Buscar

TE URGENCIA AULA 5

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

CONVULSÕES
Prof. Enf. João Gabriel Rossi de Oliveira
DEFINIÇÃO
São alterações no funcionamento do cérebro que provocam contrações musculares descontroladas. Podem ter várias causas: febre alta, intoxicação, trauma crânio-encefálico e epilepsia.
SINAIS E SINTOMAS
Antes da convulsão, o cliente pode apresentar alterações visuais e olfativas; em seguida, há perda da consciência, enrijecimento do corpo, apnéia, contrações musculares violentas e sialorréia. Esta fase pode durar até um minuto. Terminada a mesma, ocorre o relaxamento da musculatura, podendo ocasionar perda de urina, fezes e um sono reparador necessário para o reequilíbrio da atividade elétrica cerebral. Ao acordar, o cliente pode sentir-se cansado, confuso, com dor de cabeça e dor em outras partes do corpo machucadas durante a convulsão.
CUIDADOS
Quando das convulsões, o cuidado fundamental é proteger o cliente de danos adicionais provocados por quedas e batidas do corpo em objetos próximos. Durante a crise convulsiva, mantenha o cliente na cama ou no chão, afrouxe suas roupas e afaste ou acolchoe os objetos ao redor. Não o segure limitando os movimentos das contrações musculares; administre as medicações anticonvulsivantes prescritas e aguarde-o acordar naturalmente. Após o despertar, tranquilize-o e informe-o do ocorrido. Verifique possíveis lesões na língua ou mesmo quebra de dente.
IMPORTANTE
Devido ao trismo, não é indicada a introdução de qualquer objeto entre a arcada dentária superior e inferior do cliente visando proteger-lhe a língua (tira de pano, por exemplo). Esta prática é perigosa, pois ele pode aspirar o(s) objeto(s) introduzido(s) na boca e causar danos nos dentes e/ou língua.
Trismo refere-se a todas as circunstâncias onde há incapacidade de abrir a boca adequadamente.
Trismo representa uma contratura dolorosa da musculatura da mandíbula (masseteres)
5
INSOLAÇÃO
DEFINIÇÃO
Quando a temperatura ambiente é igual ou maior que a corporal, o organismo aumenta a transpiração para provocar perda de calor, “refrescar a pele”. Quando não existe reposição de água e eletrólitos, perde a capacidade de transpirar, o que provoca exaustão térmica e insolação.
CAUSAS – SINAIS E SINTOMAS
Geralmente as principais causas da insolação e exaustão pelo calor são a exposição prolongada aos raios solares e/ou o trabalho muscular excessivo em um ambiente desfavorável.
As manifestações clínicas são vertigem, fadiga, cefaléia, cãibras musculares, náuseas e vômitos, hipertermia, hipotensão arterial; deve-se sempre estar atento, pois a insolação pode evoluir para o choque e coma.
CUIDADOS
Ante um quadro de insolação, as condutas de primeiros socorros recomendam remover o cliente para local fresco e arejado, diminuir sua temperatura corporal (borrifando-lhe água na pele, compressas frias) e oferecer-lhe líquidos, se estiver consciente.
No hospital, o cliente deve ser deitado em decúbito dorsal, com os MMII ligeiramente elevados. Sua maca ou cama deve ficar posicionada em local arejado; somente após esses cuidados deve-se realizar a reposição hidroeletrolítica por VO e/ou EV (contra indicado VO nos clientes com queixas de náuseas e vômitos), diminuir a temperatura corporal e iniciar oxigenoterapia, se necessária.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais