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Membrana Plasmática- Estrutura e transporte de membranas 1

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Membrana Plasmática
( A Estrutura das Membranas) 
Membranas celulares funcionam como BARREIRAS SELETIVAS.
A membrana permite que a composição molecular seja distinta da composição do ambiente em que a célula se encontra. 
A membrana possui canais altamente seletivos e bombas.
 A membrana plasmática esta envolvida na (1) COMUNICAÇÃO CELULAR , na (2) IMPORTAÇÃO e EXPORTAÇÃO de moléculas, no (3) CRESIMENTO CELULAR e na sua MOBILIDADE. 
As membranas celulares são simples na sua forma : a sua estrutura se baseiam em uma BICAMADA de MOLÉCULAS LIPÍDICAS, com espessura aproximada de 5nm ou 50 átomos. 
Células eucarióticas contém uma profusão de membranas internas que delimitam COMPARTIMOS INTRACELULARES 
A membrana plasmática e as membranas das organelas possui a mesma constituição? 
Independente de sua localização, TODAS AS MEMBRANAS CELULARES são compostas de LIPÍDIOS e PROTEÍNAS, e dividem uma estrutura geral comum. 
(A) Eletromiografia da membrana plasmática de uma hemácias .
(B) e (C) desenhos esquemáticos
 BICAMADA LIPÍDICA 
A BICAMADA LIPÍDICA foi estabelecida como base UNIVERSAL da estrutura das MEMBRANAS CELULARES. 
MEMBRANAS LIPÍDICAS FORMAM BICAMADAS EM ÁGUA 
ANFIPÁTICAS : uma cabeça hidrofílica (polar) e uma cauda hidrofóbica (apolar).
Autosselamento
Energeticamente Desfavorável 
A bicamada lipídica é formada por dois tipos principais de moléculas lipídicas: fosfolipídios, colesterol e glicolipídios . Os lipídios mais abundantes são os FOSFOLIPÍDIOS (aproximadamente 55% da membrana) 
Dentre os fosfolipídios encontramos: 
Um molécula hidrofóbica tende a evitar contatos com a água ( 2-metilpropano) e uma molécula hidrofílica (acetona) atrai moléculas de água. 
Fosfatidilcolina (vermelho)
Esfingomielina (marrom)
Fosfatidilserina (verde claro) 
Fosfatidilinositol ( verde escuro)
Fosfatidiletanolamina (amarelo)
Glicolipídios (hexágonos azuis) 
Fosfatidilserina (verde claro) 
Fosfatidiletanolamina (amarelo)
Glicolipídios (hexágonos azuis) 
=
Ligação Dupla
Cadeia Instaurada
Cadeia Saturada
GLICEROL
FOSFATO
COLINA
C=O
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2CH3 
C=O
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
HC
HC
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH3
CH3
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
O 
O =S = O
 O
- Na+
Dodecil Sulfato de Sódio ( SDS)
Fosfatidilcolina
Parte
Hidrofílica
Parte Hidrofóbica
Cabeça
Hidrofílica
Cauda 
Hidrocarboneto
Hidrofóbica
A bicamada lipídica é um líquido bidimensional 
A bicamada funciona como um líquido bidimensional, o que é crucial para que exerça sua função e mantenha sua integridade.
Apresenta flexibilidade: capacidade de distender. 
A fluidez da bicamada lipídica pode ser estudada: lipossomos – 25nm a 1mm de diâmetro. 
 
Os estudos em bicamadas lipídicas sintéticas tem mostrado que: 
As moléculas de lipídios raramente trocam de lugar de uma monocamada para outra.
Estima-se que esse evento ocorra com frequência menor do que um vez ao mês para uma molécula lipídios 
Agitação térmica: as moléculas de lipídios trocam de lugar continuamente. Diminuição térmica diminui a taxa de movimentação dos lipídios. 
Em células vivas: esses estudos foram confirmados. 
A FLUIDEZ DA BICAMADA LIPÍDICA DEPENDE DE SUA COMPOSIÇÃO? 
QUAL A IMPORTÂNCIA DA FLUIDEZ? 
Existe Duas Propriedades Que Influenciam O Empacotamento Na Bicamada:
A fluidez de uma bicamada lipídica a uma dada temperatura, depende: a) de sua composição de fosfolipídios; b) da natureza das caudas de hidrocarbonetos
Quanto mais próxima e mais regular for o empacotamento das caudas, mais viscosa e menos fluída a bicamada será.
O comprimento da cauda de hidrocarboneto (Variam entre 14 e 24 átomos,18 e 20 sendo o mais comum).Uma cadeia mais curta reduz a tendência das caudas de hidrocarbonetos de interagirem umas com as outras e, portanto aumenta a fluidez da membrana.
Instauração da cauda de hidrocarboneto (duplas ligações ).
Bicamadas lipídicas que contém uma alta proporção de caudas de hidrocarbonetos instauradas são mais fluídas do que aquelas com menos proporções. 
 A Célula faz lipídios da membrana com caudas de hidrocarbonetos mais longas e que contém menos duplas ligações (saturada em relação ao hidrogênio). 
Célula faz lipídios com caudas de hidrocarbonetos mais curta e que contém mais duplas ligações ( instaurada em relação ao hidrogênio).
Adaptações de Bactérias e leveduras a variação de temperatura:
Altas temperaturas e Baixas temperaturas:
Qual o papel do colesterol nas membranas de animais? 
Em células animais a fluidez da membrana é modulada pela inclusão de moléculas do esterol COLESTEROL (20%)
Mais rígida e menos permeável. 
Fosfolipídios e Glicolipídios têm distribuição assimétrica na bicamada lipídica da Membrana Plasmática 
Membrana Plasmática é Assimétrica 
Atuação das FLIPASES 
seletivas
Nas células eucarióticas toda a síntese de novas membranas ocorre no RE. A nova membrana é exportada até outra membranas da célula por meio de ciclos de formação e fusão de vesículas. 
Fosfatidilinositol (verde escuro)
Brotamento e Fusão de uma Vesícula de Membrana
CITOSSOL
Líquido Extracelular
Complexo de Golgi
Membrana Plasmática
 No Retículo Endoplasmático ocorre praticamente toda síntese de novas membranas. 
 Todas as membranas são exportadas por um ciclo de brotamento e fusão de vesículas 
A orientação da bicamada em relação ao citossol é preservada por isso todas as membranas celulares apresentam distintas faces. “interna” (citosólica) e “externa” ( não-citosólica)
Complexo de Golgi: Aquisição do grupo açúcar
As enzimas para aquisição do grupo de açúcar estão confinados no seu interior /açúcar adicionada na parte não-cistólica.
Sem Flipases para transferi-la par parte cistólica permanece na parte não-cistólica. Assim quando entregue a MP, a molécula de glicolipídio esta voltada para o lado oposto do citossol.
Enzimas para aquisição dos açúcares
Fosfatidilinositol ( verde escuro)
Membrana Plasmática
(PROTEÍNAS DE MEMBRANA ) 
A MIOR PARTE DAS FUNÇÕES DA MEMBRANA SÃO DESEMPENHADAS POR PROTEÍNAS
Nos animais : 50% da massa da maioria das membranas plasmáticas e possui 50 vezes mais lipídios do que proteínas. 
As proteínas de membranas possui uma variedades de funções. 
Cada tipo de membrana celular contém um um conjunto diferente de proteínas? 
Proteínas de membrana se associam à bicamada lipídica de diferentes formas 
Alfa Hélice anfipática 
PDGF (Mitógenos) 
Adenilato Ciclase 
Adenilato Ciclase 
 Um poro hidrofílico transmembrana pode ser formado por múltiplas alfa-hélice 
 Proteínas Porina (16 folhas beta dobrada) formam canais de água na membrana externa de bactérias 
Uma cadeia polipeptídica geralmente atravessa a bicamada lipídica como uma alfa-hélice. 
Cinco alfa-hélice transmembrana formam um canal de água que atravessa a bicamada lipídica. As cadeias laterais dos aminoácidos hidrofóbicos ( verde) de cada hélice
f azem contato com as caudas hidrocarbonadas hidrofóbicas, e as cadeias laterais hidrofílicas (vermelho) no lado oposto formam o canal. 
Solubilização de proteína da membrana com um detergente suave tal como Triton X-100
Os detergentes diferem dos fosfolipídios por terem uma única cauda hidrofóbica. Formam Micelas. Em vez de formarem uma bicamada como os fosfolipídios. 
+
Proteína de membrana na
 bicamada lipídica
Micelas de detergente
Monômeros de detergente
Cabeça hidrofílica
Cauda hidrofóbica
Complexos hidrossolúveis de proteínas de transmembrana e moléculas de detergente
Região hidrofóbica transmembrana.
Complexos hidrossolúveis de lipídios e detergente
1-O detergente quando misturado em grande excesso com membranas separam os fosfolipídios das proteínas.
2-Os complexos proteína detergente podem então ser separados uns dos outros edos complexos lipídios-detergente por uma técnica tal como eletroforese em gel de poliacrilamida SDS
As Proteínas da Membrana Podem Ser Solubilizadas em Detergente e Purificadas
A membrana plasmática é reforçada pelo córtex celular 
Diagrama Simplificado do glicocálix de uma célula eucariótica
Glicoproteína  proteína + oligossacarídeos
Proteoglicano proteína + Polissacarídeos
Obs: glicoproteínas e proteoglicanos que foram secretados pela célula e depois reabsorvidos sobre sua superfície também podem contribuir para o glicocálix
O reconhecimento de carboidratos da superfície celular de neutrófilo é o primeiro passo da sua migração do sangue para o local da infecção. 
A membrana plasmática é reforçada pelo Córtex Celular 
10.000 membranas empilhadas umas sobre as outras para obter a espessura de uma folha de papel
Forma das célula e as 
propriedades mecânicas das MP São determinadas por uma malha de proteínas fibrosas, chamada córtex celular, ligadas a superfície citosólica da célula
O Córtex Celular Baseado em Espectrina, de Eritrócitos Humanos
Miografia Eletrônica mostrando a rede de Espectrina na fase citoplasmática da membrana de uma hemácia 
A formação de células hibridas de humanos e camundongos mostra que as proteínas de membrana podem mover-se lateralmente na bicamada lipídica. 
As células podem restringir o movimento das proteínas de membrana
Proteínas podem estar ligadas ao córtex celular dentro da célula. 
A moléculas da matriz extracelular
A proteínas da superfície de outra célula
Barreiras de difusão pode restringir as proteínas a um domínio de membrana 
Proteínas podem estar ligadas ao córtex celular dentro da célula. 
A moléculas da matriz extracelular
A proteínas da superfície de outra célula
Barreiras de difusão pode restringir as proteínas a um domínio de membrana 
Dois tipos de transportadores de glicose possibilitam que as células epiteliais intestinais transfiram glicose através do revestimento intestinal 
O TRANSPORTE DE MEMBRANA
OS PRINCÍPIOS DO TRANSPORTE DE MEMBRANA 
Se a célula necessita de aminoácidos, glicose, nucleotídeos etc., como ela resolve esse impasse? 
c) Difusão Facilitada ou Transporte Passivo
b)Transporte Ativo
a) Permeases
 (Transportador)
b) Canais Iônicos
1-Permeabilidades Das Membranas A Moléculas Pequenas
a) Difusão Simples- através da dupla camada lipídica
a) Permeabilidade 
Passiva
Ação de proteínas Transportadoras Especiais, que pode ser classificadas em dois tipos:
A favor do gradiente de concentração, sem gasto de energia 
Contra o gradiente de concentração, com gasto de energia 
a)Transporte Ativo Primário.
b) Transporte Ativo Secundário
COM CONSUMO DIRETO DE ATP
SEM CONSUMO DIRETO DE ATP
2-Permeabilidades Das Membranas A Partículas e Macromoléculas
Deformação e fusão de membranas.
a)Endocitose (pinocitose e fagocitose)
b) Exocitose
Transporte em Massa
a) Bombas de Prótons
b)Bombas de Cálcio
c) Transportadores ABC
d) Bomba de sódio-potássio.
b) Canais para Água: As aquoporinas
OS SOLUTOS ATRAVESSAM AS MEMBRANAS POR TRANSPORTE PASSIVO E ATIVO 
ENDOCITOSE : PINOCITOSE E FAGOCITOSE 
Questão 20: Explique de que forma o LDL é importado pelas células. Utilize a figura 15-33 na sua explicação. 
O LDL entra nas células pela endocitose mediada por receptor. O LDL se liga aos receptores na superfície da célula e é internalizado em vesículas revestidas de clatrina.
As vesículas perdem sua capa e então se
fusionam com os endossomos. No ambiente ácido dos endossomos, o LDL se dissocia de seus receptores. Enquanto o LDL acaba nos lisossomos, onde é degradado para liberar colesterol livre, os receptores de LDL são devolvidos à membrana plasmática pelas vesículas de transporte para serem usados novamente.
Questão 17: Discorra sobre a temática: as vesículas revestidas pro clatrina transportam moléculas carga selecionadas. Utilize a figura, 15-20 para embasar sua explicação. 
As vesículas revestidas de clatrina transportam moléculas carga selecionadas. Os receptores de carga, com as suas moléculas carga ligadas, são capturados pelas adaptinas, as quais também ligam as moléculas de clatrina à superfície citosólica da vesícula em brotamento. Proteínas de dinamina se acoplam ao pescoço das vesículas em formação; uma vez montadas, elas hidrolisam o seu GTP ligado e, com a ajuda de outras proteínas recrutadas para a área, destacam a vesícula. Após o brotamento estar completo, as proteínas de revestimento são removidas, e a vesícula nua pode fusionar-se com a sua membrana-alvo. Proteínas funcionalmente semelhantes são encontradas em outros tipos de vesículas revestidas
ENDOCITOSE 
EXOCITOSE 
EXOCITOSE 
AS CONCENTRAÇÕES IÔNICAS DENTRO E FORA DE UMA CÉLULA SÃO MUITO DIFERENTES DAQUELAS FORA DA CÉLULA. 
 Células mantém a composição interna diferente da externa / importante para sua sobrevivência e funções.
 Para que a célula não seja arrebentada por forças elétricas – Balanceamento de cargas. 
Além de macromoléculas (proteínas e ácidos nucléicos) que também tem numerosos grupos fosfatos e carboxila.
As moléculas orgânicas (pequenas ou grandes) negativamente carregadas são algumas vezes chamadas de “ânios fixos”, porque elas são incapazes de escapar da célula cruzando a membrana plasmática.
Um transportador: pode deslocar pequenas moléculas de um lado a outro da membrana pela mudança de sua forma. 
 Canais iônicos : formam pequenos poros hidrofílicos através dos quais os solutos podem passar por difusão. 
AS PROTÉINAS DE TRANSPORTE DE MEMBRANA SE DIVIDEM EM DUAS CLASSES : TRANSPORTADORAS E CANAIS
OS TRANSPORTADORES E SUAS FUNÇÕES
 O conjunto de proteínas transportadoras determina exatamente quais solutos podem passar para dentro e para fora.
Cada proteína transportadora é específica-transporta só um tipo de molécula e é capaz de discriminar, inclusive, diferentes tipos de aminoácidos ou de monossacarídeos entre si. 
 As proteínas-canais transportam a uma taxa muito maior do que as proteínas transportadora.
 Os canais iônicos podem encontrar-se ou na conformação aberta ou na conformação fechada. A sua abertura é controlada por estímulo externo ou condições intrínseca celulares.
As proteínas transportadora transportam quase todas moléculas orgânicas pequenas (exceto moléculas lipossolúveis; pequenas moléculas sem carga-que podem passa por difusão simples diretamente pela bicamada lipídica.
Cada transportador é altamente seletiva.
Cada membrana celular tem o seu conjunto de proteínas carregadoras.
Modo pelo qual discriminam o soluto: proteína canal pelo tamanho e carga; proteína carregadora funciona como uma catraca permitindo a passagem somente de moléculas de soluto que encaixam dentro de um sítio na proteína e transfere essa molécula mudando a sua própria conformação. Relação: ENZIMA-SUBSTRATO (ligação específica é que torna o transporte seletivo).
Comparação Entre Transporte Ativo E Passivo
a) Transporte Passivo: É o movimento de moléculas “para baixo” de uma região de alta concentração para uma região de baixa concentração ocorrem espontaneamente, desde que exista uma via de acesso, sem gasto de energia. Pode ser realizado por proteínas-canais e muitos transportadores. 
b) Transporte Ativo : Para mover um soluto ( íons ou outra substâncias) contra o seu gradiente de concentração, um transportador tem que realizar trabalho: ela tem que impulsionar o fluxo “para cima” acoplando-o a algum outro processo que forneça energia. Ele é realizado apenas por tipos especiais de transportadores que conseguem acoplar alguma fonte de energia ao processo de transporte.
O TRANSPORTE ATIVO MOVE SOLUTOS CONTRA SEUS GRADIENTES ELETROQUÍMICOS
GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO + VOLTAGEM ATRAVÉS DA MEMBRANA = GRADIENTE ELETROQUÍMICO 
Na+ = que tende a entrar na célula (A)
K+ = que tende a sair da célula (B)
 Em praticamente todas células vivas onde foi medido detectou-se alguma diferença de potencial(DDP) elétrico entre o citoplasma e o exterior das mesmas - 5 a 100 mV . 
+ + + + + + + + + + +
- - - - - - - - - - - - - - - - 
Na+
K+
K+
K+
K+
K+
K+
K+
Na+
Na+
Na+
Na+
TRANSPORTE PASSIVO: PRERMEASES - TRANSPORTADOR PASSIVO DE GLICOSE. CÉLULAS DO FÍGADO DE MAMÍFEROS E MUITOS OUTROS TIPOS CELULARES 
EXEMPLO DE UM TRANSPORTADOR ATIVO PRIMÁRIO : TRANSPORTADOR DE 
Ainda que passivo o transporte é altamente seletivo: os sítios ligantes do transportador de glicose ligam somente D-glicose e não, por exemplo, a sua imagem de espelho L-galactose, á qual a célula não pode usar para glicólise.
 Glicose molécula sem carga, a direção do transporte passivo é determinada simplesmente pelo gradiente de concentração. O fluxo da glicose pode, portanto, ocorrer em ambas direções, de acordo com a direção do gradiente de concentração.
EXEMPLO DE UM TRANSPORTADOR ATIVO SECUNDÁRIO : CO -TRANSPORTE : TRANSPORTADOR DE GLICOSE - Na+. CÉLULAS EPITELIAIS INTESTINAIS 
 O transporte da glicose ocorre contra o seu gradiente de concentração, graças ao transporte simultâneo do sódio a favor do seu gradiente eletroquímico. Por sua vez, o gradiente eletroquímico do sódio é mantido pela Na,K-ATPase (a qual realiza transporte ativo primário), logo, o transporte de glicose é ativo secundário.
Na figura acima classifique os tipos de transporte realizado pelas proteínas 1, 2, 3, 4, 5 e 6 ? 
1
2
3
4
5
6
Nas células animais, vegetais, os fungos ( incluindo as leveduras) e as bactérias possuem bombas de sódio e potássio em sua membrana plasmática? 
TRÊS TIPOS DE TRANSPORTE 
  Uniporte: transporte de um único soluto
 Transporte acoplado : na mesma direção (simporte) ou na direção oposta (antiporte)
 TRÊS MODOS DE IMPULSIONAR O TRANSPORTE ATIVO
 TRANSPORTADORES ACOPLADOS  acoplam o transporte “ para cima “ de um soluto, através da membrana, ao transporte “para baixo” de outro soluto.
 BOMBAS IMPULSIONADAS POR ATP acopla o transporte “para cima” à hidrólise de ATP
 BOMBAS IMPULSIONADAS POR LUZ Encontrada principalmente em células bacterianas, acoplam o transporte “para cima” a um aporte da energia da luz.
AS CÉLULAS ANIMAIS USAM A ENERGIA DA HIDRÓLISE DE ATP PARA BOMBEAR Na+ PARA FORA e K+ PARA DENTRO . 
A BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO AJUDA A MANTER O BALANÇO OSMÓTICO DAS CÉLULAS ANIMAIS 
O QUE É OSMOSE? 
O movimento de água de uma região de baixa concentração de soluto (alta concentração de água ) para uma região de alta concentração de soluto (baixa concentração de água) 
O que é pressão de turgor? Qual sua função? 
AS BAIXAS CONCENTRAÇÕES INTRACELULARES DE Ca+2 SÃO MANTIDAS POR BOMBAS DE Ca+2 
Importância: (a) um influxo de cálcio para dentro da célula – sinalização : secreção de moléculas sinalizadoras; (b) usado frequentemente como um sinal para desencadear outros eventos; (C) pode-se ligar a um série de proteínas na célula, alterando suas atividades. 
Qual a importância de se manter altas concentrações de cálcio fora da célula? 
Os gradientes H+ são usados para direcionar o transporte de membrana em plantas fungos e bactérias. 
ALGUNS EXEMPLOS DE TRANSPORTADORES
PROTEÍNAS QUE FORMAM CANAIS IÔNICOS 
 Os canais iônicos são seletivos e controlados: diâmetro da forma e da distribuição dos aminoácidos carregados.
 Os canais iônicos não estão continuamente abertos (poros simples) 
 A maioria dos canais iônicos são controlados. 
DIFERENÇA ENTRE CANAIS IÔNICOS E POROS SIMPLES 
Canais Iônicos controlados por voltagem respondem ao potencial de membrana 
Existem canais que permanecem sempre abertos, outro que se abrem e fecham regulados (ou mediados) por sinais químicos, elétricos ou mecânicos.
Canais regulados por voltagem. Ex: Os canais de sódio das células musculares. 
Canais regulados por ligantes canais receptores que, ao se ligarem a seus ligantes específicos. Ex: receptor de acetilcolina, canal de sódio regulado (despolarização da membrana pós-sináptica). 
Canais regulados mecanicamente abrem-se regulado pelo estiramento das membranas. Acredita-se que a tensão seja transmitida às proteínas do canal por elementos do citoesqueleto.
 Se os canais iônicos saltam aleatoriamente entre as conformações aberta e fechada mesmo quando as condições em cada lado da membrana são mantidas constantes, como pode o seu estado ser regulado por condições dentro ou fora da célula?
O potencial de membrana é governado pela permeabilidade da membrana a íons específicos 
Como o potencial de membrana é gerado e mantido? 
Suponhamos que a membrana não contenha canais abertos permeáveis a outros íons . Como se comportará o potássio? 
OS CANAIS IÔNICOS E A SINALIZAÇÃO EM CÉLULAS NERVOSAS 
É desencadeado quando um estímulo despolariza a membrana plasmática por cerca de 20 mV, tornando o potencial de membrana -40mV (valor limiar nessa célula para o início de um potencial de ação). 
Potencial de repouso -60 mV
A curva verde mostra como o potencial de membrana teria simplesmente diminuído de volta ao valor de repouso, se não houvesse canais iônicos. 
UM POTENCIAL DE AÇÃO É DESENCADEADO POR UM MUDANÇA RÁPIDA NO POTENCIAL DE MEMBRANA 
O que mostra a linha verde? 
Como é desencadeado o potencial de ação? 
Qual o potencial de repouso da célula? 
OS FLUXOS IÔNICOS DITAM O AUMENTO DE UM POTENCIAL DE MEMBRANA 
AO CANAIS DE Ca+2 CONTROLADOS POR VOLTAGEM CONVERTEM SINAIS ELÉTRICOS EM SINAIS QUÍMICOS NOS TERMINAIS NERVOSOS 
Miografia eletrônica da FENDA SINAPSE ( 20nm de largura) 
AO CANAIS DE Ca+2 CONTROLADOS POR VOLTAGEM CONVERTEM SINAIS ELÉTRICOS EM SINAIS QUÍMICOS NOS TERMINAIS NERVOSOS 
Despolarização da membrana pré-sináptica ativa os canais de Ca+2 (controlados por voltagem);
O Ca+2 é mil vezes maior fora da célula do que no citosol. 
O Ca+2 entra no citosol da célula pré-sináptica e desencadeia a fusão de vesículas com neurotransmissores na fenda sináptica. 
Graças aos canais de cálcio controlado por voltagem o sinal elétrico pode ser convertido em sinal químico. 
AO CANAIS CONTROLADOS POR TRANSMISSOR NAS CÉLULAS-ALVO CONVERTEM SINAIS QUÍMICOS NOVAMENTE EM ELÉTRICOS 
Os neurotransmissores liberados se difunde rapidamente pela fenda e se liga a receptores de neurotransmissor concentrados na membrana pós-sináptica da célula-alvo. 
A ligação do neurotransmissor abre canais de Na+ controlado por ligante, que despolariza a membrana (gerando um potencial de ação) / energia química é transformada em energia elétrica. 
 
O RECEPTOR DE ACETILCOLINA PRESENTE NA MEMBRANA PLASMÁTICA DAS CÉLULAS MUSCULARES SE ABRE QUANDO SE LIGA AO NEUROTRANSMISSOR 
 
 
OS NEURÔNIOS RECEBEM ESTÍMULOS DE INFORMAÇÃO, TANTO EXCITATÓRIAS COMO INIBITÓRIAS 
Diminui a possibilidade de disparo de um potencial de ação. Muito pouco cloro entra, porque a força motora do cloro é próxima de zero 
Aumento da possibilidade de disparo de um potencial de ação 
Neurotransmissor Excitatórios: acetilcolina e glutamato 
Neurotransmissor Inibitório: GABA ( ácido alfa aminobutírico) e glicina 
ALGUNS EXEMPLOS DE CANAIS IÔNICOS 
Canal iônico
Localização típica
Função
Canal de vazamento de K+
Membrana plasmática da maioria das células animais
Manutenção do potencial de repouso de membrana
Canal de Na+controlado por voltagem
Membrana plasmática do axônio de células nervosas.
Geração do potencial de ação
Canal de K+controlado por voltagem
Membrana plasmática do axônio de células nervosas.
Retorno da membrana ao potencial de repouso após um potencial de ação.
Canal de Ca+controlado por voltagem
Membrana plasmática do terminal nervoso
Estimulação de liberação de neurotransmissor
Receptor de acetilcolina (canal de Ca+ e Na+controlado por acetilcolina)
Membrana plasmática de células musculares( em junções neuromusculares)
Sinalização sináptica excitatória
Receptor de glutamato (canal de Ca+ e Na+controlado por glutamato)
Membrana plasmática de muitosneurônios ( sinapse)
Sinalização sináptica excitatória
Receptor de GABA (canal de Cl-controlado por GABA)
Membrana plasmática de muitos neurônios ( sinapse)
Sinalização sináptica inibitória
Receptor de Glicina (canal de Cl-controlado por Glicina)
Membrana plasmática de muitos neurônios ( sinapse)
Sinalização sináptica inibitória
Canal de cátion ativado por estresse
Célula do pelo auditivo no ouvido interno
Detecção de virações sonoras

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