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Morfologia Bacteriana

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17/05/2019
1
Disciplina: Microbiologia
Abril/2019
Morfologia Bacteriana
Profª Drª Ana Paula Rocha 
ana.rocha82@souunit.com.br
Agentes de doenças infecciosas
Bactérias  Reino Monera – Procariotos
Fungos  Reino Fungi - Eucariotos
Protozoários*  Reino protista - Eucariotos
Helmintos*  Reino Animal - Eucariotos
Vírus  Acelulares
Procariotos X Eucariotos
Sem núcleo individualizado - têm uma área nucelar.
DNA presente geralmente como um único
cromossomo, circular, que contem apenas um conjunto
de genes (Nucleoíde).
Divisão por fissão binária.
Subdividem-se em Arqueobactérias (3 bilhões de
anos) e Eubactérias (3,8 bilhões de anos).
Procariotos
Núcleo individualizado.
Com organelas delimitadas por membranas.
DNA presente como cromatina no núcleo, estruturado
em diversos cromossomos, e com exceção dos gametas
está organizado em dois conjuntos de genes (diplóides).
Divisão por mitose (em geral).
Subdividem-se em plantas, animais, fungos e
protozoários.
Eucariotos
Bactérias
O tamanho das bactérias geralmente varia de 0,5 a 5 μm.
Só podem ser vistas com microscópio.
Sem microscópio é possível observar as colônias em 
placas de Petri.
17/05/2019
2
Bactérias
Graças a sua estrutura simples podem em
praticamente todos os ambientes da terra
Podem ser encontrados por exemplo no ar, no solo,
na água, vulcão, no mar profundo, nas fontes quentes,
no gelo, no sal, na pele dos homens, etc.
Em condições desfavoráveis algumas bactérias
formam esporos, que podem sobreviver milhões de
anos.
Esporos Bacterianos
MORFOLOGIA
 Esféricas - Cocos
 Forma de bastão - Bacilos
 Forma espiral- Espiroquetas ou 
Espirilos
 Forma de virgula -Vibrião
 Cocos e Bacilos podem se unir 
colônias 
 cadeias “estrepto-”
 grupos  “estafilo-”
 pares  “diplo-”
MORFOLOGIA
Cocos
Diplococos
Estafilococos
Estreptococos
Sarcina
ESTRUTURA BACTERIANA
Parede celular
Elemento mais externo 
Comum a todas as bactérias (exceto espécies de
Mycoplasma que são envoltas por uma membrana
celular)
Propriedades superficiais externas à parede:
Cápsula
Flagelos
Pili
ESTRUTURA BACTERIANA
17/05/2019
3
Parede celular
Estrutura mais externa
Formada por uma camada de peptideoglicano e uma
membrana externa que varia quanto a espessura e composição
química dependendo do tipo de bactéria
Peptideoglicano:
Sustentação estrutural e manutenção da forma da
bactéria
Arcabouço de carboidratos – N-acetilmurâmico e N-
acetilglicosamina
Presente somente em bactérias – Alvo para síntese de
antimicrobianos
Gram positivas X Gram negativas
Estrutura da parede celular e composição química
Parede celular
ESTRUTURA BACTERIANA
Parede celular
Camada de peptideoglicano muito mais espessa em bactérias
Gram positivas do que em Gram negativas
Ácidos teicóicos presentes em Gram positivas
Gram negativos:
Camada externa complexa  Polissacarídeos,
lipoproteínas e fosfolipídeos
Entre a membrana externa e membrana citoplasmática –
Espaço periplasmático  b lactamases
Gram negativos  Endotoxinas
ESTRUTURA BACTERIANA
Parede celular
Lipopolissacarídeo (LPS) da membrana externa da parede
celular de bactérias gram negativas é uma endotoxina.
Ácido teicóico
Fibras de glicerol fosfato ou ribitol fosfato situam-se na
camada externa da parede celular de bactérias Gram
positivas
Capacidade de induzir o choque tóxico; medeiam a
ligação de estafilococos as células mucosas
ESTRUTURA BACTERIANA
Cápsula
Composta por polissacarídeos
Determinante de virulência de diversas bactérias – Limita a
fagocitose de células do sistema imune
Identificação do microrganismo pelo uso de antissoro contra o
polissacarídeo capsular
Polissacarídeos capsulares são utilizados como antígenos em
determinadas vacinas (ex. Streptococcus pneumoniae)
ESTRUTURA BACTERIANA
Monotriquio
Lofotríquio
Anfitríquio
Peritríquio
ESTRUTURA BACTERIANA
Flagelos
Deslocamento – Nutrientes e fatores 
atrativos – Quimiotaxia
Proteína – Flagelina
Bactérias móveis 
Identificação – Anticorpos 
contra proteínas flagelares
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Pili - Fimbrias
Filamentos semelhantes a pelos
Compostos por subunidades da proteína pilina
Encontrados principalmente em organismos Gram negativos
Ligação das bactérias a receptores específicos na superfície das 
células humana (Ex. Neisseria gonorrhoeae)
Pilus sexual - Conjugação
ESTRUTURA BACTERIANA
Membrana citoplasmática
Bicamada fosfolipídica
Funções:
Transporte ativo de moléculas para o interior da célula
Geração de energia pela fosforilação oxidativa
Síntese de precursores da parede celular
Secreção de enzimas e toxinas
ESTRUTURA BACTERIANA
Mesossomo
Invaginação da membrana citoplasmática
Atua como origem do septo transverso que divide a célula pela
metade e como sítio de ligação do DNA que será transmitido a
célula filha
ESTRUTURA BACTERIANA
Citoplasma
Regiões
Matriz amorfa que contém ribossomos, grânulos de
nutrientes, metabólitos e plasmídeos
Uma região nucleóide interna composta por DNA
ESTRUTURA BACTERIANA
Ribossomos
Sítio da síntese proteica
Diferem dos ribossomos eucarióticos em relação ao tamanho e
à composição química
Ribossomos bacterianos  70S, com as subunidades 50S e 30S
Ribossomos eucarióticos  80S, som subunidades 60S e 40S
Diferenças nas proteínas e RNAs ribossomais  Ação seletiva
de vários antibióticos, que inibem a síntese proteica de bactérias
ESTRUTURA BACTERIANA
Nucleóide
Região do citoplasma onde o DNA está localizado
DNA de procariotos  Única molécula circular contendo
aproximadamente 2000 genes (DNA humano contém
aproximadamente 100.000 genes)
O DNA bacteriano não apresenta íntrons
ESTRUTURA BACTERIANA
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5
Plasmídeos
Moléculas de DNA de fita dupla, circulares e
extracromossomais
São capazes de replicar-se independentemente do
cromossomo bacteriano
Podem integrar-se ao cromossomo bacteriano
Estão presentes em Gram positivas e Gram negativas
ESTRUTURA BACTERIANA Plasmídeos
Podem ser transmitidos entre células por conjugação
Contém cerca de dúzia de genes responsáveis pela síntese do
pilus sexual e de enzimas necessárias a transferência
Geralmente estão presentes em poucas cópias
Carreiam genes envolvidos nas seguintes funções de
importância médica:
Resistência a antibióticos, mediada por uma variedade de
enzimas
Resistência a metais pesados como mercúrio, componente
ativo de antissépticos
Resistência luz ultravioleta, mediado por enzimas de reparo
de DNA
Transposons
Segmentos de DNA que se deslocam de um sítio a outro,
tanto no interior como entre os DNAs de bactérias,
plasmídeos e bacteriófagos
“Genes saltadores”
Podem codificar enzimas de resistência a fármacos, toxinas
ou enzimas metabólicas
ESTRUTURA BACTERIANA REPRODUÇÃO
BACTERIANA
Assexuada
 Divisão Binária, Cissiparidade ou bipartição
Para as bactérias considera-se reprodução sexuada
qualquer processo de transferência de fragmentos de
DNA de uma célula para outra.
Depois de transferido, o DNA da bactéria doadora se
recombina com o da receptora, produzindo
cromossomos com novas misturas de genes.
Esses cromossomos recombinados serão transmitidos
às células-filhas quando a bactéria se dividir.
Processos de transferência de DNA entre bactérias
Transformação
A bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio
e são incorporados à cromatina.
Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de
bactérias mortas.
Esse processo ocorre espontaneamente na natureza.
Processos de transferência de DNA entre bactérias
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TransduçãoMoléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a
outra usando vírus como vetores (bacteriófagos).
Processos de transferência de DNA entre bactérias
Conjugação
Na conjugação bacteriana, fragmentos de DNA passam
diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma
receptora, a "fêmea".
Isso acontece através de microscópicos tubos proteicos,
chamados pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície.
O fragmento de DNA transferido se
recombina com o cromossomo da
bactéria "fêmea", produzindo novas
misturas genéticas, que serão
transmitidas às células-filhas na próxima
divisão celular.
Processos de transferência de DNA entre bactérias
Conjugação
Processos de transferência de DNA entre bactérias
F
F+ F-
F+ F+
* Plasmídeo F –
Carreia os genes que
codificam as proteínas
necessárias a
conjugação

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