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NOME: Jéssica Rossi Klin
Terapia de Risco 
	O filme se desenrola em volta da história de uma moça de nome Emily, que desde o princípio do longa metragem apresenta-se como uma pessoa emocionalmente instável, dava a entender que o motivo de seu desequilíbrio era o fato de seu marido ter passado os últimos 4 anos na prisão, acarretando um quadro de depressão onde houve inclusive tentativa de suicídio. Junto dela, outro personagem principal é o seu psiquiatra Jonathan, que também desde o começo do filme passou a imagem de um médico incessante ao uso de medicamentos tanto para seus pacientes quanto para si mesmo e até sua esposa também. Justificava o uso exacerbado dos fármacos dizendo a si mesmo que estava usando a química a seu favor.
	Depois de Emily sobreviver a uma investida contra sua própria vida, o doutor psiquiatra que a atendeu logo após o incidente deixa-se influenciar pela fala de sua paciente e permite que ela saia do hospital sem internação após a promessa de comparecer periodicamente em seu consultório, não ficando clara inicialmente a intenção de manipulação que a paciente tinha sobre o médico. Neste trecho do filme percebe-se a primeira negligência por parte de Jonathan ao deixar uma paciente com tendências suicidas sair do hospital apenas com uma promessa de volta ao consultório.
	Após a receita de alguns remédios, Emily passou a se sentir mal em algumas ocasiões, os sintomas coincidiam com os efeitos colaterais dos remédios prescritos, e em uma “consulta” de emergência fora do consultório após o que pareceu uma segunda tentativa de suicídio no metrô, novamente ela influenciou o seu médico não apenas a trocar a sua medicação, como também prescrever o medicamento que ela escolheu por indicação de uma amiga. Novamente então Jonathan demonstrou pouca competência ao acatar o pedido de sua paciente, e atende-la em local inadequado.
 Conforme se dava o tratamento de Emily, Jonathan teve breves conversas com a doutora em que ela se consultava no passado antes dele, para obter mais informações sobre a paciente. Episódios de sonambulismo e psicose foram perturbando o cotidiano de Emily e seu marido. Uma medicação que estava em lançamento e de certa forma sendo testada foi prescrita. Novamente manipulando o médico, a paciente o persuadiu pela continuidade do tratamento com o mesmo remédio, apesar de todos os efeitos negativos que ele o causava. Foi também enfatizada no filme a ligação e o acordo entre Jonathan e a produção do novo medicamento. A indústria farmacêutica, por sua vez o induzia a usar o tal fármaco em seus pacientes para ele ter participações.
Durante o que pareceu uma crise de sonambulismo, a paciente assassina ao marido e a justiça fica dividida entre culpar ou não Emily, que possuía o benefício da duvida entre ser uma assassina ou ser vítima de um tratamento psicológico com remédios inadequados. Jonathan é o principal alvo da culpa, e tem sua carreira balançada. Ao investigar melhor a vida pessoal, as alegações e acontecimentos da vida de Emily, o doutor acabou por descobrir peças que não se encaixavam, e passou a desconfiar da autenticidade da tristeza e dos sentimentos dela. 
Juntando novas peças, o psiquiatra descobriu que a concorrência do medicamento que ele promovia estava lucrando em cima de sua má repercussão, e em função disso foi excluído do estudo e demitido. Para verificar se sua paciente falava a verdade, submeteu-a a um teste onde descobriu que ela estava mentindo desde o início, mas em função da imagem arruinada, ninguém o apoiou. 
As mentiras de Emily formaram uma cilada que emboscou todos os que entravam em seu caminho. Um emaranhado de provas criadas meticulosamente contra Jonathan estava prestes a ser divulgado, e o que pareceu ser um romance entre ela e sua antiga psiquiatra, a qual ela seduziu em um momento de fraqueza e identificação da doutora com sua paciente, revelou o possível motivo do assassinato de seu marido, os esforços e colaborações indiretas entre as duas para a incriminação de Jonathan, e o esquema de lucro em dinheiro de contas delas em outros países. 
Em um incrível plot twist, Emily arma uma situação para incriminar também sua antiga psiquiatra, que foi sua mentora na realização dos crimes, revelando então no final que a psiquiatra também tinha traços psicóticos ao concordar com um assassinato por ter se apaixonado pela paciente, e que o único interesse de Emily era no dinheiro.
Ao acabar o filme e o assistir pela segunda vez, pode-se prestar mais atenção nos claros sinais que Emily dava de ser uma pessoa manipuladora, esperta, mentirosa e com fortes habilidades de sedução. Isso somado à negligência e infrações dos psiquiatras tornou o ambiente favorável à execução dos planos de Emily.
Terapia de risco é um filme que a princípio faz com que se acredite na inocência e na dor de uma pessoa e depois faz-se perceber o quão perversa ela pode ser, só por ter deixado escapar os detalhes. Também faz uma clara crítica ao uso exagerado de medicações durante um tratamento e a automedicação e aos erros de conduta dos profissionais ao exercerem suas profissões. Esse filme pode ser usado como exemplo da gravidade das consequências que um erro que já por natureza ética é condenável, faz com que possa-se pensar em ações mais adequadas enquanto profissionais e os desafios que apesar de um tanto exagerados no filme não deixam em nenhum momento de fazerem parte da vida real.

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