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Galvanização e Metalização Galvanização e Metalização Fatores analisados para seleção do sistema de revestimento mais econômico: custo inicial de aplicação do revestimento por peça; vida do revestimento antes de qualquer manutenção; custo da manutenção do revestimento; custos da paralisação para se efetuar a manutenção. zincagem por imersão a quente Mais econômico que eletrodeposição do zinco, metalização e pintura com tintas à base de zinco ou de outros pigmentos protetores contra a corrosão . Galvanização e Metalização CUSTO DO REVESTIMENTO: custo inicial de aplicação do revestimento e o custo de manutenção do revestimento a ser realizada no futuro. Seleção do melhor sistema de proteção Problemas de aparência, Disponibilidade de mão-de-obra e de material, Disponibilidade de fornecedores de serviços de aplicação do revestimento. Galvanização por imersão a quente A zincagem por imersão a quente é um processo de revestimento de peças de aço ou ferro fundido, de qualquer tamanho, peso, forma e complexidade, visando sua proteção contra a corrosão. Preparação da superfície do metal-base Desengraxamento necessário para remover óleos e graxas. Decapagem: Ácido clorídrico ou sulfúrico. Os inibidores podem ser adicionados ao ácido , de maneira que se removam somente a ferrugem e as escamas (ou carepas) de óxidos e o metal-base seja pouco atacado. O jato abrasivo usado na limpeza de peças fundidas e em peças de aço laminado, para eliminar salpicos de solda, ferrugem, carepas ou tinta. Melhorar a ancoragem. Galvanização por imersão a quente Fluxagem: Remover qualquer impureza remanescente na superfície do metal-base. Melhorar a molhabilidade pelo zinco fundido Evitar a oxidação das peças. Dois métodos de fluxagem são usados: Método a seco: A peça decapada é enxaguada em água corrente, mergulhada em tanque de fluxo e secada. Método úmido: A peça é retirada do tanque de enxaguamento, indo direto para o banho de zinco fundido que tem uma camada de fluxo sólido e glicerina sobrenadante na sua superfície. Galvanização por imersão a quente Imersão na cuba de zincagem: O ferro e o aço são imediatamente molhados pelo zinco. Retira as peças do banho : Uma quantidade de zinco fundido é arrastada sobre as camadas de liga. Tempo de solidificação: Camada externa de zinco praticamente puro. Temperatura normal de zincagem: 445 a 455°C. Velocidade da reação é muito rápida a princípio, formando-se durante esse período inicial a maior parte da espessura da camada. Em seguida, a reação passa a ser mais lenta e a espessura não aumenta muito, mesmo que a peça permaneça imersa por longo período. Galvanização por imersão a quente Resultado: Recobrimento formado por uma camada externa de zinco e várias camadas de liga Fe-Zn que estão unidas metalurgicamente ao metal-base. Galvanização por imersão a quente Resultado: Recobrimento formado por uma camada externa de zinco e várias camadas de liga Fe-Zn que estão unidas metalurgicamente ao metal-base. 200x Galvanização por imersão a quente Considerações: Pureza do zinco não é crítica: Zn 98,0% de pureza 1,0% de chumbo Pequenos teores de cádmio, ferro, estanho e cobre. Alumínio adicionado com 0,005%: Aumentar o brilho da peça e deixar o revestimento mais liso. Resíduos que podem contaminar o banho: Borra, uma massa pastosa constituída de liga Fe-Zn (5,0% + 95,0%), mais pesada do que o zinco fundido, que se concentra no fundo do tanque. Cinza ou escória de óxido de zinco que ser forma na superfície do banho. Galvanização por imersão a quente Camadas espessas de revestimento: Jato abrasivo A espessura do revestimento varia de acordo com: Composição química do aço. Composição do banho de zinco. Temperatura. Tempo de imersão. Galvanização por imersão a quente Galvanização por imersão a quente DESENGRAXE Remoção dos materiais orgânicos. Processo mais conhecido: alcalino em solução aquosa a quente, à base de carbonatos, silicatos, hidróxidos, fosfatos, detergentes e outros. Fornecimento: normalmente no estado sólido para serem dissolvidos em água, conforme orientações dos fabricantes. Galvanização por imersão a quente LAVAGEM - Operação fundamental Qualquer resíduo que permaneça sobre a peça, contaminará os tratamentos subseqüentes. Tintas, vernizes e resinas, não podem ser removidos por banhos de desengraxe alcalino, devendo sofrer um tratamento prévio com solventes ou removedores. Devido às características combustíveis destes produtos, muitas vezes opta-se pela remoção por jateamento abrasivo. Galvanização por imersão a quente DECAPAGEM - banhos e soluções ácidas. Óxidos, cascas de óxidos e carepas não são removidos nos banhos de desengraxe alcalino. camada típica de oxidação apresenta os elementos e compostos: Fe (ferro base) FeO (óxido de ferro no estado menos oxidado) Fe3O4 (óxido de ferro no estado intermediário de oxidaçã ) Fe2O3 (óxido de ferro no estado mais oxidado) Galvanização por imersão a quente DECAPAGEM - Características Camada de FeO contribui com 80% da espessura da camada total e é o elemento mais solúvel em ácidos. Camada de Fe3O4 contribui com cerca de 18% e é menos solúvel do que a anterior. A camada de Fe2O3 contribui com o restante de 2% e corresponde ao estado mais estável e menos solúvel destes óxidos. Galvanização por imersão a quente DECAPAGEM - Aspecto prático: ácido clorídrico: Concentrações de 6 a 12%. Ataque do ácido: através das rachaduras e poros existentes na camada de oxidação, até atingir o substrato de FeO, promovendo sua dissolução e propiciando o destacamento da camada de óxido. Quimicamente, o elemento mais solúvel nestas circunstâncias é o Fe base através da reação: Fe + 2HCl è FeCl2 + H2 Galvanização por imersão a quente DECAPAGEM - Cuidado especial: Ocorre a geração de hidrogênio auxilia mecanicamente a remoção da camada e dissolve-se no ferro base fragilizando a peça (fragilização por hidrogênio). Utilizam-se: Inibidores (reduzindo o ataque do ácido ao ferro base) Agitação e aquecimento aumentam a velocidade de decapagem Galvanização por imersão a quente LAVAGEM – lavagem em água corrente, em banhos subseqüentes ( de preferência mais de um ). Remover os resíduos produzidos nas reações de decapagem. Minimizar as contaminações dos banhos seguintes. Galvanização por imersão a quente FLUXAGEM – Duas formas de processamento: a) parte é consumida na dissolução e escorificação dos resíduos remanescentes . b) o restante exerce a função umectante ( ou mordente ) proporcionando um eficiente molhamento da peça pelo zinco fundido. Galvanização por imersão a quente SECAGEM Objetivo do pré-aquecimento: a) Diminuir o choque térmico das peças a serem galvanizadas. b) Prevenir contra respingos de zinco, na área ao redor da cuba de galvanização, durante a imersão da peça no zinco fundido, fato que acontece quando há umidade Galvanização por imersão a quente SECAGEM Cuidados práticos: Início imediatamente após a retirada da peça do banho de fluxo, para manter a continuidade do aquecimento já iniciado na fluxagem. Manter a temperatura entre 110 e 140ºC. Temperaturas baixas não permitem a remoção total da umidade, havendo o risco de explosões durante o mergulho. Galvanização por imersão a quente Imersão a quente - "Zincagem a quente" Imersão do substrato de aço, limpo e adequadamente preparado em um banho de zinco líquido, dentro de uma cuba metálica ou cerâmica, a uma temperatura em torno de 450oC. Galvanização por imersão a quente Imersão a quente - "Zincagem a quente" Aspecto prático: Camada de chumbo no fundo da cuba de zinco: Proteger a soleira e facilitar a remoção da borra. Tal procedimento não traz inconvenientes porque o chumbo, sendo mais denso que o zinco,deposita-se no fundo da cuba, não interferindo em nada no processo de zincagem. Galvanização por imersão a quente Aspectos importantes na Galvanização a Fogo: Temperatura do processo: 445 a 455oC. Cuidados práticos: Deve-se galvanizar à mínima temperatura que permita um escorrimento fácil do excesso de zinco durante a extração do material. Temperaturas acima de 470oC - desaconselháveis reação do zinco com as paredes da cuba (para o caso de cubas metálicas) torna muito intensa acelerando seu desgaste e diminuindo sua vida útil. Galvanização por imersão a quente Aspectos importantes na Galvanização a Fogo: Velocidade de imersão A imersão deve ser a mais rápida possível para que não haja tempo de uma espessa camada de zinco se formar na primeira parte da peça, antes que toda ela tenha entrado em contato com o zinco. A velocidade de imersão varia de 6 a 7 m/minuto Velocidade de remoção Em contrapartida, quanto mais lenta e constante for a velocidade de remoção, melhor será a uniformidade da camada e menos espessa a camada “eta”. A velocidade de remoção está na média de 1,5 m/minuto Galvanização por imersão a quente Tempo de imersão Quanto maior o tempo de imersão, mais espessa é a camada, até determinado limite, passando a ocorrer uma estabilidade. Crescimento acentuado no primeiro minuto de imersão, etapa que corresponde à rapidez da reação entre o zinco e o ferro para, em seguida, ocorrer uma etapa de reação mais lenta, correspondendo a um conseqüente crescimento mais lento da camada. O término da primeira fase, na prática, é percebido durante a zincagem pelo cessar do borbulhamento da superfície do banho. Para espessuras normaisde camadas, este fenômeno é uma indicação do fim de reação e do momento de retirada da peça do banho. O tempo de imersão pode variar de 10 a 300 segundos Galvanização por imersão a quente Galvanização por imersão a quente RESFRIAMENTO: Galvanização por imersão a quente Estocagem dos materiais galvanizados Resfriamento em solução cromatizante. Empilhar as peças somente quando secas. Adotar o critério de, sempre que possível, empilhar as peças com qualquer parte côncava para baixo. Passar a fita de aço para fixar os amarrados, sobre uma faixa de estopa para proteger o galvanizado. Empilhar os amarrados, um sobre o outro, com espaçadores de madeira, não esquecendo que o primeiro, rente ao chão, deverá estar também sobre estes espaçadores. Galvanização por imersão a quente Resíduos gerados no processo de galvanização a fogo Borra de Zinco Borra de zinco, mais conhecida como "areião", é um resíduo formado por cerca de 96% Zn e 4% Fe Aparência arenosa e composta de cristais de ferro-zinco insolúveis à temperatura normal de trabalho, que se depositam no fundo da cuba durante o processo de galvanização Além de representar uma perda de zinco, prejudica o aquecimento da cuba, (mau condutor de calor) e o aspecto das peças zincadas, quando adere a sua superfície Não é possível impedir a formação de borra, porém, é indispensável que se saiba sua origem para poder controlar sua formação Galvanização por imersão a quente Resíduos gerados no processo de galvanização a fogo Cinza de Zinco Cinza de zinco, mais conhecida como "terra de zinco", é um resíduo composto de óxido de zinco, zinco metálico e cloretos em teores variáveis A cinza forma-se na superfície do banho devido à oxidação do zinco com o oxigênio do ar e as escórias da reação fluxo-zinco-ferro Facilitadores na geração de cinza Temperatura de trabalho, quanto mais alta, mais intensa a oxidação da superfície do banho Agitação do banho, quanto maior a perturbação da superfície do banho, mais intensa é a formação de cinzas NORMAS ENTIDADES INTERNACIONAIS Comportamento dos revestimentos de zinco em diversos ambientes Tempo de vida do revestimento - Peso da camada de zinco, variando para cada ambiente de trabalho. Determinação pela medida de sua espessura - Método magnético. A relação entre o peso e suas respectivas espessuras é a seguinte: 1 g/m2 : 7,14 g/cm3 = espessura em micra Taxa de corrosão do Zinco Espessura mínima em Micra ISO 12 944-2:1998 Taxa de corrosão Comparação entre as diferentes atmosferas Resultados dos ensaios de exposição de painéis de aço zincado, realizados pelo IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas / SP. 12 anos nas atmosferas rural e industrial 17 anos na atmosfera urbana Critérios recomendados pelas Normas ISO 9223 e 9224 Comparação entre as diferentes atmosferas Parafusos Galvanizados Parafusos Galvanizados Parafusos Galvanizados Parafusos Galvanizados Parafusos Galvanizados Vergalhões Galvanizados Vergalhões Galvanizados Vergalhões Galvanizados ISOLAR ESTRUTURA GALVANIZADA DA NÃO GALVANIZADA ! Vergalhões Galvanizados * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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