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BICOS HIDRÁULICOS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA
NOTAS DE AULA
BICOS HIDRÁULICOS 
Prof. Mauri Martins Teixeira
Viçosa, MG
2000
BICOS HIDRÁULICOS
1. INTRODUÇÃO
O uso de produtos fitossanitários para o controle das pragas na agricultura tem merecido a cada dia mais vigilância por parte dos órgãos de saúde pública. Também a exigência dos consumidores vem aumentando a cada dia devido a uma campanha muito agressiva de informação da população sobre os riscos que representam o uso de agroquímicos nos produtos para o consumo humano. Este comportamento além do aspecto saudável que representa obriga os produtores a terem maior cuidado durante utilização dos fitossanitários.
Dentre todos os componentes dos pulverizadores, os bicos são os de maior importância pelas implicações na qualidade dos tratamentos com produtos fitossanitários. São responsáveis pela divisão do líquido em gotas muito pequenas, facilitando a sua distribuição ao permitir uma maior dispersão do produto aplicado.
Devido a relação dos bicos com a qualidade da pulverização é importante o estudo de suas características, visando sua perfeita utilização por parte dos operadores.
Devido a dificuldade ou incorreções na identificação das características técnicas dos bicos pelos usuários, os fabricantes passaram a adotar o uso de cores, de acordo com a norma ISO 10625, que os diferenciam de acordo com suas características operacionais de funcionamento. A forma de caracterizar os bicos apenas utilizando os números dificultava sobremaneira sua identificação, uma vez que em muitos casos o número de identificação apresentava-se quase ilegível ou escrito com caracteres tão pequenos que dificilmente podia ser identificado.
Os bicos hidráulicos fragmentam o líquido pela ação da pressão exercida por uma bomba que força o líquido passar por um orifício, adquirindo velocidade e energia no difusor para subdividir-se em pequenas gotas ao sofrer o impacto com o ar.
São dispositivos responsáveis pela distribuição uniforme do líquido em uma determinada área, possuindo como características principais a forma do jato, a pressão de trabalho, a vazão e o tamanho das gotas. Além disso apresentam uma população de gotas característica a cada tipo de bico e um perfil de distribuição que são utilizados na sua escolha para uma determinada aplicação. O perfil de distribuição compreende a quantidade e a forma em que o líquido é distribuído sobre o objetivo a pulverizar.
Os bicos para pulverização hidráulica, independente do material utilizado na sua fabricação, se caracteriza por:
	- vazão nominal
população e 
espectro das gotas produzidas para cada nível de pressão.
Além disso, a forma construtiva dos elementos que compõem o orifício de saída do líquido e as câmaras que o precedem produzem um perfil de distribuição característico, apropriado a determinadas formas de aplicação.
1.1. Componentes dos bicos
Os bicos constituem-se geralmente pelo corpo, o filtro, a hélice, o orifício de saída e a porca de fixação. 
Corpo
O corpo é utilizado para a conexão com as mangueiras de distribuição de líquido na barra portabicos. São geralmente construídos de plástico, podendo em alguns casos ser de metal. O corpo dos bicos servem também para ajustar o ângulo entre cada jato dos bicos, para evitar que os jorros dos bicos contíguos choquem entre si. 
Porca de fixação
As porcas de fixação constituem a porção mais externa do bico, dotada de uma rosca interna utilizada para sua adaptação no corpo. Possuem forma de um hexágono ou são dotadas de uma porca borboleta para facilitar sua adaptação. Recentemente alguns fabricantes introduziram um sistema de corpo que permite o encaixe rápido dos bicos.
Os corpos tipo encaixe rápido podem ser fabricados de cor neutra ou com uma cor que caracteriza a vazão nominal do bico integrado no encaixe rápido. O uso dos encaixes rápidos coloridos tem a vantagem de permitir mais rapidez e segurança na definição da vazão do bico recomendada.
Filtro do bico
O filtro é utilizado para evitar a obstrução do bico. As obstruções são produzidas por partículas que aparecem como conseqüência de reações químicas ou por impurezas presentes na água utilizada para preparar a calda. 
Existem vários tipos de filtros, geralmente fabricados com malha de plástico ou de cobre. O tamanho da malha deve adaptar-se ao tamanho do orifício de saída do bico e, portanto a sua vazão nominal. São dotados de malhas com dimensões menores que os orifícios de saída dos bicos para evitar entupimentos freqüentes. 
 
FIGURA 1 - Partes constituintes do bico
Em alguns casos se incorpora um filtro de bico combinado com o dispositivo anti-gotejamento.
TABELA 1 - Dimensiones das malhas dos filtros 
Bico
Dimensão da malha dos filtros
vazão
aspiração
impulsão
bico
(l/min)
(mesh)*-(mm)* *
(mesh) - (mm)
(mesh) - (mm)
( 0.40
50 - 0.30
200 - 0.08
200 - 0.08
0.40 - 0.80
50 - 0.30
100 - 0.15
100 - 0.15
0.75 - 1.25
50 - 0.30
80 - 0.18
80 - 0.18
( 1.25
30 - 0.58
50 - 0.30
50 - 0.30
Fonte: Márquez, L. (1996)
* - Valores equivalentes à medida da malha.
** - Valores equivalentes à separação entre fios.
Atualmente tem-se utilizando os chamados filtros de linha, montados em cada lado da barra portabicos. Isto tem a vantagem de facilitar a manutenção e a limpeza dos filtros, impedindo que durante a aplicação algum bico deixe de funcionar.
Helicóide
Em alguns bicos existe ainda um componente chamado helicóide que serve para produzir um jorro na forma de cone. O helicóide tem como função dirigir o líquido, de maneira que o jato forme um cone cheio o um cone vazio, sem gotas na parte interna. O helicóide utilizado para a produção do cone cheio possui, em geral, três ou quatro orifícios; o helicóide utilizado para a produção do cone vazio possui normalmente dois orifícios.
	
Orifício de saída
Os bicos necessitam ser substituídos como conseqüência do desgaste que se produz no orifício de saída. Este desgaste depende do tipo de material utilizado na fabricação, das características físico-químicas do produto pulverizado e da pressão de trabalho.
 
O desgaste a que estão sujeitos os orifícios de saída dependerá da composição do produto que esta sendo aplicado ou a presença de partículas sólidas em suspensão. Segundo MARQUEZ (1997) e BARTHELEMY et al. (1990) os fitossanitários com menos sólidos em suspensão tendem a desgastar menos as pontas. Nestes casos o desgaste é mais uniforme, de modo que a presença de sólidos em suspensão resulta em um dano prematuro e irregular ocasionando a deformação do jorro dos bicos, o que acarreta uma menor uniformidade da aplicação do fitossanitário. 
TABELA 2 - Vida útil dos bicos tipo jato plano ( pressão de 2.8 bar)
Material do bico
Vida útil (horas)
Termoplástico
+400
 Cerâmica 
+400
 Kematal
 400
 Aço inoxidável
400
 Naylon
200
 Latão
100
Fonte: Albus, Jacto e Hardi.
Em geral os produtos fitossanitários que possuem em sua composição derivados do cobre provocam um desgaste prematuro dos bicos. Também alguns autores fazem referencia aos danos causados pela corrosão eletroquímica que podem provocar desgaste dos bicos, MÁRQUEZ (1997).
Normalmente se recomenda que a variação da vazão de um bico, em uso no campo, não supere a 10 %, para garantir que se mantenha o espectro de pulverização (distribuição espacial e população de gotas), conforme ORTIZ-CAÑAVATE et al. (1989), MÁRQUEZ (1997) e BARTHELEMY et al. (1990).
1.2. Tipos de bicos
Existem diferentes tipos de bicos no mercado cada qual com características específicas para uma determinada aplicação. Essas variações são importantes, pois permitem utilizar aquele que seja mais adequado a cada situação, minimizando assim as perdas de produtos fitossanitários e melhorando a qualidade da aplicação. Os tipos de bicos hidráulicosmais comuns para a aplicação de produtos fitossanitários, segundo SRIVASTAVA et ao. (1993), SPRAYING SYSTEMS (1994), ALBUZ (1992) e HARDI (1994) são:
leque ou jorro plano
jorro cônico 
defletores ou de impacto
com injeção de ar ou arejador
1.2.1. Bico leque ou jorro plano
Os bicos tipo leque são os mais utilizados na área agrícola devido a sua diversidade de utilização. Produzem um jorro plano à saída do bico, formando um ângulo característico em forma de um leque. Apresenta uma concentração maior de líquido na parte central do jorro, mas com uma boa uniformidade de distribuição do líquido em função da sobreposição apropriada. 
Figura 2 - Constituição de um bico jato em leque.
Estes bicos se encontram normalmente no mercado com ângulo de abertura de 60, 80 e 110º , sendo mais comum as duas últimas. Quanto maior o ângulo formado pelo bico, menor é o tamanho das gotas, podendo ser montadas a uma distância maior na barra portabicos. 
São ideais para a aplicação de herbicidas em área total, onde se necessita uma maior uniformidade de distribuição. Operam melhor a pressão de 2 a 4 bar, permitindo uma cobertura mais uniforme. Utilizando pressões mais baixas é possível conseguir um tamanho de gotas maiores, para reduzir a deriva, mas a uniformidade de distribuição diminui. Para uma melhor uniformidade de distribuição ao longo de uma barra, se recomenda uma sobreposição de aproximadamente 30%, em cada lado do jorro, CHRISTOFOLETTI (1991). 
 
� 
FIGURA 3 - Tipos de bicos
Segundo CHRISTOFOLETTI (1991) existem outros modelos de bico tipo leque utilizados para a aplicação em uma faixa maior de pressões com possibilidade de obter uma melhor uniformidade de distribuição. Também existe o bico de jorro duplo mais recomendados para a aplicação em que se deseja uma boa cobertura e penetração entre as folhas. Para aplicação entre as linhas da cultura, ou sobre as linhas, existem os bicos tipo leque com perfil de distribuição uniforme ( ALBUZ, 1992).
1.2.2. Bico de jorro cônico
Os bicos tipo jorro cônico produzem jorros na forma de cone cheio e cone vazio. 
Figura 4 - Constituição de um bico tipo cone.
Bico tipo cone vazio
O bico do tipo cone vazio é o mais utilizado e tem como característica uma deposição do líquido maior na porção mais externa do cone. Possuem um padrão de distribuição com menos líquido no centro, aumentando depois um pouco para voltar a cair bruscamente, nos extremos. Não são em geral recomendados para a aplicação de herbicidas. São geralmente aconselhados para aplicação de inseticidas, fungicidas e desencantes em culturas com grande massa foliar, onde a penetração do jorro e a cobertura são críticos.
FIGURA 5 - Esquema da distribuição do bico tipo cone vazio
Operam normalmente com uma pressão de 2 a 10 bar, produzindo um ângulo de 70º a 80º e gotas muito pequenas, o que favorece a deriva. São montados nas barras portabicos, com uma distância entre 0,25 m a 0,50 m para permitir alcançar o volume necessário de fitossanitário por área tratada, CHRISTOFOLETTI (1991).
Devido a que estes bicos trabalham a altas pressões têm uma vida útil muito pequena (que varia de 50 a 80 horas para os ensaios de desgaste) quando se utiliza o latão em sua fabricação. Por esta razão os fabricantes prefere construi-as de material cerâmico que permite uma maior durabilidade.
Bico tipo cone cheio
O bico do tipo cone cheio, segundo CHRISTOFOLETTI (1991) opera normalmente a baixas pressões (1 a 3 bar), produzindo gotas grandes e menos sujeitas à deriva. Tem geralmente um ângulo de 80º e podem ser montadas na barra a uma distancia de até um metro entre bicos. 
FIGURA 6 - Esquema de distribuição do bico cone cheio
As gotas produzidas por este tipo de bico são normalmente maiores que as de outros tipos, operando à mesma pressão. São recomendados para a aplicação de herbicidas sobre o solo ou sistêmicos. Para uma melhor uniformidade de distribuição na barra, se recomenda que os bicos estejam montadas com uma inclinação de 30 a 45º, em relação ao plano vertical, CHRISTOFOLETTI (1991).
1.2.3. Bico de impacto
Os bicos de impacto, da mesma forma que os bicos tipo leque, produzem um jorro em forma de leque, com um ângulo de pulverização bastante grande de 110 a 140º. O efeito de divisão do líquido em gotas se produz pelo impacto do jorro com uma superfície plana. Como possui um orifício de saída circular estão menos sujeitas a entupimentos. Possui maior deposição de líquido nas extremidades do jorro. Podem trabalhar a pressões muito baixas (0.7 a 1.8 bar), produzindo gotas grandes, diminuindo o problema da deriva. Estes bicos são recomendados para a aplicação de herbicidas sistêmicos a baixo volume, bem como para aplicação, utilizando pulverizadores costais de acionamento manual.
FIGURA 7 - Esquema da distribuição do bico de impacto
1.2.4. Bico com injeção de ar ou arejador
Os bicos com injeção de ar foram lançados recentemente no mercado e tem como característica a produção de gotas grandes contendo ar no seu interior, próprias para aplicação de produtos sistêmicos. Consiste basicamente de um bico hidráulico contendo no seu interior um venturi responsável pela aspiração do ar. Posteriormente o mesmo é misturado com o líquido em uma câmara antes da formação do jorro. Em geral exigem uma pressão de trabalho maior, devido a perda de carga no sistema, ao realizar a mistura de ar com o líquido a ser aplicado.
�
FIGURA 8 - Esquema do bico com injeção de ar (Fonte: AGROTOP)
2 - INFLUENCIA DE OUTROS PARÂMETROS NA PULVERIZAÇÃO
Na aplicação de fitossanitários sabe-se que a eficácia do tratamento depende muito do bico e da forma como está sendo utilizado. Os fatores como ângulo do jorro, espaçamento dos bicos na barra portabicos, e o ângulo de inclinação na barra, influenciam sobremaneira na uniformidade de distribuição de um fitossanitário.
Quando se deseja fazer uma boa aplicação de fitossanitário temos que ter em conta o espectro da população de gotas, mas também não podemos esquecer que apenas isso não basta, pois no caso dos pulverizadores hidráulicos de barra, se não houvesse uma boa distribuição do volume do fitossanitário ao largo da barra certamente não será possível obter uma boa eficiência do tratamento realizado.
Outro cuidado que se deve ter é com relação às condições climáticas. Nos casos de baixa umidade relativa se deve evitar trabalhar com populações de gotas com diâmetro muito reduzido para evitar o fenômeno da evaporação de estas. Da mesma forma no dias em que haja a presencia de ventos fortes é preferível não fazer a aplicação de fitossanitário sob o risco de ter que repetir a aplicação.
2.1. Influencia da pressão
A pressão produzida pela bomba hidráulica tem uma influência muito grande na característica de funcionamento dos bicos hidráulicos durante a pulverização. Essas influências incluso podem mudar completamente o comportamento dos bicos afetando a qualidade da aplicação de um fitossanitário. Normalmente uma alteração da pressão pode acarretar um cambio em:
- Vazão do bico
- Tamanho das gotas
- Forma do jorro.
2.1.1. Influencia na vazão dos bicos
A pressão tem uma influencia direta na vazão dos bicos. É fácil perceber na prática que, quando se trata do fluxo de um líquido, toda vez que ocorre o aumento da pressão há um aumento proporcional da vazão. Com relação aos bicos hidráulicos dos pulverizadores ocorre o mesmo, ou seja, durante a aplicação de um fitossanitário, si queremos aumentar a quantidade aplicada por unidade de superfície, em principio, bastaria aumentar a pressão de aplicação. 
	
A vazão produzido por um bico hidráulico é determinado pela seguinte expressão:
		
� 1
onde:
� 	- vazão do bico, m3/s
�	- coeficiente de descarga do bico,admensional
A 	- seção do orifício do bico, m2
�	- Pressão do líquido, Pa
�	- densidade do líquido, kg/m3 
	
O coeficiente de descarga dependerá principalmente do tipo e do diâmetro do orifício do bico. Normalmente esse valor é de 0,611 para fluxo turbulento. Este valor, também pode ser determinado construindo um gráfico a partir das informações das vazões de um bico, com um determinado diâmetro do orifício, versus a raiz quadrada da pressão, uma vez que a pendente da reta será igual a:
		
� 2
onde:
k - inclinação da reta 
Substituindo os valores da área do orifício e da densidade do líquido é possível obter o valor do coeficiente da descarga do bico (
� ).
�
GRÁFICO 2 - Determinação do coeficiente de descarga (m) de uma bico
A partir do valor da pendente da reta do gráfico é possível determinar o valor do coeficiente de descarga (m), uma vez substituindo os valores correspondentes da densidade do líquido e área do orifício do bico. Como exemplo, si se substituem os valores correspondentes a água e considerando uma área do orifício do bico como 2.39 mm, o valor do coeficiente de descarga (m) será igual a 0.274. Este valor é menor que 0.610, geralmente usado pelos orifícios de fluxo turbulento. Isto pode ser explicado pela a característica de fabricação do bico considerada.
Como os ensaios dos bicos são feitos com a água é possível resumir a equação acima, considerando os bicos tipo cônico em:
		
� 3
donde:
� - vazão do bico, l/min
� 	- coeficiente do bico (0.16 a 0.64), admensional
�	- diâmetro do orifício do bico, mm
�	- pressão do líquido, bar
Os valores do diâmetro do orifício do bico costumam ter valores compreendidos entre 0,8 a 2.5 mm para a maioria dos fabricantes.
Analisando a equação é possível verificar que a vazão dos bicos é diretamente proporcional ao diâmetro do orifício e à pressão do líquido no bico, enquanto que a vazão é inversamente proporcional a densidade do líquido. Essa informação é muito importante, já que as vazões dos bicos nos catálogos dos fabricantes são todas apresentadas considerando como líquido a água, cuja densidade é igual a 1 kg/m3. Enquanto se trabalharmos com um líquido cuja densidade é diferente da água temos que reajustar o valor da vazão apresentada no catálogo. Assim si um bico tem uma vazão de 1,6 l/min, à pressão de 3 bar, trabalhando com a água, se quisermos manter o mesma vazão trabalhando com um líquido com uma densidade de 1,2 kg/m3, haverá necessidade de aumentar a pressão do liquido para 3,6 bar (3 bar x 1,2).
A velocidade mínima necessária para que um bico possa produzir o jorro é determinada pela equação:
		
� 4
onde:
Vj - velocidade do jorro, m/s
( - tensão superficial, N/m
( - viscosidade do líquido, mPa.s
( - densidade do líquido, kg/m3
d - Diâmetro do jorro, m.
Quando se conhece o valor do coeficiente de descarga (m) a equação acima se transforma em:
		
� 5
2.1.2. Influência no espectro de gotas
Sabe-se que a pressão exerce influência sobre o tamanho de gotas produzidas durante a aplicação de um fitossanitário. A evidência disso é observado nas curvas do espectro da população de gotas. Verifica-se, nessas curvas que o DMV de uma população de gotas diminui ao aumentar a pressão do líquido. Na prática os operadores dos pulverizadores utilizam muito essa técnica, principalmente quando desejam diminuir a deriva, pois sabem que se diminuem a pressão conseguem aumentar o tamanho das gotas produzidas e com isso diminuem o fenômeno da deriva.
	 
2.2. Uniformidade de Aplicação
	
A uniformidade de distribuição do jorro de pulverização é influenciada por vários fatores como: a pressão do líquido, a vazão do bico, a posição do bico na barra portabicos, a sobreposição dos bicos, as distancias entre os bicos, a tensão superficial do líquido, a viscosidade do líquido e a temperatura. Em condições de campo é possível dizer que tanto a vibração da barra portabicos como as condições do vento afetam a uniformidade de distribuição, com o agravante de serem de difícil estudo, devido ao comportamento aleatório das variações desses dois parâmetros.
Segundo os estudos realizados por vários investigadores, uma das formas de determinar a uniformidade de distribuição de um produto, é utilizar o coeficiente de variação da distribuição. Considerando-se uma boa aplicação quando o valor do coeficiente de determinação está em torno de 15%. O controle das pragas é reduzido toda vez que se utiliza valores do coeficiente de variação acima desse valor. 
2.2.1. Influencia do movimento da barra portabicos
O movimento da barra portabicos do pulverizador é considerado como uma das maiores fontes de variação da uniformidade de distribuição do jorro. Hoje em dia uma das preocupações das instituições normalizadoras é estabelecer procedimentos de controle da estabilidade das barras portabicos de tal modo a minimizar o efeito do movimento da barra na uniformidade de aplicação, permitindo aos fabricantes dotar os equipamentos com uma barra bem estruturada, ou então utilizando amortecedores do movimento, que minimizem estes efeitos. 
Segundo IYER et al. (1978) a dificuldade em estudar melhor os efeitos do movimento da barra portabicos no perfil de distribuição do jorro é devido a característica do movimento, que se faz de forma aleatória, pois no campo, devido a superfície irregular do solo e às características dinâmicas do trator e do pulverizador de barra, aparece um movimento de forma desordenada da barra portabicos. Atualmente tem-se que minimizar os problemas de uniformidade de distribuição, mediante uma adequada sobreposição entre bicos, com a informação técnica disponível.
SPEELMAN E JANSEN(1974) estudaram também o efeito da vibração da barra na uniformidade de distribuição de produtos agrícolas, em condições de campo e verificaram que a uniformidade de distribuição foi afetada negativamente. Estudaram a intensidade e a característica das vibrações do final da barra em quatro tratores montados com pulverizadores agrícolas, considerando a vibração no plano horizontal e vertical.
Influencia da posição do bico
Fazendo um estudo sobre os efeitos da posição do bico na uniformidade de deposição do jorro e a determinação do coeficiente de variação, BINTNER et al. (1977), observaram que houve uma melhora substancial na uniformidade de distribuição, quando montaram os bicos, com um ângulo de 90º, em relação ao plano horizontal, para bicos tipo impacto e tipo cone vazio.
Estudos realizados por BINTNER et al. (1977) indicam que há uma melhora significativa na uniformidade de distribuição do jorro de certos bicos, quando são orientados para trás. Com o bico inclinado para trás a distancia efetiva entre bico-objetivo aumenta. Isto resulta em um padrão de distribuição largo que produz maiores sobreposições para uma dada altura e espaçamento. Entretanto há que considerar a possível perda de energia cinética da gota e o incremento da deriva.
2.2.3. Efeito do sobreposição entre bicos
Analisando o efeito da sobreposição entre bicos, em a uniformidade de distribuição, AZIMI et al. (1985) chegaram à conclusão que uma adequada sobreposição entre bicos adjacentes é essencial para poder assegurar uma boa uniformidade de distribuição do jorro. Assim para uma distancia fixa entre bico, o sobreposição é função da altura da barra portabicos, o ângulo de inclinação do bico e a pressão do líquido na mesma.
2.2.4. Influencia do espaçamento entre bicos
Com relação ao espaçamento entre bicos AZIMI et al. (1985) chegaram à conclusão que espaçamento menores que 51 cm tendem a propiciar uma distribuição mais estável,ou seja as distribuições são menos afetadas pelas variações da altura e da pressão, uma vez que o espaçamento é mais reduzido. Da mesma forma chegaram à conclusão que a distribuição de bicos tipo impacto e tipo cone não estão muito influenciadas pela pressão, mas o ângulo de inclinação dos bicos e a altura de operação tem efeito significativo na forma de distribuição destes bicos.
2.2.5. Influência do vento
Sabe-se que o vento afeta a uniformidade de distribuição do jorro. Vários autores tem verificado que é um parâmetro difícil de controlar, a exemplo da vibração da barra portabico, porque as variações de velocidade e de direção se produz de maneira aleatória.
O vento pode afetar a distribuição em função de sua direção, sentido e velocidade.
Um estudo da influência das condições do vento e do balanço da barra portabicos na uniformidade de distribuição e no desordenamento do perfil do jorro (SPD - Spray Pattern Displacement) foi feito por KRISHNAN et al. (1993), utilizando bicos tipo leque. O SPD pode ser definido como a porcentagem de variação do volume total do perfil de distribuição, em condições de campo, em relação ao volume total do perfil de distribuição na condição ótima de aplicação, sem a influencia de ventos e vibração da barra portabico. A conclusão a que chegaram é que, tanto as condições do vento, como o balanço, afetaram significativamente os valores do CV e do SPD. Os valores de SPD permitem verificar se produz uma cobertura adequada (quantidade total do jorro) dentro da faixa. Para a determinação dos valores de SPD, em condições de campo, construiu-se um sistema de amostragem experimental, capaz de operar em condições dinâmicas. Um baixo valor de SPD significa uma boa cobertura. Os valores de SPD são calculados utilizando a formula:
	
� 6
onde:
SPD - desordenamiento do perfil do jorro, %
n - número de provetas graduadas debaixo do coletor de amostras
Vnw(n) - volume do líquido da proveta graduada sob condições de ensaio,
 sem vento e debaixo da faixa, ml
Vw(n) - volume do líquido da proveta graduada sob condições de ensaio, 
 com vento e debaixo da faixa, ml
Outro efeito do vento é a possível deriva das gotas com diâmetros menores, que são transportadas facilmente pela corrente de ar. Quanto menor o diâmetro da gota maior será a resistência oferecida pelo ar a sua trajetória, devido a redução de sua massa. Com isso diminui sua velocidade, permitindo que o vento as transporte para outro local, causando o fenômeno da deriva.
No caso de vento moderado é possível trabalhar com um bico que produza um diâmetro de gota maior para controlar o problema da deriva. Entretanto quando a velocidade do vento for maior que 7 m/s é preferível não realizar a pulverização.
 Normalmente se admite realizar a pulverização, utilizando gotas conforme apresentadas no Quadro lll, sempre que a velocidade do vento não supere os 3 m/s. No caso de aplicação de herbicidas ou de inseticidas muito tóxicos o problema da deriva é muito serio. Deste modo quando não é possível controlar a deriva, utilizando gotas maiores sempre haverá o risco de aplicação fora das zonas a tratar.
2.3 - Altura dos bicos
	A determinação da altura ideal do bico deve levar em conta a pressão de trabalho do bico. Geralmente os fabricantes apresentam as características do perfil de distribuição de as bicos, considerando uma pressão do fluido igual a 2,756 bar (40 lb/pul2). Nessas condições, segundo BALASTREIRE (1987) a altura de trabalho pode ser calculada como:
	
	
� 7
donde:
H - altura da barra portabico, cm
L - anchura do jorro do bico, cm
( - ângulo do bico a pressão de 2,8 bar
	
O sobreposição entre dois bicos adjacentes é calculado, considerando uma sobreposição de 30% da largura do leque, pela fórmula:
	
� 8
onde:
S - sobreposição entre os bicos, cm
H - altura da barra portabico, cm
( - ângulo do bico a pressão de 2,8 bar
	
Como o sobreposição se faz nas duas extremidades do leque tem-se que:
	
� 9
A distancia entre bicos, em a barra portabicos, poderá ser calculada pela fórmula:
	
� 10
onde:
D - distancia entre bicos, cm
L - anchura do perfil de distribuição do bico, cm
S - sobreposição entre as bicos, cm
3. UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO
A uniformidade de distribuição é entendido como a capacidade dos pulverizadores em distribuir líquido no sentido do seu deslocamento - longitudinal, e no sentido transversal - ao longo da barra de pulverização, com uma variação mínima do volume distribuído.
A uniformidade longitudinal tem a ver com o sistema de acionamento do pulverizador, ou seja:
acionamento a pressão constante
vazão proporcional ao motor, e
vazão proporcional ao avance.
A uniformidade transversal é influenciada basicamente pelos seguintes fatores:
tipo do bico
qualidade do bico
desgaste do bico, e 
movimentação da barra do pulverizador
A uniformidade de distribuição é determinada pelo Coeficiente de Variação dos volumes de líquidos distribuídos. 
É determinado pela relação do desvio padrão, em relação a média dos volumes coletados nas provetas, durante um ensaio em um banco de ensaio. A uniformidade é medida em valores percentuais do CV.
3.1. Simulação do perfil de distribuição dos bicos
A possibilidade de determinar o perfil de distribuição dos bicos através de um programa de computador cria uma alternativa a mais no controle da qualidade e segurança das aplicações e representa uma ferramenta importante para o aplicador de defensivos agrícolas.
O presente programa é baseado em linguagem Quick Basic e permite determinar o perfil e a homogeneidade de distribuição dos bicos de pulverização.
4. CATÁLOGOS DOS BICOS
Como mencionamos anteriormente, a Norma ISO, recomenda que os catálogos dos fabricantes de bicos para aplicação de fitossanitários tomem por base, para caracterizarem os bicos, os padrões de cor estabelecidos nesta norma. A norma recomenda que as vazões de cada bico sejam caracterizadas por cores específicas para cada bico, ensaiado à uma pressão de 3 bar. Além disso terão que vir acompanhadas da vazão impressa no bico como era feito antigamente.
Os padrões de cores utilizados são específicos para cada tipo de bico, ou seja um padrão específico para as bicos tipo leque, outro para bicos tipo cone e outro para os bicos tipo impacto.
QUADRO lV - Padrões de cores dos bicos, conforme Norma ISO 10625 
Cor
preto
laranja
verde
amarelo
azul
roxo
marrom
cinza
branco
Vazão
(l/min)
0.2
0.4
0.6
0.8
1.2
1.6
2.0
2.5
3.1
4.1. Comparação dos catálogos de bicos
Com a intenção de comparar os catálogos dos bicos apresentados pelos fabricantes elaborou-se uma tabela com as características principais dos bicos fabricados por diferentes empresas para a pulverização de produtos agrícolas. Verificando os catálogos é possível verificar que nem todos fabricantes seguem a presente norma para a fabricação dos bicos.
Comparando os catálogos dos bicos de pulverização, anteriores a 1990 (catálogos antigos) verifica-se que de todos os fabricantes de bicos (Hardi, Albuz, Teejet e Supray), somente a fábrica Teejet apresenta valores compatíveis com a Norma ISO/DIS 10625.
A comparação dos catálogos novos (Hardi, Jacto, Berthoud e Teejet) mostra que houve uma maior adesão à Norma ISO, pois desses somente o catálogo da industria Hardi ainda não apresenta seu catálogo de acordo com a Norma ISO/DIS 10625. Entretanto acreditamos que possivelmentea Industria Hardi já tenha adequado o seu catálogo.
TABELA 1 – Equivalência entre os catálogos de bicos de pulverização
 TABLA DE EQUIVALENCIA ENTRE AS BICOS
 NORMA ISO
 HARDI
 JACTO-110SF
 BERTHOUD
 TEEJET 11001S
 NORMAL
 TOLERANCIA
 SINTAL-S4110
 AFX110
COLOR
VAZÃO
COLOR
VAZÃO
Nº
COLOR
VAZÃO
COLOR
VAZÃO
COLOR
VAZÃO
COLOR
VAZÃO
NARA
0,36
8
LILAS
0,31
NARA
0,39
NARA
0,4
NARA
0,44
10
MARRON
0,47
NARA
0,4
VERD
0,54
VERD
0,59
VERD
0,6
VERD
0,66
12
AMAR
0,73
VERD
0,6
AMAR
0,72
14
NARA
0,91
AMAR
0,79
AMAR
0,79
AMAR
0,8
AMAR
0,88
16
ROJO
1,11
AMAR
0,8
AZUL
1,08
18
BLAN
1,32
AZUL
AZUL
1,18
AZUL
1,18
AZUL
1,2
AZUL
20
VERD
1,59
AZUL
1,2
AZUL
1,32
ROJO
1,44
ROJO
ROJO
1,58
ROJO
1,58
ROJO
1,6
ROJO
24
TURQ
2,08
ROJO
1,6
ROJO
1,76
MAR
1,8
MAR
MAR
1,97
MAR
1,97
MARO
2
MAR
MARO
2
MAR
2,2
GRIS
2,17
30
AZUL
2,94
GRIS
2,37
GRIS
2,37
GRIS
2,4
GRIS
GRIS
2,4
GRIS
2,65
BLAN
2,89
BLAN
BLAN
3,16
BLAN
3,16
BLAN
3,2
BLAN
BLAN
3,2
BLAN
36
GRIS
4,04
BLAN
3,53
S/C
3,95
S/C
5,92
5. regulagens dos pulverizadores 
Para se fazer a regulagem dos pulverizadores é importante conhecer o significado de alguns termos mais usados, tais como:
5.1. Taxa de pulverização (Q)
É a quantidade de mistura ou calda (água + produto) aplicado uniformemente por unidade de área e expressa normalmente em litros por hectare (L/ha).
A taxa de pulverização depende do:
1- Tipo de equipamento;
2- Tipo de produto químico;
3- Estágio de desenvolvimento da cultura;
4- Formulação de produto químico;
5- Condições climáticas.
A taxa de pulverização pode ser calculado, utilizando a fórmula:
onde,
Q- Taxa de pulverização (L/ha);
q- Vazão por bico ou do total de bicos (L/min);
v- Velocidade de trabalho (km/h);
f- Faixa de pulverização por bico ou total dos bicos (m)
NOTA: Quando for utilizado a vazão por bico, a faixa de pulverização deverá ser por bico. Quando se utilizar a vazão total, a faixa de pulverização deverá ser total.
5.2. Quantidade de produto (PR)
A quantidade de produto químico a ser colocado no tanque é calculado pela fórmula:
onde,
Pr- Quantidade de produto químico por tranque (kg ou L);
Ct- Capacidade do tanque (L);
Q- Taxa de pulverização (L/ha);
D- Dosagem de defensivo (kg/ha ou L/ha).
5.3. Faixa de pulverização (f)
É a largura da faixa tratada por um bico ou bocal atomizador a cada passada do pulverizador, medida no solo.
Mede-se a faixa de pulverização conforme os exemplos a seguir:
5.3.1. Pulverizador costal
A faixa de pulverização por bico é igual aos espaçamentos entre duas passadas sucessivas, em metros.
�
Figura 15 - Faixa de pulverização em culturas anuais (Fonte: Jacto S. A.)
a) Aplicação de defensivos em culturas anuais
A faixa pulverizada pelo pulverizador costal é igual à largura tratada pelo bico. No caso do pulverizador costal motorizado a faixa de pulverização é determinada medindo-se a largura aplicada entre cada passada.
b) Aplicação de defensivos em culturas perenes
A faixa de pulverização é igual à metade do espaço entre as linhas da cultura, em metros.
�
Figura 16 - Faixa de pulverização em culturas perenes (Fonte: Jacto S. A.)
Tabela 1 - Bicos Teejet. Indicação para os pulverizadores de barras com bicos 
 espaçados a 0,50 m.
BICOS 
PRESSÃO
kg/cm2 Ib/pol2
VAZÃO
L/min
VELOCIDADE DO TRATOR (km/h)
 3 4 5 6
VOLUME DE PULVERIZAÇÃO (L/ha)
8001
1,4
2,1
2,8
4,2
20
30
40
60
0,26
0,34
0,37
0,45
105
135
150
180
80
100
110
135
65
80
90
110
55
70
75
90
8002
1,4
2,1
2,8
4,2
20
30
40
60
0,53
0,64
0,75
0,94
210
255
300
375
160
190
225
280
130
155
180
225
105
130
150
190
8003
1,4
2,1
2,8
4,2
20
30
40
60
0,79
0,97
1,12
1,40
315
390
450
560
240
290
340
420
190
235
270
335
160
195
225
280
8004
1,4
2,1
2,8
4,2
20
30
40
60
1,05
1,31
1,50
1,84
420
525
600
735
315
395
450
550
250
315
360
440
210
265
300
370
11001
1,4
2,1
2,8
4,2
20
30
40
60
0,26
0,34
0,37
0,45
105
135
150
180
80
100
110
135
65
80
90
110
55
70
75
90
11002
1,4
2,1
2,8
4,2
20
30
40
60
0,53
0,64
0,75
0,94
210
255
300
375
160
190
225
280
130
155
180
225
105
130
150
190
11003
1,4
2,1
2,8
4,2
20
30
40
60
0,79
0,97
1,12
1,40
315
390
450
560
240
290
450
560
190
235
270
335
160
195
225
280
11004
1,4
2,1
2,8
4,2
20
30
40
60
1,05
1,31
1,50
1,84
420
525
600
735
315
395
450
550
250
315
360
440
210
265
300
370
Tabela 2 - Bicos Jacto - Série AG. Indicação para os pulverizadores de barras 
 (distância entre bicos na barra: 0,40 m).
BICOS
PADRÃO
Cor
PRESSÃO
kg/cm2 Ib/pol2 
VAZÃO
L/min
VELOCIDADE DO TRATOR (km/h)
 3 4 5 6
VOL. DE PULVERIZAÇÃO (L/ha)
APG110J
amarelo
2,1
3,2
4,2
30
45
60
0,49
0,60
0,70
245
300
350
185
225
260
145
180
210
120
150
175
APG1100
laranja
2,1
3,2
4,2
30
45
60
0,70
0,85
0,99
350
425
495
260
320
370
210
255
295
175
210
245
APG110R
vermelho
2,1
3,2
4,2
30
45
60
0,99
1,21
1,40
495
605
700
370
455
525
295
365
420
245
300
350
APG110V
verde
2,1
3,2
4,2
30
45
60
1,40
1,71
1,98
700
855
990
525
640
740
420
515
595
350
425
495
�
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630 p.
HELICÓIDE
FILTRO
CORPO
ORIFÍCIO DE SAÍDA
PORCA DE FIXAÇÃO
Tipo impacto
Tipo leque
Tipo cone vazio
�PAGE �1�
�PAGE �32�
_997939433.unknown
_997939438.unknown
_1001139834/ole-[FF, D8, FF, E0, 00, 10, 4A, 46]
_1035906239.unknown
_1035906269.unknown
_1001139836/ole-[FF, D8, FF, E0, 00, 10, 4A, 46]
_997939440.unknown
_997939436.unknown
_997939437.unknown
_997939434.unknown
_997939428.unknown
_997939431.xls
_997939432.unknown
_997939429.unknown
_997939423.unknown
_997939426.unknown
_997939427.unknown
_997939424.unknown
_997939418.unknown
_997939421.unknown
_997939422.unknown
_997939419.unknown
_997939416.unknown
_997939417.unknown
_957615930.bin
_957615899.bin

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