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FISIOPATOLOGIA SNC

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TRABALHO
DE
FISIOPATOLOGIA
Faça uma relação dos sistemas do corpo e das funções sobre as quais o hipotálamo exerce algum controle (oito funções).
O sistema endócrino, em conjunto com o sistema nervoso, regula e controla todas as funções de nosso organismo. Só para citar alguns poucos exemplos, o sistema endócrino atua no crescimento de tecidos, no equilíbrio hídrico do corpo, na reprodução e no metabolismo de carboidratos. Ele é formado por uma série de glândulas, chamadas de glândulas endócrinas. As glândulas endócrinas secretam os hormônios, substâncias que são lançadas na corrente sanguínea, atingindo as células dos diversos tecidos do corpo humano. Os hormônios podem estimular ou inibir as funções metabólicas. Cada hormônio atua apenas sobre algumas células específicas, são as chamadas células-alvo. Alguns hormônios também atuam em conjunto ou em oposição a outros.
As principais glândulas endócrinas humanas são: a pineal, a hipófise, a tireoide, as paratireoides, as suprarrenais, o pâncreas, os ovários (nas mulheres) e os testículos (nos homens). Agora veremos um pouco sobre as funções e os hormônios secretados por cada uma delas.
Pineal
A pineal é uma pequena glândula situada no centro do cérebro. Sua principal função é o controle dos ciclos diários de sono e vigília. Durante a noite, a escuridão estimula a secreção de um hormônio da pineal, a melatonina, que induz ao sono. Já a claridade inibe a produção de melatonina.
Hipófise
A hipófise, ou pituitária, é uma pequena glândula, situada sob o encéfalo e ligada ao hipotálamo. Além de controlar diretamente diversas funções metabólicas, a hipófise também estimula ou inibe a ação de outras glândulas. Ela é dividida em duas regiões, uma posterior, chamada de neuro-hipófise, e outra anterior, a adeno-hipófise.
A neuro-hipófise secreta principalmente dois hormônios: a ocitocina e o hormônio antidiurético (ADH). A ocitocina atua sobre o útero, promovendo as contrações do parto, e sobre as glândulas mamárias, estimulando a secreção do leite. O ADH controla o equilíbrio hídrico do organismo. Ele atua sobre os rins aumentando a reabsorção de líquidos.
A adeno-hipófise secreta diversos hormônios. Alguns deles são: a somatotrofina (GH), o hormônio folículo estimulante (FSH), o hormônio luteinizante (LH), a prolactina e o hormônio tireotrófico (TSH).
A somatotrofina estimula a multiplicação celular e o desenvolvimento de tecidos. Consequentemente, o GH estimula o crescimento do corpo, sendo, por isso, conhecido também como "hormônio do crescimento".
Nas mulheres, o FSH atua sobre os ovários, promovendo o amadurecimento dos folículos e estimulando a liberação de estrogênio. Nos homens, o FSH atua sobre os testículos, estimulando a produção de testosterona.
O LH estimula a ovulação nas mulheres e a produção de testosterona nos homens. A prolactina atua sobre as glândulas mamárias, estimulando a produção de leite após o parto. O TSH atua sobre a tireoide, outra glândula do sistema endócrino, regulando a sua atividade.
Tireoide
A tireoide é uma glândula situada na região frontal do pescoço. Os principais hormônios secretados pela tireoide são: a tiroxina (T4), a triidoxina (T3) e a calcitonina. O T4 e o T3 regulam o metabolismo celular. Já a calcitonina regula a concentração de cálcio, elemento importante para a contração muscular.
Tanto a falta quanto o excesso de hormônios tireoidianos provocam doenças. O primeiro caso é conhecido como hipotireoidismo. Nesta disfunção, a baixa concentração de hormônios tireoidianos provoca uma redução do metabolismo, levando a consequências como ganho de peso, cansaço e disfunções intestinais.
Já no hipertireoidismo, o excesso de hormônios tireoidianos provoca um aumento do metabolismo, levando a sintomas como perda de peso, aumento de apetite, agitação e taquicardia.
 Paratireoides
Ligadas à parte posterior da tireoide, existem quatro pequenas glândulas endócrinas, chamadas paratireoides. As paratireoides secretam o paratormônio (PTH), que atua na regulação da concentração de cálcio no organismo.
Suprarrenais
As glândulas suprarrenais, ou adrenais, estão localizadas sobre os rins. Internamente, são divididas em duas regiões, uma externa, o córtex adrenal, e outra interna, a medula adrenal.
Dois dos principais hormônios secretados pelo córtex adrenal é o cortisol e a aldesterona. Ambos são derivados do colesterol e, por isso, são chamados de esteroides. A principal função do cortisol é regular a permeabilidades dos capilares sanguíneos. Já a aldesterona atua sobre os rins, aumentado a absorção de sais durante o processo de filtração do sangue.
Os principais hormônios secretados pela medula adrenal são a adrenalina e a noradrenalina. A adrenalina prepara o organismo para situações de perigo ou estresse. Entre outros efeitos, ela aumenta os batimentos cardíacos e a pressão arterial, preparando o indivíduo para uma reação rápida. A noradrenalina controla a pressão sanguínea do corpo.
Pâncreas
O pâncreas é uma glândula mista localizada na região abdominal. Ele é chamado de glândula mista pelo fato de possuir tanto funções endócrinas quanto exócrinas. A função endócrina é realizada por diversos conjuntos de células chamadas de ilhotas de Langerhans.
Dois dos principais hormônios produzidos pelas ilhotas de Langerhans é a insulina e o glucagon, ambos relacionados ao controle da concentração de glicose no sangue. A insulina estimula a absorção da glicose presente no sangue e o seu armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. Já o glucagon estimula o aumento da concentração de glicose no sangue e a quebra do glicogênio.
A deficiência de insulina provoca uma doença conhecida como diabete melitos. A baixa concentração de insulina dificulta a absorção de glicose, afetando o metabolismo celular e, consequentemente, provocando um aumento dessa substância no sangue.
Ovários
Os ovários secretam os hormônios sexuais femininos, o estrógeno e a progesterona. O estrógeno, entre outras funções, está relacionado ao ciclo menstrual e ao desenvolvimento de características sexuais secundárias femininas, como os seios e o acúmulo de gordura em certas regiões do corpo. A progesterona promove alterações necessárias para a manutenção de uma possível gravidez. No útero, por exemplo, o hormônio promove a formação do endométrio, tecido sobre o qual o embrião se fixa.
Testículos
Os testículos secretam o hormônio sexual masculino, a testosterona. Este hormônio, entre outras funções, promove o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas, tais como voz grossa e barba.
Descreva a localização da hipófise em relação ao restante do diencéfalo e em relação ao restante do encéfalo. Quais são as duas porções da hipófise?
HIPÓFISE - Hipophysis - origem grega - coisa pequena que cresce entre coisas grandes 
ou
PITUITÁRIA - Pituytos - origem latina - lodo, fleuma, pois acreditava-se que ela absorvia excretava fluido cerebral pela nasofaringe.
ANATOMIA E EMBRIOLOGIA
 	A Hipófise está localizada na base do cérebro em uma depressão óssea chamada de "sela túrcica", e envolvida pela dura-máter, exceto onde está ligada ao assoalho do diencéfalo pelo infundíbulo.
Durante o processo de formação da hipófise na vida embrionária, observa-se que  "a pars distalis" e  a "pars intermedia" se originam da bolsa de Rathke (originada do teto da cavidade oral do embrião), e que a “pars nervosa” se origina de uma evaginação do assoalho do terceiro ventrículo. Em seguida, as duas partes se fundem e formam uma glândula aparentemente única.
A bolsa de Rathke se “enche” de células e forma a pars distalis; o fundo de sua bolsa se espessa e forma a pars intermedia que se justapõe à pars nervosa. Entre a pars distalis e pars intermédia permanece uma fenda (fenda hipofisária), o que macroscopicamente divide a glândula em lobos anterior e posterior. Assim, as duas partes formadas a partir da cavidade oral apresentam características de glândula, secretando
hormônios que dependem do controle hipotalâmico (fatores/hormônios), os quais penetram na parte glandular através do chamado sistema porta-hipofisário (que une fisiológica e anatomicamente o hipotálamo e a hipófise).
	
Descreva a estrutura da glândula supra renal e explique sua relação com a divisão simpática do SNA. 
As glândulas suprarrenais (adrenal) são órgãos pares localizados na região retroperitonial, as proximidades dos polos superiores dos rins. As glândulas são estruturas achatadas em forma de crescente que, em conjunto, normalmente pesam cerca de 8 a 10 g. Cada glândula esta recoberta por capsulas, fibrosas, tensas e circundadas por gordura. O fluxo sanguíneo das glândulas suprarrenais é abundante. Cada glândula consiste em duas camadas: a camada periférica o córtex suprarrenal, e acamada central é a medula suprarrenal. As suprarrenais são glândulas vitais para o ser humano, já que possuem funções muito importantes, como regular o metabolismo do sódio, do potássio e da água, regular o metabolismo dos carboidratos e regular as reações do corpo humano ao stress. 
O córtex suprarrenal, que se encontra imediatamente por baixo da cápsula, constituindo grande parte da glândula, é uma espessa camada de tecido formado por células epiteliais que fabricam hormonas, normalmente conhecidas como esteroides, ou mais concretamente corticosteroides. De fato, o córtex é composto por três diferentes camadas de tecido, uma mais externa, denominada zona glomerulosa, outra intermédia, denominada zona fasciculada, e outra mais interna, designada zona reticular. Cada uma destas zonas do córtex suprarrenal produz hormônios diferentes, com funções bem distintas.
A medula suprarrenal, que ocupa a região central da glândula, composta por um tecido do tipo nervoso, englobando células especializadas na produção de hormonas, cuja secreção é controlada pela atividade do sistema nervoso autónomo. 
A medula suprarrenal, além de ser formada por tecido nervoso especializado na produção de catecolaminas, pertence ao sistema nervoso autónomo, um sistema que regula as funções automáticas do organismo, como a respiração, o ritmo cardíaco ou a motilidade do tubo digestivo. Como as catecolaminas pertencem ao sistema simpático, este é ativado em caso de alarme ou stress, preparando o organismo para enfrentar situações desfavoráveis.
A medula suprarrenal fabrica dois tipos de catecolaminas: a adrenalina e a noradrenalina. Estas substâncias, após serem segregadas no sangue, atuam sobre uma grande variedade de órgãos e tecidos, com ações muito diversas, pois aumenta a pressão arterial, a frequência cardíaca, o fluxo sanguíneo para os músculos do aparelho locomotor, o diâmetro dos brônquios e o tamanho das pupilas, enquanto diminuem o fluxo sanguíneo para a pele e tubo digestivo. 
Como o sistema nervoso e endócrino estão funcionalmente relacionados? 
O sistema nervoso é uma complexa rede de células nervosas ligadas por circuitos neurais, distribuída por todo o corpo. Numa interação perfeita com o sistema endócrino e imunológico, executa a maior parte das funções de regulação do organismo.
O sistema endócrino é também essencial para esta comunicação. Este sistema utiliza glândulas localizadas por todo o corpo, que segregam hormônios que regulam uma variedade de coisas, tais como pressão metabolismo, no sangue, digestão e crescimento. Enquanto o sistema endócrino não está diretamente relacionado com o sistema nervoso, os dois interagem de um número de maneiras.
Funcionalmente, Nervoso e Endócrino, sistema de mão única agindo em comunicação e promover mudanças hormonais eles trabalham em conjunto e respondem às mudanças dentro e fora do corpo. Além de funcionar em maneiras similares que trabalham em conjunto. Um exemplo disto pode ser visto em mães de leite. Quando um bebê suga o mamilo da mãe, as células sensoriais no mamilo enviam sinais para o hipotálamo, que, em seguida, responde por estimulo ocitocina pela hipófise posterior. A oxitocina é liberada na corrente sanguínea, onde se move à sua célula-alvo, uma glândula mamária. A glândula mamária em seguida, responde ao sinal dos hormônios, liberando leite através da tetina. Além de trabalhar em conjunto com o outro, ambos os sistemas afetam o outro.
Faça uma relação de neurotransmissores dos neurônios pré ganglionares e pós ganglionares das divisões simpáticas e parassimpáticas. Explique e cite um exemplo de resposta à estimulação adrenérgica e colinérgica.
A via eferente autonômica é considerada bi neuronal, simpática ou parassimpática, possuindo um neurônio pré­ganglionar, e, outro pós­ganglionar. A sinapse chamada ganglionar é a que se situa nos gânglios nervosos entre os neurônios pré­ e pós-ganglionares, e, neurotransmissor das sinapses ganglionares, tanto simpáticas como parassimpáticas, é a acetilcolina, que também é o neurotransmissor da sinapse neuroefetora do sistema parassimpático.
Sistema simpático
Pré­ganglionares encontram­se localizados, preferencialmente, na coluna intermédio­lateral da medula espinhal em seus segmentos torácicos e lombares altos. Os axônios pré­ganglionares saem da medula espinhal pela raiz ventral entrando num gânglio paravertebral através de um ramo comunicante branco. De uma maneira geral, as fibras pré­ganglionares são fibras mielinizadas, enquanto as pós­ganglionares são geralmente não mielinizadas. 
Em geral, os neurônios pré­ganglionares simpáticos distribuem-se para gânglios simpáticos ipsilaterais. Desta forma, eles controlam a função autonômica do mesmo lado do corpo. A exceção a esta regra é observada no intestino e nas vísceras pélvicas, onde a inervação simpática é bilateral.
Sistema parassimpático
Pré­ganglionares estão localizados em vários núcleos de nervos cranianos no tronco encefálico, bem como na região intermediária dos segmentos S3 e S4 da medula espinhal sacral; os neurônios pós­ganglionares encontram­se localizados próximo ou mesmo nas paredes das vísceras torácicas, abdominais e pélvicas. As fibras aferentes viscerais são aquelas que trazem os estímulos que, em sua maioria, se originam dos receptores sensoriais das vísceras. A atividade destes receptores jamais chega ao nível da consciência, pois elas formam alças aferentes de arcos reflexos, fundamentais para a manutenção da homeostasia.
EXEMPLO DE RESPOSTA ESTIMULAÇAO ANDRENÉRGICA E COLINÉRGICA
Neurônios Adrenérgicos
Os neurônios adrenérgicos liberam como neurotransmissora noradrenalina.
Ex.: No sistema simpático, a noradrenalina, é o neurotransmissor dos impulsos nervosos dos nervos autonômicos pós-ganglionares para os órgãos efetuadores.
Colinérgica
Revisar a estrutura e o funcionamento do sistema colinérgico central ressaltando seu papel na fisiologia e na fisiopatologia das doenças.
A acetilcolina (Ach) e um mediador químico de sinapses no sistema nervoso central (SNC), no sistema nervoso periférico e também na junção neuromuscular. A acetilcolina (Ach) e seus receptores e o aparato enzimático responsável por sua síntese e degradação constituem o sistema de neurotransmissão colinérgica.
O conhecimento desse sistema, principalmente das vias de sinalização intracelular que se iniciam pela ativação dos receptores colinérgicos, tem sido utilizado no desenvolvimento de novos tratamentos para síndromes neurológicas e psiquiátricas. Nessas síndromes, observa-se uma disfunção do sistema de neurotransmissão colinérgica, como transtornos do humor e alguns tipos de esquizofrenia.
Ex.: A relação entre o sistema colinérgico e a demência do tipo Alzheimer, doença neurodegenerativa de instalação insidiosa e progressiva.
Modificação neuroquímica primária no sistema colinérgico tem sido observada em cérebros de doentes de Alzheimer, sugerindo uma disfunção colinérgica envolvida nas alterações de memória.
Descreva o papel do hipotálamo na regulação do sistema nervoso autônomo e do sistema endócrino.
 
O hipotálamo possui vias de ligação com todos os níveis do sistema límbico. Liga-se ao Sistema Nervoso autônomo
e ao Sistema Endócrino, controlando a maioria das funções vegetativas, endócrinas, comportamentais e emocionais do corpo.
Estão relacionados com a regulação da temperatura corpórea, apetite, atividade gastrintestinal, regulação hídrica, atividade sexual e emoções. É composto por substância cinzenta, possuindo vários núcleos e os neurônios possuem receptores moleculares para os sinais químicos que estão circulando.
O hipotálamo está intimamente relacionado com a hipófise no comando das atividades. Ele controla a secreção hipofisária, produz ocitocina e hormônio antidiurético, que são armazenados pela hipófise.
Controle vegetativo e endócrino.
Regulação cardiovascular: alteração da pressão arterial e frequência cardíaca;
Regulação da temperatura: a temperatura do sangue que passa pelo hipotálamo regula a atividade dos neurônios, aumentando assim a atividade e temperatura, regulando-a.
Regulação hídrica: controla a água corporal através da sensação de sede e perda de água pela urina.
Contração uterina e ejeção de leite: o hipotálamo produz ocitocina, que controla essas duas atividades.
Controle hipotalâmico: o hipotálamo estimula a hipófise secretar hormônios.
Faça um esquema dos néfrons e detalhe o local em que ocorre cada uma das funções (filtração, reabsorção, secreção e excreção).
Função
As principais funções do rim são:
• Eliminação de resíduos (p. ex., ureia, creatinina) e água em excesso do organismo.
• Produção de hormônios, como a eritropoietina, a renina, o calcitriol.
• Funções homeostáticas como:
 - regulação do equilíbrio eletrolítico
 - manutenção do equilíbrio ácido-base
 - regulação da pressão arterial
Filtração
Filtração renal é a primeira etapa, que ocorre quando o sangue passa pelo rim, mais especificamente no glomérulo. A diferença de pressão, faz com que as substâncias saiam dos vasos do glomérulo e passem para a cápsula do Bowman, formando o filtrado glomerular. Esse processo não é seletivo, passando todas as moléculas e substancias pequenas e ficando retidas as macromoléculas.
Reabsorção
O papel da reabsorção é de recuperar as moléculas que foram filtradas, mas são essenciais ao organismo e devem retornar para a circulação. Esse processo acontece, principalmente, no túbulo proximal do néfron. São exemplos dessas moléculas: aminoácidos, glicose, ureia, sódio e água.
Curiosidade:	quando a glicose começa a aparecer na urina significa que o limiar de reabsorção foi atingido, que no caso da glicemia é de 160-180 mg/ dL.
Secreção
Do mesmo modo que existem moléculas que devem retornar à circulação, existem as que precisam ser eliminadas, mas não são filtradas. O papel da secreção é remover essas moléculas. A remoção de íons hidrogênio, potássio e amônia estão entre os processos de secreção mais importantes. Medicamentos e macromoléculas também são secretados.
Excreção
Depois desses três processos, citados anteriormente, a urina esta formada e pronta para ser eliminada, sendo primeiramente armazenada na bexiga. A excreção ocorre quando a urina é eliminada do corpo, através da micção.
Explique o papel dos vasos renais na manutenção da homeostasia.
Através da regulação do volume e da composição do fluido extracelular (FEC), os rins equilibram a obtenção, produção, excreção e consumo de vários compostos orgânicos e inorgânicos.
A obtenção de água e eletrólitos acontece através de: 
1. Ingestão
2. Produção Metabólica 
3. Oxidação de Alimentos 
As dietas comuns produzem aproximadamente 300 ml de água de origem metabólica por dia, em sua maior parte oriunda da oxidação da gordura. O metabolismo também produz uréia, produto do metabolismo protéico; ácido úrico, produto final do metabolismo das purinas e creatinina, um anidro endógeno da creatina muscular. 
Excreção de Água e Solutos
Normalmente, os rins excretam 1000 a 1500ml/dia de urina hipertônica. Junto com a água, os rins excretam cerca de 600mOsm/dia de solutos, principalmente na forma de uréia e sais de Na+ e K++.
Para cada 5mEq de sódio excretado nas fezes, 100ml de fluidos também são eliminados por dia.
Perdas Metabólicas
As perdas insensíveis de água chegam a estar entre 700ml e 1000ml/dia e são formadas pela água perdida pela perspiração cutânea e pela respiração pulmonar. Além das perdas insensíveis, há ainda a perda sensível de suor. 
EQUILIBRIO ÁCIDO-BÁSICO 
Renina
A formação e liberação de renina permite aos rins regularem a pressão arterial através do controle do volume dos fluidos.
 
Eritropoietina
A eritropoietina é o regulador primário da formação de hemácias na medula óssea e é comumente produzida em resposta à hipóxia arterial e à hipóxia anêmica. As células endoteliais dos capilares peritubulares são o principal sítio de síntese da eritropoietina renal. Em fetos e recém-nascidos, o fígado é a principal origem. 
Ativação da Vitamina D
A vitamina D oriunda da dieta deve passar por duas hidroxilações antes de se tornar útil ao corpo. A primeira ocorre no fígado e a segunda, nos rins, nas células do túbulo contorcido proximal.
Gliconeogênese
Os rins adquirem a capacidade de produzir glicose a partir de fontes não glicídicas (por exemplo, glutamina, glicina, piruvato, lactato, citrato e alfacetoglutarato) somente em situações especiais, como no jejum prolongado. 
Regulação da Pressão Arterial
Os rins desempenham um papel crucial na manutenção a longo prazo da pressão arterial através da regulação do volume sanguíneo (volemia), mediada pelo equilíbrio de Na++. 
Um aumento da volemia leva a um aumento da excreção de Na+ e água.
 
Quatro sistemas integrados para a manutenção da Pressão Arterial são:
O reflexo barorreceptor arterial.
A regulação renal do volume plasmático pelo efeito da aldosterona na quantidade corporal de Na+. 
O sistema renina-angiotensina-aldosterona.
A autorregulação vascular do tônus miogênico.
Dados Bibliográficos
 
GUYTON, A.C: Hall J.E tratado de fisiopatologia médica ED; RJ ed.2006 Elsever
http://www.infoescola.com/anatomia-humana/hipotalamo/
http://juliocaldas.files.wordpress.com/2011/03/fisiologia23.pdf
http://www.uff.br/fisiovet/Conteudos/hipotalamo.htm
http://www.cerebromente.org.br
http://www.ebah.educacao.com.br
http://www.biomedicinapadrao.com.br/2013
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/sistema-endocrino-regulacao-e-controle-das-funcoes-do-corpo.html

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