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12/09/2018 1 Manejo da Criação de Frangos de Corte Prof. Dr. Cleber F. M. Mansano Manejo da criação de frangos de corte • Equipamentos: Comedouros e Bebedouros • Manejo da Cama • Temperatura e Iluminação • Criação das Aves e Retirada do Lote • Descarte das Aves Mortas e Prevenção de Doenças Metabólicas • Avaliação do Lote e Biosseguridade Manejo dos Comedouros • Ajuste da altura; • Dispor de espaço suficiente; • Ração até 1/3 da altura da borda; EVITAR DESPERDÍCIO! • Preferência por comedouros tubulares de pratos mais fundos; • Observar o comportamento das aves; • Examinar a cama sob os comedouros; • Manter o mesmo sistema de comedouro durante a fase de produção? 12/09/2018 2 Manejo dos Bebedouros • Regular altura e pressão diariamente; • Lavar diariamente (equipamento utilizado) e clorar a água; • Sanar vazamentos assim que identificados; • Atentar para temperatura; • Fazer análise da água. 12/09/2018 3 BEBEDOUROSPENDULARES BEBEDOURO INFANTIL Manejo da Cama • Recebe todas as excreções (absorção de umidade); • Evitar que se torne úmida (emplastada) • Isolante térmico; • Absorção de impacto do peso da ave; 12/09/2018 4 Materiais Utilizados • Maravalha: bom pinus/eucalipto poder absorção; atenção com a qualidade; • Sabugo de milho triturado: < retenção umidade; baixa disponibilidade; ecologicamente correto • Casca de arroz: disponibilidade regionalizada; não recomendada na pinteira • Casca de café: disponibilidade regionalizada • Areia: excelente absorção e drenagem; temperatura 2ºC < que a maravalha • Feno gramíneas/capim: dificuldade na secagem; fácil cultivo; alta produção/ha • Girassol: disponibilidade regionalizada; biodiesel Manejo da Cama • Reutilização da cama? • Motivos: • Custo para aquisição do material; • Mão‐de‐obra e redução do tempo ocioso do galpão; • Escassez de material (região avícola); • Minimizar impacto ambiental. Reutilização da Cama • Do ponto de vista ambiental: • Cuidados • Lotes que passaram por problemas sanitários • Cama nova para pintinhos Reutilização da Cama 12/09/2018 5 Manejo da Cama ● Vida útil: ● Umidade < 35%; ● Densidade (espessura); ● Estação do ano (5 a 8 cm verão – 8 a 10 cm no inverno) ; ● Equipamentos; ● Ventilação/aeração das instalações; ● Tipo de dieta utilizada; ● Qualidade microbiológica da cama. Manejo da Cama ● Procedimentos: ● Retirar os equipamentos do aviário, lavando‐os e desinfetando‐os; ● Retirar as partes emplastradas; ● Queima das penas; • Enleirar a cama, cobrir as leiras com lona plástica • Deixar a cama enleirada e coberta por oito dias • Retirar a lona plástica após o oitavo dia • Espalhar a cama novamente no aviário • Passar vassoura de fogo • Desinfetar o aviário usando os nebulizadores (cal – secar) • Revolver até U = 20 a 25%. • Repor cama nova na pinteira • Repor equipamentos infantis Manejo da Cama 12/09/2018 6 • Fonte de aquecimento nas 1as semanas; • 1a semana – 32oC diminui 3oC por semana até a 5a (20oC); • Aquecimento artificial até 10 – 14 dias ou 21 dias; • Observar comportamento das aves. Controle da Temperatura e Manejo das Cortinas 12/09/2018 7 Manejo das Cortinas • Perfeito funcionamento; • Determinado pela To, U e idade das aves; • Evitar: • Mudanças bruscas de To; • Sol excessivo; • Gases; • Poeira revolvimento da cama; • Idade avançada frio, vento e chuva; • Regiões frias cortinas duplas. Programa de Luz • Funções: • Estimular o consumo de alimento; • Melhorar o crescimento; • Depende: • Linhagem; • Região (fotoperíodo); • Estação do ano (dias longos ou curtos); • Manejo. • MANTER AS LÂMPADAS SEMPRE LIMPAS! • Luz constante • 24 horas de iluminação • 23 horas de Luz e uma hora de escuro • Programas de iluminação intermitente • 16h L + 2hE + 1hL +2hE +1hL +2hE • Fotoperíodo Crescente Programa de Luz Programa de Luz • Fotoperíodos longos • Estresse fisiológico e problema de pernas; • Melatonina Sistema Imunológico • Menor o período de Luz, maior será o contato peito‐ cama; • Verão luz a noite > consumo (To amenas); • Escuro 6‐10hs antes do envio ao abatedouro. 12/09/2018 8 Retirada do Lote • Ganho de peso médio; • 6 a 10hs antes da saída do lote – retirar ração: • Contaminação no abatedouro; • Apanha e transporte cuidadosos. Pesagem automática “Dedo-duro granjeiro” Apanha dos Frangos • Maior estresse; • Contusões – últimas 24hs de vida; • Planejamento e supervisão; • Pessoal competente e treinado; • Minimizar arranhões, hematomas e machucados; • Retirada dos comedouros e bebedouros; • Utilização de divisórias – evita aglomeração; • Reduzir intensidade de luz/ luz azul. Apanha dos Frangos • Pelas pernas: • Pés ou canelas – coxas; • Pelas costas: • Uma a uma; • Pelas asas; • Pelo pescoço: • 2 a 3 aves/mão. 12/09/2018 9 Pelas pernas Ainda acontecendo em algumas regiões. É bastante prejudicial a carcaça, ocasionado graves hemorragias e fraturas de coxas e asas. É o menos eficiente e o de maiores perdas; Pelas Asas Não muito usual devido à grande incidência de contusões, lesões e hematomas Pelo pescoço Mais recente e vem crescendo. Várias empresas já utilizam 100% desta modalidade. As aves são pegas 2 a 3 em cada mão. As lesões são semelhantes quando pegamos pelo dorso. Atenção nos dias mais quentes, podendo aumentar mortalidade no transporte porque o modo de apanha não deixa de ser um processo de asfixia. Pelo dorso Apanha‐se ave a ave pelo dorso, por sobre as asas com firmeza. É a maneira mais fácil de introduzir a ave na caixa, reduzindo significativamente as perdas. Índices baixos de fraturas e hemorragias; Forma ideal de introduzir a ave na caixa para carregamento Acondicionamento das Aves • Engradados modulares; • Nunca superlotar; • Densidade Condições climáticas; • Carregamento: • Ventilação artificial; • Molhar as aves; • Acesso interno do veículo. 12/09/2018 10 Transporte • Treinamento do motorista; • Condições mecânicas dos caminhões; • Distribuição dos engradados; • Perda de peso: • Tempo de viagem; • Condições climáticas; • Tempo de espera na plataforma; • Horário de transporte. Molhar a Carga se Necessário Evitar acidentes durante o transporte adotando medidas de segurança Espera na Plataforma deAbate Ele está realmente preocupado com o nosso conforto Quanto mais observamos os frangos, mais nós compreendemos o que temos que fazer para obter boas performances. Registros Diários: • Mortalidade • Eliminação • Temperaturas- mínima e máxima • Umidades – mínima e máxima • Volume de água de bebida • Qualquer anormalidade 12/09/2018 11 Descartes e Destinos das Aves Mortas • Refugos: • Fora do padrão médio do lote; • Problemas de ordem esquelética; • Redução das perdas com ração; • Uniformidade, melhor peso e CA do lote; • Melhor aproveitamento no abatedouro. Destino das AvesMortas • Evitarmultiplicação de microorganismos patogênicos; • Remoção imediata de carcaças; • Icineração: • Gás, queimadores a óleo, combustíveis sólidos; • Higiênicos, porém demorado; • Deposição em fossas sépticas: • Telhado sólido, tampa com encaixe perfeito; • Acessíveis e eficazes; • Lençóis freáticos. Fossas Mf)ticas biodigestoras/PE Biogás • O biogás é uma fonte energética renovável com grande compatibilidade ambiental, alto coeficiente energético, baixo custo, fácil estocagem, fácil transporte e é socialmente compatível. • O biogás pode ser utilizadopara o aquecimento dos pintinhos, (queima do biogás e consequente produção de calor); • Pode também substituir a energia elétrica, como por exemplo, na iluminação (lampiões), no aquecimento da água, ... Destino das AvesMortas • Valas abertas ou parcialmente cobertas: • Atrai animais silvestres: • Fontes de contaminação; • Vetores de doenças; • Compostagem: • Mão‐de‐obra; • Econômico e fácil de manejar; • Não polui o ambiente; • Adubo. Destino das AvesMortas • Compostagem (2 fases): • Bioestabilização: To da massa orgânica até 65oC, e estabiliza na To ambiente (60 dias); • Maturação: Humidificação e mineralização da matéria orgânica (30 dias). 12/09/2018 12 Destino das AvesMortas • Manejo: • Camadas: • 1ª – Maravalha nova; • 2ª – Aves mortas; • 3ª – Cama (10 cm); • Água para umedecer e fermentar; • 100 dias. • obs: Sul – R$ 13,00/m3. DoençasMetabólicas • Ascite • Morte Súbta Ascite • O que é? • Conhecida como síndrome de hipertensão pulmonar. • Incidência maior no veranico (de maio a setembro, quentes e noites frias). com dias • Caracterizada pelo extravasamento de líquidos dos vasos sanguíneos e seu acúmulo na cavidade abdominal. • Principal fator: limite fisiológico do sistema cardiorrespiratório, desenvolvendo um quadro de hipertensão pulmonar, hipóxia sistêmica, desequilíbrio entre necessidade e fornecimento de oxigênio. • E porque em temperaturas mais baixas? A demanda de energia e a taxa de produção de calor são aumentadas e há um aumento no consumo de O2. 12/09/2018 13 Ascite • Controle na temperatura nas primeiras semanas • Controle da taxa de crescimento das aves • Utilização de rações fareladas. • Utilização de rações menos energéticas. • Restrição alimentar TEMPERATURAMÍNIMAMÉDIAxMORTALIDADEDEFRANGOSMACHOS-JAN/95aABR/97 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 1/95 2 3 4 5 6 7 11 12 1/97 2 3 4MÊS M O R T A L I D A D E ( % ) T E M P E R A T U R A M Í N I M A M É D I A o C 8 9 10 11 12 1/96 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MORT(%) TEMPMÍNIMAMÉDIA 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 os machos nos meses frios: A incidência de ascite em fêmeas é mais baixa por isso geralmente não são necessárias medidas preventivas. O seguinte esquema de restrição pode ser adotado para IDADE PROGRAMA DE LUZ FORNCECIMENTO DE RAÇÃO 0 a 3 dias 23 horas a vontade 3 a 15 dias luz natural a vontade 15 a 40 dias luz natural 9 horas (das 7 às 16 hs) 40 a 45 dias (abate) 23 horas a vontade SíndromedaMorte Súbta • O que é? • Conhecida como morte aguda, ataque cardíaco, edema pulmonar possui ocorrência cosmopolita com maior incidência entre a 2ª e 4ª semana. • Síndrome de origem desconhecida, porém não infecciosa. • Morte devido a uma anormalidade metabólica que dispara a fibrilação atrial ou ventricular. • Possivelmente resultado de uma hipoxemia causado pelo menor crescimento dos sistemas respiratório e cardíaco, em uma época de rápido crescimento das aves. • Frequentemente encontrado na posição dorsal. • Maior incidência nos machos. CONTROLE • As práticas são baseadas no controle de ascite • Reduzir ao menos temporariamente a taxa de ganho de peso • Dietas com baixa densidade • Reduzir o número de horas de luz • Dificultar o acesso aos comedouros • Utilizar um programa de restrição alimentar SíndromedaMorte Súbta Vacinação • Nebulização (doenças respiratórias): • Cortinas fechadas e sem ventilação por 30 min.; • Ocular (confiável): • 1 pessoa 500 – 600 aves/hora; • Injetável (hematomas ); • Picada ou Stick Method (perfura pele da asa com 2 agulhas embebida com vacina); Vacinação • Água: • Vantagens: • Econômico, prático, rápido; • Pouco estressante para aves; • Boa disseminação lateral do vírus vacinal; • Desvantagens: • Má qualidade da água; • Jejum hídrico; • Leite em pó desnatado para proteção do vírus vacinal; • Vacinação incompleta do lote; • Doses não uniformes. 12/09/2018 14 Programa de Vacinação DIB – Doença infecciosa da Bursa de Fabrícius. Idade (dias) Doença Via de aplicação 1 Marek (obrigatória) Subcutânea 1 Bronquite infecciosa Spray 1 DIB Subcutânea ou Spray 1 Bouba (suave – critérios epidemiológicos) Subcutânea 7 DIB (intermediária) Água 10 Newcastle (critérios epidemiológicos) Água 14 DIB (intermediária) Água 20 Newcastle (critérios epidemiológicos) Água 21 ou 25 DIB (forte) Água Principais Patógenos de FrangosdeCorte • Vírus: • Anemia infecciosa das galinhas; • Bronquite infecciosa das galinhas; • Doença de Marek; • Doença de Newcastle; • DIB; • Encefalomielite aviária; • Influenza aviária; • Laringotraqueíte infecciosa aviária; • Reoviroses aviária; • Reticuloendoteliose. Principais Patógenos de FrangosdeCorte • Bactérias: • Campylobacter jejuni; • Clostridioses; • Escherichia coli; • Mycoplasma gallisepticum; • Mycoplasma synoviae; • Ornithobacterium rhinotracheale; • Salmonella spp.; • Staphylococcus aureus. Principais Patógenos de FrangosdeCorte • Fungos: • Aspergillus spp.; • Protozoários: • Coccidiose; • Cryptosporidium baileyi. Plano de Contigência • Conjunto de ações e decisões emergenciais que devem ser tomadas em situações de doenças ou suspeita. • Prejuízos econômicos; • Saúde pública – zoonoses. Avaliação de Desempenho do Lote 12/09/2018 15 Avaliação deDesempenhodo Lote • Quantificar a eficiência das técnicas – independente do sistema de criação: • Consumo de ração – CR; • Conversão alimentar – CA; • Peso médio vivo – PM; CR = Consumo de ração do lote No aves retiradas CA= Consumo de ração Peso vivo do lote PM = Peso vivo do lote na retirada No aves retiradas Avaliação deDesempenhodo Lote • Viabilidade – VB; • Idade de abate – IA; • Índice de eficiência produtiva – IEP. VB = No frangos retirados No frangos recebidos x 100 IEP = PM (kg) x VB x 100 IA (dias) x CA Fonte: Inaldo Consultoria Avícola. Avaliação deDesempenhodo Lote Resultados de desempenho de frangos de corte no Brasil Ano No aves entrada No aves saída 1991 55.602.890 51.677.326 1992 61.986.557 57.473.936 1993 152.427.122 142.885.184 1994 314.441.375 295.795.001 1995 197.506.329 186.603.980 1996 198.658.466 188.387.823 1997 106.813.127 101.013.174 1998 105.253.867 99.538.582 1999 205.402.554 195.954.037 2000 164.546.924 157.175.222 Fonte: Inaldo Consultoria Avícola. Resultados de desempenho de frangos de corte no Brasil Avaliação deDesempenhodo Lote Ano No aves entrada No aves saída Mortal. 1991 55.602.890 51.677.326 7,06 1992 61.986.557 57.473.936 7,28 1993 152.427.122 142.885.184 6,26 1994 314.441.375 295.795.001 5,93 1995 197.506.329 186.603.980 5,52 1996 198.658.466 188.387.823 5,17 1997 106.813.127 101.013.174 5,43 1998 105.253.867 99.538.582 5,43 1999 205.402.554 195.954.037 4,60 2000 164.546.924 157.175.222 4,48 Resultados de desempenho de frangos de corte no Brasil Fonte: Inaldo Consultoria Avícola. Ano No aves entrada No aves saída Mortal. CR médio PM 1991 55.602.890 51.677.326 7,06 4290,77 2.053,00 1992 61.986.557 57.473.936 7,28 4519,86 2.122,00 1993 152.427.122 142.885.184 6,26 4437,24 2.154,00 1994 314.441.375 295.795.001 5,93 4354,45 2.145,05 1995 197.506.329 186.603.980 5,52 4455,46 2.194,81 1996 198.658.466 188.387.823 5,17 4676,71 2.303,80 1997 106.813.127 101.013.174 5,43 4581,40 2.290,70 1998 105.253.867 99.538.582 5,43 4499,93 2.261,27 1999 205.402.554 195.954.037 4,60 4849,79 2.449,39 2000 164.546.924157.175.222 4,48 4906,48 2.490,60 Resultados de desempenho de frangos de corte no Brasil Fonte: Inaldo Consultoria Avícola. Ano No aves entrada No aves saída Mortal. CR médio PM CA IA 1991 55.602.890 51.677.326 7,06 4290,77 2.053,00 2,09 44,20 1992 61.986.557 57.473.936 7,28 4519,86 2.122,00 2,13 45,10 1993 152.427.122 142.885.184 6,26 4437,24 2.154,00 2,06 45,51 1994 314.441.375 295.795.001 5,93 4354,45 2.145,05 2,03 44,89 1995 197.506.329 186.603.980 5,52 4455,46 2.194,81 2,03 45,12 1996 198.658.466 188.387.823 5,17 4676,71 2.303,80 2,03 46,67 1997 106.813.127 101.013.174 5,43 4581,40 2.290,70 2,00 46,09 1998 105.253.867 99.538.582 5,43 4499,93 2.261,27 1,99 45,60 1999 205.402.554 195.954.037 4,60 4849,79 2.449,39 1,98 47,01 2000 164.546.924 157.175.222 4,48 4906,48 2.490,60 1,97 46,36 12/09/2018 16 Fonte: Inaldo Consultoria Avícola. Resultados de desempenho de frangos de corte no Brasil IEP 206,55 204,82 215,38 221,43 226,40 230,60 235,01 235,66 251,04 260,49 Avaliação deDesempenhodo Lote Ano No aves entrada No aves saída Mortal. CR médio PM CA IA 1991 55.602.890 51.677.326 7,06 4290,77 2.053,00 2,09 44,20 1992 61.986.557 57.473.936 7,28 4519,86 2.122,00 2,13 45,10 1993 152.427.122 142.885.184 6,26 4437,24 2.154,00 2,06 45,51 1994 314.441.375 295.795.001 5,93 4354,45 2.145,05 2,03 44,89 1995 197.506.329 186.603.980 5,52 4455,46 2.194,81 2,03 45,12 1996 198.658.466 188.387.823 5,17 4676,71 2.303,80 2,03 46,67 1997 106.813.127 101.013.174 5,43 4581,40 2.290,70 2,00 46,09 1998 105.253.867 99.538.582 5,43 4499,93 2.261,27 1,99 45,60 1999 205.402.554 195.954.037 4,60 4849,79 2.449,39 1,98 47,01 2000 164.546.924 157.175.222 4,48 4906,48 2.490,60 1,97 46,36 Biosseguridade Planejamento e a implementação de um conjunto de diretrizes e normas operacionais, cujo objetivo principal é a proteção dos lotes contra a entrada de qualquer microorganismo patogênico, seja ele vírus, bactéria, fungo, protozoário, ou mesmo endo e ectoparasitas. Biosseguridade • Fontes de contaminação: • Pessoas; • Veículos; • Equipamentos; • Pintos de um dia; • Roedores, aves silvestres e insetos; • Ração; • Água; • Cama. Biosseguridade • Isolamento da granja: • Distância entre granjas – min. 1km; • Afastadas de vias por onde passem produtos avícolas; • Barreiras naturais/artificiais; • Direção do vento; • Política da boa vizinhança – aves caipiras; • Tráfego: • Lotes mais jovens mais velhos; • Área limpa área suja. Biosseguridade • Medidas: 1. Adquirir aves livres de doenças transmissíveis verticalmente; 2. Atenção especial às matérias‐primas das rações; 3. Uso de roupas e botas para o pessoal de serviço; 4. Desinfecção de galpões, equipamentos e veículos; 5. Controle de roedores e aves silvestres; 6. Eliminação de aves mortas; 7. Sistema de criação “all in/all out”; 8. Evitar vizinhos criadores de aves domésticas; 12/09/2018 17 Biosseguridade • Medidas: 9. Restrição total à entrada de veículos e visitantes; 10. Banho e troca de roupas; 11. Veículos exclusivos para distribuir ração, cama e retirar aves; 12. Cercas ao redor da granja; 13. Delimitação de áreas “sujas” e “limpas” na granja; 14. Não permitir visitas entre núcleos ou entre granjas; 15. Vazio sanitário entre lotes; 16. Segurança e conscientização de toda a equipe; Biosseguridade • Medidas: 17. Isolamento entre núcleos e granjas; 18. Higienização do incubatório e fábrica de ração; 19. Programa de vacinação específico para a região; 20. Água de bebida potável e/ou tratada; 21. Monitoria dos elementos de produção: • Ração, água e cama; • Vacinas e medicamentos. 12/09/2018 18 Custos na Produção de Frangos de Corte CUSTO DE PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE Jan_08 MINAS GERAIS 30.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote Tipo de Aviário Climatizado Automático Manual Itens de Custo R$ / Lote R$ / Frango % CT R$ / Lote R$ / Frango % CT R$ / Lote R$ / Frango % CT P R O D U T O R I N T E G R A D O 1. CUSTOS VARIÁVEIS (A) 1.1 - Cama 1.638,00 0,055 1,29 1.638,00 0,066 1,54 1.638,00 0,066 1,55 1.2 - Calefação 968,00 0,032 0,77 812,00 0,032 0,76 812,00 0,032 0,77 1.3 - Energia Elétrica 498,00 0,017 0,39 465,00 0,019 0,44 429,00 0,017 0,41 1.4 - Água 15,25 0,001 0,01 12,70 0,001 0,01 12,70 0,001 0,01 1.5 - Mão de Obra do Integrado 2.306,20 0,077 1,82 2.306,20 0,092 2,17 2.306,20 0,092 2,18 1.6 - Mão de Obra de Carregamento 900,00 0,030 0,71 720,00 0,029 0,68 720,00 0,029 0,68 1.7 - Custo de Manutenção das Instalações 425,00 0,014 0,34 347,23 0,014 0,33 236,72 0,009 0,22 1.8 - Seguro 51,00 0,002 0,04 41,67 0,002 0,04 28,41 0,001 0,03 1.9 - Eventuais 340,07 0,011 0,27 317,14 0,013 0,30 309,15 0,012 0,29 Total dos Custos Variáveis do Integrado 7.141,52 0,239 5,65 6.659,94 0,268 6,25 6.492,18 0,259 6,15 2. CUSTOS FIXOS (B) 2.1 - Depreciação das Instalações 833,33 0,028 0,66 657,42 0,026 0,62 397,39 0,016 0,38 2.2 - Depreciação dos Equipamentos 1.166,67 0,039 0,92 1.000,00 0,040 0,94 783,33 0,031 0,74 2.3 - Remun. s/ Capital Médio p/ Inst. e Equip. 850,00 0,028 0,67 694,45 0,028 0,65 473,44 0,031 0,45 2.4 - Remuneração s/ Capital de Giro 50,48 0,002 0,04 47,08 0,002 0,04 45,89 0,002 0,04 Total dos Custos Fixos do Integrado 2.900,48 0,097 2,29 2.398,95 0,096 2,25 1.700,05 0,080 1,61 Custo Operacional do Integrado (1 + 2.1 + 2.2) Total Custos do Integrado ( A + B) 9.141,52 0,306 7,23 8.317,36 0,334 7,81 7.672,90 0,306 7,26 10.042,00 0,336 7,94 9.058,89 0,364 8,51 8.192,23 0,339 7,75 12/09/2018 19 CUSTO DE PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE Jan_08 MINAS GERAIS 30.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote Tipo de Aviário Climatizado Automático Manual Itens de Custo R$ / Lote R$ /Frango % CT R$ / Lote R$ / Frango % CT R$ / Lote R$ / Frango % CT A G R O I N D Ú S T R I A 3. CUSTOS VARIÁVEIS (C) 3.1 - Pintos 22.800,00 0,760 18,02 19.000,00 0,760 17,84 19.000,00 0,760 17,99 3.2 - Ração 78.603,00 2,660 62,14 65.336,25 2,660 61,34 65.336,25 2,660 61,85 3.3 - Produtos Veterinários 684,40 0,023 0,54 584,40 0,023 0,55 584,40 0,023 0,55 3.4 - Transportes 2.208,00 0,074 1,75 1.824,00 0,073 1,71 1.824,00 0,073 1,73 3.5 - Funrural 2.532,30 0,087 2,00 2.099,38 0,087 1,97 2.099,38 0,087 1,99 3.6 - Assistência Técnica 3.360,00 0,112 2,66 3.360,00 0,134 3,15 3.360,00 0,134 3,18 3.7 - Eventuais 5.509,39 0,184 4,36 4.610,20 0,184 4,33 4.610,20 0,184 4,36 Total dos Custos Variáveis da Agroindustria 115.697,09 3,900 91,46 96.814,23 3,921 90,90 96.814,23 3,921 91,64 4. CUSTOS FIXOS (D) 4.1 - Remuneração s/ Capital de Giro 760,96 0,025 0,60 636,90 0,025 0,60 636,90 0,025 0,60 Total dos Custos Fixos da Agroindustria 760,96 0,025 0,60 636,90 0,025 0,60 636,90 0,025 0,60 Custo Operacional da Agroindústria (igual ao item 3) 115.697,09 3,900 91,46 96.814,23 3,921 90,90 96.814,23 3,921 91,64 Total Custos da Agroindústria (C + D) 116.458,05 3,925 92,06 97.451,13 3,946 91,49 97.451,13 3,946 92,25 % CT 97,79 2,21 98,91 100,00 CUSTO DE PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE Jan_08 30.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote Tipo de Aviário Climatizado Automático Manual Itens de Custo R$ / Lote R$ / Frango % CT R$ / Lote R$ / Frango % CT R$ / Lote R$ / Frango Custo Variável Total (A + C) 122.838,61 4,139 97,11 103.474,17 4,189 97,15 103.306,41 4,180 Custo Fixo Total (B+ D) 3.661,44 0,122 2,89 3.035,85 0,121 2,85 2.336,95 0,105 Custo Operacional Total 124.838,61 4,206 98,69 105.131,59 4,255 98,71 104.487,13 4,227 Custo Total ( A + B + C + D) 126.500,05 4,261 100,00 106.510,02 4,310 100,00 105.643,36 4,285Custo por quilo de Frango (R$) 1,813 1,834 1,823 Preço do Frango Vivo (R$/kg) 1,610 1,610 1,610 Saldo / Custo Operacional (R$/kg) -0,180 -0,201 -0,189 Saldo / Custo Total (R$/kg) -0,203 -0,224 -0,213 • Variações entre empresas Ingredientes para ração mar Milho em grãos no atacado R$/kg 0,480 Farelo de soja no atacado R$/kg 0,825 Óleo bruto de soja no atacado R$/L 2,445 Preço médio rações R$/kg 0,664 Produtos veterinários mar Desinfetante R$/L 17,500 Inseticida cascudinho R$/L 23,000 Raticida R$/kg 16,000 Pastilhas de cloro R$/kg 9,000 Outros insumos mar Energia elétrica R$/Kwh 0,200 Lenha R$/m³ 56,000 Maravalha (casca de café) R$/m³ 39,000 Pintos de um dia R$/cabeça 0,740 • Variações entre empresas Serviços mar Licença ambiental R$/ano 4200,000 Serviço de apanha R$/ m² 0,400 Transporte de Frangos R$ / cabeça 0,033 Transporte de pintos R$ / cabeça 0,034 Transporte de ração R$ / kg 0,018 Receitas mar Custo total médio frango R$/kg 1,900 Remuneração do integrado R$/cabeça 0,420 • Avicultura Industrial / 2018
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