uma membrana basal única.
O transporte dessas GASES atraves dessas membranas depende de uma PRESSÃO ou TENSÃO PARCIAL no sangue e não de uma CONCENTRAÇÃO.
Pressão Parcial compreende a pressão exercida por apenas um gás em questão. E a Pressão Total compreende a soma de todos os gases presente.
O AR atmósferico é uma MISTURA de gases, sendo este formado por NITROGÊNIO (+-80%), OXIGÊNIO (+-20%) e DIÓXIDO de CARBONO (+-1%).
Pressão atmosférica: Ao nível do mar a pressão total é em torno de 760 mmHg.
A medida que se afasta do nível do mar, a pressão se torna cada vez mais elevada e tensão de oxigênio torna-se mais rarefeita.
Os atletas preferem treinar em locais de maior atitude, pelo simples fato do ar ser mais rarefeito e induzir portanto uma maior produção de hemácias pela medula a qual é responsável pelo carregamento da oxigênio, aumentando portanto a tensão do mesmo no individuo favorecendo um melhor desempenho físico. Caso o individuo ingira ERITROPOETINA também sofrerá o mesmo efeito, ou seja, induzira a medula a produzir uma maior quantidade de glóbulos vermelhos.
#
LEIS em relação aos GASES:
- LEI DE DALTON: 
A pressão total de uma mistura de gases é a soma da pressão individual de cada gás.
- LEI DE BOYLE:
A pressão do gás muda inversamente ao volume do recipiente de distribuição. 
Ou seja, quando menor o volume maior é a pressão do gás, pois induz um maior número de choque entre as moléculas e entre elas e as paredes.
Quando respiramos é exatamente isso que fazemos, pois quando ocorre a EXPANSÃO dos pulmões aumentamos o volume do local onde o gás esta distribuido e quando RETRAIMOS os mesmos estamos diminuindo a pressão do gás que está la dentro.
- LEI:
Os gases movem-se de áreas de alta pressão para áreas de baixa pressão.
#
CICLO RESPIRATÓRIO:
Compreende a todos os eventos fisiologicos que irão ocorrer desde do inicio de uma INSPIRAÇÃO até o final de uma EXPIRAÇÃO.
Frequência respiratória: 20 movimentos respiratórios ou ciclos respiratórios por minuto.
* INSPIRAÇÃO: 
Ao insiprar o ar penetra pelas narinas e pela cavidade nasal e em seguida caminha pelas Vias áreas que CONDUZEM e CONDICIONAM o ar até os álveolos pulmonares.
CONDICIONAMENTO do AR:
É o processo responsável por UMIDIFICAR em até 100% o ar inspirado. Além disso é responsável por AQUECER o mesmo até 37ºC na cavidade nasal e ainda por FILTRAR partículas inaladas de até 2mm de tamanho que ficam aderidas ao TRATO RESPIRATÓRIO.
A eliminação dessas partículas depende em primeira instâncias das células do epitélio respiratório que possuem CÍLIOS que apresentam movimento, chamados de BATIMENTOS CILIARES. Ao realizar esses batimentos, o muco presente na estrutura do epitélio respiratório, onde fica aderido as partículas a serem eliminadas, é empurrando de vias áreas mais profundas para a região da faringe para ser posteriormente eliminado. Esse processo é chamado de ESCALAÇÃO do MUCO. Quando o muco chega a FARINGE, o índividuo engole o mesmo que acaba por desembocar no estômago, que apresenta um ambiente ácido. As moléculas a serem eliminadas portanto, passam a sofrer a ação do ácido gastrico e é então eliminada pois ocorre a inativação das partículas (microrganismos ou toxinas) a serem eliminadas.
Células Caliciformes: são as responsáveis pela produção de MUCO.
Células Ciliadas: são responsáveis pelos BATIMENTOS CILIARES necessários para a eliminação de partículas desnecessárias.
A INSPIRAÇÃO depende portanto da EXPANSÃO dos PULMÕES, a qual por sua vez depende da participação da MUSCULATURA TORÁCICA, pois esta induz a expansão do toráx em todos os sentidos e esse fato faz com que os pulmões também sofram essa expansão visto que os mesmos estão associados atraves das pleuras. Ocorrendo portanto esse processo o ar entra para o Trato Respiratório atraves de uma diferença de pressão.
A INSIPRAÇÃO portanto é um PROCESSO ATIVO, pois há gasto de energia, pois depende da contração dos musculos respiratórios para que haja a expansão dos pulmões em todos os sentidos.
Os MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS são:
Músculo Diafragma - quando esse músculo contrair ele EXPANDE a CAIXA TORÁCICA VENTRALMENTE.
Músculos Intercostais Externos - quando esses músculos contrairem eles DESLOCAM as COSTELAS para FRENTE e para CIMA.
Músculo Escaleno e o Esternocleiodomastoideo
Quando a CAIXA TORÁCICA portanto exapande em TODOS SENTIDOS, os PULMÕES também realizam a EXPANSÃO da mesma forma, EM TODOS OS SENTIDOS. 
Quando isso ocorre, a PRESSÃO dentro dos pulmões DIMINUE (cria-se uma ZONA de BAIXA PRESSÃO) permitindo que haja deslocamento das massas de ar. Nesse caso tem-se a aplicação de duas LEIS dos GASES, a primeira que fala a respeito do volume, pois quando ocorre a EXPANSÃO dos pulmões está se aumentando o VOLUME, e quanto MAIOR o volume do recipiente MENOR é a pressão. Quando portanto a pressão diminue, ocorre o DESLOCAMENTO de ar, visto que os GASES movem-se de áreas de alta pressão para áreas de baixa pressão.
Caso a expansão torácica seja acometida, passa a ocorrer acúmulo de CO2 no sangue, dando origem ao quadro de ACIDOSE RESPIRATÓRIA.
* EXPIRAÇÃO:
Para que a expiração ocorra é necessário que haja o RELAXAMENTO de toda a musculatura contraida para que ocorresse a INSIPIRAÇÃO.
Em REPOUSO, o processo de EXPIRAÇÃO não há GASTO de ENERGIA sendo portanto, EXPIRAÇÃO PASSIVA.
No relaxamento portanto dos músculos, ocorre portanto a RETRAÇÃO da CAIXA TORÁCICA e consequentemente dos PULMÕES. Quando isso ocorre, há diminuição portanto do VOLUME pulmonar, o que por sua vez acaba AUMENTANDO a PRESSÃO do gás no interior do mesmo, que acaba até mesmo se tornando maior do que os gases da pressão atmosférica e então o AR se desloca do PULMÃO para o AR AMBIENTE.
Em EXERCÍCIO, o processo de EXPIRAÇÃO necessita de GASTO de ENERGIA, visto que depende da CONTRAÇÃO dos MÚSCULOS INTERCOSTAIS INTERNOS e de MÚSCULOS ABDOMINAIS.
¨ INSIPIRAÇÃO e EXPIRAÇÃO ¨
Tanto a ENTRADA quanto a SAIDA de AR dos pulmões só ocorre porque há formação de GRADIENTE de PRESSÃO (diferença de pressão) entre o AR ATMOSFÉRICO e o AR nos PULMÕES.
- Os gases movem-se de áreas de ALTA PRESSÃO para áreas de BAIXA PRESSÃO.
EXPANSÃO do TORÁX: Diminuição da pressão no interior dos pulmões e induz a entrada de ar para dentro do mesmo.
RETRAÇÃO do TORÁX: Aumento da pressão no interior dos pulmões e induz a saída de ar para omeio ambiente.
Todos os músculos responsáveis por esses processos são MÚSCULOS ESQUELÉTICOS exceto o DIAFRAGMA. E todos os músculos esqueleticos são estimulados pelo SNSomático, o que confere aos mesmos controle VOLUNTÁRIO. Entretanto, no que se diz respeito ao SISTEMA RESPIRATÓRIO existe uma limitação em relação ao controle voluntário, sendo este existente até certo ponto.
Ao prender por exemplo o ar, algum tempo depois INVOLUNTARIAMENTE o individuo volta a respirar, pois o que controla a capacidade de respiração é na verdade a CONCENTRAÇÃO de CO2 na corrente sanguinea e não a CONCENTRAÇÃO de OXIGÊNIO, pois não há mudança na SATURAÇÃO da HEMOGLOBINA por oxigênio em casos como esse, a mesma permanece quase 100% saturada por muito tempo. 
Quando ocorre portanto isso, o individuo passa a sofrer de ACIDOSE RESPIRATÓRIA, pois não há eliminação de CO2 para o ambiente e então o individuo volta a respirar pois é mais importante para o organismo manter o pH sanguíneo ideal para o metabolismo celular. Esse pH se torna acido pois o CO2 na corrente sanguinea associa-se com a água e da origem ao ÁCIDO CARBONICO que acidifica o sangue. 
Nesse caso, o CENTRO DE CONTROLE de RESPIRAÇÃO supera o seu CONTROLE VOLUNTÁRIO e faz com que o individuo VOLTE A RESPIRAR INVOLUNTÁRIAMENTE.
Quando se tem o quadro INVERSO, onde há ELIMINAÇÃO de CO2 é maior que a taxa de PRODUÇÃO o individuo passa a apresentar um quadro de ALCALOSE. A alcalose por sua vez, provoca uma VASOCONSTRIÇÃO CEREBRAL e deixa o individuo tonto. Caso não se restabeleça o pH correto, o individuo pode progredir para um quadro chamado de NARCOSE CEBEBRAL por ALCALOSE.
Na INSIPIRAÇÃO portanto ocorre:
- EXPANSÃO DE TORÁX em TODOS os SENTIDOS;
- DIMINUIÇÃO da PRESSÃO ALVEOLAR;
- FLUXO de AR para os PULMÕES;
Já na EXPIRAÇÃO ocorre:
- RETRAÇÃO do TORÁX;
- AUMENTO da PRESSÃO ALVEOLAR;
- FLUXO de AR para o AMBIENTE;
TROCAS GASOSAS:
- As trocas gasosas (HEMATOSE) ocorrem a NÍVEL ALVEOLAR e ainda entre ÁLVEOLOS e CAPILARES que abraçam os mesmos.
- Ocorre por DIFUSÃO SIMPLES, por diferença de pressão.
- Os gases se difundem de áreas de alta pressão para áreas de baixa pressão.
- A difusão dos gases dependem do seu coeficiente de solubilidade. 
Nesse caso temos o OXIGÊNIO que se movimenta muito bem no AR, entretanto em meio liquido precisa de uma molécula para se deslocar pois o mesmo não tem solubilidade em meio líquido, que no caso do ser humano é a HEMOGLOBINA, já o DIÓXIDO de CARBONO ele possui a capacidade de DISSOLUÇÃO em meio líquido, difunde-se pelo mesmo e desloca-se pelo organismo facilmente atraves do sangue.
- Pressão parcial de Oxigênio dentro do Álveolo é máxima: 100 mmHg
- Pressão parical de Dióxido de Carbono dentro do Álveolo é de: 40 mmHg
- A Pressão parcial desses gases no SANGUE VENOSO é:
Oxigênio: 40 mmHg
Dióxido de Carbono: 46 mmHg
O oxigênio passa para o sangue até que a pressão parcial do mesmo no sangue seja igual a pressão parcial do mesmo no álveolo.
Já o Dióxido de Carbono difunde-se para os álveolos até que a pressão parcial no interior do álveolo seja igual a pressão parcial do mesmo no sangue venoso.
O sangue portanto que chega nos PULMÕES vem da ARTERIA PULMONAR ou TRONCO PULMONAR após passar pelo VENTRICULO DIREITO. E o sangue volta ao coração após ser OXIGENADO pelas VEIAS PULMONARES que desembocam no ÁTRIO ESQUERDO.
Conclui-se então que na CIRCULAÇÃO PULMONAR ocorre a HEMATOSE, onde os álveolos entregam oxigênio para a circulação e recebem dióxido de carbono para ser eliminado da circulação. Isso ocorre durante um ciclo de respiração. 
Em altas altitudes, a PRESSÃO PARCIAL do OXIGÊNIO é menor do que 100 mmHg pois o ar nessas regiões é mais rarefeito, essa pressão fica entre a 70% a 80%, portanto ocorre DIMINUIÇÃO no processo de HEMATOSE.
*¨* OXIGÊNIO *¨*
No momento da INSIPIRAÇÃO portanto, ocorre a passagem de OXIGÊNIO para os CAPILARES pois no mesmo a PRESSÃO PARCIAL do GÁS é menor do que nos ÁLVEOLOS e posteriormente é ligado a HEMOGLOBINA que encontra-se no INTERIOR das HEMACIAS para ser carreado para os tecidos. Entretanto essa ligação é frouxa, e quando as mesmas alcaçarem os tecidos periféricos o oxigênio se dissocia da hemoglobina e passa para os tecidos.
*¨* DIÓXIDO de CARBONO *¨*
Esse pode-se encontrar DISSOLVIDO no SANGUE, no interior da HEMÁCIA e ainda associado ao BICARBONATO.
Ele realiza o processo inverso ao do oxigênio, devido a PRESSÃO PARCIAL do mesmo ser oposta ao do oxigênio tanto no sangue venoso quanto no álveolo.
Tanto o OXIGÊNIO quanto o DIÓXIDO de CARBONO para se difundir para regiões de baixa pressão dos mesmos, têm se atravessas as seguintes barreiras:
- Endotélio Vascular do capilar.
- Membrana do Pneumócito tipo I (célula que dá origem a parede do álveolo).
- Membrana basal do Pneumócito tipo I fundida a Membrana basal das Células endoteliais vasculares.
Entre essas estruturas existe a substância denominada de SURFACTANTE e sao produzidas pelos Pneumócito tipo II. Essa substância reveste a SUPERFÍCIE INTERNA do ÁLVEOLO. 
O ÁLVEOLO além de possuir fator surfactante sobre suas células internamente, possui uma fina camada de água. 
É ainda uma estrutura ESFERICA e tende portanto a COLABAR, pois essa camada fina de água que o mesmo possui exerce uma força sobre a superficie do álveolo, chamada portanto de TENSÃO SUPERFICIAL. E essa tensão portanto 'puxa' o álveolo para dentro, favorecendo o colabamento. Mais esse colabamento não ocorre, pois o SURFACTANTE que se mistura nesse líquido DIMINUE a TENSÃO SUPERFÍCIAL o que mantém portanto o álveolo aberto.
Além do FATOR SURFACTANTE a PLEURA pois a mesma mantém os pulmões aderidos a caixa torácica, e também evita o COLABAMENTO dos PULMÕES e consequentemente dos ÁLVEOLOS. Caso a pleura 'descole' da caixa torácica, mesmo tendo fator surfactante ocorre o colabamento dos pulmões e dos álveolos. Conclui-se portanto que além da presença do Fator Surfactante depende da Integridade da Pleura.
Transporte de Gases:
* OXIGÊNIO:
Assim que o oxigênio passou para o capilar ele precisa ser carregado pela corrente sanguínea para ser entregue aos tecidos.
O Oxigênio portanto é carregado pela HEMOGLOBINA que está presente dentro da HEMÁCIA, para tanto é necessário que o oxigênio entre na hemácia e quando no citoplasma liga-se a Hb. Assim que o oxigênio associa-se a hemoglobina dá origem ao complexo Oxihemoglobina (OHb).
Cada Hemoglobina possui a capacidade de se ligar a QUATRO moléculas de OXIGÊNIO. Normalmente, a hemoglobina está com os seus quatro sítios ligado ao oxigênio por isso diz-se que o PERCENTUAL de SATURAÇÃO da HEMOGLOBINA é em torno de 95-100%.
* DIÓXIDO de CARBONO:
Esse gás por sua vez, deve-se passar dos capilares para os álveolos para ser eliminado.
O carregamento dessa molécula não é tão simples quanto o do oxigênio, visto que o mesmo possui 3 vias de carregamento:
7% pode estar dissolvido no PLASMA;
70% pode estar associado ao BICARBONATO;
23% pode estar ligado com a Hb dando origem ao complexo CARBOXIHEMOGLOBINA ou CARBAMINO HEMOGLOBINA;
A maioria dos DIÓXIDOS de CARBONO são transportados pelo sangue atraves de sua associação com o BICARBONATO para se evitar principalmente um quadro de ACIDOSE RESPIRATÓRIA. Esse quadro de ACIDOSE é recorrente da associação do Dióxido de Carbono com a água que da origem ao ÁCIDO CARBÔNICO. Entretanto, esse ÁCIDO é muito instavel e rapidamente se DISSOCIA em íons H+ e íons BICARBONATO. Esse processo ocorre dentro da hemácia. Posteriormente o bicarbonato sai da hemácia e funciona como um TAMPÃO no líquido extracelular. Já o Íon H+ é captado pela hemoglobina impedindo portanto a acidose.
Quando esse bicarbonato chega no pulmão, ocorre o processo inverso. O BICARBONATO presente no líquido extracelular, se associa ao H+ e da origem ao ÁCIDO CARBONICO. Esse ácido por sua vez da origem a CO2 e água, e então o CO2 é transferido para o álveolo e posteriormente é liberado.
Eficiência da respiração:
- Como o índividuo controla a respiração:
Aumentando a FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA e ouAUMENTANTO a PROFUNDIDADDE da RESPIRAÇÃO. 
É melhor aumentar a PROFUNDIDADE da RESPIRAÇÃO porque está melhora a respiração do que aumentar a FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA pois nessa ultima, ocorre menor número de hematose, caso a frequência seja muito rápida. Ex: no exercício físico há aumento dos dois.
A FREQUÊNCIA da respiração e a PROFUNDIDADE da RESPIRAÇÃO é regulada pelo CENTRO de CONTROLE da RESPIRAÇÃO que se localiza no tronco encefálico, entre a ponte e o bulbo. Conclui-se portanto que o CONTROLE FISIOLOGICO da respiração é um controle RITMICO que não depende de um pensamento consciente, embora consiga alterar conscientimente a frequência e a profundidade da respiração.
Esse controle é iniciado por NEURÔNIOS MOTORES SOMÁTICOS que se localizam do SISTEMA NERVOSO CENTRAL no CENTRO DE CONTROLE DA RESPIRAÇÃO ou VENTILAÇÃO que estão na região do tronco encefálico, ponte e bulbo.
O envio de estímulos dos neurônios que atuam sobre sobre a profundidade e frequência baseia-se nos GASES SANGUÍNEOS, principalmente no DIÓXIDO de CARBONO, porque o mesmo altera primeiro e muito mais rápido que o oxigênio.
* DIÓXIDO de CARBONO, OXIGÊNIO e pH:
Existem QUIMIORRECEPTORES PERÍFERICOS e CENTRAIS que realizam o controle tanto da PRESSÃO PARCIAL do DIÓXIDO de CARBONO, quando da PRESSÃO PARCIAL do OXIGÊNIO e ainda do pH do sangue.
Os QUIMIORRECEPTORES PERÍFERICOS estão localizados no CORPO CARÓTICO e CARÓTIDEO que encontram-se no SEIO CAROTÍDEO no arco aortico junto com o controle da pressão arteiral. Eles são sensíveis a alterações de pH, PO2 e PCO2 do sangue.
Os QUIMIORRECEPTORES CENTRAIS estão localizados na SUPERFÍCIE VENTRAL do BULBO. E estes são sensíveis a PCO2 dissolvidos no líquo.
- Espaço morto anatômico: Regiões onde não há TROCAS GASOSAS.
Só existe troca gasosa a NIVEL ÁLVEOLAR, ou seja, em bronquios, bronquiolos (nivel bronquial), traqueia, nasofaringe ou cavidade nasal não ocorre trocas gasosas, sendo apenas vias de condução e condicionamento.
- Ventilação alveolar: compreende ao ar fresco que chega aos álveolos. Havendo portanto maior oxigenação dos tecidos e maior retirada de Dióxido de Carbono. Essa sofre influencie direta da frequência respiratória e profundidade da respiração.

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