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Plano Diretor de Valparaiso Goias

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Valoaraísó de GOia~'
;:--::-:,;;-:;:~k~=~s..-:z::z:.~,~-:-:=:=:~:::-:~-:;_~:-~~~~.=T;
Governo Municipal
Gestão 2009/2012
Gabinete da Prefeita
LEI COMPLEr'1ENTAR N.o 063, DE 19 DE JULHO DE 2012.
I~~r:~O~F~~jAL:
'---......;:::~::=::=;:.J
Dispõe sobre o PLANO
DIRETOR do Município de
Valparaíso de Goiás, e dá outras
providências.
-APREFEITA-MUNI€IP.AhDE Y.4.LPARAÍSO DE GOLÁS, Estado-
de Goiás, no uso de suas atribuições legais e constitucionais que lhe são conferidas
pela Lei Orgânica Municipal, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ela
sanciona a presente Lei Complementar:
TIT" H-g- li) T_. iLf'LJ 1L
DOS PRINCÍPIOS FUNDAIVIENTAIS DO PLANO DlRETOR
Art. 10. O Plano Díretor do Município de Valparaíso de Goiás baseia-se
• r' ~, ;' ~ • _,< l~' . tnos prmcipros (to eesenvoivunento sustentaver, parauigma que passa a onen ar a
ação da municipalidade que o promoverá, de modo integrado e sistémico,
abrangendo toda a dinâmica da vida social e comunitária do Município e de seus
habitantes. em todas :.:iS: suas dimensões. com a finalidade de obter a melhoria da
.' -
qualidade de vida da população e o incremento do bem estar da comunidade, para as
gerações atual e futuras.
Parágrafo único. O Plano Diretor do Município de Valparaíso de
Goiás tem como área de abrangência a totalidade do território municipal, nos termos
do Parágrafo 2° doArtigo 40 da Lei Federal TI.o 10.257/01 do Estatuto da Cidade.
Art, 2°. Além da presente Lei do Plano Diretor, são partes integrantes
do Plano Diretor do Município de Valparaíso de Goiás, os seguintes documentos:
CGC!MF 01,6'16 319/0001·09· Fone (Oxxô1) 3627-8953 . Fax: (Oxx61) :5627·3161
Rua Desembargador Dr. José Diiermando Meireles, Área Especial Norte s/n° . CEP72870-000
\b!n~C":::;í~n nt::1 ~ni~~ c GO
l!ªlRª@~7~~~?dSh=
Governo Munidpai
Gestão 2009/2012
Gabinete da Prefeita
I - Plano Diretor do Município de Valparaíso de Goiás - Diagnóstico
Situacional;
II - Plano Diretor do Município de Valparaíso de Goiás - Diretrizes,
Ações Prioritárias e Proposta de Macrozoneamento, em volume único.
Art, 3°cSão princípios fundamentais do Plano Diretor:
I .: a garantia dopleno' desenvólviiiiento das funções sociãis da~cidaae·~e~--~---
da propriedade;
II = a preservação do meio ambiente natural e cultural do Município:
III - o desenvolvimento sustentável do Município;
IV - a busca e realização da igualdade e da justiça social;
«
V - a participação popular no processo de planejamento municipal.
§a lOAs funções sociais da cidade são compreendidas como direito de
todo cidadão de acesso à moradia, ao transporte público, ao saneamento básico, à
energia elétrica, à iluminação pública, à saúde, à educação, à cultura, à assistência
social, ao lazer, à segurança pública, aos espaços e equipamentos públicos e à
preservação do Patrimônio Cultural e Natural.
§ 2° As funções sociais da propriedade são atendidas levando-se em
conta as funções sociais da cidade, as diretrizes do desenvolvimento municipal e as
exigências deste Plano Diretor,
Art, 4°. O Plano Diretor do Município de Valparaíso de Goiás é o
instrumento básico da política de desenvolvimento sustentável do Município,
inclusive de sua Política Urbana
CGCfMF 01.616.319/0001-09 - Fone (Oxx61) 3627-8953 - Fax: (On61) 3627 -3161
Rua Desembargador Dr. José Dilermando Meireles, Área Especial Norte s/n" - CEP 72870-000
Valnarafso de Goiás Q GO
·..,.
Valnaraís de Goiás
c.~~_:~.;;." ·'.C -,."z.:-:.::::~~~~L~:::::
Governo Municipa!
Gestão 200S/20i 2
Gabinete da Prefeita
Art, 5°. São objetivos do desenvolvimento sustentável municipal:
I - ordenação do crescimento do Município, em seus aspectos físicos,
econômicos, sociais, ambientais, culturais e administrativos;
II - pleno aproveitamento dos recursos administrativos, financeiros,
naturais, humanos, culturais e comunitários do Município, respeitando a capacidade
de suporte dos recursos naturais e as características culturais, históricas e SOClaIS
-]ocais:-sejã-no melo Urban6,=sejanomeio-riifãl~------- ----~-c.·.· ..
III - atendimento das necessidades da população quanto à habitação,
trabalho, lazer, educação, cultura, desporto, transportes, saúde, saneamento básico,
segurança e assistência social, com atenção especial aos segmentos que possuem
necessidades especiais e às famílias mais carentes do Município;
(
IV - integração da ação governamental municipal com a dos órgãos e
entidades federais e estaduais, no sentido de atingir esses objetivos;
V = preservação do Património Cultural do Município, nos termos do
Artigo 2J6 da Constituição Federal de 1988;-
VI - ordenação do uso e ocupação do solo, visando à garantia das
funções SOCIaIS da propriedade urbana, em consonância com o que dispõem os
Artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988, regulamentados pelo Estatuto da
Cidade.
Art, 6°. A participação da sociedade no processo de gestão e
planei amento municipal, iniciada no processo .de elaboração do Plano Diretor,
consolidará o exercício de direito à cidadania da população, obedecidos os
princípios consagrados na Lei Orgânica do Município e neste Plano Diretor.
Art, 70• Os Planos Plurianuais, as Leis e Diretrizes Orçamentárias, as
Leis Orçamentárias, bem como todos os planos e ações do governo municipal, em
CGC/MF 01.616.319/0001-09 - Fone (Oxx61) 3627-8953· Fax: (Qn:61) 3627-3161 ~.\.'1N.\['N.S~y) /
Rua Desembargador Dr. José DHermando Meire~es, Área Especial Norte sin° - CEP 72870-000 G:l0"""V
Valnaraíso de Goiás = GO
DIAPJO OFICIAL
Governo Municipª'
Gestão 2009/2012
Gabinete da Prefeita
todas as suas áreas de abrangência, deverão estar de acordo com os preceitos
estabelecidos nesta Lei.
Art, 8°. O planejamento e a coordenação das atividades
governamentais de promoção do desenvolvimento sustentável e da Política Urbana
do Município são atribuições dos poderes Executivo e Legislativo, no âmbito de
suas competências.
~--_-_- -c- _', .. - ..-,..-------- ..------ ----- --------
Art, 9°. O direito de propriedade e o direito de construir estão
submetidos ao cumprimento dos princípios previstos no Artigo 3° desta Lei do Plano
Diretor do Município de Valparaíso de Goiás.
(
Art, 10. O Plano Drretor deverá viabilizar a criação de novos
mecanismos que assegurem a integração intergovernamental com vistas ao
desenvolvimento sustentável fio Município e da região, pelo melhor aproveitamento
de suas vocações, utilizando de forma racional a potencialidade do território e
garantindo a qualidade de vida da população.
Parágrafo único. Todas as intervenções de órgãos federais, estaduais e
municipais no âmbito da Política Urbana e territorial, deverão estar de pleno acordo
com as díretrizes expressas neste Plano Diretor,
Art. 11.A intervenção do Poder Público para condicionar o exercício
do direito da propriedade urbana ao interesse coletivo, tem como fmalidade:
I - condicionar a densidade populacional à correspondente e adequada
utilização da infraestrutura urbana;
II - gerar recursos para o abastecimento da demanda de infraestrutura e
-_. - -
~
CGCfMF 01.616.319/0001-09· Fone (OJCX61)3627-8953 _Fax: (OxxS1) 3627"3161 . ~
Rua Desembargador Dr, José Dilerman?o Meireles, Á:e~aEspecial Norte sine. CEP 72870-000 'TI' ;
Valparaíso de Goras = GO .)
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Governo Municipal
Gestão 2009/2012
Gabinete da Prefeita
de serviços públicos, provocada pelo adensamento decorrente de ocupação nas áreas
ainda não urbanizadas;
III - promover o adequado aproveitamento do espaço urbano,
respeitados os padrões urbanísticos e o direito da propriedade;
IV - criar zonas e áreas sujeitas a regimes urbanísticos específicos;
V - condicionar a utilização do solo urbano aos princípios de proteção
ao meio ambiente e valorizaçãodo Património Cultural.
-----_.__---_--- -_,_ .._--~---
Art. 12. O Plano Diretor é parte integrante de um processo contínuo de
planejamento, onde estão assegurados os objetivos e diretrizes defmidos nesta Lei e
a participação popular na sua implementação e revisão.
§ r o horizonte de planejamento deste Plano Diretor é o ano de 2016,
ano no qual o Município deverá revisar este instrumento de planejamento para o
desenvolvimento sustentável, assim como revisar a Legislação Urbanística Básica - ,I
LUB, composta pela Lei do Perímetro Urbano, pela Lei de Parcelamento, Uso e
Ocupação do Solo, pelo Código de Obras e pelo Código de Posturas, salvo se tais
instrumentos já tenham sido revistos após o ano de 2011.
§ 2° O Conselho da Cidade estará encarregado da coordenação das
revisões citadas nos Parágrafos anteriores, garantindo a democratização das
discussões sobre o planejamento municipal e urbano, respeitando os princípios
fundamentais constantes no Artigo 3 o desta Lei.
ArL 13. Quaisquer atividades que venham e se instalar no Município,
independente da origem da solicitação, terão que obedecer às normas dispostas neste
Plano Diretor, na LUB e no Código de Meio A..mbiente, além de outros instrumentos
legais previstos na legislação municipal, estadual ou federal.
. _.--.,--_.',. <~
~iÚ'~rRjooFlêIAi~
~.;;.,-)q
Governo Municipal
Gestão 2009/2012
Gabinete da Prefeita
Parágrafo único. Nos casos previstos em Lei, os empreendedores
deverão submeter seus projetos à apreciação e anuência do Conselho da Cidade do
Município deValparaíso de Goiás, sem prejuízo de outras exigências legais previstas
nas legislações estadual e federal e mesmo com legislação municipal existente ou
futura.
TITULO II
DO _ºE_&~NYº.Lyny[Ji:NTOSUST~NT ÁVEL ºQJYJ)J~!ÇtrI9 . o •••• _
CAPÍTULO I
DAS DIRETRlZES DO DESEl'TVOLVIMENTO
Art. 14. Integram o Plano Diretor, as diretrizes, normas gerais e demais
instrumentos legais que regerão a política de desenvolvimento sustentável do
Municípioe a ordenação do seu território, visando, em termos gerais:
c
I - ordenar o crescimento do Município, em seus aspectos físicos,
econômicos, sociais, culturais e administrativos;
]_i ,,~ racionalizar o uso do solo 110
justa distribuição da infraestrutura e dos serviços públicos nestas, e redistribuindo os
benefícios e ônus decorrentes da urbanizacão:> ,
UI - promover a urbanização, a regularização fundiária e a titulação de
áreas de moradores de baixa renda, sem remoção dos mesmos, salvo quando as
condições fisicas se apresentem como de risco à vida da coletividade;
IV - promover a preservação, a recuperação e a ampliação das áreas
destinadas às ativídades agrícolas, nas propriedades de uso rural, estimulando-as;
V - incentivar a participação da comunidade e de suas entidades
representativas no estudo, encaminhamento e solução dos problemas, planos,
programas e projetes;
VI proteger o Património Cultural , compatibilizando o
desenvol~~t? . ~bano com a ..R~?t~().. d() Património NaturaI, através da
CGCfMF (l1.6~6.319/G(101-09- Fone (0:0:61) 3627-8953 - Fax: (OuGi) 3627-3161
Rua Desembargador Dr. José Dilermando Meireles, Área Especial Norte s/n" - CEP7ZS70-000
Valparafsc de Goiás = GO
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~'V
[iiIÁRf.G ~ÕFICÍ~q_C:
,
Governo Municipal
Gestão 2009/2012
Gabinete da Prefeita
racionalização do património natural, histórico-cultural e construído, promovendo
sua conservação e recuperação em beneficio das gerações amais e futuras;
VII - garantir o livre acesso de todos os cidadãos às riquezas naturais
do Município de Valparaíso de Goiás, bem como aos demais equipamentos públicos
do Município;
VIII - cnar as Zonas Especiais de Interesse Social, as Zonas de
Proteção Ambiental e as Zonas Especiais de Interesse Urbano-Ambiental;
----~~--IX>'"'promover -(f saneamento básico, a pavimentação e --a garantia -de-~-- --
áreas destinadas ao assentamento da população, prevendo a implantação de
programas habitacionais;
X - garantir a implementação de áreas de lazer e recreação nos diversos
bairros e localidades do Município;
XI - garantir a existência das áreas necessárias à instalação dos
equipamentos e serviços públicos;
XII = impedir a ocupação das áreas de risco geológico, de mananciais e
das áreas de preservação permanente;
XIll - conceber um modelo de desenvolvimento económico, onde se
objetive a diversificação e integração entre os diversos setores produtivos;
XiV = integrar os diversos bairros e núcleos de população do
Município;
xv = de:flnir o sistema de transporte público, visando à integração
municipal e a melhoria da qualidade dos serviços prestados;
XVI - promover o adensamento planejado e controlado das Zonas de
Uso Misto do Município de Valparaíso de Goiás, ocupando os espaços Vaz10S,
ociosos ou subutilizados, otimizando a utilização dos serviços públicos;
xvn - desenvolver um sistema de planejamento municipal que integre
os diversos setores da administração pública e concessionárias de serviços públicos,
no desenvolvimento dos programas e ações;
CGC/MF 01.616.319/0001-09 • Fone (0:0:61) 36Z7-8953 • Fax: (Oxx61) 3SZ7·316i
Rua Desembargador Dr. José Dilermando Meireles, Área Especial Norte sino. CE? 72870-000
Valnaraíso de Goiás E GO
Y.ªlRª!:ru§Q~~~
Governo Municipal
Gestão 2009/2012
Gabinete dá Prefeita
XVIII - prever a aplicação dos instrumentos de desenvolvimento
municipal, previstos em legislação superior, em consonância com as características
do Município de Valparaíso de Goiás;
XIX - incentivar a livre iniciativa, visando o fortalecimento das
atividades econômicas, com ênfase na implantação e no desenvolvimento de
Arranjos Produtivos Locais - i\PL:,
XX - prever a aplicação dos instrumentos de politica urbana,
~--~--~- ------especialmente' aqueles-previstos--nu-Estatuto--da-eidade, em- consonância-com-as=
peculiaridades do Município de Valparaíso de Goiás.
Art, 15. Adotando o desenvolvimento sustentável como paradigma
para o desenvolvimento municipal, o Poder Público deverá estruturar suas políticas,
visando à promoção de um desenvolvimento integrado e sustentável, expresso nas
diferentes dimensões da vida sociocultural, econômica, geoambiental e político-
institucional do Município.
Parágrafo único. As iniciativas, ações, projetos, planos e programas
setoriais e/ou multissetoriais, sejam dos governos municipal, estadual ou federal
deverão se adequar às diretrizes deste Plano Diretor, nos termos em que determina o
Artigo 7° desta Lei.
Seção I
Desenvolvimento dá Dimensão Socíoenltural
Art. 16. O desenvolvimento sociocultural do Município de Valparaíso
de Goiás tem como diretriz de longo prazo promover seu desenvolvimento social,
visando à integração de sua população, natural e não-natural, através de uma gestão
participativa das politicas sociais que vise à ampliação da cobertura dos serviços e
equipamentos de consumo coletivo, a melhoria qualitativa dos serviços sociais e
..._--- --.-_-.-
CGC/MF01.616..319!0001-09 - Fone (Oxx61) 3627-8953· Fax: (O:a61) 3627-3161 ~"\V"..
Rua Desembargador Dr. José Dllerrnando Melieies, Área Especial Norte sin° - CEP 72870-000 ~~j
Vaiparaíso de Goiás ~GO
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Governo Municipal
Gestão 2009/2012
Gabinete da Prefeita
urbanos e a proteção dos segmentos menos favorecidos da população, de forma
integrada institucionalmente e articulada às politicas estadual e federal e se dará,
prioritariamente, segundo as seguintes diretrizes específicas:
I - a partir de uma ampla reorganização da estrutura administrativa
municipal, inclusive da definição de uma política de recursos humanos e materiais,
promover a melhoria da rede e dosserviços socioculturaisdo Município de
- 'valparaísode Goiás=com foco namelhoria daqualidadedevida desmrpopulação-;---'--~--'-'-
II-priorizar, no âmbito das políticas sociais, os segmentos minoritários
e!ou menos favorecidos da comunidade, especialmente os portadores de
necessidades especiais, as mulheres e famílias com situação de vulnerabilidade e
vítimas de violência, assim como as crianças e adolescentes, sobretudo aquelas em
( «
situação de riSCO social e expostas aos riscos decorrentes da prostituição infanto-
juvenil e/ou do consumo e dependência de drogas;
UI - prover as áreas demograficamente mais densas, mais carentes e
com menor infraestrutura social do Município com equipamentos socioculturais, de
esportes e de lazer;
IV = promover a adoção de parcerias estratégicas para viabilizar a
ampliação e/ou a manutenção da infraestrutura sociocultural do Município de
Valparaíso de Goiás, sejam parcerias com os governos estadual e federal, sej a
parcerias com segmentos empresariais ou comunitários do Município;
v - promover a integração das políticas sociais e de desenvolvimento
sustentável do Município de Valparaíso de Goiás, através do desenvolvimento de
programas e projetos experimentais que possam ser futuramente estendidos ao
conjunto do Município;
VI - adequar a política de assistência social municipal ao SUAS,
ampliando a atuação da rede municipal através de parcerias estratégicas;
VII - atuar na construção de uma identidade cultural para Valparaíso de
CGCfMF 01.616.319/0001-09· Fone (Cra61) 3627-8953 - Fax: (Oa61) 3627·3161 ~V
RuaDesembaraador Dr. José DilermandoMeireles,Área Especial Norte sino. CEP 72870-000 ,'\ I~ Y
- Valnaraiso de Goiás = GO //
YªlRª[~!:§_ºde.p.~"..
Governo Municipal
Gestão 2009/2012
Gabinete da Prefeita
Goiás.
Art. 17. São ações prioritárias para o desenvolvimento sociocultural do
Município:
I - estruturar um Sistema Municipal de Informações Sociais, com
informações regionalizadas para a cidade, e que possa ser referência para a
,~=----- estrüturação ruliq501íticassociais do Milliícípi6de'VaIparaísOde-Uoiás;
II-priorizar a implantação do Centro de Apoio ao Estudante - Escola
Integral, visando desenvolver experiência para estruturação de um Programa/Política
de Educação Integral;
ln - buscar o estabelecimento de parcerias com o setor público e
t
privado, visando ampliar e melhorar as condições de funcionamento das redes de
ensino médio e fundamental;
IV - envidar esforços no sentido de ampliar a rede de infraestrutura
cultural do Município - Casa de Cultura, Escola de Música, Teatro e Dança, através
do estabelecimento de parcerias com os setores público e privado, e regulamentar o
uso, a estrutura e demais aspectos legais relativos à Biblioteca Cora Coralina ao
Espaço Cultural Heitor Villa-Lobos, à Casa da Cultura do Céu Azul, à Escola
Municipal de Música, e àBiblioteca Cecília Meireles - CAIC Céu Azul;
v -priorizar a implantação do projeto do Teatro Municipal;
VI - criar e implantar o Fundo Municipal de Cultura;
vn - desenvolver projeto para ampliar a cobertura do serviço da
biblioteca pública, buscando atender a população dos diversos bairros do Município
de Valparaíso de Goiás;
VllI - priorizar a ampliação da rede de atendimento de saúde do
Município, notadamente através do Centro de Reabilitação, do Centro de Testagem e
Aconselhamento (DSTIAIDS) c do Centro de Atendimento Psicossocial;
..--. --- .CGC/MFC1.6~6.3~-~/OO-01-09- ~o~e (Oxx61)3627-8953- F~: (Oxx61)3627-3161 ~rf!' /
Rua Desembargador Dr. José Dilermando Meireles, Área êspecial Norte s/n" . CEP72870-000 vPV
Valnaraiso de Goiás ~GO
IYªluªrill§
Governo Municipal
Gestão 2009/2012
Gabinete da Prefeita
IX - priorizar a criação e implantação de centros de atendimentos
especializados no atendimento de pessoas portadoras de necessidades especiais;
X - estruturar um Programa Municipal de Qualificação Profissional,
visando formar, capacitar e qualificar a mão-de-obra local, buscando inseri-la no
mercado produtivo e do trabalho municipal;
XI - buscar, junto ao governo estadual, a ampliação da atuação do
Sistema Nacíonal de Emprego - SINE, municipal, assim como sua articulação com o
-- ~-SINEdbDistritoFedetal~·--
XII - priorizar a ampliação da rede do eRAS em parceria com o PSF,
visando integrar a rede de infraestrutura social do Município, através de Núcleos de
Atendimento à Família;
XIII - no âmbito do atendimento oferecido pelo CP,AS, priorizar a
f
prestação de serviços para famílias em situação de vulnerabilidade e vítimas de
violência e as crianças e adolescentes em situação de risco, inclusive de prostituição
e consumo e dependência de drogas;
)(11V - buscar o estabelecimento de parcenas paIa implantação de
projeto, priorizando o atendimento dos alunos inclusos com necessidades especiais,
através de uma atuação conjunta dos órgãos municipais responsáveis pela saúde,
pela educação e pela promoção social;
XV - buscar, junto aos órgãos estadual e federal, ° desenvolvimento e a
implementação de projetes que favoreçam a instalação de faculdades públicas em
Valparaíso de Goiás;
XVI - buscar parcenas estratégicas, visando à ampliação dos
programas assistenciais de atendimento à criança e ao adolescente;
XVII - amar na promoção da articulação entre os sistemas regulatórios
dos transportes urbano, íntermunicipal e interestadual, definindo, na estrutura
administrativa da prefeitura, a coordenação do setor.
CGC/MF 01.616.319/0001-09 - Fone (Oxx61) 3627 -ggS3 - Fax: (Cxx61) 3627 ·3~61
Rua Desembargador Dr. José Dilermando Meireles, Área Espedal Norte s/n" . CEP 7287C-OOO
. Vai paraíso de Goiás = GO
~!Uª~ª!~º.~~~~~i~S~
Governo Municipal
Gestão 2009/2012
Gabinete da Prefeita
§ 10 Caberá às Secretarias, Departamentos e demais órgãos do Poder
Executivo Municipal, a efetiva implantação das ações prioritárias acima listadas nas
suas respectivas áreas de atuação setorial, em conformidade com a nova estrutura e
organização administrativa da Prefeitura Municipal, a qual deverá ser revista para
fins da implantação do Plano Diretor, nos termos desta Lei.
---- ----,-._~-~-~
DLÁ.RIO OF!Cljlje.,
§ 2° Para a implantação e realização das ações prioritárias acima
_c_ - listadas,--"-as=Secretanas,- Depãrtaínentos e demais 'órgãos -do---Poder''Executivo - --------
Municipal deverão elaborar projetes, planos e programas setoriais, em conformidade
com as disposições desta Lei.
§ 3° Caberá ao Poder Público Municipal, através dos órgãos municipais
•responsáveis pela educação, pela saúde e pela promoção social, a estruturação do
Sistema Municipal de Informações Sociais, no prazo máximo de até 2 (dois) anos
após a aprovação desta Lei.
§ 4° No âmbito da estruturação do Sistema Municipal de Informações
Sociais, o Município buscará estabelecer parcerias para obtenção de informações
estratégicas sobre sua população e realidade social.
§ 5° Caberá ao Poder Público Municipal, através do órgão municipal
responsável pela cultura, criar e implantar o Fundo Municipal de Cultura, no prazo
máximo de !-lté 1(um) ano após a aprovação desta Lei.
§ 6° Caberá ao Poder Público Municipal, através dos órgãos
responsáveis pela educação e cultura a estruturação de projeto para ampliação da
cobertura dos serviços de biblioteca pública, no prazo de até 1 (um) ano após a
aprovação_dest~~Leid~~l~~_~ir~tor. .. . ...... . _ . ..... . ._. \&J;Sé J /
CGC/MF01.616.319/0001-09· Fone (On6i) 3627-8953 - Fax: (Oxx61)36Z7':~1S1 QJV
Rua Desembargador Dr. José Dilermando Meireles, Área Especial Norte sinO. CEP72870-000
Valoaraíso dê Goiás ~GO
Governo Municipal
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Gabinete da Prefeita
§ 7° Caberá ao Poder Público Municipal, através do órgão responsável
pela promoção social e trabalho, estruturar c iniciar a implantaçãodo Programa
Municipal de Qualificação Profissional, no prazo máximo de até 1 (um) ano após a
aprovação desta Lei.
§ 8° A Política de Assistência Social contemplará a criação e
implantação de um Centro de Prevenção e Enfrentamento às Minorias expostas à
Seção II
Desenvolvimento da Dimensão Econômíca
Art, 18. O desenvolvimento econômico do Município de Valparaíso de
Goiás tem como diretriz de longo prazo a promoção do desenvolvimento local de
forma integrada e sustentável, priorizando as atividades geradoras de emprego e
renda, promovendo a igualdade e a justiça social e 'se dará, prioritariamente, segundo
as seguintes diretrizes especificas:
I - ampliar a oferta de postos de trabalho no Município, através da
adoção de uma política orientada para dinamizar a economia local e gerar emprego e
renda para a sua população;
II - adorar políticas que favoreçam a formalização das atividades
econômicas informais, ampliando as possibilidades de inclusão da Economia
Solidária no contexto da economia municipal;
III - favorecer o desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais como
estratégia de inclusão social e de politica de geração de emprego e renda;
IV - criar alternativas para atrair empreendimentos econômicos de
médio e grande porte para oMunicípio, considerando a sua localização estratégica e
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V - buscar, seja através de investimento direto, seja através de parcerias
estratégicas, dotar o Município de infraestrutura adequada às demandas inerentes ao
seu processo de desenvolvimento.
Art. 19. São ações prioritárias para o desenvolvimento económico do
Município:
- ---- - ~-.::-~-1-;;;-~rever-::0-program.~~((eApoio-ao DesenvolviIiü:5ritóCEcohôniico~do- __~c,' -~-------
Município de Valparaíso de Goiás - PADEC, de forma compatível com as diretrizes
deste Plano Diretor e da nova LUB~
TI - definir a política de incentivos para a atracão de empresas para o
Município, priorizando os empreendimentos económicos que ofereçam postos de
,.
trabalho compatíveis com o perfil da mão-de-obra do Município de Valparaíso de
Goiás e que proponham atividades de apoio à sua formação e à capacitação
profissional;
]]JI - estabelecer diretrizes e par3111cíTOS para a revisão da composição)
estrutura e funcionamento do Conselho Municipal de Desenvolvimento Económico;
IV - utilizar como insumos informacionais dados que irão compor o
Sistema Municipal de Informações Sociais e dados e informações do Cadastro
Técnico Municipal, sobretudo do cadastro fiscal;
v - adotar, no âmbito da revisão de sua legislação tributária,
instrumentos que incentivem as atividades e usos rurais desenvolvidos pelos
pequenos produtores ou as atividades de proteção ambiental, inclusive naquelas
propriedades com área inferior ao módulo rural mínimo do INCRA nas quais
comprovadamente se observe o desenvolvimento de atividades agrícolas ou de
interesse ambiental, como forma de estímulo à permanência dos usos rurais e verdes
do Município, observando o artigo 90, desta Lei Complementar;
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- -- - --------------------
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VI - dar continuidade às políticas de incentivo à produção primária do
Município, através de ações como o Programa da Lavoura Comunitária, o Viveiro e
a Horta Comunitária, oferecendo alternativas para a inclusão social de famílias que
ocupam propriedades cujo uso económico mostra-se predominantemente agrícola;
VII - envolver os responsáveis e representantes de órgãos c empresas
encarregados de disponibilização de infraestrutura económica para o Município no
processo de revisão do PADEC, para que se possa avaliar e propor, em parceria com
==-===-:=--=-:::c=esses-representantes,--ações-:especí-ficas-::-úfientadas para melhorar a--infraest._rutura---~=--:::~~-·~_·_·
económica do Município de Valparaíso de Goiás, especialmente de infraestrutura
viária e saneamento;
VIII - apoiar a estruturação do Programa Municipal de Qualificação
Profissional, nos termos previstos nesta Lei, como parte da política de
desenvolvimento socioeconômico.
§ 10 Caberá às Secretarias, Departamentos e demais órgãos do Poder
(
Executivo Municipal, a efetiva implantação das ações prioritárias acima listadas nas
suas respectivas áreas de atuação setorial, em conformidade com a nova estrutura e
organização administrativa da Prefeitura Municipal, a qual deverá ser revista para
fins da implantação do Plano Diretor, nos termos desta Lei, observando o disposto
no artigo 90.
§ 2° Para a implantação e realização das ações prioritárias acnna
<
listadas, as Secretarias. Departamentos e demais órgãos do Poder Executivo
Municipal deverão elaborar projetes, planos e programas setoriais, respeitadas as
disposições desta Lei.
§ 30 O Poder Executivo> através do órgão municipal responsável pela
politica de desenvolvimento económico, deverá rever o PADEC, no prazo de até 6
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Valparaisc de Goiás - GO
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(seis) meses após a aprovação desta Lei.
§ 4° O Poder Executivo, através do órgão municipal responsável pela
política de desenvolvimento econômico, deverá rever o CODEN, no prazo máximo
de 6 (seis) meses após a conclusão da revisão do PADEC.
§ 5° Os órgãos municipais responsáveis pelos diversos setores da
----- --------- "_._--...- ------economIa -mllnicipal- deverão" contribiiir: para:-='-a::. elaooração e-=ui1Jip1anfaçãb- do·_.cc---c-- __
Programa Municipal de Qualificação Profissional, em parceria com o órgão
municipal responsável pela promoção social e pelo trabalho.
Seção ln
Desenvoívháento da Dimensão Geeambiental
Art, 20. O desenvolvimento geoambiental do Município de Valparaíso
de Goiás tem como drretriz de longo prazo a adoção de conceitos e práticas de
planejamento, gestão e controle ambiental e urbano participativos que possibilitem a
integração de todos os níveis de governo e dos segmentos da sociedade e se dará,
prioritariamente, segundo as seguintes diretrizes específicas:
I - criar base técnica, jurídica e institucional para que o poder público
municipal assuma seu papel de coordenador da Política Municipal de Meio
Ambiente;
..II - valorizar os recursos naturais do Município, sobretudo os recursos
hídricos> seja para efeito da política ambiental, seja para fins de uma futura
valorização turística desses recursos, desenvolvendo políticas e ações de
recuperação e proteção do meio ambiente;
III - implantar a Política Urbana expressa na LtJB revisada, adequando
os investimentos em infraestrutura urbana às diretrizes de desenvolvimento urbano
,- ... -~-; .. -=-- --_" '-'-~ - - . . _--
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----------------------~------------------ -
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do Plano Diretor e da LUB, através de modelo participativo conduzido pelo
Conselho da Cidade ou Conselho Municipal de Política Urbana;
IV - dotar o Município de infraestrutura urbana adequada, priorizando
a ampliação da infraestruturade saneamento socioambiental para as áreas mais
carentes e onde se priorizará o adensamento populacional, conforme dispositivos a
serem introduzidos na LIJB.
-_.~~..._.~--_.--~·---~A:rC- 2t:- São - AÇÕES-~PRlôRITÁR:IA:S-para-o--desenvo lvimento
geoambiental doMunicípio:
I - implementar o Código de Meio Ambiente, na perspectiva de
estruturação e implementação de uma Política Municipal de Meio Ambiente;
II = instituir a Política Municipal de Meio Ambiente, definindo os
objetivos, conceituando os temas específicos e identificando os instrumentos
necessários à sua implementação;
ITn:-, desenvolver ações de formação e capacitação do corpo técnico e
administrativo do órgão municipal responsável pelo meio ambiente, qualificando-o
para o exercício de suas funções, conforme diretrizes de estruturação do órgão;
IV - rever a composição, estrutura e funcionamento do Conselho
Municipal do Meio Ambiente;
V - implementar o Fundo Municipal de Meio Ambiente;
VI - estabelecer, no âmbito da Politica Municipal de Meio Ambiente,
diretrizes de integração intermnnicipal e interinstítucíonal para a gestão ambiental,
considerando, em especial, os limites municipais com Cidade Ocidental, ao longo do
ribeirão Saia Velha, com Luziânia, ao sul do Município, e com Novo Gama, ao
longo do ribeirão Santa Maria, articulando-se com esses municípios para o
desenvolvimento de ações de recuperação e proteção ambiental;
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Valparaiso de Goiás ~GO
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VII - estruturar e implantar, no âmbito do órgão municipal responsável
pelo meio ambiente, o Programa Municipal de Proteção e Recuperação de
Nascentes, Cursos D'Água e Áreas Degradadas;
VIII - estabelecer parceria com a Secretaria Estadual do Meio
Ambiente e com os municípios vizinhos que compartilham dos mesmos recursos
hídricos, visando iniciar o processo de implantação de Comitês nas Bacias
Hidrográficas, conforme disposto na Lei Federal n." 9.433/97, solicitando o apoio da
-- ------ -Região-Integrada-de Desenvolvimento do Distrito Federiil e-Eriforrúfnesse'processb;-
IX - definir, no âmbito da Politica Municipal de Meio Ambiente,
diretrizes para implantar e/ou apoiar a implantação Unidades de Conservação,
inclusive com sua devida regulamentação e hierarquização, fazendo-o de forma
articulada ao Programa Municipal de Proteção e Recuperação de Nascentes, Cursos
•
D'Água e Áreas Degradadas;
X - desenvolver uma política ambiental orientada para a implantação
de parques e áreas verdes em todo o tecido urbano, segundo as diretrizes do
macrozoncamento constantes nesta Lei do Plano Diretor, criando parques c
corredores ecológicos e protegendo as nascentes e cursos d' água como a criação do
Parque Ecológico do Saia Velha, em terras de reserva ambiental, nas margens do
ribeirão Saia Velha, na divisa com Cidade Ocidental;
XI - buscar parcerias estratégicas para viabilizar a implantação do
Parque Ecológico, a partir de projeto previamente aprovado na Câmara de
Vereadores;
XII - criar e instituir política de compensação para preservadores do
meio ambiente, através de medidas tributárias e/ou de política urbana, compatíveis
com a diretriz de preservação de usos agrícolas em propriedades de maior porte e
chácaras;
XIII - estruturar e instrumentalizar o Conselho da Cidade, instância
deliberativa no processo de implementação do Plano Diretor e da LUB;
• -c -C~~{MF·01.6;~.3~~/O~~1-~~9-"~o~e (O~X6-~)3~~7-8953 _Fax: (()~61; 36~7.31~1 VJ]l/
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XIV - estruturar e implementar ações de regularização fundiária,
através de um Programa Municipal de Regularização Fundiária, articulado ao
Programa Municipal de Proteção e Recuperação de Nascentes. Cursos D'Água e
Áreas Degradadas;
XV - elaborar um Plano Diretor de Drenagem de Águas Pluviais;
XVI - elaborar o Plano Diretor Viário Municipal, o qual deverá conter
a classificação dos logradouros públicos e indicações de circulação urbana
.- . refcrenciaispara aáplicáçãõdâ LUH:fespeitand6 as- denraís tííremzcs -deste-Plan:o--
Diretor e do Plano Diretor de Drenagem;
x'VII - estabelecer parcerias estratégicas para a recuperação do sistema
viário urbano municipal, priorizando as vias arteriais e coletoras e as vias que
apresentam maior nível de degradação, respeitando ainda as diretrizes estabelecidas
"
no Plano Diretor Viário Municipal;
XVHI - elaborar com a concessionária dos serviços de água e esgoto,
• Plano Diretor de Água e Esgoto que possa avaliar os sistemas de água e esgotamento
sanitário das áreas urbanas e planejar sua ampliação c melhoria dos serviços
disponibilizados para a comunidade;
XIX - desenvolver projeto urbanístico de melhorias viárias e solução
de conflitos decorrentes das interseções, cruzamentos, passagens e transposições dos
sistemas rodoviário e ferroviário, em especial a implementação de via auxiliar ao
. longo eh BR-040, buscando parcerias para viabilizar a sua implementação;
XX - elaborar e implementar um Programa Municipal de Desenho
Urbano, englobando diretrizes e ações para o paisagismo e o mobiliário urbanos,
através da realização de concursos públicos, da sugestão de padrões para as calçadas
e da arborização das vias e equipamentos públicos com espécies adequadas ao
paisagismo urbano;
XXI - definir, na LUB, diretrizes relativas ao uso e ocupação do solo
em condomínios e chácaras;
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Valoaraíso de Goiás - GO
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XXII - buscar parcerias estratégicas para dar solução à destinação final
dos resíduos sólidos, estudando a viabilidade de consorciar-se com municípios
vizinhos que disponham de áreas e infraestrutura para lidar com a gestão integrada
dos resíduos sólidos;
XXIII - estabelecer diretrizes para a gestão do trânsito, através da
atuação do órgão municipal de trânsito;
XXIV - iniciar processo de educação ambiental, visando, entre outros
aspectos, a futura~iii:i.plarifãção clã coleia seletlvá de resíduos sólidos." _=--===c= - - --- --
§ 10 Caberá às Secretarias, Departamentos e demais órgãos do Poder
Executivo Municipal, a efetiva implantação das ações prioritárias acima listadas nas
suas respectivas áreas de atuação setorial, em conformidade com a nova estrutura e
••
organização administrativa da Prefeitura Municipal, a qual deverá ser revista para
fms da implantação do Plano Diretor, nos termos desta Lei, observando o disposto
no artigo 90.
§ 2° Para a implantação e realização das ações prioritárias acima
listadas, as Secretarias, Departamentos e demais órgãos do Poder Executivo
Municipal deverão elaborar projetas, planos e programas setoriais, respeitadas as
disposições desta Lei Complementar.
§ 3° O Poder Executivo, através do órgão municipal responsável pela
política ambiental, deverá envidar esforços no sentido de buscar a imediata
aprovação e sanção do Código de Meio Ambiente, compatível com o Plano Diretor e
com as políticas ambientais estadual e federal, instituindo a Política Municipal de
Meio Ambiente, no prazo máximo de 3 (três) meses da aprovação desta Lei do Plano
Diretor.
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Valuar ~ de Goiás
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§ 4° O Poder Executivo, através do órgão municipal responsável pela
política ambiental, deverá reestruturar, no prazo máximo de 6 (seis) meses após a
aprovação desta Lei, o Conselho Municipal do Meio Ambiente.
§ 5° O Poder Executivo, através do órgão municipal responsável pela
política ambiental, deverá implementar, no prazo máximo de 9 (nove) meses após a
aprovação desta Lei, o Fundo Municipal de Meio Ambiente.
§ 6° O Poder Executivo, através do órgão municipal responsável pela
política ambiental, em parceria com o Conselho Municipal de Meio Ambiente,
deverá estruturar e iniciar a implantação do Programa Municipal de Proteção e
Recuperação de Nascentes, Cursos D'Água e Áreas Degradadas, no prazo máximo
·'c
de 1 (um) ano da aprovação desta Lei.
§ 7° O Poder Executivo, através do órgão municipal responsável pela
política urbana, em parceria com o Conselho da Cidade, deverá estruturar e iniciar a
implantação do Programa Municipal de Regularização Fundiária, no prazo máximo
de 1 (um) ano da aprovação desta Lei, seguindo diretrizes do Estatuto das Cidades.
§ 8° O Poder Executivo, através do órgão municipal responsável pela
infraestrutura urbana deverá elaborar o Plano Diretor de Drenagem de Águas
Pluviais, no prazo máximo de 1(um) ano da aprovação desta Lei.
§ 9° O Poder Executivo, através do órgão municipal responsável pela
infraestrutura urbana deverá elaborar o Plano Diretor Viário Municipal, no prazo
máximo de 1 (um) ano da aprovação destaLei.
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§ 10 O Poder Executivo, através do órgão municipal responsável pela
política de infraestrutura urbana, em parceria com os órgãos municipais responsáveis
pelo desenvolvimento urbano e pela politica ambiental e com a SANEAGO, deverá,
no prazo máximo de 18 (dezoito) meses após a aprovação desta Lei, elaborar um
Plano Diretor de Água e Esgoto que contemple: a integração, a padronização e a
ampliação do sistema de abastecimento de água e a ampliação e tratamento da rede
de esgotamento sanitário, estabelecendo ainda diretrizes quanto à qualidade da água
§ 11 O Poder Executivo, através do órgão municipal responsável pela
política de infraestrutura urbana, em parceria com o órgão municipal responsável
pelo desenvolvimento urbano, e através do apoio e/ou parceria dos órgãos estadual e
federal pertinentes, deverá elaborar projeto viário urbanístico relativo à implantação
de vias auxiliares ao longo da BR-040, no prazo máximo de 1 (um) ano após a
aprovação desta Lei, buscando parceiros estratégicos para a implantaçãç do projeto.
§ 12 O Poder Executivo, através do órgão municipal responsável pela
politica de infraestrutura urbana, em parceria com o órgão municipal responsável
pelo desenvolvimento urbano, deverá elaborar e iniciar a implantação do Programa
Municipal de Desenho Urbano, no prazo máximo de 1 (um) ano após a aprovação
desta Lei.
§ 13 O Programa Municipal de Desenho Urbano deverá estabelecer
diretrizes e propor e desenvolver ações orientadas para sistematizar o processo de
manutenção das praças esportivas e de lazer, buscando parcerias que as viabilizem.
§ 14 O Poder Executivo, através do órgão municipal responsável pela
politica de infraestrutura urbana, em parceria com a Região Integrada de
CGC!MF 01.616.319/0001-09 - Fone (0:0:61) 3627-8S53 - Fax: (Cx:x61) 3627-3161
Rua Desembargador Dr. José Dilermando Meireies, Área Especial Norte sin° - CEP 72870-000
Vaiparaíso de Goiás - GO
Valnaraís de Goiás
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Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno e com os municípios vizinhos,
deverá, no prazo máximo de 12 (doze) meses após a aprovação desta Lei, elaborar
projeto que avalie a viabilidade da gestão integrada de resíduos sólidos, através de
um consórcio intermunicipal, no âmbito de um Programa de Coleta e Destinação
Final dos Resíduos Sólidos que deverá, neste prazo, ser formulado pelo Poder
Executivo .
.-~=.-.=-=~=c~-=-c,,_==§-15 Caberá=ao=PoderExecutivo=através=do=órgão municipal: --
responsável pela politica de infraestrutura urbana, notadamente dos serviços de
transporte público, coordenar as ações necessárias para promover a articulação dos
sistemas regulatórios do transporte municipal do Município de Valparaíso de Goiás,
visando à ampliação e melhoria dos serviços ofertados à população, com ampliação
de frotas, criação de novas linhas.
iC
Desenvolvimento d21 Dimensão de Esporte te Lazer
Seção IV
Art, 22" As diretrizes setoriais de esporte e lazer visam buscar o
equilíbrio na distribuição espacial dos equipamentos de esporte e lazer na cidade,
propiciando o acesso de toda a população, utilizando-os como elementos indutores
de uma politica de inserção social e estando subordinadas às seguintes disposições:
I-Buscar a integração do lazer e esporte com todas as outras áreas que
compõem as políticas sociais, tais como a educação, a saúde, o bem estar social, a
cultura e o meio ambiente;
fi -Multiplicar a oferta de equipamentos de lazer na cidade;
m-Priorizar a implantação de equipamentos esportivos e de lazer em
bairros de urbanização precária;
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Valparaíso de Goiás ~GO
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Art. 23. São ações prioritárias para o desenvolvimento de esporte e
lazer:
I-Busca de apoios e convênios com instituições e empresas públicas e
privadas para apoio aos programas de esporte e lazer;
II - Incentivo à prática de atividades esportivas para todos, adequadas
às faixas etárias e condições fisicas dos participantes;
.._--'=.=c-=c=c=c:._-='Inc:.-~--Criaçãode ·programas-para~~a'··prática:~do=esportenas- praças e-
parques públicos;
IV - Construção e manutenção de espaços públicos municipais para a
prática de esportes e atividades de lazer;
V - Descentralização dos espaços, projetos e programas desportivos
(
( municipais. (
Seção V
Deseavolvhaento da Dimensão Institucional
Art, 24. O desenvolvimento institucional do Município de Valparaíso
de Goiás tem como diretriz de longo prazo desenvolver modelo de gestão
democrático e participativo, assegurando a transparência administrativa e ações
articuladas entre os diversos poderes, instâncias governamentais, entidades públicas
e privadas e sociedade organizada e se dará, prioritariamente, segundo as seguintes
diretrizes específicas:
1- reestruturar a Administração Municipal do Município de Valparaíso
de Goiás, dotando-as da estrutura e infraestrutura necessárias para atender às
demandas e necessidades da população e para perseguir as diretrizes de longo prazo
estabelecidas neste Plano Diretor;
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Valparalso de Goiás - GO
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II - desenvolver e implantar política de recursos humanos de forma
adequada e compatível com as necessidades do Município de Valparaíso de Goiás e
comsuas diretrizes de desenvolvimento de longo prazo;
III - modernizar a Administração Municipal, priorizando a
racionalização e a informatização da Prefeitura, tomando os procedimentos
administrativos menos burocráticos e melhorando o atendimento ao cidadão:
IV - criar e fortalecer o sistema de planejamento municipal;
_=-:-c-_::_-==-c_:~-···Vc:;;.=f{)rtalecer_:_as-instânciasde gestãoparticipativar seja-das.políticas
setoriais, seja da politica de desenvolvimento sustentável do Município, em
obediência ao que estabelece o Estatuto das Cidades.
Art. 25. São ações prioritárias para o desenvolvimento institucional do
Município:
I - rever a Lei de Oraanizacão e Estrutura Administrativa, defm:indo
..... > ..
claramente papéis, atribuições e mecanismos de integração das áreas da
administração pública municipal, observando as atribuições do Poder Municipal face
ao cumprimento dos dispositivos deste Plano Diretor;
II - rever o Plano de Cargos e Salários dos Servidores, observando as
determinações legais, necessidades e características do Município, inclusive a sua
capacidade de suporte;
m - a partir da aprovação e implementação do Plano de Cargos c
Salários dos Servidores, desenvolver programas de capacitação dos servidores
públicos municipais, adequados à realidade local, às necessidades dos diversos
órgãos da administração municipal e às diretrizes deste Plano Diretor;
IV - est:rntn.rar e implementar Programa de Modernização
Administrativa;
V - revisar e reestruturar o Cadastro Técnico Municipal - imobiliário e
yruW!r,g~~º,~e.~~~,.....,%
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fiscal ou económico;
VI - revisar o Código Tributário Municipal, de forma compatível com
as determinações deste Plano Diretor;
VII - estudar a viabilidade e adequação da unificação das fiscalizações
de obras, posturas, meio ambiente, vigilância sanitária e tributária, no sentido de
agilizar e aumentar a eficiência" a eficácia e a efetividade da fiscalização e do
cumprimento do poder de polícia municipais;
---' - -- - VilI, -~-estaoerecer-corivêi1iosdecapacitação e~Cb6pefaçãoctécmcâ cofir -~'-'---'-.
entidades governamentais e não governamentais para atingir os objetivos
estabelecidos nesta Lei;
IX - efetuar, de forma sistemática, ao longo da vigência deste Plano
Diretor, ações estruturadas de revisão da infraestrutura do executivo municipal, em
termos de instalações, veículos, equipamentos, mobiliário e materiais, adequando-a
às necessidades setoriais e aos graus de prioridade estabelecidos no Plano Diretor;
X ~ fazer gestão junto ao governo estadual, no sentido de obter, com
maior facilidade e agilidade, dados relativos ao Município e sua população,
especialmente da Polícia Científica e Instituto Médico Legal de Luziânia;
XI - buscar firmar parcerias com outros municípios, notadamente
aqueles da Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno do DF, no sentido de
conseguir uma atualização dos dados demográficos do Município.
§ 10 Caberá às Secretarias, Departamentos e demais órgãos do Poder
Executivo Municipal, a efetiva implantação das ações prioritárias acima listadas nas
suas respectivas áreas de atuação setorial, em conformidade com a nova estrutura e
organização adm:inistrativada Prefeitura Municipal, a qual deverá ser revista para
fins da implantação do Plano Diretor, nos termos desta Lei, observando o disposto
no artigo 88.
CGCfMF ClU16.319/0001-09· Fone (0:0:61) 3627-8953 • Fax: (00:61) 3627·3161
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§ 2° Para a implantação e realização das ações prioritárias acima
listadas, as Secretarias, Departamentos e demais órgãos do Poder Executivo
Municipal deverão elaborar projetos, planos e programas setoriais, respeitadas as
disposições desta Lei.
§ 3° Caberá ao órgão municipal responsável pela administração
municipal, em parceria com os demais órgãos municipais e de sua assessoria
-O-jurídica,· elaborar anteprojetode-Lei- de-Organização- e··Estrutura·Administrativ.a::-que~=:.~:_-~~-..:_-
contemple integralmente as necessidades e exigências do Plano Diretor, o qual
deverá estar pronto no prazo máximo de até 6 (seis) meses após a aprovação desta
Lei.
§ 4° Caberá ao órgão municipal responsável pelá administração
municipal fazer a revisão do Plano de Cargos e Salários dos Servidores, no prazo
máximo de até 6 (seis) meses após a aprovação da nov~ Lei de Organização e
Estrutura Administrativa.
§ 5° Caberá ao órgão municipal responsável pela administração
municipal, elaborar e iniciar a implantação do Programa de Modernização
Administrativa, no prazo máximo de até 1 (um) ano após a aprovação desta Lei.
§ 6° Caberá aos órgãos municipais responsáveis pela administração e
finanças municipais, rever e reestruturar o Cadastro Técnico Municipal.
Art. 26. A estrutura organizacional do Poder Executivo, refletida na Lei
de Organização e Estrutura Administrativa, nos termos previstos nesta Lei,
respeitados os termos da legislação superior, deve ser capaz de:
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I - retratar a sua missão, os seus objetivos e as suas metas
institucionais;
II-viabilizar as estratégias de governo;
III - promover e apoiar a organização e o desenvolvimento da
sociedade civil;
IV - clarificar e definir funções, papéis e atribuições;
V - otimizar o funcionamento integrado das diversas áreas, dotando-as
_. -_::':':::'~~----de instrumentos eficazesde gerenCiariiento e contrOTe;---
VI - comportar as mudanças decorrentes da própria dinâmica do
-,---~-_. - --------- --------------_ ...-
Município.
Parágrafo único. Para atender as exigências desta Lei, a Lei de
'.Organização e Estrutura Administrativa da Prefeitura de Valparaíso de Goiás deve
definir, com clareza e objetividade, os órgãos municipais responsáveis, em especial,
pelo planejamento municipal, pela administração municipal, pelas [fianças
municipais, pela educação, pela cultura, pelo desporto c lazer, pela saúde, pela
assistência social, pelo desenvolvimento económico, pela política ambiental, pelo
desenvolvimento urbano e pela infraestrutura urbana, sem prejuízo de outras
exigências legais e de legislação superior.
Art. 27. O Município deverá criar instância de planejamento com uma
estrutura que permita:
I - o planejamento, a coordenação e o controle sobre a gestão
municipal;
II - o planejamento, a definição, a avaliação e o monitoramento das
políticas públicas municipais, em articulação com a comunidade e demais entidades
;;; -
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e órgãos da Administração Municipal;
DIÁRIO ()FIClAL
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Valnar de Goiás
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III - a definição de diretrizes orçamentárias e o gerenciamento do
orçamento municipal;
IV - a compatibilização e o acompanhamento da execução dos
orçamentos, dos programas e dos projetos setoriais;
V - a estruturação de um Sistema de Informações Municipais.
Art, 28. A Organização e Estrutura Administrativa do Município de
o==~,~,~=cValparaiSücde Goiás; deverá dar- condições' objetivas- para-o exercício do-poder de
policiapelo Executivo, através da estruturação de áreas de fiscalização sanitária, de
rendas, obras, posturas e meio ambiente, em consonância com o Plano Diretor e com
aLUB.
(
Art, 29. A Organização e Estrutura Administrativa do Município de
Valparaíso de Goiás, deverá garantir espaços efetivos de participação da sociedade,
de forma a permitir e incentivar a discussão e definição de políticas públicas, bem..
como o acompanhamento e controle de sua execução.
Art. 30. A Organização e Estrutura Administrativa do Município de
Valparaíso de Goiás, deverá dotar o Podei Público municipal de instrumentos legais
e gerenciais adequados a uma gestão transparente e eficaz, através da revisão,
normalização e regulamentação das politicas e dos procedimentos administrativos,
tributários e fmanceiros, em consonância com esta Lei.
Art. 31. O Poder Público do Município deverá cnar condições
objetivas de valorização, desenvolvimento, capacitação permanente e
conscientização do seu papel como cidadão-servidor público para os recursos
humanos da administração municipal, através da formulação e implementação de
política pública de recursos humanos e da adoção de instrumentos gerenciais
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adequados a essa fmalidade, em consonância com esta Lei.
TÍTULO UI
DA POLÍTICA URBANA
CAPÍTULO I
DAS DlRETRIZES DE POLÍTICA URBANA
E DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA BÁSICA
Art, 32. As diretrizes de Política Urbana, em consonância com o
~_~c~~~~ disposto-nc=Estatuto-das Cidades e em~-complementaçãocàs'=atribuiç0es da União
sobre a matéria e sem prejuízo do que determina a legislação superior, são as
seguintes:
I - priorização da busca pelo desenvolvimento sustentável, entendido
como direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura
urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as gerações
atual e futuras;
]] - dotação, pelo Município, de urna política de desenvolvimento
sustentável, abarcando todas as dimensões da vida social e humana, em consonância
com o que prevê esta Lei, a qual permita a realização da função social da
propriedade, do desenvolvimento sustentável, da função social da cidade, da
igualdade e da justiça social e da participação popular, traduzidas numa politica
urbana de distribuição espacial rl~ população e da" atividades económicas no
território, de forma democrática, equilibrada e sustentável;
III - promoção da integração entre os municípios limítrofes,
pertencentes à Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno do Distrito Federal
- RIDE, em função da similaridade dos processos de ocupação de seus territórios e
de suas consequências, a partir do transbordamento da urbanização do Distrito
Federal, buscando soluções compartilhadas para os problemas comuns, em especial
quanto às questões ambientais, de regularização fundiária e de acessibilidade e
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articulação intra e intermunicipal, e interestadual;
IV - implementação do Conselho da Cidade, o qual deverá buscar a
implantação e a consolidação de uma gestão urbana democrática e participativa,
traduzida na participação social e comunitária na formulação, execução,
acompanhamento, avaliação e revisão de planos, programas e projetos de
desenvolvimentourbano" notadamente no acompanhamento e na fiscalização da
LUB, e na implantação do Plano Diretor, assim como de suas futuras revisões;
----~~~~"-"~OV~~~~aptovação,-implantação, acompanhamento--e--fiscalização~ da-----
aplicação da LUB, que deverá dotar amunicipalidade de instrumentos adequados de
Política Urbana, em consonância com o que dispõe o Estatuto da Cidade, com o
apoio do Conselho da Cidade;
Vl - localização dos equipamentos de consumo coletivo, tais como
(
escolas, postos de saúde e hospitais, considerando a demanda instalada e a
proximidade à população atendida, em todos os extratos de renda, em especial a
população carente, buscando a cooperação entre os setores público e privado no
processo de ampliação da infraestrutura urbana;
VII - elaboração, adoção e implantação dos instrumentos, mecanismos
e práticas de planejamento previstos neste Plano Díretor, notadamente aqueles
voltados para melhorar a infraestrutura urbana, especialmente no que tange aos
serviços de transporte, de saneamento básico, à drenagem pluvial e ao tratamento
rios resíduos sólidos, visando à universalização do atendimento;
VIII - estruturação e implantação de uma política habitacional baseada
em critérios que aliem a função social da cidade às ações que evitem estímulos
indesejáveis à aceleração do processo de urbanização, submetendo-se às diretrizes
gerais do Plano Diretor, buscando a cooperação entre os setores público e privado no
processo de urbanização;
IX - estruturação e implantação de um programa de regularização
fundiária urbana, que busque regularizar a situação dos assentamentos subnormais,
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dos loteamentos clandestinos e/ou irregulares e daqueles implantados e/ou
projetados sobre áreas de preservação ambiental, em todo o território municipal;
X - adoção da hierarquização de vias urbanas a partir do que dispõe a
Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, utilizando-a como referência para a
Política Urbana, de forma a permitir condições de acessibilidade e mobilidade a
todas as regiões do Município" tanto nas áreas já ocupadas como naquelas a serem
ocupadas, onde as vias previstas deverão dar continuidade às existentes e receber
. - zoneã.merito~coinpaUver:::com~os-illteresses- deum desenvolvÍIJ1entó=illregrãa6"-aas- --~
áreas urbanas:_,
XI - adoção de parâmetros urbanísticos compatíveis na definição do
macrozoneamento, tendo em vista a conurbação, a inter-relação e a
complementariedade dos municípios limítrofes pertencentes à RIDE, decorrentes
•dos processos citados no inciso III, parâmetros esses que considerem as diretrizes de
desenvolvimento, propiciando a construção de um ambiente urbano ordenado e de
ocupações e densidades adequadas, considerando a infraestrutura ofertada, a
articulação municipal, os condicionantes ambientais e a dinâmica municipal;
XII - preservação, recuperação e valorização do Património Cultural,
no âmbito da política de desenvolvimento municipal e da Politica Urbana, em
consonância com o disposto no inciso XII do Artigo 2° do Estatuto da Cidade,
respeitando e reconhecendo os valores culturais e os territórios tradicionais;
xm - preservação, recuperação e valorização do Património Natural e
Ambiental, no âmbito da política de desenvolvimento municipal e da' Política
Urbana, em consonância com o disposto no inciso XII do Artigo 20 do Estatuto da
Cidade, em especial no que tange à recuperação de áreas degradadas e à proteção
dos mananciais e dos cursos d' água e nascentes, ambos no interior das áreas urbanas
e em conflito com os usos urbanos;
XIV - implantação, recuperação e valorização dos espaços destinados
ao património cultural e ao património natural e ambiental,visando à qualificação
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do ambiente urbano e a sua disponibilização para o usufruto de toda a sociedade, em
todas as faixas etárias, cm ambos os gêneros e para todos os extratos de renda;
XV = adoção de uma Politica Tributária sintonizada com as diretrizes
de desenvolvimento sustentável, que possibilite uma justa distribuição dos
beneficios e ónus decorrentes do processo de urbanização, como prevê os incisos IX,
X eXl doArtigo 2° do Estatuto da Cidade;
XVI - revisão dos procedimentos administrativos mumcípais, em
-- ---- - --=:c_--c_"- decorrência da nova LUB-,fee-stnitUraçãOâafiscalizáçãO niliniCiphl~=-=~~-~,,~,-~~~~ ~- --~--
Art. 33. O ordenamento do território do Município se dá por meio do
macrozoneamento municipal e tem por objetivos:
(
I estimular a ocupação e o uso do solo de acordo com as
especificidades das diferentes porções do território municipal;
:( II - estimular a ocupação ao longo da GO 040 com atividades de uso
múltiplo: comerciais, prestacionais, lazer, residenciais unifamiliares e coletivos,
priorizando os loteamentos fechados e condomínios residenciais;
UI - manter a diversidade e a dinâmica dos espaços urbanos;
IV - promover a integração e complementaridade entre as áreas urbanas
e as áreas de conservação ambiental, além das propriedades que abrigam usos rurais;
V - elevar a qualidade ambiental do Município por meio da preservação
e recuperação do meio ambiente;
VI - preservar e recuperar elementos constituintes do Património
Cultural local.
Art. 34. Para efeitos do cumprimento desta Lei e do Estatuto da
Cidade, entende-se que a propriedade urbana cumpre a sua função social quando ela
obedece rigorosamente ao que dispõem os instrumentos de política urbana do
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Município, especialmente a Lei do Plano Diretor e a Legislação Urbanística Básica.
ArL 35. No âmbito da Legislação Urbanística Básica, cabe à Lei de
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, complementarmente a este Plano Diretor, o
zoneamento e a aplicação das diretrizes de Política Urbana, através dos parâmetros
urbanísticos.
Art. 36. A:-Leide-Patcelatnento,- UsO-e -Ocupação do 'S61o-ôeverá-cc----
definir, para as áreas urbanas do Município:
I-Zonas de Uso Misto-ZUM;
II-Zonas de Adensamento Restrito - ZAR;
UI = Zonas Especiais de Interesse Social- ZElS~
IV -Zonas Especiais de Interesse Urbano e Ambiental - ZEIUA;
V - Zonas de Proteção Ambiental - ZPA;
VII - Zonas de Expansão Urbana - ZEU;
VIII - demais Zonas e Áreas Especiais.
§ 10 As Zonas de Uso Misto - ZUM, divididas, de acordo com as
caracterí dl cas do C'1stema U1';''''''; I> urbano P r-Arn A perfil de ocupação recomendá velor,....u..t..-4- t-'W'.L. .J&.,L ....:lI.!. "-".l.. U ,,-,-U-l..i.V.L v .....VV.!._..ILL \J \""I.L ........ V'V \VV .L ~ 'õo,.I.1._,
em Zonas de Uso Misto 1- ZUM 1, Zonas de Uso Misto 2 - ZUM 2. e Zonas de Uso
Misto 3 - ZUM 3, abrigarão as áreas urbanas aptas ao desenvolvimento das funções
urbanas do Município de Valparaíso de Goiás, e observarão além das exigências
previstas na Lei que dispõe sobre o parcelamento, uso e ocupação do solo urbano, os
critérios urbanísticos abaixo descritos:
a) Coeficientes de Aproveitamento máximos de 1,5, 4,0 e 3,0,
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respectivamente para ZUM 1,ZUM 2 eZUM 3~
b) Por caracterizar-se em uma Zona de alta densidade, permite-se nas
Zonas de Usos Misto 2 - ZUM - 2, usos urbanos residenciais uni e rnultifamiliares
verticais de alta densidade, com até 12 (doze) pavimentos em vias locais e com até
20 (vinte) pavimentos em vias coletoras e arteriais, assim como os demais usos
económicos e institucionais previstos na Lei que dispõe sobre o parcelamento, uso e
ocupação do solo urbano,
§2° A Zona de Adensamento Restrito - ZAR, abrigará a área urbana de
menor densidade populacional e onde se estimula usos urbanos relacionados às
chácaras e sítios de lazer, com Coeficiente de Aproveitamento máximo de 0,6,
§ 3° As Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS, deverão abrigar
"
assentamentos urbanos de contingentes populacionais menos favorecidos, e poderão
apresentar parâmetros" urbanísticos específicos, que impliquem numa efetiva
" ~ l'd ~ ~ . ~ d das Tamíl b ~";memora ca quan aoe oe vrca . as pessoas e las Iam1l13!S enenciaoas, com a
garantia de acesso à infraestrutura urbana e aos equipamentos de consumo coletivo,
tais como, escolas, postos de saúde e equipamentos de esportes e lazer, com
Coeficiente de Aproveitamento máximo será de 1,O.
§ 4°As Zonas Especiais de Interesse Urbano eAmbiental - ZEIUA, são
áreas que, em decorrência de suas características naturais, deverão ser objeto de
ações de regularização fundiária e de recuperação ambiental, em conformidade com
o previsto neste Plano Diretor, devendo se transformar, posteriormente, em Zonas de
Proteção Ambiental ou em Zonas Especiais que terão parâmetros urbanísticos e
delimitações definidos por legislação complementar específica, elaborada e
aprovada pelo Conselho da Cidade e pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente.
- •• • • • ••• ••••• ••• NW • 0!!/./ =
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§ 5° As ZUM e as ZEIS, especialmente em suas porções mais
adensadas, são as zonas prioritárias para a disponibilização de infraestrutura urbana.
§ 6° As Zonas de Proteção Ambiental- ZPA, correspondem a áreas que,
em função de suas características naturais e/ou das funções que exercem no meio
urbano, necessitam de proteção ou preservação, constituindo áreas de preservação
rigorosa, sendo que o controle da localização, natureza e porte dos usos urbanos
§ 7° As Zonas de Atividades Econômicas - ZAE, em função de sua
localização, de suas características topográficas e das diretrizes gerais da Política
Urbana, serão áreas de uso exclusivamente económico, vedados os usos residenciais,
mistos e institucionais que impliquem na geração de fluxos de pessoas nas suas vias,
sendo admitido o Coeficiente de Aproveitamento máximo de 2,0.
§ 8° As Zonas de Expansão Urbana - ZEU, configuram áreas
expansão planejada da ocupação urbana e somente serão parceladas, com a devida
aprovação do Conselho da Cidade, após o adensamento das áreas disponíveis,
respeitadas as diretrizes de expansão do sistema viário e as condições previstas nesta
lei e na Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo do Município de Valparaíso
de Goiás, admitindo-se Coeficiente de Aproveitamento máximo de 1,0 para essas
áreas, salvo deliberação do Conselho da Cidade, permitindo a elevação deste
parâmetro urbanístico.
§ 9° As demais Zonas e Áreas Especiais deverão conter áreas que
possam abrigar a implantação de equipamentos urbanos e/ou de uso institucional
necessários para o desenvolvimento do Município.
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§ 10 Para efeitos de macrozoneamento, a ser detalhado na Lei de
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, contém, esta Lei, a Planta do
Macrozoneamento do Município de Vaíparaíso de Goiás, constantes no Anexo I.
CAPÍTULon
DOS PARÂMETROS ESPECÍFICOS DE USO,
OCUPAÇÃO E PARCELAMENTO DO SOLO
--==~:=.:::::_-=~~.:=.::=~~--=:--=;AJ"t.=J"7~Os-parâmetros-:::específicos·~de~·uso~ocupação-=-e.-parcelamento..--
definidos neste capítulo têm como objetivo estabelecer diretrizes para a tipologia de
loteamento fechado em complementação ~" normas de uso e ocupação do solo
municipal definidos em leis municipais específicas.
Seção I~
Dos Loteamentos Fechados
Art. 38. Fica permitida "a implantação de loteamentos residenciais
fechados na cidade de Valparaíso de Goiás, obedecidos os critérios estabelecidos na
Lei Federal n." 6.766/79, nesta Lei e nas demais normas municipais aplicáveis.
§ 10 Entende-se por loteamento residencial fechado, o parcelamento do
solo urbano caracterizado por ser um loteamento comum, onde poderão ser
utilizadas com exclusividade, pelos adquirentes dos lotes, as vias de circulação,
áreas livres verdes internas, através de concessão administrativa de uso, outorgada a
associação constituída pelos adquirentes, autorizado o seu fechamento e a utilização
de vigilância exclusiva particular.
§ 20 As condições para a autorização prevista no parágrafo anterior
serão disciplinadas por ato do Chefe do Poder Executivo.
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Art. 39. As áreas públicas de lazer e as vias de circulação que serão
objeto de permissão de uso deverão ser definidas por ocasião da aprovação do
loteamento, de acordo com as exigências da Lei Federal n." 6.766/79 e nas
legislações Estadual e Municipal pertinentes.
§ 10O fechamento do loteamento somente será autorizado à associação
de proprietários de imóveis da área a ser fechada, constituída sob a forma de pessoa
--~-_.- ---- --jurídic~-que-deverásera-responsável-por sua·administraçãrr=:" -·..~_~._c~~=_~===~~cco.c
§ 2° Para que seja autorizado o fechamento do loteamento
anteriormente aprovado, a associação de proprietários de imóveis da área a ser
fechada deverá apresentar requerimento à Prefeitura Municipal contendo:
j••
a) memorial descritivo indicando o perímetro da área objeto de
~ fechamento, projeto urbanístico, com indicação das áreas e equipamentos a serem
implantados, inclusive com o local adequado para depósito de resíduos domiciliares
e resíduos sólidos, bem como área de controle de acesso ao local;
b) projeto das obras e equipamentos urbanos a serem implantados.
Art. 40. O fechamento do loteamento previsto no artigo anterior
somente será autorizado se atendidas as seguintes condições:
I - a associação de proprietários de imóveis da área a ser fechada
deverá ser a responsável pelo custeio da realização, manutenção e conservação das
obras e serviços urbanos necessários para a área;
II-a área urbanizada a ser fechada não poderá se constituir obstáculo
ao sistema viário da região em que se localiza;
III - as áreas de domínio público terão permissão de uso em favor da
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associação dos proprietários de imóveis da área a ser fechada.
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Parágrafo único. Do ato administrativo de permissão de uso deverá
constar, obrigatoriamente, todos os encargos inerentes à realização, manutenção e
conservação das obras, dos serviços urbanos necessários para a área e dos bens
públicos objeto da permissão de uso.
-Art:--4r~_::com=o=-fecliaillento do Ioteariiento" o ---acesscr--c-poâerá==ser-~-c-----
controlado, mas não impedido.
Art. 42. Todos os investimentos efetuados nas áreas de uso comum dos
associados integrarão o patrimônio público em caso de revogação, não gerando
,.
qualquer direito de retenção ou indenização.
Art. 43. Autorizado o fechamento do .loteamento, a associação de
proprietários de imóveis da área fechada, como ônus pela permissão de uso das vias
de circulação públicas e do sistema de lazer, ficará responsável obrigatoriamente:
I-pelo plantio e serviços de poda e manutenção das árvores;
II-pela remoção de lixo e resíduos sólidos em geral até a parte externa
do fechamento autorizado, em local estabelecido no projeto;
m -pela manutenção das vias públicas de circulação;
IV - pela segurança dentro dos limites da área fechada, e
V - pelos encargos indicados no ato administrativo de permissão de
uso.
Parágrafo único. Caberá a Prefeitura Municipal, através das
secretarias competentes, a fiscalização dos encargos previstos neste artigo.
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Art. 44. Nas áreas em que serão implantados loteamentos fechados,
será permitido oUso Residencial Horizontal e Vertical.
§ 10 Para o uso residencial horizontal deverão ser observados os
seguintes requisitos:
I - Acesso ao loteamento por via pública consolidada, respeitados os
-=-c,~ccc=~-==c_c=--critériosa·seremcdefInidospelaPrefeitura'Municipal; --. __._c --------- -.--.----------------
II - Implantação de vias de acesso aos lotes com no mínimo 11 (onze)
metros de largura, sendo 2,00m (dois metros) de passeio e declividade máxima de
15% (quinze por cento);
ln - "Cu} de sac" com, no mínimo, 26 (vinte e seis) metros de diâmetro
(22m de caixa e 2,OÓmde passeio);
IV - Área mínima de lote igual a 250 (duzentos e cinquenta) metros
quadrados; •
v - Frente mínima igual a 10 (dez) metros para lote com dimensão
regular e de 8 (oito) metros para lote de configuração írregular;
VI - Limitações Urbanísticas:
a) índice de ocupação máximo igual a 70% (setenta por cento);
b) coeficiente de aproveitamento máximo igual a 1,0;
c) recuos mínimos:
1 - frente igual a 5 (cinco) metros;
2 - fundos igual a 1,5 (um metro e meio);
3 - lateral igual a 1,5 (um metro e meio) podendo ser suprimidos no
máximo 1/3 (um terço) em 01 (uma) das laterais. Caso as edificações não possuam
aberturas laterais, esse recuo poderá ser totalmente suprimido.
d) nos lotes de esquina, deverão ser observados recuos mínimos de 5
l
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(cinco) metros de afastamento frontal, salvo quando contemplado, no projeto
urbanístico, área verde com no mínimo 2 (dois) metros, para qualquer das vias,
sendo que nestes casos, o recuo passa a ser de 3 (três) metros, totalizando 5 (cinco)
metros em relação à rua.
e) índice de permeabilidade mínima de 15% (quinze por cento) da área
do terreno.
-.- ....---- . ~---~~.:_..__==-----=:-:---.--- VII ·-··limitações urbanísticas=apl-iGáveis::a-lotes·contíguos·ás·áreas com:==:::~:::===-=--
vegetações de preservação permanente:
a) área mínima de lote igual a 300m2 (trezentos metros quadrados);
b) índice de ocupação máximo igual a 40% (quarenta por cento);

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